quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Nigéria/PRESIDENTE SUBSTITUIU OS PRINCIPAIS LÍDERES MILITARES

Bissau, 27 Jan 21 (ANG) - O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, anunciou terça-feira a substituição dos quatro principais líderes militares da Nigéria, após meses de grave deterioração da situação de segurança no país mais populoso de África.

O chefe de Estado, um antigo general golpista dos anos 1980 que chegou ao poder através das urnas, em 2015, "aceitou a demissão imediata" dos chefes do Exército, da Força Aérea, da Marinha e do chefe do Estado-Maior e nomeou imediatamente os seus substitutos.

Esta decisão, apesar de surgir após meses de pressão desleal da presidência sobre o Exército, surge como uma surpresa, uma vez que o chefe de Estado tinha até agora defendido oficialmente os generais e as suas estratégias militares.

Numa declaração da presidência, Muhammadu Buhari também saudou as suas "tremendas vitórias nos seus esforços para trazer a paz ao nosso amado país", depois de, no entanto, ter sido sujeito a numerosas críticas relativamente à situação de segurança no país.

O novo chefe do Estado-Maior é o general Leo Irabor, o novo chefe do Exército Ibrahim Attahiru, o almirante A.Z Gambo assume a Marinha e o general Isiaka Oladayo Amao a Força Aérea.

A Nigéria, com uma população de cerca de 200 milhões de habitantes, enfrenta graves perturbações, particularmente no nordeste do país, uma região ainda atormentada por ataques dos grupos 'jihadistas' Boko Haram e Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap), mas também no noroeste, onde grupos de criminosos organizados estão a aterrorizar a população e a intensificar os raptos em grande escala.

O Golfo da Guiné, que faz fronteira com a Nigéria, tornou-se também a região marítima mais perigosa do mundo, com navios a serem atacados regularmente por piratas.

Outras regiões permanecem particularmente instáveis e correm o risco de serem inflamadas a qualquer momento, como no sudeste, onde o grupo independente Ipob, o movimento dos povos indígenas de Biafra, ameaça pegar em armas.

Na segunda-feira, confrontos violentos entre uma milícia que alegava ser Ipob e o Exército nigeriano provocaram a morte de um civil.

A insegurança tem deixado milhões de pessoas deslocadas no país, resultando em imensos desafios humanitários e alimentares.ANG/Angop

 

 

Política/PAIGC exige ao governo esclarecimentos sobre  liquidação de  mais de três mil milhões de fcfa a favor do Grupo-Malaika

Bissau, 27 Jan 21 (ANG) -  Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), exigiu hoje ao governo  esclarecimentos sobre a decisão de liquidar  3.184.842.278 FCA(três mil milhões, cento e oitenta e quatro milhões , oitocentos e quarenta e dois mil e duzentos e setenta e oito francos cfa) liquidado ao favor do Grupo-Malaika, propriedade do Coordenador de MADEM-G15, Braima Camará.

A exigência foi feita numa conferência de imprensa por um dos advogados do PAIGC na pessoa de Suleimane Camará.

Segundo Camará, foi igualmente desembolsado a favor da empresa Geta-Bissau, pertencente ao ministro Vitor Mandinga ”Nado”, o montante de 275.655.285,00fcfa referente ao pagamento de um serviço entretanto não especificado.

Quando ao montante já liquidado pelos serviços de contabilidade pública do Ministério das Finanças, a favor do Grupo Malaika, o advogado do PAIGC disse que apenas foram pagos um total de 500.000.000,00fcfa.

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De acordo com Suleimane Camará,  os documentos que denunciam o pagamentos dos montantes referidos não indicam os motivos de pagamento, apenas, diz Camará,  referem  “aquisição e construções”.

 “ Este facto  demostra  a ilegalidade do pagamento e dificuldades em justificar despesas manifesta e escandalosamente astronómicas e enunciativos de prática de crime contra o público”, disse  o Advogado.

Para o Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), os respectivos pagamentos fazem parte de um conjunto de expedientes que reflectem troca de favores entre um grupo de políticos que mantêm sequestrado o país e o povo guineense, roubando e delapidando os cofres do Tesouro Público.

Por sua vez, o Membro do Comité Central de PAIGC, Muniro Conté acrescentou que foi pago num passado recente ao Ex-Presidente da República, José Mário Vaz o montante de 600.000.000,00FCA(seiscentos milhões de fcfa),segundo Conté “para o premiar pela prática de actos de corrupção em que se envolveu, prejudicando o povo”.

Muniro Conté pede  ao Procurador-geral da República a abertura de um inquérito para  investigação das denúncias do PAIGC, e adianta que o colectivo de advogados do partido vai avançar com uma queixa junto ao Supremo Tribunal de Justiça.

Acrescentou  que o PAIGC não tomou parte no processo de aprovação do Orçamento Geral do Estado/2021, porque  sabia que era um orçamento que iria roubar o povo e favorecer os titulares de órgãos da soberania.

“O actual governo não  despõe de um projecto e muito menos de uma visão para desenvolver a Guiné-Bissau. Nesta situação de falta de visão, surpreende
até mesmo àqueles que ainda o apoiam, no que tem a ver com a nomeação de dois cidadãos de nacionalidade senegalesa, para controlar os pagamentos das receitas nos nossos dois mais importantes postos aduaneiros da nossa fronteira terrestre,  os de Gabu e São Domingos”, disse Conté. ANG/LLA//SG  

 

 

   França/ONGs apresentam queixa colectiva contra o Estado por racismo

Bissau, 27 Jan 21(ANG) - Um grupo de ONG’s que quer que o Governo  francês acabe com “controlos de identidade discriminatórios” efectuados pela polícia , lançou uma acção colectiva contra o Estado.

Trata-se de primeira iniciativa de género em França e  surge depois de vários casos de violência policial e de acusações de racismo no interior da polícia francesa, nomeadamente o espancamento de um produtor de música negro no seu local de trabalho.

Depois da agressão policial contra um produtor de música negro no seu local de trabalho, em Novembro, o Presidente Emmanuel Macron anunciou que haveria uma concertação nacional sobre a polícia, algo que começa na próxima segunda-feira.

Macron tinha, também, assumido, em Dezembro, durante uma entrevista ao media online Brut que “hoje, quando se é de cor, é-se muito mais controlado” pela polícia.

As seis ONG, nomeadamente a Amnesty International France e a Human Rights Watch, pedem uma modificação do código penal para “proibir explicitamente a descriminação dos controlos de identidade” e a criação de “um mecanismo de apresentação de queixa eficaz e independente”.

A acção dá quatro meses ao primeiro-ministro e aos ministros do Interior e da Justiça para responder, caso contrário a Justiça pode ordenar ao governo "medidas para que acabe a descriminaçao”.

Em Janeiro de 2017, um relatório do Defensor dos Direitos concluiu que “um jovem negro ou árabe tem uma probabilidade 20 vezes maior” de ser controlado do que o resto da população. Em Novembro de 2016, o Tribunal da Relação já tinha condenado o Estado pelos chamados “controlos de identidade em função do aspecto físico”.

Os sindicatos de polícia refutam as acusações de racismo e falam em “manobras políticas” das ONGs a quem atribuem “posições contra a polícia”. ANG/RFI

 

Carnaval 2021/Secretário de Estado da Cultura se congratula com decisão de proibição da celebração do evento devido ao Covid-19

Bissau 27 Jan 21 (ANG) - O Secretário de Estado da Cultura considerou de “normal” a decisão de proibição da  celebração da maior festa cultural da Guiné-Bissau, o Carnaval, devido a  pandemia de Covid-19 que assola o mundo  e que já provocou 45 mortos na Guiné-Bissau.

Francelino Cunha ,em declarações exclusivas à Agência de Notícias da Guiné afirmou que o Carnaval 2021 podia até ser realizada de forma moderada se por acaso não for verificado o início da segunda vaga da pandemia da Covid-19 no país, nas últimas semanas, do corrente mês.

 “Nada podemos fazer quando está em causa a nossa saúde. Sabemos que a manifestação do carnaval 2021 só vai aumentar os números de casos de Covid-19, uma vez que é um dos eventos que provoca aglomeração das pessoas. Por isso, é melhor evitar de mod
o à se prevenir do pior”, referiu o Secretário de Estado da Cultura.

Cunha sublinhou que, certamente,  vão perder muito com a não manifestação do Carnaval, porque  envolve  dinheiro que as mulheres que vendem em barracas ganham durante este período, para além das receitas dos hotéis  com a vinda de turistas, vendas de alguns instrumentos culturais, entre outras. Disse que  vale a pena perder tudo isso para ter saúde.

“A ideia de não manifestar o Carnaval 2021 é da Secretaria de Estado da Cultura, em colaboração com o Alto Comissário para Luta Contra Covid-19. Foi discutida no Conselho de Ministros e foi aprovada, também veio a fazer parte de uma das questões do Decreto conjunto feito pelo Presidente da República, primeiro-ministro e vice-primeiro primeiro-ministro”, explicou aquele governante.

Cunha disse que estão satisfeitos com a decisão de suspender o Carnaval por questão de saúde. Tendo prometido dar a sua contribuição sempre que possível para evitar  o mal maior.

África regista 85.883 mortos e mais de 3,4 milhões de infectados pelo novo coronavírus, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana  (África CDC).

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos, 2.129. 368 mortos resultantes de mais 99,1 milhões de casos de infecção em todo mundo, segundo um balanço feito pelo agência francesa AFP.

Covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan uma cidade do centro de China.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou o reforço das medidas preventivas devido a nova variante de Covid-19 descoberta no Reino Unido, por motivo deste  ser “causa para alarme” tendo em conta a sua capacidade contagiante. ANG/AALS/ÂC//SG 

 

    
Covid-19/Mundo chega à marca de 100 milhões de casos confirmados

Bissau, 27 Jan 21 (ANG) – O mundo atingiu terça-feira os 100 milhões de casos de covid-19, de acordo com dados independentes da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, país que integra com Índia e Brasil o conjunto de nações mais afectadas pela pandemia.

O número de casos positivos do novo coronavírus duplicou em apenas dois meses e 18 dias, visto que a ‘fasquia’ dos 50 milhões de contágios foi alcançada em 08 de Novembro, segundo as contas da mesma instituição.

Às 20:00 GMT, (12:00 em Bissau), o mundo registava um total de 100.032.461 contágios, segundo os cálculos da Johns Hopkins.
Os Estados Unidos, com 25.362.794 casos são o país com mais infecções, seguido da Índia, com 10.676.838, e do Brasil, com 8.871.393.

A Rússia, com 3.716.228 casos confirmados, e o Reino Unido, com 3.700.235, fecham o ‘top cinco’ de países mais afectados pela pandemia.

Portugal é o 26.º país do mundo com mais contágios acumulados desde o início da pandemia, com 653.878 casos, de acordo com a Johns Hopkins.

No que diz respeito ao número de mortos, o mundo regista, agora, 2.149.818 óbitos resultantes da pandemia.

Os Estados Unidos lideram também neste indicador, com 423.010 mortos, seguidos do Brasil, com 217.664, da Índia, com 153.587, do México, com 150.273 e do Reino Unido, com 100.358.

Neste campo, Portugal ‘cai’ para o 31.º lugar da lista, com 11.012 mortos, ligeiramente abaixo da Suécia, que contabiliza 11.247 mortos (em 556.289 infecções) no 30.º lugar da lista.

Estes dados ocorrem semanas depois do início das campanhas de vacinação contra a covid-19 em vários países e durante um novo pico de casos a nível mundial, que tem sido relacionado com a detecção de novas variantes do coronavírus, como as detectadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Simpósio Internacional de Tite/"É urgente incluir no currículo escolar a história da Luta de Libertação Nacional" diz Fernando Embana

Bissau, 26 Jan 21 (ANG) – O Presidente da Comissão Organizadora do IIº Simpósio Internacional de Tite, Fernando Embana, disse hoje que é urgente o Ministério da Educação incluir a história da Luta de Libertação Nacional no currículo escolar.

Fernando Embana que falava em entrevista exclusiva a Agência de Notícias da Guiné, em jeito de balanço sobre o II Simpósio Internacional de Tite, região de Quinará, sul do país, disse estar  satisfeito com a realização deste evento e considerou de positivo todas as atividades efetuadas durante os dias 22 à 23 de Janeiro do ano em curso.

Segundo ele, estas duas edições do Simpósio serviram para manter viva a memória de luta da libertação ao nível nacional e internacional.

De acordo com este responsável, durante os dias de Simpósio conseguiram reunir individualidades e  instituições locais e não só, para uma reflexão  sobre o setor de Tite e  seus potenciais para poder encontrar soluções que possam  melhorar a vida dos cidadãos.

"Temos uma participação considerável da população local e de convidados nas palestras, conferências, exibição de filmes e passeio guiado pelas localidades históricas de Tite. Isso reforça a nossa ideia de continuar com esse projeto" disse Fernando Embana.

afirmou que já reuniram todos os requisitos para instituir este evento, para tornar-lhe uma tradição no setor de Tite, para que seja realizado todos os anos.

A Comissão do II Simpósio queixou-se de  falta de apoio Estatal na realização do evento, o que terá originado  cortes de algumas atividades programadas inicialmente.

“Tudo aconteceu graças aos esforços dos membros da comissão organizadora e  de alguns parceiros”, disse Embana.ANG/CP/ÂC//SG

 

Ensino/"Não vemos razões que justifiquem a suspensão das aulas em Bissau", diz o Presidente da CONAEGUIB

Bissau, 26 jan 21 (ANG) – O Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis de Guiné-Bissau (CONAEGUIB), disse não haver razões para suspensão das aulas na capital Bissau, e que vão aguardar até que haja prova em contrário.

Bacar Darame que falava em conferência de imprensa, em reação à recente decisão governamental de suspender as aulas por um período de 30 dias, em Bissau, afirmou que foram surpreendidos com esta decisão e que não houve  concertação em nenhum momento.

Darame acrescenta  que, até ao momento ouviram apenas a comunicação da Alta Comissária de luta contra a Covid-19, através dos órgãos de comunicação social a dizer que   sete escolas estão afectadas sem as identificar.

Defende que seria  preferível pôr estas sete escolas em quarentena e deixar outras funcionar e ver mais tarde se as medidas tomadas justificam ou não  a suspensão das aulas em Bissau.

"Nós achamos que a medida não é proporcional. Ao invés de suspender aulas por 30 dias, que tem consequências graves na economia dos pais e dos próprios alunos que sustentam os seus estudos, é preferível reforçar a prevenção a nível das comunidades escolares”, disse.

Para Bacar Darame a  Alta Comissária devia sim ajudar o governo para pôr meios a disposição de todas as direcções das escolas para poderem se prevenir da pandemia de coronavírus.     

Referiu  que o  ano lectivo passado não foi bem sucedido, tendo em conta que, foi anulado parcialmente por causa de greve dos professores associado a pandemia de coronavírus, frisando que, este ano também estão a ter ameaças grandes e se não tomarem medidas cautelares pode  ser drástico.

Ainda realçou que, o aspecto de saúde é essencial mas diz que não se pode deixar a questão de aprendizagem fora, sob  pena de conduzir a Nação para  um sistema que não se sabe até quando, acrescentando que desde o início da pandemia de coronavírus até hoje muitas escolas não têm máscaras, pelo que a estratégia do governo devia ser de reforçar estes meios de prevenção para para essas continuassem a funcionar.

"Um outro elemento importante que devia acontecer e que infelizmente não aconteceu tem haver com a concertação entre todos os autores que intervém no sector da educação. Quer dizer, toda a decisão que vai afectar as escolas  tem de ser convocada uma plenária dos intervenientes no setor para se discutir o assunto e decidir e esta decisão ser enviada ao Governo para que tome medidas”, disse.        

Darame exortou  o governo no sentido de voltar a reapreciar a sua decisão para  a adequar à realidade.

Por outro lado, Lassana Bangura, representante dos Pais e Encarregados de Educação, disse que fechar as escolas num período como este é algo que provoca a  revolta  dos pais e encarregados de educação.

Disse que, com o aumento da pandemia na Europa, seria melhor fechar as fronteiras e tomar algumas decisões no território nacional, como uso obrigatório de máscaras e disponibilizar  todos os materiais de  higienização às escolas.
ANG/MI/ÂC//SG                           

Covid-19/ FMI desembolsa 20,47 milhões de dólares para a Guiné-Bissau combater a pandemia

Bissau, 26 Jan 21 (ANG) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou segunda-feira que aprovou o desembolso de 20,47 milhões de dólares em assistência de emergência para a Guiné-Bissau combater a pandemia de covid-19, dois dias depois de novo estado de calamidade.

"O FMI aprovou o desembolso de 20,47 milhões de dólares [16,86 milhões de euros] ao abrigo da Facilidade de Crédito Rápido para ajudar a Guiné-Bissau a cumprir as necessidades urgentes da balança de pagamentos que surgem devido à pandemia de covid-19", lê-se numa citada hoje pela  Lusa.

A informação que surge dois dias depois de o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, ter decretado no sábado o estado de calamidade por um período de 30 dias, aponta que a assistência do FMI "vai ajudar a apoiar a despesa crítica na saúde, proteção social e investimento para sustentar a recuperação, bem como fomentar os recursos adicionais dos doadores".

As autoridades, lê-se ainda na nota, "responderam rapidamente a um choque muito severo, aumentando a despesa relacionada com a saúde e aprovando medidas de contenção e mitigação, bem como um compromisso para melhorar a transparência".

"A Guiné-Bissau foi significativamente afetada pela pandemia de covid-19, que perturbou a atividade económica e levou a uma deterioração das posições externa e orçamental", comentou o vice-diretor-geral do FMI, Tao Zhang, acrescentando que "é preciso apoio financeiro da comunidade internacional, incluindo ao abrigo da Facilidade de Crédito Rápido do FMI, bem como alívio do serviço da dívida aprovado anteriormente" ao abrigo das iniciativas tomadas pelo Fundo.

 "A participação da Guiné-Bissau na Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida também daria recursos adicionais", afirmou o responsável.

África registou nas últimas 24 horas mais 641 mortes por covid-19 para um total de 85.278 óbitos, e 19.619 novos casos de infeção, segundo os últimos dados oficiais da pandemia no continente.


De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados é de 3.438.133 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 25.062, para um total de 2.903.296 desde o início da pandemia.

A Guiné-Bissau regista 45 mortos e 2.533 casos.ANG/Lusa

 

 Covid-19/PR da África do Sul apela à Europa para partilhar acesso a vacinas

Bissau, 26 Jan 21 (ANG) – O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa apelou hoje aos países europeus para partilharem o acesso universal à vacina da covid-19.

“Estamos profundamente preocupados com o problema do ‘nacionalismo da vacina’, que, se não for abordado, colocará em risco a recuperação de todos os países”, declarou Ramaphosa, na sua intervenção por videoconferência numa reunião virtual do Fórum Económico Mundial.

O chefe de Estado sul-africano sublinhou que “alguns países ricos adquiriram muito mais vacinas do que necessitavam”, acrescentando que “estão a monopolizar o acesso a doses”.

“Partilhem a vacina para que os outros países que não têm acesso possam também receber a vacina”, instou Ramaphosa.

O Presidente sul-africano referiu que o acesso universal “não significa que as vacinas devem ser doadas gratuitamente aos países mais pobres”.

“O combate da pandemia em todo mundo exigirá maior colaboração no lançamento de vacinas, garantindo que nenhum país seja deixado para trás nesse esforço”, afirmou o Presidente da República da África do Sul, salientando que a pandemia evidenciou “a importância vital das instituições multilaterais em facilitar a coordenação, cooperação e respostas comuns”.

A África do Sul, o país com o maior número de casos de infecção por covid-19 no continente, contabiliza mais de 1,4 milhões de infecções e 41.000 mortos, segundo dados oficiais.

“A actual crise económica segue-se a uma década de fraco crescimento económico, o que agrava a complexidade e dificuldade da recuperação económica da África do Sul”, frisou.

Ramaphosa, que é o actual presidente da União Africana, disse ao Fórum Económico Mundial que o continente conseguiu assegurar o acesso provisório a 270 milhões de doses da vacina, através de um grupo africano de aquisição de vacinas covid-19, e mais 600 milhões doses adicionais que espera conseguir através da iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde.

África regista 85.883 mortos e mais de 3,4 milhões de infectados pelo novo coronavírus, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortos resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Covid-19/Movimento de Sociedade Civil apela o respeito às decisões de combate à pandemia

Bissau, 26 Jan (ANG) – O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz,  Democracia e Desenvolvimento(MNSCPDD),apelou  a sociedade guineense para  respeitar a decisão do Governo de suspender as aulas durante 30 dias, tomada no quadro da luta contra a pandemia da Covid-19.

Presidente da Sociedade Civil
O pedido vem expresso num comunicado à imprensa enviado esta segunda-feira à ANG, através do qual o MNSCPDD pede à todos para encetar  ações de monitoriamento de uso dos meios de proteção pelos servidores das escolas encerradas nos serviços  mínimos das mesmas principalmente em escolas onde foram identificados alguns infectados

Aquela organização civil ainda pediu paciência e compreensão aos alunos  do Sector Autónomo de Bissau (SAB), pelo fecho das aulas.

Encoraja o Alto Comissariado  
para o Covid-19, para privilegiar as ações de sensibilização de proximidade e práticas de lavagem das mãos e desinfeções nos locais de aglomeração pública, nomeadamente nos mercados, paragens rodoviárias, portos de embarcações marítimas e outros. ANG/JD/ÂC//SG

 

 

onu/GUTERRES PEDE ALIANÇA INTERNACIONAL PARA COMBATER ASCENSÃO NEONAZI

Bissau, 26 Jan 21(ANG) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma aliança internacional coordenada contra o crescimento do neonazismo e da supremacia branca, xenofobia, anti-semitismo e discurso do ódio provocado em parte pela pandemia da covid-19.

António Guterres defendeu também uma acção global "para combater a propaganda e a desinformação" e apelou para uma maior educação sobre as acções nazis durante a Segunda Guerra Mundial, salientando que quase dois terços dos jovens norte-americanos não sabem que seis milhões de judeus foram mortos durante o Holocausto.

Guterres falava na segunda-feira no Dia Internacional da Lembrança do Holocausto da ONU em que foi assinalado o 76º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, realizado virtualmente este ano por causa da covid-19.

O líder da ONU defendeu que a pandemia "exacerbou as injustiças e divisões de longa data".

"A propaganda que liga os judeus à pandemia, por exemplo, acusando-os de criar o vírus como parte de uma tentativa de dominação global, seria ridícula, se não fosse tão perigosa", salientou.

"Esta é apenas a última manifestação de uma associação anti-semita que data pelo menos do século XIV, quando os judeus foram acusados de espalhar a peste bubónica", acrescentou.

O secretário-geral disse ser triste, mas não surpreendente que a pandemia tenha desencadeado outra manifestação negacionista do Holocausto, de distorção e minimização da História.

"Na Europa, nos Estados Unidos e noutros lugares, os supremacistas brancos estão a organizar-se e a recrutar através das fronteiras, ostentando os símbolos e tropas nazis e a sua ambição assassina", sustentou. "Tragicamente, após décadas na sombra, os neonazis e as suas ideias estão agora a ganhar terreno", lamentou.

As autoridades norte-americanas advertiram que os neonazis estão em ascensão em todo o país e em todo o mundo, acrescentou.

Em alguns países, adiantou Guterres, os neonazis infiltraram-se na polícia e nos serviços de segurança do Estado e as suas ideias podem ser ouvidas nos debates dos principais partidos políticos.

"A contínua ascensão da supremacia branca e da ideologia neonazi deve ser vista no contexto de um ataque global à verdade que reduziu o papel da ciência e da análise baseada em factos na vida pública", disse.

Guterres alertou que a fragmentação dos 'média' tradicionais e o crescimento das redes sociais estão a contribuir para a ausência de factos partilhados.

"Precisamos de uma acção global coordenada, à escala da ameaça que enfrentamos, para construir uma aliança contra o crescimento e propagação do neonazismo e da supremacia branca, e para combater a propaganda e a desinformação", exortou.ANG/Angop

                 Óbito/Faleceu o historiador e académico Leopoldo Amado

Bissau, 26 Jan 21 (ANG) - O professor universitário , historiador e Comissário guineense da CEDEAO Leopoldo Amado, faleceu domingo, em Dacar, Senegal, vítima de doença súbita.

O malogrado tinha 61 anos e era desde 2018 um destacado quadro da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental.

Leopoldo Amado, "POIO", como era  licenciado em história em 1985 pela Faculdade Letras de Lisboa - Universidade Clássica de Lisboa, concluiu em 1987 o Curso de pós-graduação em Relações Internacionais (Estudos Islâmicos) pela extinta Universidade Internacional de Lisboa e frequentou entre os os 1987-1989 o curso de mestrado em Estudos Africanos no Institituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, antes de regressar à Guiné-Bissau em 1989, onde desempenhou vários cargos. 

Actualmente, Leopoldo Amado era Comissário da CEDEAO para a pasta da Educação, Ciência e Cultura, cargo para o qual fora proposto em 2018 pelo então Presidente guineense, José Mário Vaz.

historiador e professor Leopoldo Amado, de que parte da obra como historiador está ligada à luta de libertação da Guiné-Bissau e trabalhou directamente com o primeiro Presidente de Cabo Verde, Aristides Pereira, na elaboração do livro “Uma luta, um partido, dois países”, destacava-se pelo seu conhecido apego à cultura genuína guineense, um profundo conhecedor das tradições dos diferentes povos da Guiné-Bissau.

Foi jornalista e era também um exímio comentador, em diferentes órgãos de comunicação social, sobre assuntos ligados à atualidade política e social guineense.

Professor universitário, investigador sénior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), de que chegou a ser director-geral, Leopoldo Amado interessava-se particularmente como historiador pelos Países  Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

Nascido em Catió, no extremo sul da Guiné-Bissau, há 61 anos, Leopoldo Amado estava a desenvolver um programa, no âmbito do seu pelouro na CEDEAO, no sentido de capacitar mais os alunos guineenses, que como o próprio admitiu, estão atrasados em relação aos dos restantes 14 países do espaço da CEDEAO.

O professor Leopoldo Amado, POIO, faleceu, domingo, em Dacar, no Senegal e o seu corpo deverá ser transladado para Bissau onde será sepultado.

Na Guiné-Bissau, a partir de 1989 quando regressou ao país, Leopoldo Amado foi investigador no INEP, que mais tarde veio a dirigir e desempenhou, sucessivamente, as funções de: Director do mensário “Baguera”; Director Comercial da na altura maior empresa privada do país a Geta-Bissauvice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Director do “Tcholoná”, a única Revista Cultural então existente no país.ANG/RFI

 

Estados Unidos/Nova etapa no processo de destituição de Donald Trump

Bissau, 26 Jan 21 (ANG) - Joe Biden, novo Presidente dos Estados Unidospoderá assistir a um momento raro na Democracia, a destituição de um antigo presidente, neste caso o seu antecessor, Donald Trump.

Na segunda-feira, os representantes da câmara baixa do Congresso dos Estados Unidos apresentaram a acusação contra o antigo Presidente, Donald Trump, e já nesta terça-feira os senadores norte-americanos vão prestar juramento para serem juízes no julgamento do ex-Presidente.

Nove procuradores democratas, provenientes da Câmara dos Representantes e liderados por Jamie Raskin, ele que leu ontem o acto de acusação contra Donald Trump, vão participar no processo.

Donald Trump é acusado de incitação à insurreição, isto após um discurso que foi proferido antes da invasão do Capitólio que fez cinco mortos, mas também por ter ligado ao secretário de Estado da Geórgia para «encontrar votos a favor», isto após a certificação dos resultados que davam a vitória a Joe Biden.

Concretamente o processo vai apenas começar a 9 de Fevereiro devido a uma negociação entre as partes para permitir a Donald Trump preparar a sua defesaEsse processo vai decorrer sob alta segurança visto que várias pessoas eleitas foram ameaçadas de morte e que o FBI advertiu que manifestações pró-Trump poderão ocorrer nas próximas semanas.

A segurança continuará reforçada em Washington até meados de Março para tentar conter qualquer manifestação.

A Câmara dos Representantes, a 13 de Janeiro, por 232 votos a favor, incluindo dez republicanos, e 197 contra, aprovou o processo de destituição de Donald Trump.

Após esta primeira fase, segue-se o processo no Senado, algo que será inédito visto que nenhum Presidente dos Estados Unidos teve dois processos de destituição durante o seu mandato.

Para que a destituição seja uma realidade, é necessário um mínimo de 67 votos no Senado, ou dois terços, um número complicado a atingir visto que democratas e republicanos têm 50 lugares cada.

A destituição não tem por objectivo retirar o mandato de Donald Trump, que já não é o actual Presidente dos Estados Unidos, mas terá como consequência uma «inabilitação política», o que significa que Donald Trump não se poderá apresentar como candidato nas próximas eleições norte-americanas. ANG/RFI

 

 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Sociedade/Citadinos de Bissau indignados com suspensão  de certas atividades por decreto presidencial

Bissau, 25 Jan 21 (ANG) - vários  citadinos de Bissau não concordam com certas medidas anunciadas recentemente através de um decreto presidencial, no âmbito da luta contra a  pandemia da Covid 19.

Falando à ANG  Suncar Dabó, vendedeira ambulante manifestou a  sua discordância com a suspensão das aulas. Para ela deve ser tomada medidas específicas para controlar os infetados nas  escolas onde houve infetados, e reforçar as medidas preventivas nas restantes escolas “e não necessariamente suspender as aulas por um mês em todos os estabelecimentos de ensino de Bissau”.

Esta vendedeira ambulante acrescenta  que é preciso tomar medidas para controlar a propagação da pandemia, mas as que não vão prejudicar mais a vida dos cidadãos .

Rogério Nanque, estudante universitário, disse concordar em parte com as medidas tomadas pelo Governo guineense para mitigar o novo coronavirus, mas que  não concordou com a suspensão geral das aulas.

Segundo Rogério, o perigo da propagação da pandemia está mais nos mercados, transportes e restaurantes, que estão a funcionar normalmente.

De acordo com Rogério, o Estado guineense foi infeliz com esta decisão de suspender  as aulas na capital, que, na sua opinião, só vai demonstrar  “o pouco interesse” do Governo para com o setor do ensino.

 Na opinião de Virgílio Correia, funcionário público,  o governo simplesmente tomou a decisão de suspender as aulas, com intuito de ganhar mais tempo para resolver o já instalado caos no setor de ensino com sucessivas paralisações sem soluções à vista.

 Virgílio exorta os governantes a tomarem “medidas contextualizadas”, para não   copiar medidas para implementar num pais com realidades distintas.

Um decreto presidencial baseado nas recomendações da Alta Autoridade de Luta contra Covid-19 determinou a suspensão da aulas no Sector Autónomo de Bissau durante 30 dias, entre outras medidas adoptados no âmbito do estado de calamidade em vigor desde domingo,24.  ANG/CP//SG

 

Ensino/LGDH considera “injustificável” decisão governamental de suspender por 30 dias as aulas no SAB

 Bissau 25 Jan 21 (ANG) – A Liga Guineense dos Direitos Humanos(LGDH) considerou de “manifestamente injustificável” a decisão do Governo de suspender as aulas no Setor Autónomo de Bissau(SAB) por 30 dias no quadro da implementação do Estado de Calamidade, solicitada pela Alta  Autoridade de Luta  contra a Covid-19.


A organização de defesa dos Direitos Humanos sustenta que o executivo não  indicou  o nexo causal entre o funcionamento das escolas e o aumento de casos da Covid-19.

Em comunicado à imprensa, a LGDH diz que  registou com profunda preocupação e perplexidade os últimos acontecimentos em relação aos direitos humanos no país ,mormente a suspensão das aulas em Bissau e o aumento de casos de agressões abusivas contra os cidadãos perante a incúria das autoridades judiciais.

“Em regra e por imperativo constitucional ,as decisões restritivas de direitos fundamentais devem ser absolutamente necessárias e proporcionais .Pois ,o Governo tinha a obrigação de provar que as medidas adoptadas constituíam única alternativa existente e que visa salvaguardar valores superiores aos sacrificados ,o que não é o caso “, refere o comunicado.

A Liga acusa no documento que são as próprias autoridades públicas que promovem eventos que implicam ajuntamentos públicos ,sem observância de medidas de prevenção ,nomeadamente ,celebrações de feriados nacionais ,presidenciais-abertas ,reuniões partidárias e visitas de chefes de Estados estrangeiros.

A Liga sustenta que  o sector do ensino guineense tem sido área residual de sucessivos governos e sistematicamente fustigado por paralisações,  e indica que nos  últimos três anos registaram-se perdas superiores a 90 dias de aulas por ano ,equivalentes à metade do período lectivo .

No sector de segurança e da justiça a situação continua cada vez mais alarmante, agravada pela transformação das forças de segurança e de algumas entidades judiciais, mormente o Ministério Público, em instrumentos de batalha política e de repressão de vozes criticas ao atual regime instalado e a violação de propriedade do cidadão e líder de um partido político na oposição, Idriça Djaló, foi a evidencia do novo rumo para qual se está a direcionar a estrutura responsável  pela segurança dos cidadãos.”, lê-se no documento.

Na missiva, a LGDH frisa que igualmente ,tem-se assistido a instrumentalização da Polícia Judiciaria para fins políticos pondo em risco não só a sua reputação e credibilidade ,mas também a sua missão primordial de combate ao crime organizado com especial destaque ao tráfico de drogas.

A Liga condena o que diz ser “decisão imponderada” do Governo de suspender as aulas em Bissau, a invasão da propriedade do cidadão Idriça Djalo em Xitole pelos agentes da Guarda Nacional e as agressões e espancamento dos cidadãos dela decorrentes.

Exorta o Governo a reapreciação da decisão de suspender as aulas em Bissau pela aferição de medidas alternativas ou redução do período de suspensão da mesma para minimizar os efeitos negativos no aproveitamento escolar dos alunos.

A LGDH exige ao Ministério Publico a abertura de um inquérito conclusivo e independente para apurar os responsáveis das agressões havidas em Xitole contra cidadãos indefesos, e exorta as autoridades judiciais ,em especial do Ministério Público no sentido de realinhar as suas actuações aos ditames da lai e ao princípio de objectividade.

Ainda exorta a direcção do Polícia Judiciária no sentido de se distanciar de todas as tentativas de manipulação e instrumentalização para fins contrárias à sua missão fundamental de combate ao crime organizado. ANG/MSC//SG