segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Sociedade


Ministro Sola afirma que construções de Pequeno-Gabu são clandestinas

Bissau,06 Fev 17(ANG) - O ministro da Administração Territorial, Sola N’Quilim Na Bitchita, afirmou que a zona periférica de Bissau denominada Pequeno-Gabu não está urbanizada e que em consequência todas as construções ali realizadas são clandestinas.

Segundo este governante guineense, pedidos de legalização de terrenos deram entrada na Câmara Municipal de Bissau, mas todos esses pedidos aguardam pela definição do plano urbanístico daquela zona.

Sola N’Quilim Na Bitchita falava à imprensa depois de ter efetuado visita a populares desse novo bairro de Bissau, vítimas de  despejo por parte da Polícia da Ordem Pública (POP) em cumprimento de um despacho do Tribunal Regional de Bissau.

Segundo agentes da POP, o despacho indica que os terrenos em litígio [com dezenas de ocupantes pertencem a um cidadão de nacionalidade da Guiné-Conacri.

“Não temos informação alguma sobre esta decisão do Tribunal Regional de Bissau. Enquanto ministro da Administração Territorial, apenas posso dizer que o espaço não foi legalizado, significa que foi ocupado tradicionalmente. Isso sim, reconhecemos. Porém, não sei em que  instrumento o tribunal fundamentou para despejar os habitantes nesta localidade. O alegado proprietário comprou também na base tradicional, porque não existe um processo registado na Câmara indicando o dono de terreno, no qual o tribunal podia pegar para tirar pessoas deste lugar”, informou.

Na Bitchita referiu ainda que, para reclamar qualquer porção da terra no território da Guiné-Bissau, a pessoa deve estar munido de certidão de posse de terra. Acrescenta que sem esse documento não se pode apropriar-se  do espaço sem conhecimento da edilidade camarária que é gestor da terra.

O Porta-voz dos familiares em causa, Mamadu Lamine Marna, explicou que a primeira tentativa de despejamento ocorreu a 22 de Julho de 2016.

“Fomos avisados na altura para abandonarmos as nossas casas, com alegações de que o espaço pertence a um indivíduo que não conhecemos até a data presente, depois de 13 anos de ocupação”.

Lamine Marna, disse que os ocupantes daquele espaço seguiram o procedimento normal de ocupação de terreno.

“Temos conhecimento que o Estado é dono da terra, por isso cada proprietário das casas em causa seguiu o processo normal: negociar e  adquirir o terreno com ocupante tradicional, com documento reconhecido pela câmara Municipal de Bissau”, defendeu.
Na semana passada mais de 100 familiares foram despejados por ordem do tribunal no bairro chamado pequeno Gabú, arredores de Bissau.

ANG/O Democrata


EUA



Trump diz que vai culpar sistema judicial “se algo correr mal” após suspensão do veto migratório 

Bissau, 06 Fev 17  (ANG) – O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse domingo que o sistema judicial do país será culpado “se algo correr mal” depois da suspensão do seu veto migratório e que as autoridades examinam “cuidadosamente” os imigrantes que continuam a chegar.

Foto Arquivo
“Não posso simplesmente acreditar que um juiz tenha posto o nosso país em tanto perigo. Se algo acontecer, a culpa será sua e do sistema judicial. As pessoas estão a entrar no país. Mal!”, escreveu Trump na sua conta oficial no ‘Twitter’.

“Dei ordens à Agência de Segurança Nacional [NSA] para examinar muito cuidadosamente as pessoas que chegam ao nosso país. Os tribunais estão a tornar este trabalho muito difícil”, acrescentou Trump.

Na sexta-feira o juiz federal James Robart bloqueou provisoriamente o veto que desde 27 de janeiro impedida temporariamente a entrada no país dos refugiados de todo o mundo e de cidadãos da Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irão e Iémen.

No sábado, Trump criticou diretamente o magistrado Robart, ao designá-lo “pseudo-juiz” e ao acusá-lo de “retirar ao país a capacidade para aplicar a lei”.

Na sua mensagem de domingo Trump vai mais longe, ao sugerir que o magistrado será o culpado caso ocorra um ataque terrorista no país relacionado com o seu veto, justificado para evitar a entrada nos EUA de possíveis terroristas.

A Casa Branca já recorreu da decisão judicial, mas um tribunal de recurso de São Francisco manteve hoje a suspensão do decreto e forneceu à administração Trump um prazo até ao meio-dia de segunda-feira para apresentar novos documentos que sustentem a medida.

Diversos especialistas consideram muito provável que o caso termine no Supremo tribunal, atualmente dividido entre quatro juízes de tendência conservadora e outros quatro mais progressistas, e enquanto se aguarda que o Senado confirme Neil Gorsuch, o nono juiz designado por Trump.

Muitos imigrantes estão a aproveitar a suspensão do decreto de Trump para chegarem aos Estados Unidos, após o Departamento de Estado ter voltado a validar a maioria dos 60.000 vistos que tinha revogado e após as autoridades migratória terem prescindido de aplicar o veto.
 ANG/Lusa

Mercado de Caracol


Falta de higiene ameaça saúde dos consumidores

Bissau, 06 Fev 17 (ANG) – O mercado de Caracol constitui uma ameaça a saúde pública, devido as más condições de higiene e falta da organização na venda de produtos alimentícios, disse hoje a Agência de Notícias da Guiné (ANG) alguns utentes daquele mercado.

A ANG constatou no local que alguns produtos alimentícios comercializados, peixe e várias hortaliças por exemplo, são expostos no chão.

Por exemplo, a cidadã Maica Gomes disse que a Câmara Municipal se preocupa apenas em fazer cobranças no mercado e que não se zela  pela melhoria das condições higiénicas do mesmo.

Lamentou a falta da organização que se denota no mercado, e de balções para a comercialização dos produtos, facto que leva as vendedeiras a estenderem sacos ou cartões no chão para vender.

Maica Gomes responsabiliza o governo, principalmente a direcção de saneamento da Câmara Municipal de Bissau pela situação do mercado.

Outra utente de nome Sara Monteiro Có criticou o comportamento de algumas vendedeiras que estendem os seus produtos no chão e até nas zonas reservadas para a passagem das pessoas, sendo, já por varias vezes, motivo de brigas entre comerciantes e utentes.

Sara Có pediu as autoridades competentes para melhorem as condições do mercado para evitar a eventual contaminação por doenças infecciosas.

Enquanto isso, a vendedeira Hitelvina Paulo Oliveira criticou os serviços de saneamento da Câmara Municipal de Bissau por falta de condições, sobretudo higiénicas no referido mercado.

Disse que a situação do mercado é difícil, porque não há balcões para marcação dos produtos e também porque no período da tarde não se pode permanecer no mercado devido ao mau cheiro do lixo.

Deolinda Teixeira pediu à CMB, no sentido de concluir as obras de construção do mercado, bem como proceder a remoção diária de lixos.

Disse que Caracol é um mercado onde os consumidores podem   adquirir quase todos os  produtos  alimentícios, mas também é um dos mercados com pior condições higiénicas.

Entretanto, ainda no mercado de caracol os repórteres da ANG constataram uma situação que exige a intervenção rápida das autoridades policiais, para evitar futuras consequências: é que um camião, “numa posição muito perigosa” ou seja completamente inclinada, aguarda autorização para descarregar as suas mercadorias, e debaixo dessa viatura de grande porte muitas mulheres vendem os seus produtos, sem se importar com o perigo que espreita.


ANG/LPG/LLA/SG





Comunicação Social


Conferida posse ao novo Director -geral da Televisão Pública

Bissau 06 Fev. 17 (ANG) – O Secretário-geral do Ministério da Comunicação Social conferiu posse hoje ao novo Director-geral da Televisão da Guiné-Bissau, José Roberto Ferreira,a quem pediu mais empenho e dedicação no cumprimento das suas funções.

Na ocasião, Francisco Barreto desejou felicidades e sucessos ao empossado, lembrando que o sector da televisivo tem grande importância no sistema da comunicação social guineense, por isso, prosseguiu, o novo DG da Televisão da Guiné-Bissau deve dotar-se de maior clarividência na execução das suas tarefas a frente da TGB.

Barreto disse esperar um bom trabalho com a colaboração de todos os funcionários da televisão nacional e que a nova liderança da TGB seja muito boa uma vez que o escolhido tem experiência acumulada na área da comunicação social e pode contar com o apoio da tutela.

“Por outro lado quero dirigir-me ao director cessante da TGB, Francelino Cunha para,  em nome do Ministro da Comunicação Social, agradecer-lhe pelo papel desempenhado a frente da televisão, tendo lembrado que os homens passam e as instituições permanecem.
Disse que  continua a contar com a colaboração do demitido como quadro do sector.

O novo Director-geral da TGB, José Roberto Ferreira agradeceu a confiança nele depositada, tendo salientando que vai colocar toda a sua inteligência ao serviço da televisão para gradualmente  melhorar as emissões deste órgão e que ,para isso, conta com a colaboração de todos principalmente do director-geral cessante.


Na cerimónia estiveram presentes o Inspector-geral do Ministério da Conumicação Social e os  directores da Agência de Noticias da Guiné, do Jornal Nô Pintcha  e do Centro Multimedia. 

ANG/MSC /JAM/SG