segunda-feira, 26 de abril de 2021

Sociedade/Membros do Espaço de Concertação consideram último comunicado do Movimento Nacional da Sociedade Civil uma “violação  dos seus princípios”

Bissau, 26 Abr 21 (ANG)  - Os Membros do Espaço de Concertação consideraram o último comunicado do Movimento Nacional da Sociedade Civil para Democracia e Desenvolvimento (MNSCDD)  uma  violação  dos princípios e compromissos assumidos ao nível do espaço de concertação.

A informação consta no comunicado à imprensa feita pelos membros de Espaço de Concertação das organizações da sociedade civil, em jeito de manifestação dos seus desagrados em relação ao último comunicado de MNSCPDD.

 O referido Movimento insurgiu-se contra uma alegada reunião realizada recentemente pelos líderes do PAIGC e do PRS, Domingos Simões Pereira e Alberto Nambeia, numa localidade do Norte, com envolvimento de alguns militares exigindo esclarecimentos aos dois líderes.

No mesmo comunicado os membros do Espaço de Concertação dizem estranhar o posicionamento do MNSCPDD emitido de forma unilateral e com base em rumores já refutados antes do seu comunicado, pelas partes acusadas, pondo em causa não só a sua natureza apartidária e imparcialidade.

Para o Espaço de Concertação, o último comunicado de MNCSPDD não vai  contribuir para a estabilidade do país, pelo contrário,  contribuirá para uma maior desinformação, especulação e aumento da tensão e desconfiança na sociedade guineense.

“O actual contexto político que se vive no país regista  debates cujos níveis expõem as fragilidades do sistema político e das instituições do Estado, contribuindo para o risco de agravamento de tensões e clivagens com impactos desastrosos ao nível da sociedade civil”, refere o comunicado dos elementos desse fórum da sociedade civil.

Acrescenta  que essa situação justifica, mais do que nunca, a razão da existência de um Espaço de Concertação como forma de atenuar os impactos do atual contexto político ao nível das organizações da Sociedade Civil.

Os membros do Espaço de Concertação demarcam-se da posição do MNSCPDD e informam a sociedade guineense, em geral, de que o referido comunicado  não representa o ponto de vista da sociedade civil.

“O  Espaço de Concertação é uma iniciativa das organizações da sociedade civil que integra o MNSCPDD, visa a instituição de um espaço de diálogo, partilha e de consulta que permita a definição conjunta de uma agenda comum para fortalecer a sua capacidade de monitorização, influenciar
a agenda política e contribuir para a estabilização do país”, refere o documento.

Fazem parte deste espaço, para além do MNSCDD,  mais de cem organizações.ANG/AALS/AC//SG

 

 

Covid-19/ África com mais 500 mortos e 17.734 infectados nas últimas 24 horas

Bissau, 26 Abr 21 (ANG) – África registou mais 500 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 120.145 desde o início da pandemia, e 17.734 novos casos de infecção, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.


De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infectados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.506.054 e o de recuperados da doença nas últimas 24 horas é de 15.951, para um total de 4.045.445 desde o início da pandemia.

A África Austral continua a ser região mais afectada, registando 1.957.006 infectados e 61.787 mortos associados ao contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.575.471 casos e 54.148 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.347.260 infectados e 39.034 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 592.883 infecções e 10.890 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infecções é de 455.449 e o de mortes ultrapassou hoje as 6 mil mortes (6.001). Na África Central, há 153.456 casos de infecção e 2.433 óbitos.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 13.049 mortes e 222.523 infectados, seguindo-se a Tunísia, com 10.304 mortes e 300.342 casos de infecção. Marrocos contabiliza 509.363 casos de infecção e 8.992 mortes associadas à covid-19.

Entre os países mais afectados estão também a Etiópia, com 3.551 vítimas mortais e 252.279 infecções, e a Argélia, com 3.207 mortos e 120.992 infectados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 807 mortes e 69.665 casos, seguindo-se Angola (579 óbitos e 25.609 casos de infecção), Cabo Verde (203 mortos e 22.349 casos), Guiné Equatorial (107 óbitos e 7.559 casos), Guiné-Bissau (67 mortos e 3.726 casos) e São Tomé e Príncipe (35 mortos e 2.292 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.100.659 mortos no mundo, resultantes de mais de 146,3 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Politica/Presidente da Republica remodela Governo de Nuno Nabiam

Bissau, 26 Abr 21 (ANG) – O novo governo da Guiné-Bissau resultante de uma remodelação anunciada  sábado pela Presidência da República e sob proposta do Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian toma posse hoje à tarde.

Sete ministros e  três secretários de estado foram demitidos das suas funções e tantos outros foram nomeados sob proposta de Nuno Gomes Nabiam.

Os membros do governo demitidos são Jorge Malu, ministro dos Recursos Naturais e Energia; Jorge Mandinga, Transportes e Comunicações; Abel da Silva, Agricultura e Desenvolvimento Rural; Artur Sanhá, do Comércio e Indústria; António Deuna, da Saúde Pública,  Jibril Baldé, da Educação e Ensino Superior, Maria Celina Tavares, da Administracao Pública, Trabalho, Emprego e Seguranca Social.

Também deixaram o Governo, Dara da Fonseca Ramos, secretária de Estado das Comunidades; Nhima Sissé, secretária de Estado do Turismo e Artesanato; e Conco Turé, secretário de Estado da Comunicação Social.

Entram para o Governo, Orlando Viegas, para a pasta de ministro dos Recursos Naturais e Energia; Marciano Barbeiro para Agricultura e Desenvolvimento Rural, Iaia Djaló, para Justiça e  Direitos Humanos,; Fernando Vaz, Turismo e Artesanato e porta-voz do executivo; Tcherno Djaló, Comércio e Indústria; Cirilo Djaló para Educação e Ensino Superior; e Dionísio Cumba, Saúde Pública.

O executivo passa a contar com quatro ministros de Estado: Suzi Barbosa, que se mantém como ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades,; Orlando Viegas, (do Partido da Renovação Social, PRS); Marciano Barbeiro (do Movimento para a Alternância Democrática, Madem G-15); e Botche Candé (do PRS e figura próxima do Presidente guineense).

A deputada e advogada do Madem G-15, Salumé Santos Allouche, entra para o executivo como secretária de Estado das Comunidades, uma pasta que era ocupada por Dara da Fonseca Ramos.

Alguns elementos transitaram do anterior executivo, mas ocupando outras funções: são os casos de Fernando Mendonça, que saiu da Justiça e Direitos Humanos para a Comunicação Social, e de Augusto Gomes, que deixa a secretaria de Estado da Cooperação Internacional para chefiar o ministério dos Transportes e Comunicações.

Tcherno Djaló, do PRS, antigo reitor da universidade Lusófona da Guine, volta ao Governo, depois de ter sido conselheiro presidencial, para liderar a pasta do Comércio e Indústria; Tumane Baldé (PRS), ligado ao comissariado nacional luta contra a covid-19, regressa ao ministério da Administração Pública; e Iaia Djaló (líder do Partido da Nova Democracia, de que é o único deputado no parlamento), volta a assumir a pasta de ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.

Dionísio Cumba (PRS), também médico ligado ao combate à covid-19, entra para o Governo pela primeira vez como ministro da Saúde Pública.

Fernando Vaz, até aqui um dos conselheiros do primeiro-ministro, volta a assumir o cargo de ministro do Turismo e Artesanato, que já ocupara em governos anteriores, mas agora para acumular com as funções de porta-voz do executivo.

O novo ministro da Educação e Ensino Superior, Cirilo Mamasaliu Djaló, é dirigente do Madem G-15 e era um dos diretores-gerais do ministério que agora vai chefiar.ANG/AC//SG

 

Moscovo/Rússia põe em órbita 36 satélites para fornecer Internet a partir do espaço

Bissau,  26 Abr 21(ANG) – A Rússia pôs hoje em órbita 36 novos satélite
s do operador britânico Oneweb, que quer fornecer um novo serviço de internet a partir do espaço em todo o mundo.

De acordo com um comunicado da agência espacial russa Roscosmos, o foguete Soyuz-2.1b descolou com sucesso à 01:14, hora de Moscovo (22:14 de domingo em Lisboa), do cosmódromo russo Vostotchny.

“Todos os satélites foram colocados com sucesso nas órbitas de destino”, pode ler-se na nota.

Este é o segundo lançamento dos satélites OneWeb este ano, tendo o anterior ocorrido em 25 de Março, com 36 engenhos colocados em órbita.

Outros lançamentos ocorreram em 2020 e 2019.

A Oneweb, propriedade do Governo britânico com o consórcio indiano Bharti Global, quer ter uma rede de internet global operacional até ao final de 2022, com 650 satélites em órbita.

Ao abrigo de um contrato com a companhia aeroespacial francesa Arianespace, estão previstos 16 lançamentos da Soyuz entre Dezembro de 2020 e o final de 2022 para completar a rede Oneweb.

Este não é o único projecto em curso de fornecimento de Internet global a partir do espaço.

O multimilionário norte-americano Elon Musk, responsável da empresa espacial SpaceX, já pôs em órbita mil satélites para este fim, com o objectivo de criar a rede Starlink.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, tem um projecto semelhante, baptizado Kuiper. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

sexta-feira, 23 de abril de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Caju/Presidente de ANAG responsabiliza governo pelo início “catastrófico” da campanha de comercialização

Bissau, 23 Abr 21 (ANG) – O Presidente de Associação Nacional de Agricultores da Guiné (ANAG), Jaime Boles Gomes, responsabilizou hoje o Governo guineense pelo o que considera de “mau início de campanha de comercialização de caju”.

Em declarações exclusivas à ANG, Jaime Boles Gomes disse que os agricultores estão sendo roubados neste inicio da campanha pelos comerciantes, que estão a comprar a castanha à um preço menor ao indicado, e sem nenhuma reação do executivo, que, segundo Boles, deve desempenhar o papel de protector dos camponeses.

Acrescentou que, hoje em dia a castanha esta a ser comprada de forma desorganizada ou seja cada qual adquire o produto no preço
que entender.

"É preciso que as autoridades assumam as suas responsabilidades para viabilizar o vigente campanha, e brandar os impostos para que os compradores tenham o poder de compra para que todos da fileira de caju saiam a ganhar" disse o Presidente da ANAG

Para Boles Gomes, é preciso definir uma política clara no setor de caju para mudar o paradigma atual, e escolher a cadeia de valor para impulsionar a economia nacional.

Este responsável ainda disse que, se na verdade o caju é um produto estratégico, é urgente então a resolução dos problemas básicos que tem afetado o setor, para não acarretar mais prejuízos ao país.

O Presidente de ANAG disse que  vai continuar a estabelecer contatos com agentes da fileira de caju para encontrar consensos e viabilizar a presente campanha, e ao mesmo tempo atribuir responsabilidades sobre  tudo ao executivo.

Consta que em algumas localidades do país a castanha está a ser comprada a menos de 300 fcfa o quilo, e o preço mínimo estipulado pelo Governo foi de 360 francos cfa por cada quilograma de castanha, principal produto de exportação da Guiné-Bissau..ANG/CP/ÂC//SG

 

 

Sociedade/Movimento da Sociedade Civil pede  Forças Armadas  para se distanciarem de acções que “visam sua instrumentalização”

Bissau, 23 Abr 21 (ANG) – O Movimento Nacional de Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento exortou as Forças Armadas no sentido de se distanciarem de todas as acções subversivas que visam a sua instrumentalização.

A informação vem expressa no comunicado à imprensa da  referida organização à que a ANG teve acesso hoje, através da  qual repudiou o  envolvimento e participação de elementos das forças de defesa e segurança em assuntos da vida político-partidária.

A nota indica que a equidistância dos militares em assuntos políticos vai contribuir para o levantamento ponderado das sanções impostas pelas Nações Unidas contra  alguns chefes militares do pais.

Na nota, o Movimento exigiu aos Partidos da Renovação Social (PRS) e o PAICG explicações esclarecedoras do alegado envolvimento de figuras militares numa alegada reunião em Patche Yalá, denunciada por co-fundadores do Partido da Renovação Social.

O Movimento da Sociedade Civil insta a Procuradoria Geral da Republica, enquanto detentora da ação penal  a responsabilizar criminal os envolvidos no referido acto que diz ser inconstitucional e que  pode ameaçar a frágil paz e estabilidade vigente no país.

Ainda no referido documento, o Movimento congratulou-se com o comunicado  do Estado-maior  General das Forças Armadas, em que se exorta  aos militares em activo e na reserva para que se abstenham de tomar parte nas actividades politico-partidárias, e de se  mantiverem submissos ao poder político instituído legalmente.

Mudando de assunto, o  Movimento da Sociedade Civil apelou ao governo no sentido de intensificar o diálogo com as organizações representantes dos trabalhadores com vista ao levantamento das greves em curso na administração pública.

Pede  as organizações sindicais a estrita observância da lei da greve no concernente ao cumprimento dos serviços mínimos, sobretudo nos estabelecimentos hospitalares.

De igual modo, a organização exortou os órgãos da soberania para a urgente revisão e consequente adequação dos impostos e taxas da actual lei orçamental, por os considerar  desajustados à realidade que se vive no país. ANG/MI/AC//SG

Clima/EUA comprometem-se a reduzir emissões de gases para metade esta década

Bissau, 23 Abr 21 (ANG)  - O presidente norte-americano, Joe Biden, comprometeu-se quinta-feira a reduzir para metade as emissões de gases com efeito de estufa do seu país até ao fim da década, apelando às maiores economias do mundo para se lançarem no mesmo caminho.

Falando na abertura de uma cimeira de líderes que convocou para pedir a vários líderes mundiais compromissos firmes para reduzir as emissões e combater as alterações climáticas, Biden indicou que os Estados Unidos querem ainda chegar a 2050 com emissões carbónicas neutras.

Defendeu que o investimento em energias limpas e a reconversão de milhões de trabalhadores de indústrias poluentes são o tipo de investimentos que lançarão os Estados Unidos "no caminho para reduzir as emissões com efeito de estufa a metade até ao fim desta década".

"É para lá que nos dirigimos como nação: para a construção de uma economia não apenas mais próspera, mas mais saudável e mais limpa", declarou o chefe de Estado, que voltou a pôr os Estados Unidos no Acordo de Paris para conter o aquecimento global até ao fim do século, depois de o seu antecessor ter retirado o país desse compromisso.

Mas os Estados Unidos, apontou, são responsáveis por 15% das emissões mundiais e "nenhuma nação consegue resolver esta crise sozinha", afirmou Joe Biden, pedindo às maiores economias do mundo compromissos semelhantes.

O compromisso assumido quinta-feira, que aponta para uma redução de 50% a 52% das emissões carbónicas norte-americanas até 2030, representa quase o dobro do anterior, que apontava para uma redução de 26% a 28% até 2025.

Quando se fala de alterações climáticas, Biden diz que vê empregos e "uma oportunidade económica pronta a ser lançada", indo além da necessidade de preservar o planeta.

"O custo de não fazer nada continua a acumular-se", avisou, contrapondo que tudo o que é preciso fazer e mudar nas economias mundiais para combater as alterações climáticas representa "criar milhões de empregos de classe média bem pagos e sindicalizados".

Nos Estados Unidos, tenciona lançar um "investimento gigantesco em inovação e infraestruturas" que contemple "todos aqueles que com demasiada frequência são deixados para trás.

Há milhares de quilómetros de infraestruturas e cabos elétricos para montar, há lugar em fábricas de veículos elétricos para os trabalhadores da indústria automóvel tradicional, há milhares de poços de petróleo para selar e muitas minas de carvão para limpar e reconverter, exemplificou.

A iniciativa terá que partir do governo federal, mas também "das cidades e dos estados, das empresas grandes e pequenas, das grandes multinacionais e dos trabalhadores americanos de todos os setores", defendeu.ANG/Angop

 

 

           
       Política
/Governo prorroga Estado de Calamidade por mais 30 dias

Bissau, 23 abr 21 (ANG) – O governo aprovou com alterações, em Conselho de Ministros, o projeto de Decreto que prorroga o estado de Calamidade por mais 30 dias, com início a partir das 00h do dia 25 do mês corrente e término às 23h59 minutos, do dia 24 de Maio do ano em curso.

Esta constitui o quarto estado de calamidade a ser decretado no país, sendo o primeiro iniciado em 23 de Janeiro do ano em curso. 

A nova fase do estado de calamidade foi aprovada na reunião de   Conselho de Ministros realizada  quinta-feira cujo o comunicado a  ANG teve acesso hoje.

Segundo esse comunicado, o governo ainda aprovou o projeto de Decreto que procede a segunda alteração ao regime de cobrança dos testes de Covid-19 para a viagem aérea,  em cumprimento das recomendações saídas da 22ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da União económica Monetária da África Ocidental (UEMOA).

Acrescenta o mesmo comunicado que o novo regime de cobrança fixa a taxa de  teste da Covid-19 em 25.000 francos CFA contra o anteriores 30.000fcfa, e o período de validade do referido teste  é aumentado para cinco dias, após a emissão de respetivo certificado negativo.

De acordo com o mesmo documento, o governo ainda aprovou com alterações o projeto de decreto que aprova os estatutos da Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau, o Decreto que aprova os estatutos da Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau e o Decreto que regula o exercício da profissão dos Enfermeiros no país.

Nesta reunião o colectivo ministerial  propõe  ao Presidente da República a condecoração do senhor Amadou Ba, representante do Banco Mundial em Bissau, com medalha Ordem Nacional de Mérito,  Cooperação e Desenvolvimento, na sequência do fim da sua missão.

No capítulo das nomeações, o Conselho de Ministros deu anuência a que por Despacho do Primeiro-ministro  sejam nomeadas as individualidades, nomeadamente, Félix Bulutna Nandungue, Diretor-geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Cristiano Na Betam-A, Presidente do Conselho de Administração da APGB.

 Martinho Arrozeiro, 1º vogal do Conselho de Administração da APGB, Amadú Djau, 2º vogal do Conselho da Administração da APGB, ambos pertencem o Ministério dos Transportes e Comunicações e Bacar Biai, Diretor do Gabinete da Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL).

No que tange as informações, o Vice Primeiro-ministro, e Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares e Coordenador da Área Económica, Soares Sambú, informou sobre o conteúdo das propostas do governo para pôr  fim às greves na Administração Pública apresentada às centrais sindicais, na última reunião negocial, cuja sua implementação está em curso.

O Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Dias, de acordo com o mesmo comunicado, informou da intenção da Câmara Municipal de Bissau (CMB) de realizar  o recenseamento e numeração de casas, instituições comerciais, ruas e avenidas como forma de reforçar o controlo do crescimento urbano. ANG/DMG//SG

Clima/Presidente chinês pede respeito por multilateralismo e “responsabilidade diferenciada”

Bissau, 23 Abr 21 (ANG) – O Presidente chinês, Xi Jinping, defendeu quinta-feira que o combate às alterações climáticas deve seguir os princípios do “multilateralismo e do direito internacional” e que os países devem assumir “responsabilidades diferenciadas” conforme a sua prosperidade económica.

Intervindo na cimeira climática de líderes promovida pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, Xi Jinping afirmou que a China quer “trabalhar em conjunto com a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos”.

Afirmou que o seu país está “comprometido com o multilateralismo” e defende que o trabalho de combate às alterações climáticas se deve basear “no direito internacional” e a colaboração entre os países ser feita no âmbito das Nações Unidas, seguindo a sua convenção-quadro para as alterações climáticas e o Acordo de Paris dela decorrente, bem como os objectivos de desenvolvimento sustentável definidos para 2030.

Manifestou também o compromisso chinês com o princípio de “responsabilidade comum, mas diferenciada, com reconhecimento pleno da contribuição dos países em desenvolvimento, respeitando as suas dificuldades e preocupações específicas”.

Os países desenvolvidos devem “aumentar as suas ambições climáticas e ajudar os países em desenvolvimento a acelerar as suas transições” para modelos económicos que não estejam assentes na exploração de combustíveis fósseis, acrescentou.

Recordou que a China se comprometeu a começar a reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa ainda durante esta década e que pretende atingir a neutralidade carbónica antes de 2050, “num espaço de tempo muito mais reduzido do que conseguiria a maior parte dos países desenvolvidos”.

Para isso, nos planos quinquenais que orientam a governação do país, estão previstas medidas como a limitação do consumo de carvão para produção de energia.

Xi Jinping afirmou que “proteger o ambiente é proteger e aumentar a produtividade” ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Covid-19/ Bissau com mais oito novos casos de infecção nas últimas 24 horas

Bissau, 23 Abr 21 (ANG) – Bissau registou mais 8 novos casos de infecção nas últimas 24 horas, para um total acumulado de 3.721 desde o inicio da pandemia, segundo os dados oficiais do Alto Comissariado da luta contra a pandemia na Guiné-Bissau.

 De acordo com o Alto Comissariado da luta contra a doença, o numero total dos infectados na cidade de Bissau é de 3.721 e o de recuperados da doença nas últimas 24 hora é de 15, aumentando o número dos recuperados para 3.205 contra os 3.190 individuos do dia anterior.

Segundo o boletim diário numero 80, do Alto Comissariado para a covid-19, à que a Agência de Notícias da Guiné teve acesso hoje, foram realizados 236 testes dos quais oito deram positivos e actualmente um total de 444 casos estão activos, os dados anteriores indicavam para 451 casos.

O número de mortos associados a Covid-19, em Bissau, conforme os dados permanece  em 66 óbitos, por não ter registado nenhuma vitima mortal nas últimas 48 horas e o número dos internados mantém em sete pessoas, bem como o de internados em  233.

Os dados apontam que foram realizados mais 236  testes, subindo o número testados de 62.172 para 62.408, o total  acumulado. ANG/LPG/AC//SG 

 

Covid-19/Países africanos devem utilizar “o mais cedo possível” vacinas que recebem– África CDC

Bissau, 23 Abr 21 (ANG) – Os países africanos devem utilizar vacinas que recebem “o mais cedo possível”, antes do prazo expirar, insistiu quinta-feira o director do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), John Nkengasong.

“Os países devem fazer todo o possível para utilizar rapidamente as vacinas disponíveis, cada vez que vacinam estão a reduzir o risco de morte da pessoa vacinada e a propagação do vírus”, sublinhou Nkengasong, em declarações na conferência de imprensa semanal da organização, a partir da sede da agência sanitária da União Africana (UA), em Adis Abeba, Etiópia.

Até 19 de Abril, África adquiriu 36,2 milhões de doses de vacinas, das quais administrou 15 milhões, números que deixam os 55 Estados-membros da UA “ainda longe” do objetivo fixado pela organização pan-africana de vacinar 30% de uma população estimada em 1,3 mil milhões de habitantes até ao final de 2021.

África espera conseguir vacinar 60% da sua população até ao final de 2022, por forma a alcançar a imunidade de grupo, mas este objectivo está a ser fortemente ameaçado pela suspensão das exportações da vacina da AztraZeneca pelo instituto indiano, Serum, reafirmada esta semana.

A Índia, com 1,35 mil milhões de habitantes, está a enfrentar a segunda onda da pandemia, tendo ultrapassado esta semana 15 milhões de infecções pelo novo coronavírus e as 180 mil mortes associadas à covid-19 desde o início da pandemia.

A Índia tem vindo a registar sucessivos novos máximos diários de infeções e mortes nos últimos dias, razão que levou o Governo indiano a interditar a exportação de vacinas pelo Serum Institute, maior fabricante mundial de imunizantes, para se concentrar nos esforços internos de vacinação.

Nkengasong lamentou a decisão anunciada por Nova Deli na segunda-feira de estender a proibição de exportações da vacina anglo-sueca, que começou por ser fixada apenas até ao final de Março, e sugeriu que a Covax – iniciativa liderada pela Organizaçao Mundial de Saúde (OMS), Gavi e CEPI e destinado à distribuição de vacinas aos países de baixos rendimentos -, está a procurar fabricantes alternativos para a produção da AstraZeneca.

O apelo para a utilização rápida das vacinas está associado à indicação do Maláui na quarta-feira, de que iria destruir mais de 16.000 doses da vacina da AstraZeneca, porque tinham atingido o prazo de validade, inicialmente fixado para 13 de Abril (seis meses) pelo instituto Serum.

O Maláui foi um dos 13 países aos quais a UA distribuiu um pacote de 925.000 doses de vacinas da AstraZeneca, doadas pela empresa africana de telecomunicações MTN.

Entretanto, como a autoridade reguladora indiana, no final de Março, prolongou o prazo de validade das vacinas para nove meses – até 13 de Julho, decisão que aguarda aprovação – a directora da OMS para África, Matshidiso Moeti, recomendou hoje noutra conferência virtual que os países com doses expiradas as “armazenem em locais seguros, até que possam receber uma recomendação sobre a sua utilização”.

“O prolongamento do prazo de validade de um produto não é novidade. Sendo um produto novo ainda não sabemos o quão estável ele permanecerá, especialmente falando nós de vacinas, porque há muitos detalhes a considerar”, afirmou Moeti.

A AztraZeneca é a principal vacina utilizada em África até agora, onde chegou principalmente através da Covax. A UA confirmou no final de Março a compra de 220 milhões de vacinas de dose única à Janssen, uma subsidiária da Johnson & Johnson Pharmaceuticals, cuja distribuição está prevista para começar no terceiro trimestre de 2021.

John Nkengasong também apelou aos países com sobras de doses, especialmente os Estados Unidos da América, a doá-las ao continente africano antes que o vírus se propague para lá das cidades, os atuais “teatros de guerra” onde se encontra, e se estenda a áreas mais remotas.

Até à data, África registou um total de 118.849 mortes desde o início da pandemia, e 4.460.119 casos de infecção, segundo os dados oficiais de hoje no continente.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.060.859 mortos no mundo, resultantes de mais de 143,8 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa

quinta-feira, 22 de abril de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Política/Vice Presidente do PRS diz que Alberto Nambeia esteve em Patche Yalá em contactos com eleitorado

Bissau,22 Abr 21(ANG) – O Vice Presidente do Partido da  Renovação Social(PRS), reafirmou hoje que o líder daquela formação política Alberto Nambeia esteve sim na povoação de Patche Yalá à convite dos eleitores locais.

“O líder do PRS Alberto Nambeia, na qualidade de deputado da Nação e Presidente de uma  formação política, se receber algum convite para qualquer parte do país, pensamos que tem por obrigação de marcar a sua presença”, sustentou Orlando Mendes Viegas, em conferencia de imprensa.

O PRS reagia assim a acusação contra o seu líder, feita por três co-fundadores do partido.

Mário Pires, Ibraima Sori Djaló e José de Pina acusaram o líder daquela formação política, Alberto Nambeia e do PAIGC Domingos Simões Pereira de terem realizado  encontro secreto com alguns militares, na povoação de Patche Yalá, no sector de Bula, norte do país.

Apelaram, na voz de Mário Pires o respeito escrupuloso pelos estatutos do Partido da Renovação Social, em todas as suas formas e funcionalidades, alegadamente para se evitar reuniões fora das estruturas.

O Vice Presidente da PRS disse que se a reunião de Patche Yalá foi realizada por outras intenções, como afirmam os membros cofundadores do partido, é das suas responsabilidades, acrescentando que, o que sabem é que Alberto Nambeia esteve naquela povoação para responder ao convite dos populares locais.

Orlando Mendes Viegas afirmou que o lider do PRS, na qualidade de deputado da Nação tem por obrigação de movimentar por todos os círculos eleitorais do país para se inteirar das dificuldades com que se deparam as populações.

“Por isso, não entendemos  tantas preocupações que as pessoas têm sobre o encontro do líder do PRS com os populares da Patche Yalá”, disse Viegas, acrescentando que essa povoação faz parte da Guiné-Bissau.

Perguntado sobre as revelações dos membros cofundadores do PRS de que, na referida reunião participaram igualmente alguns militares, o Vice Presidente do PRS, questionou se existe alguém com o nome de militar.

“Pensamos que o Presidente do PRS nunca teve encontros com os militares. Os militares estão em Bissau e se Alberto Nambeia pretende ter encontros com eles vai o fazer em Bissau e não em Patche Yalá”, salientou, frisando que, os membros cofundadores do PRS deviam revelar os nomes dos referidos militares.

Questionado  se o PRS irá continuar fiel ao acordo que sustenta o Governo de Nuno Gomes Nabian, Orlando Mendes Viegas respondeu que essa matéria não é o objecto da conferencia de imprensa, adiantando contudo que, se existir qualquer iniciativa nesse sentido, o PRS, enquanto  formação política, irá torná-la pública.

Instado a dizer se existe uma negociação entre o PRS e o PAIGC para a constituição de uma nova maioria no parlamento, Orlando Mendes Viegas disse desconhecer e que os órgãos do partido igualmente não foram informados da situação.

Em relação as acusações dos membros cofundadores do PRS, sobre a falta de funcionalidade dos órgãos do partido, o Porta-Voz dos renovadores Victor Pereira disse que essa informação não passa de uma “grande mentira política”.

“A actual Direcção do PRS liderada por Alberto Nambeia, nos últimos 8 anos, nunca faltou um espaço para os militantes poderem exprimir livremente em reuniões dos órgãos”, acrescentou.ANG/ÂC//SG

ONU / Guterres ataca nacionalismo das vacinas e fala na “maior prova moral de sempre”

Bissau, 22 Abr 21 (ANG) – O secretário-geral das Nações Unidas atacou quarta-feira o nacionalismo em torno das vacinas anticovid-19, advertindo que o mundo está perante “a maior prova moral de sempre”, num discurso em que apelou ao reforço financeiro do mecanismo Covax.


Estas advertências foram transmitidas por António Guterres num discurso por videoconferência que fez para a sessão de abertura da reunião plenária da XXVII Cimeira Ibero-Americana, em Andorra, dedicada aos temas do desenvolvimento sustentável e do combate à pandemia da covid-19.

No seu discurso, parte em espanhol e parte em português, o antigo primeiro-ministro de Portugal considerou que esta cimeira “deve constituir um momento de esperança perante os enormes desafios que se colocam ao mundo” e uma reafirmação do multilateralismo e da concertação política presentes desde a fundação há 30 anos desta organização.

“A pandemia da covid-19 é a crise mais grave que enfrenta o mundo desde a II Guerra Mundial. Os seus impactos têm sido devastadores no mundo e, em particular, nos países da comunidade ibero-americana. A América Latina concentra 25% faz mortes globais por covid-19 e em 2020 sofreu uma contracção económica de 7,4% do Produto Interno Bruto (PIB)”, apontou.

Para António Guterres, os países da América Latina “correm o risco de retroceder nos avanços alcançados em décadas de recentes”, com os impactos da crise a serem especialmente penalizadores para as mulheres, crianças e outros segmentos mais vulneráveis da população.

“O lançamento de vacinas gerou esperança, deram-se passos importantes na criação do mecanismo Covax e uma lista crescente de países está a receber as vacinas através deste mecanismo. Mas preocupa-me profundamente que muitos países com baixo poder económico não tenham ainda recebido uma só dose, enquanto os mais ricos estão a caminho de vacinar toda a sua população”, declarou o antigo líder do executivo português.

O secretário-geral das Nações Unidas avisou então que, “se esta perigosa tendência de nacionalismo de vacinas e de acordos paralelos continuar, a vacinação nos países em desenvolvimento poderá levar anos”.

“Vai atrasar a recuperação mundial. A campanha mundial de vacinação [contra a covid-19] é a maior prova moral do nosso tempo”, sustentou António Guterres.

O antigo primeiro-ministro de Portugal lançou depois um apelo ao aumento do financiamento do mecanismo Covax e defendeu que “o mundo deve unir-se para produzir e distribuir suficientes vacinas para todos, o que significa pelo menos duplicar a capacidade de fabricação em todo o mundo”.

“A recuperação abre a possibilidade mais ampla de se mudar de rumo e de se construir um futuro melhor. Por isso, saúdo que esta cimeira esteja centrada na recuperação pós-covid-19 e na inovação para o desenvolvimento sustentável”, disse. ANG/Inforpress/Lusa

 

Dia da Terra/“Atividade de conservação ambiental é um acordo social”, diz Diretor Adjunto do Parque Natural de Tarrafe do Rio Cacheu

Bissau, 22 abr 21 (ANG) – O Diretor Adjunto do Parque Natural de Tarrafe do Rio Cacheu defendeu esta quinta-feira que a atividade de conservação ambiental é um acordo social, que segundo ele, se a sociedade não a aceita é difícil alcançar resultados desejados.

António da Silva falava  em exclusivo à ANG no quadro do Dia Mundial da Terra que se celebra a 22 de Abril de cada ano.

O lema escolhido este ano para a celebração do efeméride é a “Recuperação da Terra”.

Aquele responsável apelou à todas as instituições e a comunidade em geral a se juntarem no sentido de conservar a natureza “porque a conservação é transversal”.

“Estou a falar da natureza no seu todo, nas suas diferentes dimensões. É transversal à todas as atividades do homem, e nós dependemos muito da natureza, principalmente na Guiné-Bissau que conta com muitos serviços que a natureza lhe oferece. Por isso, devemos começar a pensar nas causas das mudanças climáticas”, frisou.

António da Silva afirmou que a conservação não tem fronteiras, justificando que o país está a sentir os efeitos das  mudanças provocadas noutras partes do mundo, com as poeiras, ventos e outros fenómenos que se verificaram nos últimos anos.

Acrescentou  que  a Guiné-Bissau é um país consumidor porque não emite os efeitos causadores de alterações climáticas, e que  pode se dizer que tem um ecossistema que ainda não sofreu muita transformação.     

Segundo aquele responsável, para lutar contra as alterações climáticas a sua instituição está a implementar algumas ações, nomeadamente o repovoamento florestal, que estão sendo implementados nas diferentes áreas protegidas.

Sustentou que a plantação dos mangais, bissilon, pau de sangue, entre outras espécies florestais, ajuda o país a mitigar os efeitos das alterações climáticas, com a absorção do dióxido de carbono, acrescentando que na zona de costa, onde são plantados os mangais, vai minimizar o possível impacto da subida do nível do mar que pode criar inundações.

Adiantou que existem projetos conjuntos que o IBAP tem com a União Europeia, como a GCCA (sigla inglesa) que trabalha na questão de mudanças climáticas, acrescentando  que existe outro projeto denominado “Arroz e Mangal” que trabalha na zona da costa.

“Existem zonas em que devemos recuperar as bolanhas, caso for possível, e se não , vamos restaurar o mangal, que é a essência desse projeto”, explicou da Silva.

Segundo Silva, o IBAP está a trabalhar na educação da população, através da informação e sensibilização da comunidade local, para tentar mudar a mentalidade das pessoas face à certas ações negativas que se realizam e que podem causar mais impacto negativo.   

Questionado se a sua instituição pensa em elaborar um projeto para implementação de uma disciplina da educação ambiental para o currículo escolar, António da Silva disse que existia uma perspetiva que, até foi discutida com o  IBAP, União Internacional da Conservação da Natureza (UICN) e o governo através do Ministério da Educação, no sentido de implementar a Educação Ambiental no Currículo Escolar.

À propósito , disse  que até foram produzidos alguns manuais mas que devido a constantes instabilidades do país, o processo está um bocado lento mas  em andamento.   

Disse que o trabalho de sensibilização sobre a conservação deve residir mais na esfera política porque ela tem todo o poder de decidir, mas pede também a imprensa para  continuar com a sensibilização sobre a conservação ambiental e as alterações climáticas.

“Existem escolas que implementam várias atividades da conservação e acho que as crianças são fáceis de trabalhar. Mas, o que deve ser trabalhado mais fortemente é a esfera política, porque tudo o que estamos a fazer termina com a sua decisão, por isso, devem ser trabalhadas para ficar mais sensível à esta questão”, sublinhou.

António da Silva pede  a população para reduzir o modelo de consumo que se verifica atualmente no país, porque não contribui para a conservação do ambiente, recomenda  a compra do necessário para evitar compras desnecessárias que podem levar a produção de mais lixos, sobretudo sacos de plásticos que são muito contagiosos ao solo.

O Dia Mundial da Terra  que se celebra hoje teve origem em 1970, pela ação do senador norte americano Gaylord Nelson, que conseguiu colocar a temática da preservação da Terra na agenda política.

De forma oficial, a celebração deste dia foi instituída
a 22 de Abril de 2009 através da Resolução 63/278 da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). ANG/DMG/ÂC//SG