sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Zimbabué/óbito


                                     Robert Mugabe morre aos 95 anos
Bissau, 06 set 19 (ANG) - O ex-Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, morreu, esta sexta-feira, aos 95 anos de idade.
Governou o Zimbabué com mão-de-ferro durante 37 anos e foi afastado do poder em 2017, pressionado pelos militares.
Robert Mugabe morreu em Singapura, onde estava internado desde Abril. A sua morte foi anunciada pelo actual Presidente Emmerson Mnangagwa na sua conta oficial do Twitter.
"Com uma profunda tristeza, anuncio a morte do pai fundador do Zimbabuée ex-presidente, o comandante Robert Mugabe. O comandante Mugabe era um ícone da libertação, um pan-africano que dedicou sua vida à emancipação [...] de seu povo. A sua contribuição para a história da nossa nação e do nosso continente jamais será esquecida. Que sua alma descanse em paz", completou o Presidente.
Mnangagwa, que foi veterano de guerra e vice-Presidente, foi afastado do poder por Mugabe e esteve na origem da manobra militar que levou à sua destituição, a 21 de Novembro. A 30 de julho de 2018, Mnangagwa ganhou as eleições, apesar de o seu opositor Nelson Chamisa ter rejeitado o resultado eleitoral.
 Robert Mugabe foi o primeiro chefe do Executivo eleito depois da independência do Reino Unido, em 1980, um cargo que ele aboliu, em 1987, ao tornar-se Presidente.
Nascido em 21 de fevereiro de 1924, o emblemático líder iniciou a sua luta política aos 36 anos, militando em vários grupos na luta de independência da então Rodésia do Reino Unido.
Foi preso em 1964 e passou uma década na prisão, tendo sido forçado a viver no exílio.
Depois, foi um dos signatários dos "acordos da Casa de Lancaster", que enterraram a antiga Rodésia e deram origem à nova República do Zimbabué em 1980, quando Mugabe foi eleito primeiro-ministro.
Iniciou uma política de reconciliação, elogiada pelas capitais estrangeiras e chegou a oferecer importantes posições ministeriais aos colonos brancos, tendo permitido que o líder Ian Smith permanecesse no país.
Porém, em 1982, enviou o exército para a província dissidente de Matabeleland, iniciando uma repressão que causou, até o final de 1987, mais de 20.000 mortos.
Na década de 2000, Mugabe começa a política de expropriações de milhares de fazendas de ocidentais para distribuir a terra entre a população negra do país.
A maioria dos 4.500 fazendeiros brancos são forçados a deixar o Zimbabué. A reforma precipita o colapso da economia já fragilizada, com 90% de desemprego.
Assim, durante os 37 anos esteve à frente do Zimbabué, num dos períodos mais longos de um governo no continente africano, passou de herói da independência e amigo do Ocidente a tirano que provocou o colapso económico do país.
"camarada Bob", considerado como alguém insuperável, foi abandonado progressivamente por pessoas que eram leais ao regime de Mugabe.
Aos 93 anos, Mugabe anunciou a sua intenção de se recandidatar, mas a 14 de Novembro de 2017 o alto comando do Exército assumiu o controlo do país e dias mais tarde Mugabe viu-se obrigado a demitir-se, deixando o país numa profunda crise económica. ANG/RFI

ANP


                               Sindicato faz novas ameaças de greve

Bissau, 06 Set 19 (ANG) - O presidente da comissão negocial do Sindicato de base da Assembleia Nacional Popular (ANP)  afirmou que os funcionários do parlamento vão voltar a  greve se o executivo não pagar até hoje sexta-feira (06) um mês dos dois meses que têm de salário em atraso.

A administração da Assembleia Nacional Popular e o sindicato haviam estabelecido um acordo no sentido de ser liquidado um mês de dívida.

Em entrevista a Rádio Pindjiquiti, Abel Augusto Tchuda disse que caso voltarem a greve, ficarão afectados todos os trabalhos da Comissão Nacional de Eleições e a discussão do Programa e Orçamento Geral de Estado, ainda sem data marcada.

Explicou que o acordo assinado impediu os funcionários de irem a paralisação prevista para o dia 3 de Setembro, com duração de 10 dias úteis.

Disse estar esperançado que o patronato vai encontrar soluções para o problema de pagamento das dívidas salariais  reinvindicado. ANG/JD/ÂC//SG

Brexit


               Boris Johnson vai propor eleições legislativas antecipadas
Bissau, 6 set 19 (ANG) - O governo britânico liderado por Boris Johnson anunciou na quinta-feira que vai propor novamente na segunda-feira a realização de eleições legislativas antecipadas a 15 de outubro.
Na quarta-feira  Boris Johnson não conseguiu os 434 votos necessários (2/3 dos deputados) porque o partido Trabalhista se absteve, invocando a necessidade de ver promulgada a lei que trava um ‘Brexit’ sem acordo.
Por 327 votos a favor e 299 contra a Câmara dos Comuns aprovou o texto que obriga o primeiro-ministro a pedir a prorrogação do prazo de saída da União Europeia, caso não haja acordo até 31 de Outubro.
Entretanto, o governo facilitou o processo legislativo, que deve ser concluído na segunda-feira (9/09), removendo o principal obstáculo para a antecipação de eleições, que deverão ocorrer a 31 de Outubro.
A noticia está a ser ofuscada pela demissão do irmão de Boris Johnson, o deputado Jo Johnson de 47 anos de idade, do cargo de secretário de Estado da Educação.
Jo Johnson que foi ministro de David Cameron e de Theresa Mae, defende um novo referendo para desbloquear a questão do Brexit.
Jo Johnson fez o anúncio na manhã desta quinta-feira (5/09) de forma inesperada, invocando uma incompatibilidade entre "lealdade à família e o interesse nacional".
Embora sejam conhecidas as divergências de opinião sobre o Brexit entre os dois irmãos, tal põe em causa a integridade e credibilidade do primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
"A posição de Bruxelas é a saída com acordo e não a proposta de Boris Johnson. A lei aprovada na quinta-feira prevê uma saída sem acordo e obriga a uma abertura ou a um prolongamento do artigo 50 para obter um novo acordo. A partir do momento em que os responsáveis das instituições que estão à frente das negociações do Brexit têm dito que não deve haver alterações à parte do acordo proposto pela União Europeia, estamos num beco sem saída", aponta a eurodeputada portuguesa do Bloco de Esquerda, Marisa Matias. ANG/RFI



quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Cooperação


Vice-ministro das Relações Exteriores de Venezuela considera de positiva visita à Guiné-Bissau

Bissau, 05 Set. 19 (ANG) – O Vice-ministro para África do Poder Popular das Relações Exteriores de Venezuela considerou hoje de “muito positiva” a sua visita de quatro  dias à Guiné-Bissau, tendo agradecido  as autoridades do país pela hospitalidade.

Yuri Pimentel Moura proferiu estas afirmações a saída de um encontro com a segunda Vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) Satu Camará, salientando que o povo guineense é um povo irmão dos venezuelanos.

“Somos povos parecidos com mesmas aspirações, problemas, mesmas lutas para melhorar as condições de vida das nossas populações”, enalteceu.

 O governante venezuelano salientou que  as duas Nações devem avançar de mãos dadas, acrescentando que a cooperação Sul/Sul será fundamental.

Disse que o Norte normalmente não faz nenhuma colaboração e que só lhes interessa sacar os nossos recursos naturais e depois vender de volta o que lhes vendemos barato num preço muito caro”, disse.

Pimentel Moura disse que a visita ao parlamento guineense serve para aproximar, não só os dois povos, mas também as instituições, frisando que, ainda que representa o executivo da sua Nação, trouxe  cumprimentos das diferentes facções parlamentares venezuelanas.
Afirmou  que a ideia é de avançar para uma aproximação entre os dois hemiciclos.

Para o diplomata, os dois povos devem se conhecer ainda mais uns aos outros e explorar  os potenciais da cooperação entre Bissau e Caracas.

A visita de quatro dias do Vice-ministro das Relações Exteriores de Venezuela termina hoje e durante a sua estadia em Bissau manteve encontros com  diferentes autoridades guineenses com o objectivo de, entre outros, aproximar mais as duas Nações.ANG/MSC/ÂC//SG  


Cooperação/Bilateral


“Guiné-Bissau e Venezuela reúnem-se em Comissão Mista no próximo ano”, diz Vice-ministro Venezuelano de Relações Exteriores

Bissau, 05 Set 19 (ANG) – O Vice-ministro para a África do Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores da República Bolivariana de Venezuela, afirmou que os dois países vão realizar uma reunião da Comissão Mista de cooperação no próximo ano.

A saída do encontro hoje com o Presidente da República cessante, Yuri Pimentel Moura revelou à imprensa que a Comissão Mista irá cobrir todas as áreas em que a os dois povos podem cooperar.

“A minha estadia de três dias na Guiné-Bissau, permite-me, com muita calma, analisar  alguns projectos que o meu  país já tinha estabelecido  com o Estado da Guiné-Bissau, assim como estudar  mecanismos para se identificar   novas áreas em que os dois povos irmãos podem ainda cooperar”, explicou.

O governante venezuelano sublinhou que chegaram, após vários encontros que manteve com autoridades guineenses,  à conclusão de que os dois Estados, precisam de reforçar parcerias no domínio de formação de pessoal em diferentes sectores.

Aquele responsável acrescentou  que nos próximos tempos, a Venezuela e a Guiné-Bissau vão cooperar no domínio da segurança, agricultura, saúde energia, acrescentando que a educação é uma das prioridades entre os dois países e que o progresso do  acordo em implementação nessa área está num bom caminho.

Yuri Pimentel Moura disse que aproveitou a audiência para transmitir ao Presidente da República cessante, José Mário Vaz, a mensagem do seu homólogo venezuelano, Nicolas Maduro, no sentido de  manter as relações de cooperações com a Guiné-Bissau.ANG/LLA/ÂC//SG
   

Futebol/Qatar 2022


       Guiné-Bissau adianta-se na eliminatória frente a São Tomé e Príncipe
Bissau,05 Set 19(ANG) - A seleção da Guiné-Bissau adiantou-se quarta-feira na eliminatória de apuramento para a fase de grupos de apuramento para o Mundial de 2022 de futebol, ao vencer em São Tomé e Príncipe por 1-0.
O único golo da partida foi marcado aos 86 minutos, por Josep Mendy, na transformação de uma grande penalidade.
A seleção guineense esteve sempre por cima do jogo falhando pelo menos quatro lances que poderiam acabar em golos, se não fosse a boa exibição do guarda-redes São Tomense, Falcão.
No final do jogo, o treinador são-tomense, Adriano Eusébio, considerou que o empate "seria um resultado justo por aquilo que a seleção" de São Tomé e Príncipe fez "diante de uma poderosa Guiné-Bissau".
Classificou os seus jogadores como "autênticos heróis", num jogo em que criticou a arbitragem, principalmente na marcação da grande penalidade.
Adriano Eusébio prometeu "mudar de estratégia" para o jogo da segunda mão em Bissau, marcado para a próxima terça-feira.
O treinador da seleção da Guiné-Bissau admitiu que os seus pupilos defrontou uma equipa que "não tem nada a ver com a posição em que está" (no 'ranking' da FIFA).
"Nós sempre respeitámos o adversário. São Tomé, na posição em que se encontra, não tem nada a ver com esse jogo. Fizeram tudo para nos contrariar. Tivemos oportunidade para fazer golos na primeira parte, mas não conseguimos por mérito de guarda-redes e agora vamos a Bissau e aguardar o que sair de lá", disse Baciro Candé.ANG/Lusa


Operação Navarra


                                   Sobe para 10 o número de detidos

Bissau,05 Set 19(ANG) - O diretor adjunto nacional da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, Domingos Correia, disse  quarta-feira que foram detidas mais duas pessoas no âmbito da operação “Navarra”, que levou à apreensão de quase duas toneladas de cocaína.

“Confirmo a detenção de mais duas pessoas e a recuperação e apreensão de diversos materiais e meios de provas. A operação está a seguir o seu curso normal”, afirmou à Lusa Domingos Correia.

Segundo o diretor adjunto nacional da PJ guineense, os detidos vão ser presentes a tribunal ainda no decurso desta semana.

O diretor adjunto nacional da PJ falava à Lusa à margem de uma visita dos ministros da Justiça, Defesa e da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares às instalações daquela força de investigação criminal, onde está colocado um forte dispositivo de segurança.

A PJ guineense anunciou na segunda-feira a apreensão de 1.869 quilogramas de cocaína no norte da Guiné-Bissau no âmbito da operação “Navarra”.

“Esta é a maior apreensão de sempre de cocaína na história da Guiné-Bissau”, disse o diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária guineense, Domingos Correia.

No âmbito da operação, já tinham sido detidos três colombianos, quatro guineenses e um maliano.

Em março, a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu cerca de 789 quilogramas e deteve um guineense, um senegalês e dois cidadãos do Níger, um dos quais era assessor especial do presidente do parlamento daquele país e relacionado com a Al-Qaida para o Magrebe Islâmico.

Domingos Correia explicou que a PJ suspeita que a droga apreendida segunda-feira esteja relacionada com a mesma rede e admitiu a possibilidade de serem feitas mais detenções. ANG/Lusa


Moçambique


                 Papa Francisco inicia visita à África Austral em Maputo
Bissau, 05 set 19 (ANG) - O Papa Francisco iniciou hoje uma visita a Moçambique que decorre até Sexta-feira, enquadrada num périplo aos países da. África Austral.
Chegado por volta das 18h25 locais à Base Aérea de Maputo, o sumo pontífice foi acolhido na pista pelo Presidente Filipe Nysui e foi ovacionado pela multidão.
Finda uma cerimónia de boas-vindas, o Papa seguiu de papamóvel por algumas artérias da capital onde o aguardavam numerosos fiéis.
Durante esta que é a segunda visita de um papa ao país desde a deslocação em 1988 do então sumo pontífice João Paulo II, o Papa Francisco deve avistar-se sexta-feira com o Presidente da República, no Palácio da Ponta Vermelha, a partir de onde fará o seu primeiro pronunciamento aos moçambicanos, estando igualmente previstos encontros designadamente com responsáveis da sociedade civil.
Sexta-feira, dia em que o Papa termina a sua visita ao país, será o ponto culminante com uma missa campal, no Estádio Nacional do Zimpeto. Estima-se que a missa marcada para as 10 horas deva ser seguida por umas 90 mil pessoas. Mais pormenores com Orfeu Lisboa.
Esta visita papal tem sido aguardada com expectativa em Moçambique. Ainda quarta-feira, ao anunciar uma tolerância de ponto em Maputo na sexta-feira para os fiéis poderem seguir a missa campal, o Presidente Nyusi exortou todos os moçambicanos a acompanhar esta visita referindo que se trata de "um momento para celebrar e para estar juntos".
 No mesmo sentido, o antigo Presidente Joaquim Chissano considerou que a visita do Papa poderá "animar os moçambicanos para resolverem os seus próprios problemas".
Por coincidir com a campanha eleitoral, antes mesmo de acontecer, a perspectiva desta visita não deixou contudo de ser alvo de críticas, observadores tecendo advertências contra eventuais tentativas de aproveitamento político dessa deslocação.
Também apreensivas, organizações moçambicanas e internacionais de defesa dos Direitos Humanos em Moçambique pediram hoje ao papa Francisco que se pronuncie publicamente contra os atropelos aos Direitos do Homem no país. "Estamos profundamente preocupados com a crescente intimidação e perseguição aos defensores dos direitos humanos, activistas, organizações da sociedade civil e media", disseram em carta aberta uma dezena de organizações incluindo a Amnistia Internacional.
Depois desta é que a primeira etapa da digressão do Papa Francisco pela África Austral, o sumo pontífice segue sexta-feira à tarde para Madagáscar onde é esperado no terreno da luta contra a pobreza nesta ilha corroída pela corrupção e a instabilidade política.
 Nas Maurícias, última etapa da sua deslocação, onde chega no dia 9 de Setembro, antevê-se que a tónica seja dada à ecologia e à convivência religiosa nesta ilha onde os cristãos representam 30% da população.ANG/RFI

Política


   MADEM-G15 felicita PJ pela apreensão de cerca de duas toneladas de droga

Bissau, 05 Set 19(ANG) –O  Secretariado  Nacional do  Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) felicitou e encorajou a Polícia Judiciária pelo sucesso na apreensão, recentemente,_________________________________________________________________________________________________________________ de cerca de duas toneladas de droga, em Canchungo e Caió região de Cacheu, norte do país.

Em conferência de imprensa realizada quarta-feira, o Secretário para as Relações Públicas,  Assuntos Políticos e Institucionais daquela formação política, Djibril Baldé pede a PJ para prosseguir sem tréguas, as acções de combate ao crime organizado na Guiné-Bissau.

Exortou ainda as magistraturas judiciais para que assumam as suas responsabilidades na tramitação processual, respeitando os prazos evitando-se desta forma a repetição de experiências negativas do passado.

Por outro lado, Baldé disse estranhar com a passividade, irresponsabilidade e o desinteresse do executivo em gerir a situação crítica em que o país se encontra, num  momento em que o primeiro-ministro continua a sua digressão no estrangeiro enquanto a nação aguarda pela apresentação do Programa do Governo na Assembleia Nacional Popular.

Acrescentou ainda que desde o passado dia 03 do mês em curso,  que o Programa do Governo foi entregue no parlamento, desrespeitando o prazo legal e regimental acordado com o executivo, acrescentando que a não apresentação do documento tem as suas consequências.

Djibril Baldé responsabilizou o governo do PAIGC pela deterioração das boas condições de controlo do território nacional e da ausência de vontade e determinação política do executivo em combater o tráfico de droga e o crime organizado transnacional  que constituem uma ameaça a segurança nacional.

O Madem G-15 Instruiu ao seu grupo parlamentar  para requerer a convocação de uma reunião extraordinário da Comissão Permanente da ANP para debater, com carácter de urgência, os últimos acontecimentos da Guiné-Bissau.

A PJ apreendeu no início da semana 1869 quilogramas de cocaina numa operação pelo Norte da Guiné-Bissau, e quatro guineenses, três colombianos e um maliano foram igaulmente detidos no âmbito dessa operação denominada “Navarra”. ANG/JD/ÂC//SG


Reino Unido

         Parlamento britânico aprova lei que bloqueia Brexit sem acordo
Bissau, 05 set 19 (ANG) - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sofreu duas importantes derrotas no Parlamento nesta quarta-feira (4), um dia depois de ter perdido sua maioria na casa.
Na mais importante delas, os deputados votaram contra a saída do país da União Europeia sem um acordo.
No início da noite, parlamentares aprovaram, por 327 votos contra 299, um projeto de lei que obriga o primeiro-ministro a pedir uma extensão até 31 de janeiro de 2020 do prazo para que o país deixe oficialmente da União Europeia, o chamado Brexit. Diante do resultado, Johnson entrou com uma moção pedindo a realização de eleições gerais antecipadas em 15 de outubro, mas necessitava o apoio de pelo menos dois terços dos parlamentares, o que não ocorreu, já que o principal partido de oposição, o Trabalhista, se absteve da votação.
O líder trabalhista, Jeremy Corbyn, comparou a moção de Johnson com a “maçã oferecida pela Rainha Má à Branca de Neve, carregada com o veneno do Brexit sem acordo”. Ele disse que, apesar de desejar novas eleições, se opõe a elas até que os Lordes aprovem o adiamento do prazo para a saída da União Europeia. Os principais partidos anti-Brexit, o Liberal-Democrata e o Nacional Escocês (SNP), votaram contra a moção.
A proposta de lei para pedir uma nova extensão do prazo para o Brexit é uma manobra para evitar que os britânicos saiam do bloco europeu sem nenhum tipo de acordo. O texto agora deve ser debatido e votado na Câmara dos Lordes, onde membros pró-Brexit tentam atrasar o processo ao propor mais de cem emendas e diante da possibilidade de o Parlamento ser suspenso a partir da semana que vem.
Ao assumir o poder, em 23 de julho, Boris Johnson reiterou a promessa de campanha de que levaria os britânicos a abandonar o bloco em 31 de outubro, como estava previsto desde que a ex-primeira-ministra Theresa May obteve uma prorrogação de seis meses em relação à data original de 31 de março de 2019. Nesta quarta-feira, ele disse se recusar a pedir uma nova extensão à União Europeia.
Mesmo se o premiê concordar em pedir a extensão do prazo prevista na nova proposta de lei, a decisão final ainda cabe ao bloco europeu.
Os eventos desta quarta-feira representam mais derrotas para o primeiro-ministro no Parlamento em dois dias consecutivos e desde que assumiu o cargo, em 23 de julho. Na terça-feira (3), parlamentares da oposição e 21 de seu próprio partido, o Conservador, aprovaram uma moção para tomar o controle das decisões relativas ao processo de saída da União Europeia, e assim abrir caminho para o debate desta quarta-feira.
Na terça-feira, os 21 membros que se opuseram à posição de Johnson foram expulsos do partido. Entre eles estão o mais antigo membro do Parlamento, Ken Clarke, o ex-ministro das Finanças Philip Hammond, e o neto do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, Sir Nicholas Soames. Outro parlamentar conservador, Phillip Lee, anunciou sua filiação ao Partido Liberal-Democrata horas antes da votação. Isso significa que Boris Johnson agora tem um governo de minoria parlamentar .     
Nesta quinta-feira, uma corte em Londres realiza uma audiência preliminar em um processo iniciado pela advogada e ativista anti-Brexit Gina Miller, que questiona a legalidade da decisão de Johnson de suspender o Parlamento a partir da semana que vem por um período de cinco semanas. A ação recebeu o apoio do ex-primeiro-ministro conservador John Major. A possível suspensão coloca ainda mais pressão sobre os parlamentares para tomar decisões em relação ao Brexit o mais rápido possível. ANG/RFI


Acidente Rio-Paris


            Justiça francesa arquiva processo contra Air France e Airbus
Bissau, 05 set 19 (ANG) - A Justiça francesa determinou nesta quinta-feira (5) o arquivamento do processo que apurava a responsabilidade da Air France e da Airbus no acidente do voo AF447 entre Rio e Paris, que caiu em 31 de maio de 2009, deixando 228 mortos.
“O acidente se explica por um conjunto de fatores nunca ocorridos antes e mostrou riscos que não poderiam ter sido detectados antes da tragédia”, diz o texto da decisão judicial, anunciada nesta quinta-feira (5), mais de dez anos depois da catástrofe.  O processo que ocorreu paralelamente à investigação do BEA, a agência civil francesa que investigou as causas técnicas do acidente, teve início em 2011, com o indiciamento da companhia aérea e do fabricante.
A conclusão dos juízes difere da recomendação da Procuradoria-Geral, que pediu, em julho, que apenas a companhia aérea fosse julgada na Vara Criminal, isentando a Airbus.  
Para os procuradores, a Air france cometeu uma “negligência e uma Imprudência” não informando seus pilotos sobre os procedimentos a serem adotados em caso de problemas técnicos relacionados aos sensores Pitot, que medem a velocidade do avião e congelaram em alta altitude no dia do acidente. Váriosincidentes parecidos ocorreram nos meses que preceram a tragédia.    
As famílias e outros profissionais do setor defendem que o desastre só ocorreu por conta das sondas defeituosas. A associação de vítimas francesas do acidente, Entraide et Solidarité AF447, divulgou, em julho, uma carta aberta para expressar a “decepção” em relação à decisão judicial. Para os familiares das vítimas, a Justiça corroborava “a impunidade da Airbus”. A decisão de hoje, reagiu o advogado das famílias, Alain Jakubowicz, “é um insulto para as famílias das vítimas”,
O Airbus 330 caiu na noite do dia 31 de maio no meio do oceano Atlântico, depois de uma série de incidentes técnicos que resultaram na perda de sustentação da aeronave. O relatório divulgado pelo BEA em 5 de julho de 2012, concluiu que a catástrofe foi provocada por uma série de manobras equivocadas dos pilotos. Houve um problema técnico com as sondas, mas elas voltaram a funcionar, afirmam os técnicos da agência. O problema é que já era tarde demais para estabilizar o avião, que caiu a 11.000 metros de altitude em menos de quatro minutos.ANG/RFI

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Caso apreensão de drogas


    Governo pede  instauração de processos criminais contra  suspeitos   

Bissau, 04 Set 19 (ANG) – O ministro de Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e porta-voz do Governo, exortou hoje ao Ministério Público a cumprir a sua parte no processo de apreensão de aproximadamente dois toneladas de drogas no início desta semana na zona norte do país.  

Armando Mango, em declarações à imprensa, no final da visita que efectuou à sede da Polícia Judiciaria, disse que agora resta ao Ministério Público executar o seu trabalho ou seja, a instauração de processos criminais e consequente julgamento e  punição dos supostos traficantes detidos durante a operação da apreensão das referidas drogas.

O governante sublinhou que, deixando passar esse processo sem a punição dos seus autores, irá defraudar todo o esforço da Policia Judiciaria no combate à este crime que considerou de transnacionais.

"Não podemos permitir que este tipo de crime dê cabo do nosso país. A Guiné-Bissau deve accionar mecanismos para dar cabo disto.Todo o segmento da sociedade deve colaborar e denunciar os crimes do género", disse o Porta-voz de Governo.

Armando Mango ainda prometeu que o executivo vai evidenciar esforços para que haja estabilidade no país e criar condições de trabalho à Polícia Judiciaria para melhor combater a criminalidade.

Declarou que o objetivo da sua visita as instalações da PJ é no sentido de reforçar a confiança àquela instituição pelo trabalho extraordinário que tem estado a prestar à Nação, e também para encorajá-la, como governo, a continuar na luta afincada para combater este crime.

Nesta visita a PJ, Armando Mango fez-se acompanhar da ministra de Justiça Ruth Monteiro e o da Defesa Nacional, Luís Silva de Melo,ambos reuniram durante uma hora com a Direcção da Policia Judiciara para se inteirar “in loco” do caso.

No início desta semana a PJ desencadeou duas operações onde foram apreendidas 1869 kg de cocainas, nas localidades de Canchungo e Caió, região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, e nas quais foram detidas 8 pessoas de diferentes nacionalidades, nomeadamente, quatro guineenses, três colombianos e um maliano.ANG/CP/ÂC//SG


Comunicação social


       Baticã Ferreira exalta necessidade de formação do  pessoal do sector

Bissau, 04 set 19 (ANG) – O Secretário de Estado da Comunicação Social, João Maria Baticã Ferreira afirmou hoje  que o fundamental neste momento é a formação e reciclagem do pessoal da área, antes da realização de outras acções dentre as quais a de intercâmbio de conteúdos de produção com a Venezuela.

João Maria Baticã Ferreira que falava esta quarta-feira aos jornalistas após o encontro com o Vice-ministro para África, do Ministério do Poder Popular para Relações Exteriores da Venezuela, disse também que é necessário ver aspectos de apoio em equipamentos.

“A Guiné-Bissau está agora no processo de passagem de analógico à digital e isso significa que é preciso preparar o pessoal porque vamos entrar numa nova era da comunicação social”, destacou João Ferreira.

O responsável da pasta da Comunicação Social informou que desde que foi lançada a araada pedras ordoo  pessoais porque vamos entrar numa nova era"de cooperça____________________________________________________ cooperação entre a Guiné-Bissau e Venezuela em 2006, não tem havido avanços significativos, informando que chegaram à conclusão de que está na altura de dar passos importantes no sentido de empreender uma cooperação eficaz entre os dois países.

O governante venezuelano manteve igualmente um encontro de trabalho com o ministro dos Recursos Naturais e Energia, à saída da audiência, Yuri Pimentel Moura afirmou que a Guiné-Bissau e Venezuela têm uma relação histórica de amizade, solidariedade e cooperação de longa data em várias áreas, sobretudo da educação.

 Acrescentou que durante a visita de três dias à Guiné-Bissau, irá identificar outras áreas de cooperação, nomeadamente da comunicação social e recursos naturais e energia, que segundo ele, são duas áreas importantes para que os dois países possam avançar com o nível mais técnico para identificar com precisão as áreas comuns.

O governante venezuelano disse  que o seu país está disponível para apoiar a Guiné-Bissau como tinha feito no passado, mas referiu  que a Venezuela é objecto de uma agressão forte por factores externos.

“Isso não vai impedir que continuámos a trabalhar com nossos irmãos muito menos com a Guiné-Bissau. Dizia o nosso falecido Presidente Hugo Chaves: “É nossa obrigação trabalhar na cooperação Sul/Sul e em particular à Mãe África, e a Guiné-Bissau é um pais irmão”, salientou Yuri Pimentel.

A visita do Vice-ministro para África do Ministério do Poder Popular para Relações Exteriores da Venezuela, Yuri Pimentel Moura iniciada terça-feira(3)  tem como finalidade reforçar as relações de amizade e de cooperação  entre Bissau e Carracas, e constitui um marco importante no incremento dessas relações no plano bilateral.

A visita serve ainda para passar em revista o estado da implementação dos acordos assinados entre os dois países nos domínios  da energia, economia, agricultura, comunicação social entre outros, e activar  mecanismos de cooperação entre  a Assembleia Nacional Popular dos dois países.

As delegações dos dois países vão abordar aspectos relacionados com os sectores de saúde e educação, formação nos sectores de hidrocarboneto e petroquímicos, assim como a construção de um centro de Hemodiálise em Bissau. ANG/DMG/ÂC//SG

Reino Unido


 Boris Johnson perde maioria no Parlamento mas insiste em Brexit em 31 de outubro
Bissau, 4 set 19 (ANG) - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, perdeu sua maioria no parlamento nesta terça-feira (3), numa mudança que ocorre em meio a uma queda de braço com deputados contrários a um Brexit sem acordo .
A situação pode originar  eleições legislativas antecipadas que ele afirma não desejar - e ações judiciais contra a suspensão da atividade parlamentar.
Os legisladores voltaram ao trabalho depois das férias de verão, em um dia que pode ser crucial para o conturbado processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) em 31 de outubro.
Na terça, Johnson perdeu sua maioria parlamentar depois que o conservador Phillip Lee desertou para as fileiras dos democratas liberais pró-UE.
"Os liberais democratas têm o prazer de anunciar que o deputado Phillip Lee, de Bracknell, se juntou a nós", afirmou o partido em um comunicado.
"O governo conservador está buscando um Brexit prejudicial, colocando vidas em risco, ameaçando injustificadamente a integridade do Reino Unido", declarou Phillip Lee.
Na semana passada, o chefe de Governo provocou uma onda de indignação ao anunciar a decisão de suspender as actividades do Parlamento  por 23 dias, entre a segunda semana de setembro e 14 de outubro, apenas duas semanas antes da data prevista para o Brexit.
 A decisão foi considerada pelo presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, como um "ultraje constitucional". "É óbvio que o propósito desta suspensão agora seria impedir que o Parlamento debata sobre o Brexit e cumpra o seu dever de definir o rumo do país", afirmou, pouco após a decisão de Johnson vir a público.
Para contra-atacar a medida, a oposição tentará aprovar em caráter de urgência uma lei que obrigue o Executivo a pedir a Bruxelas um novo adiamento da data de saída do bloco na ausência de um acordo.
 Mas, para isso, a chamada "aliança rebelde" deve primeiro assumir o controle da agenda parlamentar do governo.
John Bercow deveria  decidir se permitiria um debate urgente e uma votação ainda na terça. Se eles ganharem o controle, os adversários apresentarão sua proposta na quarta-feira (4). "Esta Câmara tem uma última chance de impedir que este governo atropele os direitos constitucionais e democráticos do país", disse o líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn.
Johnson, por sua vez, afirmou que viajará à Irlanda na próxima semana, depois de dizer que o progresso das discussões sobre o Brexit está centrado na controvertida fronteira irlandesa. "Discutirei com o primeiro-ministro Leo Varadkar quando eu o vir em Dublin na segunda-feira (9)", afirmou Johnson ao Parlamento, anunciando que esta será sua primeira visita ao país vizinho desde que chegou ao poder em julho. ANG/RFI/AFP

Presidenciais 2019


  Movimento Patriótico vai apoiar candidato independente Carlos Gomes Júnior

Bissau, 04 Set (ANG) – O Secretário Nacional do Movimento Patriótico (MP) afirmou esta quarta-feira que a sua formação política vai apoiar o candidato independente Carlos Gomes Júnior, por ser “o mais preparado” entre todos os outros concorrentes ás presidenciais de 24 de Novembro.

Carlos Gomes Júnior
Halen Armando Napoco, que falava em conferência de imprensa, disse que a decisão de apoiar Carlos Gomes Júnior saiu de uma deliberação da Comissão Nacional do Movimento Patriótico, realizada no dia 31 de mês findo, relativamente às eleições presidenciais de 24 de Novembro de 2019.

“Se afirmamos que o papel do Chefe de Estado é importante na estabilização do país e da governação, não pode ser exercido por alguém que não está preparado minimamente e não conhece a importância desta magistratura,” frisou.

Napoco revelou que vão realizar brevemente  uma outra conferência de imprensa conjunta com o candidato independente, Carlos Gomes Júnior.

O Secretário Nacional do MP informou  que a sua formação política está no Espaço de Concertação dos Partidos Políticos  para reafirmar  que, para uma estabilidade governativa necessária, o partido continua engajado para levar avante a governação de Aristides Gomes como primeiro-ministro.

Disse que não existe   nenhum compromisso entre o candidato Carlos Gomes Júnior e o partido, acrescentando que o Movimento Patriótico  identificou algumas  qualidades possuídas pelo candidato, nomeadamente a de garante da ordem constitucional e estabilidade governativa.

O Movimento Patriótico é uma das formações políticas sem assento parlamentar. ANG/JD/ÂC//SG

Hong Kong


Chefe de governo  anuncia retirada definitiva de projeto de lei de extradição à China
Bissau, 04 set 19 (ANG) - A chefe de governo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta quarta-feira (4) retirada definitiva do polêmico projeto de lei sobre extradições para a China, após meses de forte contestação popular.
“O governo vai formalmente retirar o projeto para apaziguar as inquietações públicas”, afirmou Carrie Lam em vídeo divulgado pela sua assessoria.
O texto gerou a pior crise política desde a devolução da antiga colônia britânica ao controle chinês, há 22 anos.
O movimento de contestação  que nasceu em junho com a rejeição ao projeto de lei para autorizar extradições à China continental, ampliou consideravelmente as reivindicações, incluindo denúncias de retrocesso das liberdades e sobre a crescente interferência da China na região semiautônoma, o que viola o princípio "um país, dois sistemas".
 Os protestos também passaram a pedir uma ampla investigação independente sobre a repressão policial, anistia de manifestantes detidos e eleições diretas para todos os deputados e chefe do executivo.
Lam suspendeu o projeto em junho e disse depois que o texto estava “morto”, mas manifestantes pró-democracia suspeitavam há algum tempo da recusa de seu governo em retirar formalmente o projeto e temiam que este pudesse ser retomado depois.
Muitas manifestações pacíficas aconteceram nos últimos meses com a participação de centenas de milhares de pessoas. Confrontos nas ruas entre manifestantes e forças de ordem também foram se tornando frequentes e mais violentos nas últimas semanas. Mais de mil pessoas foram presas desde o início de junho. ANG/RFI

Criminalidade


           PJ apreeende cerca de duas toneladas de drogas no Norte
Bissau, 4 set 19 (ANG) - A Polícia Judiciária anunciou terça-feira ao fim da tarde a apreensão de quase duas toneladas de cocaína no norte do pais no âmbito da operação "Navarra".
 De acordo com as autoridades, durante esta que foi a maior apreensão de droga jamais efectuada no país, foram detidos três colombianos, quatro guineenses e um maliano.
A droga apreendida seria um total de 1.869 quilogramas. Domingos Correia, director nacional adjunto da Polícia Judiciária explicou aos jornalistas que a droga chegou à Guiné-Bissau há cerca de uma semana, por via marítima, e estava escondida em residenciais em Canchungo e Caió.
Se fosse vendida, a droga apreendida renderia cerca de 32 milhões de euros. A Polícia guineense acredita a droga agora apanhada, pertence a mesma rede que em março passado, no dia das eleições legislativas, foi surpreendida pela PJ na posse de 789 quilogramas de cocaína.
Na altura, a PJ capturou um guineense, um senegalês e dois cidadãos do Níger, um dos quais era assessor especial do presidente do Parlamento daquele país.
A PJ acredita que no âmbito destas novas apreensões em Canchungo e Caió serão detidas mais pessoas nos próximos dias. ANG/RFI