Sociedade/Presidente da RENAJ pede ao Governo para solucionar a falta de emprego jovem no país
Bissau, 10 Jan 25 (ANG) – O Presidente da Rede Nacional das Associações
Juvenis (RENAJ), pediu ao Governo para investir na política capaz de inverter o
cenário de falta de emprego jovem no país, uma vez que a falta de emprego está a constituir enorme crise para
jovens guineenses.
Adulai Djaura falava, quinta-feira em conferência de imprensa, em jeito de
análise sobre a atual situação sociopolítica do país, disse estar preocupado
com a situação do país, e sobretudo com a problemática que afeta a camada
juvenil.
Disse que depois de formação, independentemente das capacidades dos jovens,
de orientação pessoal, social ao serviço da família ou sociedade onde
pertencem, qualquer jovem almeja sempre encontrar um emprego que lhe permita
garantir o auto sustento do dia-à-dia.
Aquele responsável juvenil referiu que a crise que os jovens enfrentam se
deve ao facto de saírem de formação e não encontram emprego.
Acrescentou que mesmo que não tenha capacidade para empregar todos os
jovens, o Estado devia ter políticas que atraem investidores, para criação de
empresas para acolher os jovens
recém-formados.
"O governo deve assumir alguma responsabilidade nesta matéria para
realmente poder garantir uma saída para a camada juvenil, porque no passado reclamavam
que os jovens devem ir a escola para formar, e agora sabemos que estão a formar
por conta própria, porquê que o Estado
não está a conseguir entrar com alguma subvenção para permitir com que as
universidades e centros de formação baixassem propinas ou garantam bolsas para
estudantes”, disse.
Adulai Djaura disse que no fim os jovens acabam frustrados, porque estudaram
quatro, cinco ou seis anos e quando terminam não conseguem empregos.
Sublinhou que a falta de emprego para um jovem formado, cria muito stress, e
frustração, e que hoje muitos andam nas ruas com problemas que não conseguem resolver ,
tal como a incapacidade de apoiar a família
que a ajudou a formar.
Por outro lado, Djaura disse que a Rede está preocupada com a fuga dos
profissionais de saúde e educação que, por motivo de força maior estão a deixar
o país em busca de melhores condições de vida.
“Existem escolas que estão com falta de professores de certas disciplinas e
centros de saúde com falta de técnicos de saúde”, salientou. ANG/MI/ÂC//SG
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