Bissau, 18 Nov 16
(ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIG), refutou
as acusações do Partido da Renovação Social (PRS), segunda as quais tentou
aliciar a classe castrense para subverter a ordem constitucional no país.
Num comunicado à
imprensa desta organização à que a ANG teve acesso o partido considera o último comunicado dos
renovadores um absoluto desespero porque não sabe como sair da embrulhada em
que se meteu com os 15 deputados expulsos do PAIGC e o Presidente da República,
refletindo ainda a ignorância e falta de
sentido político e ético daqueles que o subscreve.
“As Forças Armadas
sabem muito bem que o PAIGC não tentou nenhuma aproximação com ela e nem
aliciou nenhum dos seus dirigentes ou membros para qualquer subversão da
ordem”, refere o comunicado salientando que já foi provado que actos desta
natureza não fazem parte das opções do partido.
O PAIGC frisou no
comunicado que se o PRS e os seus aliados pretendem subverter a ordem
constitucional que o façam e assumam as responsabilidades e consequências dos
seus actos.
Os libertadores considerou
que não é por repetir muitas vezes uma “mentira” é que ela se transforma em
verdade, salientando na nota que o comunicado do PRS está cheio de falsidades com
a finalidade de atacar e denigrir o PAIGC e a sua direcção.
“Não é novidade para
ninguém os desmandos cometidos ao nível da governação com desvios de
procedimentos no tesouro público e viagens e estadias prolongadas no
estrangeiro de membros do Governo “ acusa o PAIGC no comunicado.
No comunicado o PAIGC
lembra que ao afirmar categoricamente que “não basta ganhar eleições para se
manter no poder” o PRS assume a sua falta de compromisso com a democracia que
outorga ao povo o direito de escolha de quem governa, frisando que, para o PRS,
a indisciplina interna e os golpes palacianos e outros, são formas mais
eficazes para chegar ao poder.
Na nota, o Partido
Africano da Independência da Guine e Cabo Verde lembra que volvidos quase dois
anos da crise política, o povo guineense sabe quem a provocou e continua a
alimentá-la, não admirando que todas estas falsidades provenham de um partido
sem princípios programáticos, éticos ou políticos e assim vocacionados para o
oportunismo e a mentira.
Assim sendo, o PAIGC
chama a atenção ao povo e a comunidade internacional para o clima de
instabilidade que o PRS está a tentar criar em vésperas da nomeação de um novo
Primeiro-ministro.
ANG/MSC/ÂC/SG
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