Finanças/Banco Mundial aprova 20 milhões de dólares para reforçar a saúde . educação e serviços sociais na Guiné-Bissau
Bissau, 23 Jan 25(ANG) - O
Banco Mundial aprovou uma subvenção de 20 milhões de dólares para reforçar a
educação, saúde e os serviços de proteção social na Guiné-Bissau, sendo áreas
mais vulneráveis do país, apoiando assim as crianças, grávidas, raparigas
adolescentes e famílias desfavorecidas.
Segundo o comunicado daquela instituição bancária, datada de 15 de janeiro de 2025, a que a redação de O Democrata teve acesso, esta terça-feira, 21 do mês em curso, o Projeto de Capital Humano visa melhorar o acesso a serviços sociais de qualidade em todo o país.
“Neste projeto, serão
realizadas algumas atividades nomeadamente, transferências monetárias regulares
para famílias pobres e vulneráveis, de modo a permitir que invistam em saúde,
educação e nutrição, estabelecer e expandir o registo social nacional, uma
ferramenta fundamental para programas sociais, capacitação de assistentes
sociais, professores e profissionais de saúde, implementação de uma estratégia
nacional de saúde comunitária, distribuição de novos materiais didáticos a todas
as escolas do país e expansão da utilização das tecnologias no
setor da educação”, informou o comunicado.
Adiantou que, no que toca ao
capital humano, estão a referir aos conhecimentos, competências e saúde que os
indivíduos acumulam ao longo das suas vidas, permitindo-lhes atingir o seu
pleno potencial como membros da sociedade.
De acordo com o
documento, o projeto centra-se na prestação de serviços sociais
essenciais a mulheres grávidas, raparigas adolescentes e crianças até aos 10
anos de idade que é a fase mais crítica do desenvolvimento de uma
criança.
Acrescentou que ao
capacitar mulheres, meninas e crianças para atingirem o seu pleno
potencial, estará assim, a fazer um investimento estratégico no
desenvolvimento a longo prazo da Guiné-Bissau.
O comunicado
informa ainda que o projeto será implementado até 2030 em
colaboração com o Ministério da Saúde Pública, Ministério da Educação e o
Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social,
com o objetivo de beneficiar diretamente 111 mil crianças do
ensino primário e mais de 200 mil grávidas e raparigas adolescentes, mais de 1
milhão de crianças com menos de 5 anos e 3.500 agregados familiares
vulneráveis.ANG/O Democrata
Sem comentários:
Enviar um comentário