quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Covid-19/Pandemia já fez pelo menos 1,077 milhões de mortos em todo o mundo

Bissau, 14 Out 20 (ANG) – A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 1.077.849 mortos no mundo desde que foi registado o primeiro caso da doença no final de Dezembro, segundo um balanço diário da agência France-Presse.

Mais de 37.575.650 casos de infecção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 25.963.400 foram considerados curados, revela o mesmo balanço, feito com base em dados oficiais recolhidos até às 11:00 TMG (10:00 em Cabo Verde) de hoje.

Os números oficiais reflectem apenas parte do número real de contaminações no mundo. Alguns países testam apenas os casos graves, outros usam os testes prioritariamente para rastreamento e muitos países pobres têm capacidades limitadas de testagem.

Ao longo do dia de domingo registaram-se 4.120 novas mortes e 296.702 novas infecções em todo o mundo.

Os países que registaram mais mortes nos seus últimos balanços foram a Índia, com 816 novos óbitos, os EUA (460) e o Brasil (290).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afectado, tanto em número de casos como de mortes, com 214.776 óbitos em 7.763.371 casos registados, segundo os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Pelo menos 3.075.077 pessoas foram consideradas curadas no país.

Após os EUA, os países mais afectados são o Brasil, com 150.488 mortos e 5.094.979 casos; a Índia, com 109.150 mortos (7.120.538 casos); o México, com 83.781 mortos (817.503 casos) e o Reino Unido (42.825 mortos e 603.716 casos).

Entre os países mais duramente afectados, o Peru é o que regista mais mortes relativamente à sua população, com 101 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (88), da Bolívia (71), e do Brasil (71).

A China continental (sem contar os territórios de Hong Kong e Macau) regista oficialmente um total de 85.578 casos (21 novos entre domingo e hoje), entre os quais 4.634 morreram e 80.714 curaram-se.

A América latina e as Caraíbas totalizam até hoje 369.292 mortos em 10.112.390 casos, a Europa 241.960 óbitos (6.503.086 casos), os EUA e o Canadá 224.388 mortes (7.945.141 casos), A Ásia 152.841 mortos (9.204.642 casos), o Médio Oriente 50.289 óbitos (2.198.577 casos), a África 38.085 mortos (1.579.352 casos), e a Oceânia 994 mortos (32.468 casos).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correcções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exactamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera. Inforpress/Lusa

 

 

 Covid-19/Banco Mundial aprova ajuda de USD 12 mil milhões para vacinas

 

Bissau, 14 Out 20 (ANG)  - O Banco Mundial anunciou ter aprovado um plano de ajuda de 12 mil milhões de dólares para garantir aos países em desenvolvimento o acesso rápido a vacinas contra a covid-19 quando estiverem disponíveis.

O montante será usado para “financiar a compra e a distribuição de vacinas, testes e tratamentos de covid-19 para os seus cidadãos”, informou terça-feira o Banco Mundial em comunicado. Este financiamento poderia possibilitar a vacinação de “até mil milhões de pessoas”, acrescentou.

O dinheiro integra um pacote abrangente do Grupo Banco Mundial (WBG, na sigla em inglês) avaliado em USD 160 mil milhões até Junho de 2021, concebido para ajudar os países em desenvolvimento a combater a pandemia do novo coronavírus.

“Este pacote de financiamento ajuda a sinalizar para a indústria de pesquisas e farmacêuticas que os cidadãos dos países em desenvolvimento também precisam ter acesso a vacinas seguras e eficazes contra a covid-19”, destacou o comunicado.

“Também vai fornecer financiamento e apoio técnico de forma a que os países em desenvolvimento possam preparar-se para distribuir as vacinas em escala, em coordenação com parceiros internacionais”, prosseguiu.

O acesso a vacinas seguras e eficazes “e sistemas de entrega fortalecidos são a chave para alterar o curso da pandemia e ajudar os países que enfrentam impactos económicos e fiscais catastróficos a dirigirem-se para uma recuperação resiliente”, disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, no comunicado.

O financiamento “também irá apoiar os países a terem acesso a testes e tratamentos para a covid-19, e expandir a capacidade de imunização para ajudar os sistemas de saúde a distribuir as vacinas de forma eficaz”, acrescentou o comunicado.

A aprovação do financiamento era aguardada desde que Malpass fez o anúncio do projecto em Setembro.

Enquanto as vacinas ainda precisam chegar aos mercados, Malpass observou numa entrevista ao jornal francês Le Figaro que é necessário se preparar para o complicado processo de distribuição dos imunizantes.

A abordagem do banco, segundo o comunicado, vale-se da sua “peritagem significativa em apoiar programas de imunização em larga escala para doenças evitáveis por vacinas, assim como com programas de saúde pública para combater doenças infecciosas, como HIV, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas”.ANG/Angop

 

 

 

Justiça/Antigo primeiro-ministro, Aristides Gomes impedido de se ausentar do país

Bissau,14 Out 20(ANG) - O Tribunal de Relação  decidiu aplicar a medida de coação de obrigação de permanência no país ao ex-primeiro-ministro Aristides Gomes, segundo a conclusão do despacho citado pela agência Lusa.

Segundo a conclusão do despacho da Câmara Criminal do Tribunal de Relação, com data de 17 de agosto, Aristides Gomes é suspeito de "preencher os indícios descritos puníveis pelos artigos 21.º/1 e 22.º da Lei número 14 14/97, de 02 de dezembro", nomeadamente participação económica em negócio e peculato.


"Ao suspeito Aristides Gomes aplica-se a medida de coação de obrigação de permanência, ficando adstrito aos seguintes deveres: Não se ausentar da Guiné-Bissau e não se ausentar, sem autorização dos presentes autos, das instalações da Uniogbis, local onde se encontra atipicamente albergado", refere a conclusão do despacho.

 

Aristides Gomes está refugiado na sede do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau há vários meses, depois de ter sido demitido de funções pelo atual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.

"Para o efeito, o imputado foi constituído suspeito e notificado desse seu estatuto processual, pelo que se preencheu a condição principal para a aplicação da medida de coação", refere a conclusão do despacho.

A Câmara Criminal do Tribunal de Relação justifica a decisão com "perigo de fuga real".

"Primeiro tendo em conta o paradeiro errático do suspeito que se encontra num posto consular sem qualquer estatuto protetivo, pois a Guiné-Bissau não é signatária de quaisquer convenções sobre asilo diplomático", pode ler-se na conclusão do despacho.

Por outro lado, acrescenta o despacho, Aristides Gomes tem dupla nacionalidade (guineense e francesa) e "tem laços familiares sedimentados em França, sua segunda residência e local para onde transferiu avultadas somas de dinheiro".

A segunda razão evocada pela Câmara Criminal do Tribunal de Relação para impor a medida de coação de obrigação de permanência está relacionada com a "gravidade dos crimes a que vem imputado, conforme aliás definido na Convenção de Palermo sobre a criminalidade organizada e transnacional".

A conclusão do despacho ordena também a apreensão de todos os passaportes de Aristides Gomes e anexa uma cópia para ser entregue ao suspeito através do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Após ter tomado posse como chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes e o seu Governo, nomeando um outro liderado pelo atual primeiro-ministro, Nuno Nabiam. ANG/Lusa

 

 

              Mali/Dezenas de mortos em ataques no centro do país

Bissau, 14 Out 20 (ANG) - Dezenas de pessoas foram mortas, nas últimas horas, no Mali numa série de ataques no centro do país atribuída aos extremistas islâmicos.

O posto militar de Sokoura, na região de Mopti, foi o primeiro a ser atacado na noite de segunda para terça-feira. Nove militares morreram e vários ficaram feridos.

Na tentativa de socorrer os militares atacados foram enviados reforços para o local, que acabaram por ser apanhados numa emboscada que custou a vida a três militares. O exército maliano diz ter matado nove "terroristas" e destruído os respectivos veículos. Ataque que colateralmente atingiu um autocarro de civis que seguia atras dos reforços, acabando por matar 12 civis, entre eles duas mulheres e um bebé.

Quarenta minutos mais tarde, um terceiro ataque contra um camião perto da localidade de Bandiagara. 12 comerciantes foram e um soldado mortos, segundo as autoridades locais.

São os ataques mais violentos desde a queda do presidente Ibrahim Boubacar Keïta a 18 de Agosto. ANG/RFI

 

terça-feira, 13 de outubro de 2020

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Campanha de caju/Direcção Geral do Comércio anuncia exportação de 146. 419 toneladas de castanha  

Bissau, 13 Oct 20 (ANG) – A Direcção Geral do Comércio e da Concorrência igualmente  Coordenadora da Campanha de Caju 2020, revelou que 146.419  toneladas de castanha de caju já foram exportadas desde o inicio da campanha no passado  dia 18 de Maio do presente ano.

Para a presente campanha as previsões
de exportação eram  de  130.000 toneladas.

A informação consta numa nota à imprensa entregue hoje à Agência de Notícias da Guiné (ANG), segundo a qual,  146.139.067 toneladas de castanha de caju se encontram actualmente  na balança de pesagem e prontas para serem exportadas.

O preço praticado durante o período da campanha é de 375 FCA ,o quilo, e que o preço médio ao produtor foi de  300FCA, o quilo.

Para efeitos de exportação, a nota indica que o Ministério do Comércio emitiu 47 licenças à 38 empresas.

Até então, de acordo com a nota, 128.000 toneladas de castanha de caju ainda se encontram no interior do país a espera de serem transportadas  para Bissau.ANG/LLA/ÂC//SG

Ministério das Finanças/Comissão Negocial dos grevistas  acusa ministro de “má fé”

Bissau, 13 Out 20 (ANG) – O porta-voz da Comissão Negocial da greve do Ministério das Finanças acusou hoje o ministro da tutela de falta de vontade e “abuso do poder” em relação as reivindicações  dos funcionários em greve na instituição desde  12 de Julho passado.

Malam Home Injai numa entrevista conjunta  a ANG e Rádio Sol Mansi disse que os funcionários do Ministério das Finanças não estão contra o pagamento de subsídios aos colegas da Economia, mas que exigem que  os incentivos que os funcionários das Finanças auferem sejam  colocados no seu devido lugar respeitando todas as normas existentes nesta instituição responsável pela coleta de receitas do Estado.

“Ou seja quando o incentivo foi criado em 1997  os dois Ministério eram um só e mesmo assim os funcionários da Secretaria de Estado do Plano não beneficiavam desse subsídio. Só  em  2014, quando ainda os dois ministérios se fundiram num só é que o ministro de tutela na altura, Geraldo Martins achou por bem introduzir os funcionários efectivos da Secretária de Estado do Plano e Integração Regional, no mapa de incentivo do Ministério das Finanças “,explicou.

Injai frisou que na clausula constava que quando um funcionário perder o vínculo com o Ministério das Finanças, cessa imediatamente o seu direito ao incentivo.

Acrescentou, a titulo de exemplo, que quando um funcionário das Finanças foi transferido para outro Ministério já não tem o direito de receber esse incentivo.

Segundo Home Injai, o decreto que instituiu o governo actual, acabou com a fusão dos dois Ministérios , que permitia aos funcionários da Economia receber os incentivos.

Alega  que, hoje, os dois Ministérios separaram e que cada um deve assumir os seus encargos, e aconselha aos  técnicos do Ministério da Economia e Integração Regional a exigirem  incentivos a instituição que os tutela.

“E como afirmam que geram receitas nos diferentes serviços devem reclamar junto aos seus superiores nesse caso o ministro da Economia, o direito que têm, como acontece no Ministério das Finanças ou seja, o filho só pode exigir direitos na casa do seu pai não o contrário”, disse.

Salientou  que esta situação de dar subsídios pertencentes as Finanças aos funcionários da outra instituição nunca existiu, acrescentando que recebiam porque os dois Ministério foram unidos , caso contrário não faz sentido.

Reagindo as acusações do Sindicato de base do Ministério da Economia e Integração Regional segundo as quais  os colegas do Ministério das Finanças não querem que sejam controlados, Malam Injai disse que o Sindicato sempre exige o controlo.

“ O Sindicato não é administrador da instituição, mas sim segue orientações dos superiores hierárquicos, mas  quando estão a violar a lei  o sindicato reclama, tal como está a acontecer neste momento”, sustentou.

Injai referiu  que, no dia 8 de Junho passado, o ministro da Finanças produziu um despacho ,onde disse que por causa do Decreto Presidencial número 3 que acabou com a junção entre os Ministérios da Economia e Finanças, cada um passou a ser independente, vai retirar os nomes dos funcionários da Economia da mapa do subsídio de incentivo.

Disse que, por isso, consideravam de muito bem fundamentado a medida, mas depois de receber uma carta do seu homólogo do Ministério da Economia, neste caso Victor Mandinga, onde lamentou que a greve na sua instituição afectou negativamente o funcionamento da instituição, o titular da pasta das Finanças acabou por voltar a conceder  aos funcionários da Economia o referido subsídio.

Injai disse lamentar que  até a data presente o patronato não se dignasse em negociar com o sindicato, que lamenta ainda  a situação de bloqueio de salários de 700 funcionários, bem como o despedimento dos cerca de 400 estagiários  que exerciam há mais de 10 anos, “ porque a administração não os efectivou e porque participaram na greve” .ANG/MSC/ÂC//SG

Ministério da Economia/“Não compete ao Sindicato das Finanças mostrar o ministro Fadia quem é que deve receber ou não o incentivo”,
diz Quintino Soares

Bissau, 13 Out 20 (ANG) - O Presidente do Sindicato de Base dos trabalhadores do Ministério da Economia Quintino Soares Sanhá afirmou

 segunda-feira que não compete o sindicato de base das Finanças mostrar o ministro Fadia quem é que deve receber ou não o incentivo destinado aos trabalhadores dos dois referidos ministérios.

Aquele responsável falava numa conferência de imprensa  realizada em  reação   ao procedimento do sindicato de base do Ministério das Finanças com relação ao subsídio de Atendimento da Contribuição Industrial (ACI).

“Existe  desenformação por parte do sindicato de base do Ministério das Finanças com relação ao subsídio de ACI|, porque esse dinheiro não é do sindicato e nem a Direção Geral das Alfândegas ou seja a Contribuição de Imposto que cobram os impostos não tem essa competência e muito menos os funcionários das Finanças para reclamar quem é que deve ser pago ou não”, referiu.

Quintino afirmou que, o Ministério da Economia e das Finanças, são duas instituições que têm as suas interindependências e que funcionam sempre em parceria de modo a obter o sucesso nos seus trabalhos.

Soares Sanhá aconselhou os funcionários do Ministério das Finanças no sentido de abicarem nestas reclamações, porque é uma luta “inglória”.

Por outro lado, o Sindicato de Base dos Trabalhadores do Ministério da Economia, Plano e Integração Regional considerou a greve decretada pelo Sindicato de Base dos Funcionários do Ministério das Finanças de má-fé e manifestam as suas solidariedade com o ministro da Finanças João Mamadu Aladji Fadia pelas decisões que tomou   contra a posição do trabalhadores das Finanças.

“Com a chegada do ministro Fadia neste Ministério, os nossos colegas começaram a pressionar o ministro para que retire os nossos subsídios e este por sua vez produziu um mapa que retirou o nosso incentivo e lavaram-no a produzir várias correspondências e este percebeu que os seus funcionários induziu lhe no erro e retornou os nossos incentivos”, explicou Soares Sanhá.

Sustentou que o sindicato dos trabalhadores das Finanças começaram a reclamar e decretar a greve de uma forma “inglória”, com o objectivo de nos afastar do mapa de incentivo.

O Sindicato de Base dos Funcionários das Finanças e o ministro desta instituição do Estado estão em colisão já la vão três meses, e  os trabalhadores acusam o ministro de praticar o nepotismo nesta instituição do Estado. ANG/AALS//SG

             UE/Aprovada sanções a Moscovo após envenenamento de Navalny

Bissau, 13 Out 20 (ANG) – Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) aprovaram segunda-feira, no Luxemburgo, um pacote de sanções contra Moscovo, após o envenenamento do opositor russo, Alexei Navalny, com um agente nervoso do grupo Novichok.

“Implementámos a proposta feita pela França e a Alemanha de impor sanções àqueles que estão ligados à tentativa de homicídio [de Navalny]”, referiu o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, à saída de uma reunião, no Luxemburgo, do conjunto dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.

“Todos os Estados-membros aceitaram as sanções, ninguém se mostrou relutante”, sublinhou Borrell.

O anúncio surge após a França e a Alemanha terem, na quarta-feira passada, acusado Moscovo de estar por trás do envenenamento do opositor russo, Aleksej Navalny.

O ministro dos negócios estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, e o seu homólogo alemão, Heiko Maas, tinham publicado na altura um comunicado conjunto em que referiam que “a França e a Alemanha pediram múltiplas vezes à Rússia para esclarecer as circunstâncias do crime assim como aqueles que a perpetraram”, mas “nenhuma explicação credível” lhes foi fornecida.

“Neste contexto, não há outra explicação plausível para o envenenamento do Sr. Navalny a não ser o envolvimento e a responsabilidade da Rússia”, referia o comunicado.

Face à ameaça de sanções por parte da Alemanha e da França, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, tinha referido, na passada sexta-feira, que não lhe “causava surpresa” que as sanções fossem anunciadas, “sem evidências e sem concluir a investigação exigida pela Alemanha e por outros países da UE”.

Cabe agora ao Conselho Europeu implementar as sanções hoje aprovadas, com base numa lista que será fornecida pela França e Alemanha.

“O corpo técnico do Conselho Europeu vai agora receber a lista de sanções proposta pela França e a Alemanha, acompanhada das provas que forem fornecidas pelos dois países, e vai proceder à sua implementação prática”, referiu Josep Borrell.

O opositor russo, Alexei Navalny, foi envenenado a 22 de Agosto em Omsk, na Sibéria, numa deslocação no âmbito da campanha eleitoral.

Após ter ficado em coma num hospital da região, Navalny foi transferido para o hospital Charité, em Berlim, onde foi detectado um agente tóxico do grupo Novichok no sangue e urina do paciente russo.

Perante as provas de envenenamento, a chanceler alemã, Angela Merkel, tinha referido, no início de Setembro, que a UE e a

Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) dariam uma “resposta adequada” ao envenenamento de Navalny.

Em 2018, a UE já tinha imposto sanções ao chefe e vice-chefe do Departamento Central de Inteligência russo (GRU), após o envenenamento, com um agente tóxico do grupo Novichok, do ex-espião russo, Sergei Skripal, e da sua filha, Yulia Skripal, na cidade de Salisbury, em Inglaterra. ANG/Inforpress/Lusa


Diplomacia/Novo embaixador da China promete diligenciar mais apoios para grandes obras para a Guiné-Bissau   

Bissau,13 Out 20(ANG) – O novo embaixador plenipotenciário da República Popular da China, Guo Ce, prometeu diligenciar  junto do seu governo mais apoios para grandes obras para a Guiné-Bissau.

O diplomata chinês fez esta promessa  segunda-feira, em declarações à imprensa, após a entrega de Cartas Credenciais ao Chefe de Estado, Úmaro Sissoco Embaló.

Guo Ce chegou ao país no último fim de semana e na manhã de segunda-feira entregou as Cartas Credenciais ao Presidente da República, numa cerimónia testemunhada pela ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa e altos funcionários da Embaixada da República Popular da China na Guiné-Bissau.


“Já vi muitos edifícios construídos pelo governo chinês e acredito que vou promover ainda mais apoios em favor da Guiné-Bissau”, garantiu.

O novo embaixador afirmou que a Guiné-Bissau é um país belo, tendo recordado que os dois países mantêm uma relação de amizade e  de cooperação amistosa de muito tempo.

Enfatizou que a embaixada é uma ponte que liga os corações dos dois povos, pelo que quanto mais a ponte ficar sólida haverá mais possibilidades para mais  amizade e cooperação”.

Guo Ce, substitui Jin Hong Jun, que desempenhou a função  no país de 2017 à 05 de Agosto de 2020. Guo Ce é décimo terceiro (13º) Embaixador da China Popular na Guiné-Bissau. ANG/ O Democrata

                          Covid-19/OMS opõe-se à imunidade de grupo

Bissau, 13 Out 20 (ANG) - A Organização Mundial da Saúde desaconselha a estratégia de deixar circular novo coronavírus para se atingir a chamada "imunidade de grupo", considerando que coloca "problemas científicos e éticos".

Para a Organização Mundial da Saúde a livre circulação do Covid-19 não é a melhor solução para se conseguir a imunidade de grupo.

“Jamais, na história da saúde pública, a imunidade colectiva foi utilizada como estratégia para responder a uma epidemia, muito menos a uma pandemia. É um problema ético e cientifico, declarou o director geral da OMS, numa conferência de imprensa em Genebra.

Tedros Adhanom Ghebreyesus insistiu que deixar o vírus que provoca a covid-19 sem controlo "significaria infecções desnecessárias, sofrimento desnecessário e mortes desnecessárias".

A pandemia do novo coronovirus já fez mais de um milhão de mortos no mundo, desde o início da doença na China, em Dezembro de 2019. Segundo a OMS, que cita diversos estudos epidemiológicos, a taxa de mortalidade ronda os 0,6%.

“Verificamos um forte aumento da taxa de mortalidade associada à idade, no geral ronda os 0,6%", anunciou Maria Van Kerkhove. A responsável pela gestão do Covid-19 na OMS acrescentou ainda que “pode parecer pouco, mas é muito mais elevado do que a gripe”.

O director-geral da OMS alertou para o facto de estudos de prevalência mostram que na maioria dos países 10% da população já foi infectada com o novo coronavírus.

Tedros Adhanom Ghebreyesus explicou igualmente que o mundo não tem conhecimento suficiente sobre a imunidade das pessoas que contraíram a Covid-19, sublinhado que várias pessoas voltaram a ser infectadas.

Por outro lado, combater a pandemia "não é uma escolha entre deixar o vírus à solta ou fechar um país", referiu.

Proteger os mais vulneráveis, evitar concentrações que amplifiquem os contágios são medidas de saúde pública que a OMS continua a defender.

Até ao momento nenhuma vacina contra a Covid-19 foi aprovada, mas várias empresas farmacêuticas lançaram testes clínicos.

“Existem cerca de 40 vacinas candidatas actualmente em ensaios clínicos, sendo que 10 delas estão na fase III, ou seja, fase final, o que nos permitirá conhecer a sua eficácia e segurança", disse aos jornalistas a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.

A médica considera que algumas empresas farmacêuticas podem ter "dados suficientes" para submeter aos reguladores uma vacina "já em Dezembro"Esperamos que uma série de testes comecem a fornecer dados no início de 2021”.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo. ANG/RFI


Justiça/Presidente da LGDH acusa chefe de Estado de ter  "esquadrão de repressão"

   Bissau,13 Out 20(ANG) - O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário Silva, acusou esta segunda-feira (12.10) Umaro Sissoco Embaló de defender a violência ao afirmar: "Quem não se cuidar, alguém há de cuidar dele".

Mário Silva ainda acusou o Presidente Sissoco embaló de
 criar um "esquadrão de repressão" para implantar o terror e limitar a liberdade dos cidadãos.

"O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, tem adotado, como método do seu consulado, a implantação de terror para controlar a mente e liberdade de expressão dos cidadãos.Para a materialização desta sua intenção maléfica emergiu em Bissau um esquadrão de repressão cuja referência moral é supostamente o senhor Umaro Sissoco Embaló, que, com a bênção deste, anda a espalhar terror em tudo quanto é sítio", salientou.

O presidente da Liga falava em conferência de imprensa realizada na Casa dos Direitos, em Bissau, onde dois ativistas do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15, partido político no Governo e o partido do Presidente) acusaram alegados  elementos do batalhão da Presidência de os terem espancado na Presidência da República.

Os dois ativistas, Carlos Sambú e Queba Sani (Kelly), revelaram que foram raptados no bairro da Ajuda, na capital guineense, por um militar e por Tcherno Bari, mais conhecido por 'Tcherninho', da segurança do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.

O Madem-G15 já condenou o ataque aos dois ativistas. Também o primeiro-ministro guineense, Nuno Nabian, afirmou no sábado  que ninguém está acima da lei no país, nem o próprio, nem o Presidente da República, e que os autores dos alegados espancamentos de dois ativistas políticos serão levados à Justiça.

O chefe de Estado guineense já tinha lamentado o sucedido aos dois ativistas. Em declarações em Lisboa, no aeroporto Osvaldo Vieira, após ter regressado da sua visita oficial a Portugal, Umaro Sissoco Embaló disse que os dois eram como seus filhos e que os iria receber em Bissau.

Em reação às declarações de Sissoco Embaló, que acusou a Liga Guineense dos Direitos Humanos de ser parcial, Augusto Mário Silva recorda que a Liga "foi a primeira organização a denunciar o rapto do deputado Marciano Indi". Nota ainda que, no caso do Armando Dias, dirigente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a intervenção da Liga permitiu que tivesse acesso a um advogado e medicamentos.

"Queremos garantir ao senhor Presidente que a Liga Guineense dos Direitos Humanos não tem uma agenda seletiva na sua luta pela consolidação do Estado de Direito democrático. Nunca o teve e nem nunca o terá", salientou.

Na declaração à imprensa, a organização não-governamental de defesa dos Direitos Humanos aconselhou também o chefe de Estado a ter uma "conduta republicana digna das funções que ocupa, evitando deste modo proferir declarações que instiguem à violência e ao ódio". 

A Liga Guineense dos Direitos Humanos ainda indicou que os vários casos de ataques contra ativistas políticos e jornalistas que têm acontecido no país "evidenciam fortes indícios de que teriam sido materializados por homens do tal esquadrão de terror que conta com o beneplácito do Presidente".

Augusto Mário Silva sublinhou que a Liga tem de condenar "tanta barbárie", que "visa criar um clima de terror e de medo generalizado" e que é um "retrocesso nas várias décadas de conquista" de um Estado de Direito.

A Liga disse também que na República da Guiné-Bissau "ninguém está acima da lei" e que todos os cidadãos têm o direito de "recorrer aos órgãos jurisdicionais para garantir a responsabilização do infrator".

Augusto Mário Silva deixou também críticas ao Ministério do Interior, que, segundo ele, em vez de proteger os cidadãos, passou a ser "símbolo de tortura e de repositório de cidadãos sequestrados".ANG/DW-África

 

Covid-19/África quer acesso a reservas internacionais para comprar vacinas

 

Bissau, 13 Out 20 (ANG) - O enviado especial da União Africana Donald Kaberuca disse segunda-feira que África está no fim da fila para a vacina da covid-19 e pediu maior acesso a reservas dos bancos multilaterais para conseguir imunizar a população do continente, noticiou a Lusa.

"Quando os antirretrovirais ficaram disponíveis, os países africanos só tiveram acesso a eles uma década depois. No início desta crise, mesmo em países africanos que tinham dinheiro para comprar testes tiveram imensos problemas por causa do nacionalismo e do protecionismo. Então, sim, já estamos no final da fila para as vacinas", disse Donald Kaberuka.

O enviado da União Africana para a covid-19 falava hoje durante a conferência do Financial Times sobre África, este ano em formato virtual, num painel sobre a vida no continente após a pandemia.

"Os países europeus, os países ricos, já pré-compraram as vacinas", apontou, sublinhando a urgência de se "encontrar um mecanismo global" que assegure que África consegue vacinar "a massa crítica necessária para criar imunidade em áfrica", que segundo o África CDC é de 60%.

"O que esperamos e defendemos é que uma pequena parte dos Direitos Especiais de Saque (Special Drawing Rights) sejam disponibilizados para serem usados no acesso às vacinas", sustentou.

"Não acreditamos que as iniciativas internacionais atuais sejam adequadas para nós acedermos às vacinas ao nível que precisamos", acrescentou, lembrando que estas iniciativas sustentam que "não há problema" se a vacina abranger apenas 20 por cento da população africana.

Os Direitos Especiais de Saque permitem aceder às reservas internacionais dos bancos multilaterais (FMI, Banco Mundial), mas para isso é necessário a aprovação dos acionistas (Estados-membros).

África registou nas últimas 24 horas mais 200 mortes devido à covid-19 e 7.964 novas infeções, elevando os números totais para 38.396 e 1.577.644, respetivamente, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.997, para um total de 1.304.622 desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e quatro mil mortos e mais de 37,2 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.ANG/Angop

 

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

 

         Costa do Marfim/Oposição unida contra candidatura de Ouattara

Bissau, 12 Out 20 (ANG) - Os líderes da oposição costa-marfinenses mobilizaram no domingo(11), em Abidjan, 30.000 pessoas que rejeitam a terceira candidatura presidencial de Alassane Ouattara, nas eleições de 30 deste mês.

A manifestação juntou o antigo Presidente Henri Konan Bédié, 86 anos, e candidato do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI), representantes de Laurent Gbagbo, e do antigo Primeiro-Ministro, Guillaume Soro.

Juntaram-se ainda o antigo presidente da Assembleia Nacional, Mamadou Koulibaly, os antigos ministros do Governo de Alassane Ouattara, nomeadamente Abdallah Albert Mabri Toikeusse e Marcel Amon Tanoh, que viram as suas candidaturas rejeitadas pelo Conselho Constitucional.

O secretário-geral da ala da Frente Popular Ivoiriense (FPI- Gbabo ou nada –GOR, Assou Adou), o reformista e antigo primeiro-ministro da outra ala da FPI, Pascal Affi N'Guessan , candidato presidencial aceite, estiveram ainda presentes neste movimento de protesto à recandidatura de Alassane Ouattara.

A manifestação foi convocada para exigir à ONU responsabilização pelo processo eleitoral na Costa do Marfim, apelando à criação de um órgão independente e credível.

Para as presidenciais do dia 30 deste mês concorrem apenas quatro candidatos autorizados , inclusive o presidente cessante, Alassane Ouattara e o ex-presidente Henri Konan Bédié .ANG/RFI

 

 

Dia Nacional da Justiça/Presidente da República diz que a justiça é um instrumento da pacificação social

Bissau,12 Out 20(ANG) – O Presidente da República afirmou hoje que a justiça em qualquer parte do mundo, funciona como um forte instrumento de pacificação social, de defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos e da ordem democrática.

Ùmaro Sissoco Embalo falava durante a celebração do Dia Nacional da Justiça que se assinala hoje, 12 de Outubro sob o lema "Justiça ao Alcance de Todos”,

Para o chefe de Estado, a justiça tem que ser capaz de moralizar a sociedade, contribuir para dissuasão de todos os males e da criminalidade que afectam a convivência comum, nomeadamente o tráfico de drogas, a corrupção, branqueamento de capitais, terrorismo e do coronavirus sociais.

“Porém, não se pode falar de combate a criminalidade organizada sem uma justiça independente, eficaz e célere. Aliás, as organizações criminosas têm uma colaboração transnacional que lhes permitem aperfeiçoar as suas actuações através dos recursos às novas tecnologias, aumentando os seus poderes económico e influência sobre o poder político ao nível global”, disse.

O Presidente da República salientou que, nesta perspectiva, o Governo da Guiné-Bissau está empenhado na busca de parcerias para a melhoria das condições de trabalho, criação de infraestruturas adequadas para o funcionamento das instituições judiciais, em todo o território nacional.

Umaro Sissoco Embaló disse que a formação do pessoal e a reforma do quadro legal enquadram-se nas perpectivas e performance do desempenho dos operadores judiciários.

O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, destacou na ocasião que a cerimónia  comemora os 46 anos da passagem de testemunho da justiça do Estado colonial às autoridades da Guiné-Bissau independente.

Paulo Sanhá sublinhou no entanto que, de modo recorrente e recorrido a intensidade do desdém, em algumas opiniões e pronunciamentos públicos têm sido catalizadores de frequentes críticas, algumas  respeitáveis, mas que lhes interpelam a uma reflexão contra-fáctica, necessária nos planos institucionais e material.

Acrescentou que, na dignidade, no sentido e na dimensão do Estado, esta cerimónia tem uma “densidade carismática” na afirmação, cada ano renovado, da missão das instituições da justiça.

“Esta cerimónia tem também valor de afirmação de princípios fundamentais de cidadania e de preservação das instituições referenciais do Estado, contra os discursos anestesiantes desta contemporaneidade, que por ideologia radical ou por moda, tenta descredibilizar as instituições judiciais e enfraquecer o Estado”, frisou Paulo Sanhá.

Disse que a Guiné-Bissau é um Estado democrático que se pretende de direito, fundada em princípios constitutivos e pré-constitutivos que a Constituição afirma entre os quais a separação, independência e a interdependência dos poderes, e que devem ser sacrossantos nas relações das instituições públicas.

De acordo com o  ministro da Justiça,  o sector, se depara com dificuldades de vária ordem, nomeadamente a insuficiência de infraestruturas para os serviços, insuficiência do pessoal, desadequação do quadro legal, acesso à justiça ainda limitado, entre outras.

Fernando Mendonça afirmou que a insuficiência de infraestruturas explica-se pelo facto de até aqui, não existir instalações próprias e adequadas para os diferentes serviços da justiça, nomeadamente tribunais, delegacias do Mi
nistério Público, Polícia Judiciária, Unidades Prisionais e Conservatórias de Registo Civil.

Perante esta situação, segundo Mendonça e atendendo o compromisso de satisfazer o interesse e atender as necessidades da justiça no país, o Governo tem recorrido ao arrendamento, com objectivo de, transitoriamente, suprir as referidas carências.

“Neste momento encontram-se em regime de arrendamento, as instalações da Directoria Nacional da Polícia Judiciária, o Tribunal Regional de Bissau-Vara Cível, os Centros de Acesso à Justiça de Canchungo, Bissau Velho, Bairro Militar, Mansoa, Bafatá e Buba, bem como os Tribunais de Sector de Chão de Papel Varela, de Plubá, Bairro Militar e as Conservatórias de Registro Civil do Bairro de Ajuda, Santa Luzia e Bairro Militar”, disse o ministro da Justiça.ANG/ÂC//SG

 

       EUA/Sondagem coloca Joe Biden com larga vantagem sobre Trump

Bissau, 12 Out 20 (ANG) - Uma sondagem feita em conjunto pela ABC News/Washington Post, divulgada este domingo, revelou que Joe Biden mantém uma larga vantagem sobre Donald Trump nas intenções de votos, quando faltam apenas três semanas para as eleições presidenciais, que se realizam a 3 de Novembro.

O levantamento revela que o candidato democrata detém entre 42% a 54% das intenções de possíveis eleitores e entre 41% e 53% entre eleitores registados.

Refira-se que estas sondagens fazem o levantamento do voto popular e não do voto por estado - um detalhe assinalável, uma vez que o voto por estado é o que decide o resultado (cada estado tem diferentes pesos eleitorais).

O Guardian indica que a maioria das sondagens por estado dão vantagem a Biden, ainda que mais limitadas do que as populares.

Outras conclusões da sondagem indicam, por exemplo, que a maioria dos eleitores (54%) aprova a forma como Trump lidou com a economia, mas que Biden é quem retém maior nível de confiança no que diz respeito à pandemia. ANG/Angop

 

 

      Justiça/ “Ninguém está acima da lei na Guiné-Bissau", diz Nuno Nabian

 Bissau,12 Out 20(ANG) - O primeiro-ministro Nuno Nabian, afirmou no sábado que ninguém está acima da lei no país, nem o próprio, nem o Presidente do país, e que os autores dos alegados espancamentos de dois ativistas políticos serão levados à Justiça.

Nuno Nabian falava aos jornalistas durante uma visita ao centro de treino militar em Cumeré, a 40 quilómetros a norte de Bissau, onde foi questionado sobre os incidentes com dois ativistas políticos.

Queba Sani, conhecido por RKelly, e Carlos Sambu, dois jovens ativistas políticos alegaram, na sexta-feira, numa conferência de imprensa, terem sido raptados por elementos ligados à segurança pessoal do Presidente guineense, e terem sido levados ao Palácio da Presidência, onde alegadamente foram alvos de espancamentos.

Os dois ativistas acusaram diretamente Tcherno Bari, vulgarmente conhecido no país por Tcherninho, um elemento do corpo de segurança do presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, de os ter raptado e ordenado o seu espancamento.

"Como o Presidente da República já assumiu publicamente e eu concordo, ninguém está acima da lei. Nós todos somos cidadãos. É um ato que todos nós repudiamos, porque não podemos aceitar", defendeu Nuno Nabian.

O primeiro-ministro disse que tem exortado aos membros do seu Governo para a necessidade de se evitarem atos que possam pôr em causa "ainda mais a imagem" do país e que, a ser verdade o que os ativistas denunciaram, a justiça tem de se pronunciar.

Nuno Nabian defendeu que tem feito apelos no sentido de todos trabalharem para "tirar o país do buraco em que se encontra atualmente", enfatizou.

"Não se pode permitir que, num momento em que o país se está a reerguer, haja situações que coloquem em causa outra vez o nome da Guiné-Bissau", sublinhou Nabian, pedindo, contudo, que se aguarde pelo pronunciamento do Procurador-geral da República, que já anunciou a abertura de um inquérito.ANG/Lusa