segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Mercado de Caracol


Falta de higiene ameaça saúde dos consumidores

Bissau, 06 Fev 17 (ANG) – O mercado de Caracol constitui uma ameaça a saúde pública, devido as más condições de higiene e falta da organização na venda de produtos alimentícios, disse hoje a Agência de Notícias da Guiné (ANG) alguns utentes daquele mercado.

A ANG constatou no local que alguns produtos alimentícios comercializados, peixe e várias hortaliças por exemplo, são expostos no chão.

Por exemplo, a cidadã Maica Gomes disse que a Câmara Municipal se preocupa apenas em fazer cobranças no mercado e que não se zela  pela melhoria das condições higiénicas do mesmo.

Lamentou a falta da organização que se denota no mercado, e de balções para a comercialização dos produtos, facto que leva as vendedeiras a estenderem sacos ou cartões no chão para vender.

Maica Gomes responsabiliza o governo, principalmente a direcção de saneamento da Câmara Municipal de Bissau pela situação do mercado.

Outra utente de nome Sara Monteiro Có criticou o comportamento de algumas vendedeiras que estendem os seus produtos no chão e até nas zonas reservadas para a passagem das pessoas, sendo, já por varias vezes, motivo de brigas entre comerciantes e utentes.

Sara Có pediu as autoridades competentes para melhorem as condições do mercado para evitar a eventual contaminação por doenças infecciosas.

Enquanto isso, a vendedeira Hitelvina Paulo Oliveira criticou os serviços de saneamento da Câmara Municipal de Bissau por falta de condições, sobretudo higiénicas no referido mercado.

Disse que a situação do mercado é difícil, porque não há balcões para marcação dos produtos e também porque no período da tarde não se pode permanecer no mercado devido ao mau cheiro do lixo.

Deolinda Teixeira pediu à CMB, no sentido de concluir as obras de construção do mercado, bem como proceder a remoção diária de lixos.

Disse que Caracol é um mercado onde os consumidores podem   adquirir quase todos os  produtos  alimentícios, mas também é um dos mercados com pior condições higiénicas.

Entretanto, ainda no mercado de caracol os repórteres da ANG constataram uma situação que exige a intervenção rápida das autoridades policiais, para evitar futuras consequências: é que um camião, “numa posição muito perigosa” ou seja completamente inclinada, aguarda autorização para descarregar as suas mercadorias, e debaixo dessa viatura de grande porte muitas mulheres vendem os seus produtos, sem se importar com o perigo que espreita.


ANG/LPG/LLA/SG





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