Militares
e civis fazem limpeza dos dois maiores hospitais de Bissau
Bissau,25 Nov 16(ANG) – O
ministro de Estado do Interior do governo demitido afirmou que vão criar
brevemente uma Comissão Interministerial para a coordenação dos trabalhos de limpeza periódica dos hospitais Simão Mendes e Militar.
Botche Candé em acção |
Botche Candé falava hoje na
abertura dos trabalhos de limpeza do
Hospital Nacional Simão Mendes realizados pelas forças de defesa e segurança e a Câmara
Municipal de Bissau , em resposta a um apelo feito quinta-feira pelo novo
primeiro-ministro aquando da sua visita àquele estabelecimento hospitalar.
“Esta iniciativa é um gesto
louvável e para tal deve ser continuado. Por isso lanço um apelo ao ministro de
Saúde do governo demitido para deligenciar a criação de uma Comissão de Gestão
dos trabalhos de limpeza dos hospitais de Bissau de forma a garantir a sua
continuidade”, exortou.
Botche Candé disse que foi surpreendido
com a participação massiva das forças de
defesa e segurana e da população em geral na referida acção de limpeza,
acrescentando que isso demonstra a vontade e unidade dos guineenses de tirar o
país do subdesenvolvimento.
“Fiquei igualmente admirado
com a mistura da população civil com os militares nesta acção de limpeza facto
que dificilmente aconteceria antes.”,disse.
salientou que é bonito ver
os militares e a população civil juntos numa acção a trocarem ideias e o conviverem
em prol de uma causa que é a limpeza do maior estabelecimento hospitalar do
país.
“É esse tipo de
relacionamento que os guineenses precisam e estou convicto de que se isso continuar
o país vai muito rápido ao caminho do progresso”, enalteceu.
Por sua vez, o ministro de
Saúde Pública cessante destacou que a ideia nobre do primeiro-ministro em
mandar fazer uma acção de limpeza geral no maior centro hospitalar do país veio
confirmar o que a saúde é para todos.
“Todos os cidadãos devem comparticipar
na saúde tendo em conta que ela é muito cara e para tal é melhor prevenir do
que remediar. A saúde não pode funcionar sem dinheiro e o país está a deparar-se
com enormes carências de forma que mesmo que se pretende fazer algo torna-se
impossível”, vincou.
ANG/ÂC/SG
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