Imigração/EUA
detêm 538 imigrantes clandestinos e deportam centenas de pessoas
Bissau, 24 Jan 25(ANG) - Os Estados Unidos detiveram 538 imigrantes clandestinos e deportaram centenas de pessoas numa operação em larga escala, no início da presidência de Donald Trump, anunciou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, na rede social X.
"A administração Trump deteve 538
imigrantes ilegais criminosos", declarou Leavitt numa mensagem publicada
na quinta-feira à noite na X, acrescentando que "centenas" tinham
sido deportadas em aviões militares.
"A maior operação de
deportação massiva da história está em marcha. Promessas feitas. Promessas
cumpridas", acrescentou.
Donald Trump garantiu na
segunda-feira, no discurso de tomada de posse, que irá expulsar "milhões e
milhões" de imigrantes ilegais, uma das principais promessas da campanha
eleitoral, durante a qual prometeu levar a cabo a "maior deportação em
massa da história" do país.
Há cerca de 11 milhões de
imigrantes indocumentados nos Estados Unidos, segundo estimativas do
Departamento de Segurança Interna de 2022, o ano mais recente com dados
disponíveis --- embora Trump tenha afirmado, sem provas, que o número real é
cerca do dobro.
A Administração
norte-americana anunciou esta quinta-feira uma nova diretiva com o objetivo de
levar a cabo a promessa de "deportações em massa".
"A diretiva dá aos
agentes da lei do Departamento de Justiça (DOJ), do Serviço de Marshalls, da
Administração de Repressão às Drogas (DEA), do Escritório de Álcool, Tabaco,
Armas de Fogo e Explosivos, e do Departamento Federal de Prisões autoridade
para investigar e deter estrangeiros ilegais", indicou o Departamento de
Segurança Interna em comunicado.
"Mobilizar esses agentes da lei ajudará a cumprir a promessa do Presidente Trump ao povo norte-americano de realizar deportações em massa. Durante décadas, os esforços para encontrar e deter estrangeiros ilegais não receberam os recursos adequados. Este é um passo importante para consertar esse problema", afirmou a secretária interina do Departamento de Segurança Interna, Benjamine Huffman, citada no comunicado.ANG/Lusa
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