Falta
de higiene ameaça saúde dos consumidores
Bissau, 06 Fev 17 (ANG) – O mercado
de Caracol constitui uma ameaça a saúde pública, devido as más condições de
higiene e falta da organização na venda de produtos alimentícios, disse hoje a Agência
de Notícias da Guiné (ANG) alguns utentes daquele mercado.
A ANG constatou no local que
alguns produtos alimentícios comercializados, peixe e várias hortaliças por
exemplo, são expostos no chão.
Por exemplo, a cidadã Maica
Gomes disse que a Câmara Municipal se preocupa apenas em fazer cobranças no
mercado e que não se zela pela melhoria
das condições higiénicas do mesmo.
Lamentou a falta da organização
que se denota no mercado, e de balções para a comercialização dos produtos,
facto que leva as vendedeiras a estenderem sacos ou cartões no chão para vender.
Maica Gomes responsabiliza o
governo, principalmente a direcção de saneamento da Câmara Municipal de Bissau pela
situação do mercado.
Outra utente de nome Sara
Monteiro Có criticou o comportamento de algumas vendedeiras que estendem os
seus produtos no chão e até nas zonas reservadas para a passagem das pessoas,
sendo, já por varias vezes, motivo de brigas entre comerciantes e utentes.
Sara Có pediu as autoridades
competentes para melhorem as condições do mercado para evitar a eventual
contaminação por doenças infecciosas.
Enquanto isso, a vendedeira
Hitelvina Paulo Oliveira criticou os serviços de saneamento da Câmara Municipal
de Bissau por falta de condições, sobretudo higiénicas no referido mercado.
Disse que a situação do
mercado é difícil, porque não há balcões para marcação dos produtos e também
porque no período da tarde não se pode permanecer no mercado devido ao mau
cheiro do lixo.
Deolinda Teixeira pediu à CMB,
no sentido de concluir as obras de construção do mercado, bem como proceder a remoção
diária de lixos.
Disse que Caracol é um
mercado onde os consumidores podem adquirir quase todos os produtos alimentícios, mas também é um dos mercados com
pior condições higiénicas.
Entretanto, ainda no mercado
de caracol os repórteres da ANG constataram uma situação que exige a
intervenção rápida das autoridades policiais, para evitar futuras consequências:
é que um camião, “numa posição muito perigosa” ou seja completamente inclinada,
aguarda autorização para descarregar as suas mercadorias, e debaixo dessa
viatura de grande porte muitas mulheres vendem os seus produtos, sem se
importar com o perigo que espreita.
ANG/LPG/LLA/SG
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