Regiões/Coordenador Regional do Centro de Acesso à Justiça de Cacheu, considera de positivo atividades realizadas em 2024
Cacheu, 23
jan 25 (ANG) - O coordenador regional do
Centro de Acesso à Justiça-CAJ de Cacheu,
em Canchungo, considera de positivo
atividades realizadas em 2024, por ter registado uma redução
significativa de casos.
Em
declarações ao correspondente regional da ANG em Cacheu, em jeito de balanço do
ano findo, Ladislau Domingos Sami disse
que ao longo do ano 2024 registaram 619
casos para orientações jurídicas, contra
658 de 2023.
Os dados
apresentados, esta quarta-feira, pelo
Coordenador do CAJ de Canchungo revelam que o número total de utentes
registados na Região durante 2024 é de
619 casos para orientações jurídicas entre os quais 356 pertencem homens e 263 de mulheres.
Ladislau
Domingos Sami afirmou que a maioria dos casos que entram no CAJ têm a ver com
os alegados abusos de autoridade,
sexuais, burlas, detenções ilegais, conflito de posses de terras, herança dos
bens familiares, reclamações de créditos, furtos, roubos e outros.
Informou que,
todos os casos referidos que foram atendidos na Sede do CAJ em Canchungo no ano passado não beneficiou do apoio financeiro do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento.
Esta
situação, segundo o coordenador do CAJ, não permitiu a realização de atividades
planificadas, nomeadamente visita às
Esquadras de Polícias de Ordem Pública, deslocações aos Postos de Atendimentos
Setoriais, formação dos agentes da Policia de Ordem Pública em
matéria dos Direitos Humanos e outras
instituições na região de Cacheu.
Outras
actividades que ficaram pendentes, de acordo com Domingos Sami, têm a ver com a formação em mediação e outros
meios alternativos de resolução de conflitos, Djumbai de Cidadania e Direitos
Humanos, as palestras nas diferentes localidades para as pequenas e médias
empresas sobre o novo Código de Trabalho, o encontro com as Organizações da
Sociedade Civil da região de Cacheu, com os Magistrados de Tribunais dos
setores desta região, os Agentes de Guarda Nacional, Régulos e os Comités de
tabancas sobre os Direitos Humanos.
Afirmou que
durante este ano o CAJ, prestou serviço
junto da população, fornecendo informações, orientações, ajudando os cidadão
na resolução de conflitos, através de mediação.
Além disso,
o Centro presta ainda serviço de apoio jurídico gratuito as populações,
contribuindo assim para o cumprimento dos direitos humanos, com realização de
sensibilização junto das comunidades para conhecer os seus direitos
.
O Coordenador,
disse que há pouca diferença entre os casos do ano 2023 e 2024, porque em 2023
foram registados 658 casos, conseguiram realizar várias atividades
programadas com o apoio financeiro de PNUD, mas em 2024, atenderam 619 casos.
O
Coordenador Regional do Centro de Acesso à Justiça-CAJ de Cacheu perspetiva
para o 2025, realizar atividades que não
foram efectuadas no ano passado, com os apoios do Governo da Guiné-Bissau,
através do Ministério da Justiça e dos parceiros internacionais.
O Centro de
Acesso à Justiça-CAJ da região de Cacheu, foi instalado em Canchungo, no dia 14
de Setembro de 2011, com a missão de consultas e apoios jurídicos aos utentes. ANG/AG/LPG/ÂC
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