terça-feira, 1 de novembro de 2016

CPLP/cimeira

A Liberdade de residência será prioridade de Portugal em 2019


Bissau, 01 Nov 16 (ANG) - Uma resolução aprovada hoje em Brasília mandata a nova secretária-executiva para iniciar negociações técnicas e políticas para testar mobilidade dentro do espaço da língua portuguesa.


Segundo  a AFP, o Primeiro-ministro, português, António Costa foi quem apresentou a proposta de “liberdade de fixação de residência” na CPLP.


As autoridades governamentais lusas querem facilitar o movimento de naturais da comunidade de língua portuguesa, desafiando o acordo de Schengen num momento em que a liberdade de circulação na Europa está em causa.


Entretanto o ministro dos negócios estrangeiros de Portugal, Augusto  Santos Silva disse que a intensão é compatível  com as regras europeias. Disse trata-se de uma questão de direitos sociais.


“É possível imaginar – e  compatível com  a legislação europeia formas especificas de autorização de residência mais celere para cidadãos de países da CPLP. Sobretudo quando se trata de facilitar a mobilidade académica, estudantil e profissional”, disse o ministro.


Entretanto os participantes dessa cimeira da CPLP   comprometeram-se  a adoptar políticas “imediatas e eficazes” que permitam eliminar o trabalho infantil entre os países-membros.


Reiterando o respeito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os países-membros da CPLP comprometem-se com a “adopção de medidas imediatas e eficazes para assegurar a proibição e a eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2025 no espaço” da organização.


A Agenda 2030, aprovada pelas Nações Unidas, apela aos estados que desenvolvam políticas concretas para “erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de pessoas, e assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo recrutamento e utilização de crianças-soldado”.



Na XI Cimeira da CPLP, que terminou nesta terça-feira em Brasília, os membros da organização destacam os “progressos alcançados no âmbito do ‘Plano de Acção sobre o Combate à Exploração do Trabalho Infantil no Mundo de Língua Portuguesa’”, adoptado há dez anos, em Bissau.


2016 foi considerado como “o ano da CPLP contra o Trabalho Infantil” e é nesse contexto que a organização pretende realizar uma reunião técnica para avaliar a situação de cada Estado-membro.


Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.


ANG/JPúblico/AFP

Sem comentários:

Enviar um comentário