terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ensino público



                          Estudantes reclamam pelo reinício das aulas

Bissau, 15 Nov 16 (ANG) – Alguns estudantes afectos à escolas públicas de Bissau afirmam estarem cansados de sentar em casa sem fazer nada devido a greve decretada pelos sindicatos do sector educativo hà cerca de dois meses.

Em auscultações feitas pela ANG, os referidos estudantes manifestaram-se preocupados face ao atraso verificado no arranque do novo ano escolar 2016/17.

A jovem estudante do Liceu Rui Barcelo da Cunha, Sérgia Tavares, disse que já perderam muito tempo em casa sem poder ir para a escola, enquanto os seus colegas das escolas privadas já se encontram muito avançados em termos da assimilação de matérias.

Para ela, os políticos do país deviam preocupar-se mais com a Educação e Saúde porque são sectores primordiais para o desenvolvimento de qualquer Nação.

Ricardo Nascimento Lopes, estudante de 16 anos da escola do ensino básico Salvador Allende, apela ao Presidente da Republica José Mário Vaz assim como o governo, a por o fim à atual crise política que abala o país, a fim de permitirem que os futuros dirigentes do país possam continuar os estudos.

Por sua vez, a aluna do Liceu Agostinho Neto, Fátima Goveia, lamenta que enquanto aluna, também quer estudar de igual modo com os filhos dos “possibilitados” que não são afectados pelas ondas de greves cíclicas no ensno publico.

 “Os seus pais os colocam nas escolas privadas para não perderem o ano escolar. Mas também somos guineenses como eles, temos a mesma ambição de um dia formar para darmos a nossa contribuição ao país, que precisa da nossa contribuição. É por isso que estamos a estudar”, disse.

Inussa Cissé considera que é grave e injusto o que está a acontecer no ensino público.
 “Se saímos mal do ensino básico e formos para o Liceu isso reflete negativamente nos nossos estudos Universitários, e isso é mau para quadros que futuramente ocupam altas posições no aparelho de Estado”, frisou Inussa Cissé, aluno do liceu Kuame NKrumah.

Carla Graciela Araújo de Sousa, da escola Salvador Allende, lança um apelo ao novo Governo no sentido de tudo fazer para o imediato regresso dos alunos as carteiras, uma vez que o tempo perdido não está a ajudar na preparação dos seus futuros.   
ANG/LLA/ÃC /SG        

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