Rússia/Ataque
ucraniano com drones contra Moscovo paralisa três aeroportos
Bissau,24
Jan 25(ANG) - O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, relatou hoje
que vários drones ucranianos foram abatidos na capital russa e nos arredores,
num ataque que levou à suspensão temporária de três aeroportos naquela zona.
O
autarca
escreveu na sua conta de Telegram que os primeiros drones com destino a Moscovo
foram destruídos em Kolomna e Ramenskoe, na região de Moscovo.
"De acordo com os dados
preliminares, não há danos ou vítimas no local onde os fragmentos caíram",
referiu.
Poucos minutos depois,
Sobyanin revelou que mais duas aeronaves não tripuladas foram abatidas em
Podolsk, 40 quilómetros a sul de Moscovo.
O presidente da câmara
escreveu então sobre mais drones destruídos, desta vez num subúrbio a sul de
Moscovo e numa cidade a cerca de 40 quilómetros a norte da cidade.
O ataque provocou a
suspensão temporária das operações em três aeroportos da capital russa,
noticiou a agência Efe.
A Rússia invadiu a Ucrânia a
24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas
pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente
desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a
afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do
Ocidente.
A guerra na Ucrânia já
provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses
foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e
infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em
território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente
anexada em 2014.
No terceiro ano de guerra,
as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de
armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados
ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
As tropas russas, mais
numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental,
apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk, e da recente
autorização do então Presidente norte-americano cessante, Joe Biden, à Ucrânia
para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para
atacar a Rússia.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.ANG/Lusa
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