sexta-feira, 18 de julho de 2025

Diplomacia/ Presidente da República convida seu homologo de Timor Leste  para realizar visita oficial à    Guiné-Bissau

Bissau, 18 Jul 25 (ANG) - O Presidente da República convidou ao seu homólogo, o Presidente da Republica de Timor Leste, José Ramos Horta para efetuar uma visita oficial à Guiné-Bissau, para o estreitamento dos laços de amizade, irmandade e cooperação que existem entre os dois Estados.

Esta visita, segundo o Decreto Presidencial número 20, lido por Fernando Delfim da Silva,  Conselheiro politico de Umaro Sissoco Embaló,  vai enaltecer “as excecionais qualidades do estadista de Timor-Leste e exprimir o elevado apreço do povo guineense ao Ramos Horta , pela sua contribuição no fortalecimento das relações de amizade e solidariedade entre os dois povos”.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló  distingui José Ramos Horta  com   a Medalha  Amílcar Cabral, a mais alta condecoração do Estado guineense, pelo seu  contributo na aproximação e no estreitamento de relações entre os dois países.

 O chefe de Estado guineense agraciou  igualmente ao Secretário Executivo da CPLP, Zacarias Costa  com a Medalha de Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento, segundo o decreto, para expressar o justo reconhecimento da Guiné-Bissau ao desempenho das suas funções, que  muito contribuiu para a preparação e o êxito da XVª Cimeira da CPLP, que decorre em Bissau.

O Decreto Presidencial  número 21, lido pelo  Conselheiro político do Presidente da Guiné-Bissau, Fernando Delfim da Silva, destacou ainda que Zacarias Costa exerceu as suas funções de Secretário Executivo da CPLP com  profissionalismo.

ANG/LPG//SG

 

Regiões/UN-Habitat e parceiros realizam em Bolama Workshop sobre recolha de resíduos sólidos

Bolama, 18 Jul 25 (ANG) –A Organização das Nações Unidas denominada de UN-Habitat através do seu projeto ”NÔ MISTI DISINVOLVIMENTO LOCAL e projeto ”BOA GOVERNAÇÂO “,realizou, quinta-feira, em Bolama, sul da Guiné-Bissau, um Workshop de  restituição dos resultados da recolha de resíduos sólidos e amostras realizado pelo Grupo de Ação Local(GAL )de Bolama, junto aos agregados familiares e algumas instituições estatais da cidade.

De acordo com o correspondente da ANG na região de Bolama-Bijagós,  o Workshop teve como objetivo a identificação de um  sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos, que irá colmatar as lacunas financeiras, políticas e de infraestruturas, através de uma abordagem inclusiva e participativa.

Presente no encontro, o  governador da região de Bolama-Bijagós  que presidiu a abertura da sessão,  salientou que  o problema de resíduos sólidos merece a preocupação de toda a gente e lembrou que o Arquipélago de Bijagó foi declarado recentemente pelo UNESCO como Património Natural Mundial .

Ramiro Bubacar Embaló frisou que o feito representa uma responsabilidade acrescida e que,por isso, deve ser encarado, não só pelo Governo, mas por todos os filhos, amigos e residentes no Arquipélago de Bijagó como uma conquista.

Este governante regional disse que a regiâo de Bolama-Bijagó é confrontada com grande desafio de combate aos  resíduos, porque todos os fins de semana entra uma grande quantidade de resíduos, tanto em Bolama assim como em Bubaque.

 Embaló disse que, doravante, todas as comissôes organizadoras de diferentes eventos,  devem,  se   sentar a mesa com o governo regional e administradores  dos setores para uma concertação sobre as formas de controlar os resíduos sólidos  que  espalhem por todo o canto,sobretudo nas praias.

 “Estas  preocupações devem ser de toda a gente porque não há vazadouro. Cada cidadão deve  assumir  o papel de um bom filho da terra para o desenvolvimento da região de Bolama-Bijagó. Como podem ver, estamos numa nova dinâmica e a cidade vai ter uma nova urbanização através deste projeto “,disse.

Beto Lopes Martins, um dos participantes do seminário disse que foi apresentado os resultados da recolha dos resíduos sólidos feito pelo GAL de Bolama e que agora já sabem a quantidade de resíduos que os moradores da cidade de Bolama produzem por mês e que isso  elevou a necessidade de sensibilização dos citadinos locais, visando uma melhor gestão dos resíduos no Arquipélago.  ANG/SC/MSC//SG

 

CPLP /Presidente da República defende  reforço do diálogo politico diplomático para ampliação da cooperação económica na comunidade

Bissau, 18 Jul 25 (ANG) – O Presidente da República defendeu o reforço do diálogo político-diplomático para o crescimento da cooperação económica na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Umaro Sissoco Embaló discursava, quinta-feira, no  jantar que ofereceu  os seus homólogos que estão em Bissau para participar na XV Cimeira da CPLP, que se realiza esta sexta-feira, em Bissau.

 “Aproveito esta ocasião para reiterar, mais uma vez, o desígnio da CPLP, o  propósito comum de reforçar o diálogo político-diplomático, ampliar a cooperação económica, aprofundar os laços culturais e promover a língua portuguesa como património comum.

São  os  valores que continuam a guiar nos e que dão sentido as nossa ações conjuntas”, disse.

O jantar é oferecido no dia de aniversario da criação da CPLP, 17 de Julho de 1996.

Umaro Sissoco Embaló deu parabéns a organização  e assegurou que a cimeira de Bissau,  vai estabelecer um novo marco na projeção da  unidade,  reafirmação dos  princípios e valores da CPLP e ainda na  definição dos objectivo da comunidade para o biénio 2025/2027.

“Não tenho dúvidas de que esse momento de proximidade, de fraternidade e de convivência entre as mais altas personalidades dos Estados-membros ilustram uma especificidade que caracteriza muito a CPLP”, disse.

 Sublinhou que é também  a vocação da organização afirmar -se cada vez mais como uma Comunidade dos cidadãos, das pessoas e de povos irmãos solidários, dos jovens, das mulheres, dos atletas, artistas , dos agentes económicos e as  respetivas diásporas. “Em fim, uma comunidade inclusiva”, destacou o Presidente Sissoco, que assume a partir desta cimeira a Presciência rotativa da CPLP para um mandato de dois anos. ANG/LPG//SG

 XVª Cimeira da CPLP“CPLP deve servir  de exemplo de cooperação entre Estados face aos desafios económicos, sociais e climáticos que o mundo enfrenta”, diz PR

Bissau, 18 Jul 25 (ANG) – O Presidente da República disse que  a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP) deve servir de exemplo de concertação, cooperação e solidariedade entre Estados-membros de diferentes dimensões territoriais, demográficas, valores culturais e condições socioeconómicos , face aos desafios geopolíticos humanitários, económicos, sociais e climáticos que o mundo enfrenta.

Umaro Sissoco Embaló  discursava hoje na abertura da XV Cimeira dos Chefes de Estado  e de Governo da CPLP, a decorrer  em Bissau, sob o lema, “A CPLP Soberania Alimentar - Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável", após ter assumido a presidência rotativa da Organização, para um mandato de dois anos

“Estamos aqui reunidos para   celebrar uma comunidade unida por laços históricos, culturais e linguísticos. A Guiné-Bissau considera a vossa presença uma clara demonstração do vosso compromisso com os valores fundamentais da CPLP que são: a amizade sincera, o respeito mútuo a solidariedade fraterna e a cooperação”.

Acrescenou que o povo  guineense abre os seus braços a cada um dos Estados-membros, aos observadores associados, aos  parceiros de desenvolvimento e à todos os que contribuem para tornar a CPLP mais forte, mais coesa, mais relevante e solidária.

Sissoco Embaló disse  que a Cimeira é uma oportunidade para se  refletir sobre os  avanços que foram conseguidos, reforçar os  compromissos e traçar caminhos mais ambiciosos para o futuro da Comunidade.

A XV cimeira de chefes de Estado e de Governo terão lugar na sexta-feira, com a seguinte ordem do dia:  Apresentação do Relatório do Secretário Executivo, Dr. Zacarias da Costa ,apresentação das Recomendações da V Reunião Ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP) pelo presidente do CONSAN-CPLP, Keta Baldé, apresentação das prioridades da presidência guineense da CPLP para o biénio 2025-2027, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira,  debate político subordinado ao tema: “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”, por ordem alfabética e de precedência.

Estão igualmente previstas a apreciação das Recomendações do Conselho de Ministros ,a  aprovação dos Projetos de Resolução, aprovação do Projeto da Declaração “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável” , a  eleição do Secretário Executivo da CPLP (2025-2027).

ANG/LPG

 

quinta-feira, 17 de julho de 2025

XV cimeira da CPLP/MNECIC da Guiné-Bissau defende  que soberania alimentar é um direito que deve ser  garantido na comunidade

Bissau, 17 Jul 25 (ANG) – O Ministro dos Negócios Estrangeiro, da Cooperação Internacional e das Comunidades (MNECIC)  defendeu hoje na XXX reunião ordenaria do Conselho de Ministros da CPLP, em Bissau, que a soberania alimentar é um direito que deve ser garantido na comunidade.

Na  abertura dos trabalhos, depois de assumir a presidência da Reunião de Conselho de Ministros da CPLP,  Carlos Pinto Pereira destacou que, é com grande orgulho que o país acolhe, pela segunda vez, uma reunião de tamanha importância, e numa fase em que a Guiné-Bissau vai assumir a liderança da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sob o lema, “A CPLP Soberania Alimentar - Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”.

“Este lema, escolhido com profundo sentido de responsabilidade, expressa a nossa preocupação comum, com um dos maiores desafios que enfrentam os nossos povos”, disse o ministro.

De acordo com Pinto Pereira, nos dias de hoje, garantir a soberania alimentar, é mais do que assegurar a produção de próprio alimento,  é, diz, garantir a dignidade dos povos, a resiliêcia da sociedade, das nações e  a estabilidade.

“Esta reunião é também uma oportunidade para avaliar o estado de implementação do acordo sobre a mobilidade na CPLP, um instrumento histórico que visa  facilitar a circulação de pessoas no nosso espaço comum”, assegurou Carlos Pinto Pereira.

Por sua vez, , a Ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros de São-Tomé e Principe Ilza Amado Vaz, felicitou a Guiné-Bissau, a República Federal do Brasil e  Moçambique, pela recente inscrição, das suas ilhas, na lista do Património Mundial Natural da UNESCO.

“Estes reconhecimentos, não são apenas conquistas nacionais, mas sim, vitórias coletivas que reafirmam o compromisso da nossa comunidade, com os princípios e compromissos regionais e internacionais na proteção ambiental,  valorização do patrimonio natural, e na promoção do desenvolvimento sustentavel”, disse a ministra cessante da presidência  de Conselho de Ministros da CPLP.

Ilza Amado Vaz disse que, ao assumir a presidência da CPLP em Agosto de 2023, São-Tomé e Principe definiu uma estratégia de atuação clara e coerente, inspirada no lema, “Juventude, Sustentabilidade que Norteou Todas as Iniciativas e Deliberações da Comunidade”.

Acrescentou  que durante os dois anos do mandato de São-Tomé e Príncipe na , colocaram a juventude no centro das prioridades da CPLP, realçando  que os jovens foram reconhecidos como a força transformadora da sociedade.

“É fundamental o papel central da juventude, das mulheres e da diáspora, como pilares estratégicos do futuro para a CPLP, porque as suas energias criativas, e capacidade de mobilização, são essenciais  para impulsionar as soluções inovadoras, desde a promoção da justiça social à garantia da paz na comunidade”,destacou.

A ministra são-tomense  felicitou a Guiné-Bissau pela Presidência da CPLP que irá asumir em breve, garantindo que o seu país continuará a trabalhar com os membros, para o bem da comunidade.

A XXX reuunião de Conselho de Ministros da CPLP abordou o reforço da cooperação no setor agrícola e agro-alimentar, com o intercâmbio de boas práticas tecnológias e políticas públicas  eficazes, as novas dinâmicas de diplomacia económica, especialmente em setores estratégicos como a agrícultura, saúde, energia renováveis, e ainda a promoção de uma plataforma técnica da CPLP para soberania alimentar de combate a fome, entre outros. ANG/LLA//SG    

 

 

XV cimeira CPLP/Guiné-Bissau quer CPLP transformadora que vá além da retórica

Bissau, 17 Jul 25 (ANG) -O ministro dos Negócios Estrangeiros , Carlos Pinto Pereira, defendeu hoje que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve assumir um papel transformador que vá além da retórica.

governante  assumiu hoje a liderança do Conselho de Ministros da CPLP, no âmbito da transição da presidência da comunidade de São Tomé e Príncipe para a Guiné-Bissau.

A sucessão ocorreu na abertura da 30.ª reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros, em Bissau, que antecede a Cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, marcada para sexta-feira na capital guineense.

Bissau acolhe pela segunda vez a reunião do Conselho de Ministros, em que a tónica da abertura foi o tema escolhido para a presidência guineense, "A CPLP e a Soberania Alimentar: um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável".

O lema escolhido, salientou o ministro, expressa a preocupação comum com um  dos maiores desafios que enfrentam os povos da CPLP: o direito à alimentação adequada, segura e sustentável.

Para o governante guineense, "garantir a soberania alimentar é mais do que assegurar a produção de alimentos, é garantir a dignidade dos povos, a resiliência das nações e a estabilidade das sociedades".

A fome, a insegurança nutricional e a dependência externa, continuou, "afetam diretamente o desenvolvimento das (...) economias e a saúde das (...) populações, particularmente dos países africanos de língua portuguesa".

Carlos Pinto Pereira destacou o potencial da comunidade em termos de cooperação técnica, científica e solidária, enquanto espaço de concertação poltíco-diplomática, mas defendeu que é preciso mais em matéria de soberania alimentar.

"Queremos que a CPLP vá além da retórica e se afirme como um instrumento concreto de transformação. A soberania alimentar deve ser um direito garantido e não apenas um ideal", defendeu.

Durante a reunião que decorre hoje em Bissau, os ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP vão refletir e deliberar sobre ações práticas e mensuráveis, indicou.

Entre elas, destacou o reforço da cooperação no setor agrícola e agroalimentar com intercâmbio de boas práticas, tecnologia  e políticas públicas eficazes.

Em discussão está também a promoção de uma plataforma técnica CPLP para soberania alimentar e combate à fome, a aposta na formação de quadros e capacitação institucional, aproveitando as sinergias dos centros de pesquisa e universidades.

Esta reunião servirá também para avaliar o estado do acordo sobre a mobilidade na CPLP, e novas dinâmicas de cooperação económica, especialmente em setores estratégicos como a saúde, as energias renováveis e o investimento sustentável.

O ministro expressou ainda "a certeza de que a Guiné-Bissau está preparada para liderar com responsabilidade".

Na passagem da pasta, Ilza Amado Vaz, ministra dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, destacou a coincidência da data de hoje, em que se assinalam 29 anos da criação da CPLP, no ano em que se celebram os 50 anos da independência da maioria dos Estados de língua oficial portuguesa.

A governante lembrou que, ao assumir a presidência, em agosto de 2023, São Tomé e Príncipe definiu uma estratégia inspirada no lema "juventude, sustentabilidade", que norteou todas as iniciativas e deliberações.

"Durante os dois anos do nosso mandato colocámos a juventude no centro das prioridades da CPLP, reconhecendo-a como força transformadora das nossas sociedades e afirmámos a sustentabilidade como caminho inadiável para o desenvolvimento", declarou.

Segundo afirmou, São Tomé e Príncipe espera "deixar um legado para uma CPLP mais unida e uma visão para enfrentar os desafios com confiança, solidariedade, de maneira estratégica".

"A cooperação económica, que mereceu um impulso na nossa presidência, precisa de mais espaço na nossa agenda, é urgente mobilizar o comércio entre a CPLP, atrair investimento e valorizar cadeias de valor locais", afirmou.

Ilza Amado Vaz considerou ainda "um imperativo reforçar" a resposta conjunta na área da soberania alimentar. ANG/Lusa

 

   Regiões/ Administração de Canchungo reabilita estradas da rotunda do setor

Cacheu, 17 Jul 25 (ANG) – A Administração do setor de Canchungo, região de Cacheu, Norte do país, em parceria com os comerciantes locais, iniciaram, quarta-feira,  os trabalhos de reabilitação das estradas de acesso à rotunda da cidade de Canchungo.

Segundo o despacho do Correspondente da ANG na região de Cacheu, que cita o Administrador do setor de Canchungo, Albino Camepilim Mendes, os trabalhos de reabilitação da rotunda vão traduzir-se na colocação de pedras nas valetas, para melhorar o aspeto da cidade de Canchungo e a circulação dos carros e peões.

Mendes pede aos citadinos de Canchungo para se envolverem, em massa, nessa obra de reabilitação da rotunda, desencadeada  para eliminação de   buracos na cidade de Canchungo.

Mário Pereira, empresário local, disse que se juntou aos demais em nome do bem-estar na cidade de Canchungo, e ainda em apoio ao Governo, na promoção do desenvolvimento local.

A Administração do setor de Canchungo e os comerciantes locais agendaram para o Sábado e Domingo, mais um trabalho voluntário para tapar os buracos na rotunda da cidade de Canchungo. ANG/AG/MI//SG

Regiões/RENAJ anuncia realização da XIXª Edição  da Escola Nacional de Voluntariado 2025 em Canchungo

Cacheu, 17 Jul 25 (ANG) -  O Responsável das Relações Públicas da  Rede Nacional das Associações Juvenis(RENAJ), Hipólito Vaz anunciou hoje a   realização da XIXª Edição da Escola Nacional de Voluntariado 2025, na cidade de  Canchungo,  entre  10 e  25 de  Agosto deste ano.

A XIX Edição da Escola Nacional de Voluntariado-2025  tem como  lema :'Juventude Participação Cívica e Governança Democrática, que País Almejamos no Horizonte 2025 a 2030", e deve juntar  300 jovens, em Canchungo.

 Para o efeito, Vaz manteve quarta-feira uma reunião com o Administrador de Cacnhungo, que se disponibilizou a apoiar a realização desta edição da Escola nacional de Voluntariado 2025.

“Fui bem recebido pelo Administrador , por se tratar de uma pessoa que conhece bem o processo de associativismo , garantiu que vai apoiar o evento na medida das suas possibilidades financeiras”, disse Vaz. ANG/AG/JD//SG

Portugal/Nova Lei de Estrangeiros altera critério para pedidos de residência de cidadãos da CPLP

Bissau, 17 Jul 25 (ANG)  - A alteração à Lei de Estrangeiros foi aprovada pela direita parlamentar portuguesa com votos do PSD, CDS e CHEGA, mas acabou por registar a abstenção da INICIATIVA LIBERAL, que se justificou com a pressa do Governo em querer legislar sem todas as garantias.

A esquerda parlamentar, incluindo o PS, criticou a aprovação da lei sem pareceres obrigatórios. como a do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e sem a audição de organizações de migrantes e as confederações patronais e sindicais.

Entre as medidas aprovadas estão alterações à forma como um cidadão lusófono pode pedir autorização de residência em Portugal. A partir da entrada em vigor do diploma, um cidadão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa só pode pedir residência em Portugal se entrar já com um visto de residência. Até aqui, este cidadão podia fazer esse pedido bastando estar em Portugal legalmente ou com um visto de curta duração.

Alguns juristas avisam que esta alteração vai tornar o processo mais complexo e burocrático para os cidadãos da CPLP. Mantém-se a dispensa de parecer da Agência para a Integração, Migrações e Asilo para estes vistos. Em termos genéricos os vistos para entrada sem contrato ou com promessa de trabalho valem apenas para pessoas altamente qualificadas.

Quem tem autorização de residência válida tem direito ao reagrupamento familiar com os membros da família, menores de idade, que tenham entrado legalmente em Portugal e que com ele coabitem e dele dependam.

No entanto, para pedir reagrupamento familiar, o cidadão estrangeiro tem que residir, há pelo menos 2 anos, legalmente em Portugal. Tem direito ao reagrupamento familiar com os membros da família que se encontrem fora do território nacional com duas excepções. Por razões de segurança pública, pode ser travada a entrada de familiar que tenha cometido ofensas à ordem pública ou cuja presença em Portugal seja considerada um perigo. Pode também ser barrada a entrada por razões de saúde pública, em caso de doenças infecciosas ou parasitárias contagiosas.

O requerente tem que ter também alojamento e meios de subsistência adequados e há obrigação da aprendizagem da língua, e frequência do ensino obrigatório para os menores.

A atribuição da nacionalidade será possível para estrangeiros que residam em Portugal há sete anos para os cidadãos dos países lusófonos e dez anos para os de outros países, sempre a partir do dia em que têm título de residência.

No caso de menores, os pais têm que ter residência legal há três anos em Portugal. Os familiares que entram vão fazer testes de conhecimento da língua e da cultura portuguesas, dos deveres e direitos dos cidadãos portugueses e da organização política de Portugal.ANG/RFI

 

Senegal/ Encerrada última base militar francesa em toda a África Ocidental

Bissau, 17 Jul 25 (ANG) - A última base militar francesa na África Ocidental, símbolo da reconfiguração global da cooperação no sector da defesa entre a França e o continente africano, encerra esta, quinta-feira, no Senegal.


Para o Senegal, esta saída marca o fim da presença permanente do exército francês desde a época colonial. Em seis décadas, que benefícios tirou o Senegal desta presença militar francesa no seu território? Como passará a ser realizada a cooperação militar entre os dois países?

Entrevistámos, a propósito desta retirada militar francesa, o consultor político e professor na Universidade Cheikh Anta Diop, Oumar Diallo.

Para o Senegal, esta saída marca o fim da presença permanente do exército francês desde a época colonial. Em seis décadas,que benefícios tirou o Senegal desta presença militar francesa?

Esta presença foi uma presença também diplomática e estratégica. E não podemos dizer que tenha sido inútil para o Senegal. Foi aliás uma presença útil para as forças de segurança senegalesas. 

Foi útil em que sentido?

No sentido da formação, porque o Senegal e a França têm desde muito tempo uma uma cooperação privilegiada. Uma cooperação militar e económica que o Senegal sempre reivindicou com França. E ajudou também a formar, digamos assim, os oficiais senegaleses.

Esta retirada significa que, hoje, o Senegal pode-se abster desta ajuda militar francesa, ou considera que esta decisão se alinha num quadro ideológico de contestação à presença do antigo colonizador que é a França?

Vou retomar uma das declarações do presidente Bassirou Diomaye Faye que dizia que a presença de bases militares estrangeiras não se justifica mais. Porque não estamos em guerra e que a nossa soberania deve ser plena. Esta frase pode ser a resposta justa, se considerarmos que a presença militar estrangeira durou muito tempo. Para o novo regime, tratava-se de uma promessa eleitoral, acabar com todo o tipo de presença militar estrangeira. Esta data de 17 de Julho de 2025 é histórica. É uma data programada de entrega oficial de todas as bases militares ao Senegal.

Como referiu, a saída dos militares franceses era uma promessa eleitoral de Bassirou Diomaye Faye e Ousmane Sonko do Pastef actualmente no poder. Mas a França e o Senegal já vêm negociando o fim da presença militar francesa no território desde 2022, já sob Macky Sall, e os primeiros retrocedimentos efectuaram-se a partir de 2023.

Sim, e foram continuando. Há uma data muito importante: 12 de Fevereiro de 2025, em que foi criada a comissão conjunta franco-senegalesa para organizar a retirada das tropas francesas. Depois, já no dia 7 de Março, o exército francês começou a entregar algumas instalações nas bases em Dacar. Portanto, é um processo que levou muito tempo e que não foi só com o governo de Sonko, mas podemos dizer que se acelerou desde a chegada de Sonko e Diomaye Faye ao poder.

Os dois países, França e Senegal, têm repetido que não se trata de uma ruptura na cooperação militar, mas sim de uma reestruturação. De que tipo de reestruturação se trata?

Vai haver uma outra forma de cooperação, em termos de formação, de troca de informações ou material militar. Durante todo este percurso político, Diomaye Faye e Ousmane Sonko prometeram que iria haver uma ruptura com as práticas antigas. Que haverá uma nova postura africana. Mas isto de forma ordenada, sem ruptura total. A cooperação continuará. Políticamente, podemos dizer que se trata de uma vitória simbólica e estratégica para o Presidente e o governo de Sonko.

Nesta nova fase de cooperação militar entre os dois países, dois sectores serão privilegiados: a cibercriminalidade e a segurança marítima. Confirma?  

Confirmo. O Senegal precisa desta cooperação. Haverá treinamento, troca de informações e apoio técnico. É preciso também recordar que estamos numa zona do Sahel pouco estável em termos de segurança e devido ao terrorismo. Mas para além da cooperação militar, vai continuar também a cooperação nas áreas culturais, educativa, económica etc. A postura do governo senegalês é uma reafirmação da soberania. Isso não quer dizer que haja hostilidade entre o governo senegalês e a França. Trata-se de um processo negociado, organizado e diplomático de retirada, com comissões conjuntas entre os dois países. Por outro lado, a decisão do Senegal ecoa com um sentimento crescente no continente africano. Os africanos - e a juventude africana particularmente - reivindicam maior autonomia, sobretudo nas questões militares, económicas, diplomáticas.ANG/RFI

 

 Iraque/Incêndio num centro comercial fez pelo menos 63 mortos

Bisssau, 17 Jul 25 (ANG) - Pelo menos 63 pessoas morreram num incêndio que destruiu na quarta-feira à noite um centro comercial na cidade de Kut, no leste do Iraque, divulgou a agência de notícias oficial iraquiana (INA).


"Onúmero de mortos no incêndio de Kut subiu para 63, e o número de feridos, elevou-se para 40", informou a INA, de forma breve, citando fontes médicas.

As autoridades de saúde locais tinham relatado anteriormente 50 mortes e vários feridos.

O ministro do Interior iraquiano, Abdulamir al-Shammari, afirmou, num comunicado, que o edifício onde deflagrou o incêndio, que estava aberto há apenas sete dias, tem cinco andares e albergava um restaurante e um hipermercado.

"Apesar da gravidade da situação, as equipas da Defesa Civil conseguiram resgatar mais de 45 pessoas presas no interior do edifício", referiu a nota de Al-Shammari.

O ministro iraquiano indicou que a maioria dos mortos "sufocou nas casas de banho devido ao fumo denso", enquanto catorze corpos foram encontrados "carbonizados".

O primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani, ordenou que fosse invastigado "rapidamente" as causas do incêndio no Hyper Mall, um dos principais centros comerciais da cidade de Kut, capital da província de Wasit, no leste do Iraque.

O governador de Wasit, Mohammed Jamil al-Majah declarou luto oficial de três dias na província "em memória das vítimas".

Al-Majah declarou que o governo local "não hesitará em responsabilizar qualquer pessoa responsável, direta ou indiretamente, por esta tragédia" e que os resultados iniciais da investigação serão divulgados no prazo de 48 horas.

Os incêndios em edifícios comerciais são comuns no Iraque, especialmente com o aumento das temperaturas no verão e devido à falta de manutenção e ao mau estado das infraestruturas, num país ainda em reconstrução após décadas de guerra e violência sectária.

Um dos incêndios mais mortíferos dos últimos anos ocorreu em setembro de 2023, quando 114 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas num incêndio num salão de festas na província de Nínive, no norte do Iraque.ANG/Lusa

 

Médio Oriente/Israel ataca única igreja católica em Gaza e fere amigo de Papa Francisco

Bissau, 17 Jul 25 (ANG) - Pelo menos duas pessoas morreram e várias ficaram feridas num ataque israelita à paróquia da Sagrada Família, a única igreja católica na Faixa de Gaza, divulgaram hoje os meios de comunicação.

De acordo com a agência de notícias Wafa e o canal de televisão Al-Jazeera, o ataque à igreja católica provocou a morte de duas mulheres.

Várias outras pessoas ficaram feridas no ataque, seis destas com gravidade, segundo vários meios de comunicação, citados pela agência de notícias EFE.

O padre da igreja, o argentino Gabriel Romanelli, a quem Papa Francisco telefonava diariamente desde o início da ofensiva israelita, sofreu um ferimento ligeiro numa perna.

Questionado pela EFE, o Exército israelita afirmou estar a rever as informações sobre este ataque.

A igreja ficou danificada, disseram os responsáveis da paróquia, acrescentando que o ataque teria partido de um tanque israelita.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, classificou hoje o ataque israelita à igreja da Sagrada Família como "inaceitável".

"As incursões israelitas em Gaza também afetaram a igreja da Sagrada Família. Os ataques contra a população civil que Israel tem vindo a realizar há meses são inaceitáveis", disse Meloni.

"Nenhuma ação militar pode justificar tal atitude", acrescentou a primeira-ministra italiana, num breve comunicado, que tem sido cautelosa em se manifestar contra Israel desde o início da guerra em Gaza.

A igreja da Sagrada Família alberga muitos deslocados devido ao conflito na Faixa de Gaza, que teve início em 07 de outubro de 2023, após os ataques do grupo islamita Hamas ao território israelita, que provocaram mais de 1.200 mortos e cerca de 250 sequestrados.

Em Gaza, as autoridades de saúde afirmaram que mais de 58 mil pessoas morreram e outros milhares ficaram feridas na ofensiva israelita no enclave.ANG/Lusa

 

 Moçambique/Chapo diz que extrema-direita quer "mudar regimes à força" no mundo

Bissau, 17 Jul 25 (ANG) - O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, afirmou hoje que o crescimento da extrema-direita no mundo, incluindo em Moçambique, usa política de "rua e das redes sociais" e que, através das "manifestações violentas", tenta "mudar regimes à força".

“Há uma onda global liderada pela extrema-direita que acha que a política é feita na rua, nas redes sociais, agitando pessoas, não respeitando as instituições democraticamente eleitas e instituídas e não respeitando as autoridades legalmente instituídas", denunciou Daniel Chapo, ao orientar uma aula no Instituto Superior de Estudos de Defesa Tenente-General Armando Emílio Guebuza (ISEDEF), na província de Maputo, sul do país.

Para o chefe de Estado, o mundo, incluindo Moçambique, tem sido vítima de uma onda de manifestações "violentas e ilegais", apontando que nos últimos anos ocorreram em países como Angola, Quénia, Zimbabué, África do Sul, Venezuela e Estados Unidos da América, após a realização de eleições, movidos pela extrema-direita, cujo objetivo é tirar do poder os partidos libertadores.

Segundo o Presidente moçambicano, estas manifestações, em todo o mundo, "foram preparadas muito antes dos resultados eleitorais" pela extrema-direita, nos países antes referenciados, que incluem Moçambique, cujo objetivo é atentar contra regimes que "tentaram mudar por via de eleições".

"E como não conseguem, é preciso usar uma nova estratégia de usar a força, usando protestos, usando sobretudo as questões relacionadas com manifestações violentas, que transformam num autêntico terrorismo urbano, que consiste na destruição de bens públicos e privados para dilacerar as economias dos países e consequentemente colocar os povos contra os seus próprios governos", disse Daniel Chapo, apelando ao fim destes atos.

"Cada um de nós como moçambicano precisa ficar extremamente atento a esta onda e a esta nova forma que a extrema-direita encontrou de fazer política de rua, de desacato às autoridade locais, não é só em Moçambique, como fiz referência aqui, mas a nível da região, e isto tem tido mais incidência naqueles onde os partidos libertadores continuam no poder", referenciou o chefe do Estado moçambicano.

Chapo pediu uma intervenção de todos, incluindo das Forças Armadas e de Defesa de Moçambique, para travar estes protestos no país, justificando que atrasam o desenvolvimento do país com a destruição de infraestruturas públicas e privadas.

"Um dos pretextos para estas manifestações violentas [é que] têm como objetivo mudar os regimes à força. É a questão relacionada com um conceito completamente errado que tem sido difundido, do significado da democracia. Alegam que a democracia é alternância e tem que ser forçosamente alternância", disse o Presidente moçambicano.

Para Chapo, a democracia "não tem que ser forçosamente alternância", mas uma escolha de um povo que "decide votar voluntariamente num determinado líder, numa determinada organização partidária".

Moçambique viveu desde as eleições de outubro de 2024 um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Venâncio Mondlane, que rejeitou os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, culminando com cerca de 400 mortos, de acordo com dados das organizações da sociedade civil que acompanharam o processo.

O Governo moçambicano confirmou anteriormente, pelo menos, 80 óbitos, além da destruição de 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades sanitárias durante as manifestações.

Após meses de manifestações de contestação aos resultados eleitorais, o chefe de Estado e Venâncio Mondlane encontraram-se pela primeira vez em 23 de março, em Maputo, e acordaram pela pacificação do país, repetindo o encontro em 21 de maio.ANG/Lusa

 

Regiões/ Homem morre afogado na tentativa salvar criança que entretanto sobreviveu

Farim, 17 Jul 25 (ANG) – Um homem de  mais de 60 anos ,perdeu a vida , quarta-feira, no rio que passa pela  ponte que liga as tabancas de Candjanco e Ponta Duarte, no  setor de Farim, região de Oio, Norte da Guiné-Bissau , ao tentar salvar uma criança que tinha caído na água quando estavam a pescar.

De acordo com o Administrador do Setor de Farim, Adji Só, citado pelo Correspondente da ANG naquela zona,  duas crianças estavam a pescar na ponte e uma delas ,acidentalmente, caiu na água.

 Um homem que aparenta ter mais de 60 anos de idade, e que estava de passagem numa bicicleta , se atirou à água para a salvar, mas acabou por perder a vida afogado.

Segundo Só, uma terceira pessoa que se encontrava perto, ao constatar a dificuldade que o homem adulto enfrentava para retirar a criança do rio, lançou-se à água e conseguiu salvar a criança mas o 1º homem já tinha desaparecido .

Sem vida, o primeiro homem que tentara salvar a criança só veria a ser  encontrado, após cerca de  09H00 depois de buscas por agentes dos serviços dos Bombeiros e da Capitania , que entregaram o corpo à família.

O malogrado, segundo o Administrador, deixou viúva e filhos órfãos ANG/AD/MSC//SG

XVª Cimeira da CPLP / Chefes de Estado e de Governo chegam hoje à Bissau 

Bissau, 17 Jul 25 (ANG) – Os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) chegam hoje à Bissau para participar na XVª Cimeira da Organização.


O programa de chegada, publicada pelo o Gabinete de imprensa da Presidência de República, à que a ANG teve acesso, indica que na mesma ocasião chegam igualmente os representantes dos países Observadores Associados.

Para a cimeira de Bissau, estão já confirmadas as presenças, segundo o programa de chegada,de quatro chefes de Estado e de Governo membros da organização, nomeadamente o Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, com a chegada prevista para as 18h45 minutos, o Presidente de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, juntamente com o Presidente da República Joaquim Alberto Chissano, que devem aterar no país às 16h30 minutos num voo especial.

O Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Manuel Vila Nova chega à Bissau por volta das 17h00, num voo especial e o   Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, tem a chegada prevista para as 16h50 minutos.

Conforme o programa, o Embaixador e Ministro das Relações Exteriores de Angola Téte António   chegou as 19h00 de quarta-feira e o Representae do Brasil, na pessoa do Ministro das Relações Exteriores, Mauro Iecker Vieira, igualmente já está em Bissau desde as 01h 10 minutos.

A Guiné-Equatorial será representada pelo Primeiro-ministro do Governo e Encarregado da Coordenação Administrativa, Manuel Osa Nsue Nsua , que chega hoja as 17H50.

Ao passo que a República do Senegal, na qualidade de Convidado, vai ser representada pelo  seu Presidente Basairou Diomaye Faye, que  chega sexta-feira as 09h00.

A Comunidade dos Países de Língua Portugues CPLP, fundada a 17 de Julho de 1996,  celebra hoje 29º aniversário .

Os trabalhos da XV cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CPLP terão lugar na sexta-feira, com a seguinte ordem do dia:  Apresentação do Relatório do Secretário Executivo, Dr. Zacarias da Costa ,apresentação das Recomendações da V Reunião Ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP) pelo presidente do CONSAN-CPLP, Keta Baldé, apresentação das prioridades da presidência guineense da CPLP para o biénio 2025-2027, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira,  debate político subordinado ao tema: “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”, por ordem alfabética e de precedência.

Estão igualmente previstas a apreciação das Recomendações do Conselho de Ministros ,a  aprovação dos Projetos de Resolução, aprovação do Projeto da Declaração “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável” , a  eleição do Secretário Executivo da CPLP (2025-2027)

ANG/LPG//SG

 

 

Confederação Empresarial da CPLP/  Guiné-Bissau propõe criação de um banco da Comunidade

Bissau, 17 Jul 25 (ANG) – A Guiné-Bissau propõe a criação de um Banco da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), quer seja privado, público ou misto, para o crescimento das economias dos Estados membros.

A proposta foi apresentada por Nelma Fernandes, após ter assumido a Presidência da Confederação Empresarial da CPLP, no final do II Fórum económico Empresarial da organização, que decorreu em Bissau, quarta-feira.

Fernandes acrescenta que o instrumento  de financiamento da CPLP deverá servir  para  apoiar os projetos de impacto junto da comunidade, apoiar os jovens e incentivar  o empreendedorismo.

“Chegou o momento de escrever uma nova história para a comunidade, de criar um bloco económica de impacto a nível global”, disse.

Nelma Fernandes sustenta  que a CPLP enquanto bloco  económico trás  vantagens significativas, e aponta o aspeto linguístico como sendo a primeira. “Não  existe um bloco economico que fala a mesma língua”, referiu.

Na agricultura e no agronegócio, de acordo com a Nelma Fernandes,  a união permite  juntar as experiências tecnológicas do Brasil à dimenção das áreas de cultivo dos restantes países, nomeadamente Angola, Moçambique e outros, para o  aumento exponencial da produção para o abastecimento do mercado global.

Acrescentou que no sector energético, petróleo e gás, deve-se  consilidar as capacidades de exoploração e produção, aumentar a capacidade de oferta para a CPLP se transformar numa organização  importante no mercado internacional.

A localização geográfica de  países,  envolvendo África, Europa, América dos Sul, diz Nelma, faz da CPLP rotas comerciais estratégicas e com  grande relevância para o comércio internacional.

“Temos mineiros e metais, temos ouro, diamante, cobre, niquel, bauxite, lítio e estanho entre outros, procurados mundialmente para a indústria dos telefones e das viaturas elétricas. Na área do turismo o nosso património cultural e diversidade dos destinos, com todos os países da CPLP com praias exóticas nos torná  os únicos”, enalteceu Nelma Fernandes no discuro de encerramento  do II Forum económico Empresarial da CPLP.

Ao presidir o enceramento do II Fórum, o Ministro do Comércio e Industria, Orlando Mendes Viegas disse que  a confederação empressarial da CPLP emerge como uma oportunidade de negócios inter -africano.

Mendes Viegas recomenda que seja promovido  vários tipos de investimentos, nomeadamente o agronegócio. ANG/LPG//SG