Politica/ PAIGC considera falsas e caluniosas acusações de Botche Candé contra o presidente do partido
Bissau 30 Jan 24 (ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), considerou, quarta-feira, de falsa e caluniosa as acusações do Ministro do Interior segundo as quais o Presidente desta formação política Domingos Simões Pereira o teria instruído em 2015, quando ocupava a mesma pasta ministerial a assassinar o então Chefe de Estado José Mário Vaz.
A reação dos libertadores foi manifestada numa nota à
imprensa emitida pelo seu Secretariado Nacional, à que a ANG teve acesso esta
quinta-feira.
Segundo a nota,
trata-se de uma “declaração falsa e
caluniosa” de alguém que já habituou a uma postura de subserviência e de
servidão à poderes políticos instalados, com o único propósito de assegurar o
seu tacho.
Na nota , o
PAIGC diz estranhar o facto de só agora o Botche Candé ter vindo a público
proferir esta grave acusação, volvidos nove anos desde que foi demitido do
cargo de Ministro do Interior pelo ex- Presidente da República José Mário Vaz.
“Perante
estas graves e infundadas acusações o PAIGC vem tornar público o seguinte: condenar
com veemência mais uma vã tentativa de Botche Candé de denegrir a imagem do
Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, utilizando um expediente ridículo
e de baixo nível; lamentar esta recorrente postura criminosa de Botche Candé, um
ator politico que em vez de enveredar pela defesa dos valores da democracia e
do Estado de Direito Democrático, faz o contrário”, lê-se na nota.
O PAIGC diz
que Botche Candé é um dos principais responsáveis pela situação de violação
permanente dos direitos dos cidadãos, através de sucessivos atos de raptos,
sequestros, espancamentos e detenções arbitrárias, cometidos pelo Ministério do
Interior sob as suas ordens.
Na missiva
assinado pelo Secretário Nacional do
PAIGC, António Patrocínio Barbosa, o
partido diz solidarizar-se com o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira,
pelas constantes investidas deste “regime moribundo” contra os seus direitos e
a sua honra, e encoraja-o a prosseguir o seu nobre combate pela restauração da
democracia e do Estado de Direito na Guiné-Bissau.
Em recentes declarações à imprensa Botche Candé afirmou publicamente que Domingos Simões Pereira lhe
deu orientações, em 2015, para assassinar o então Presidente da República, José
Mário Vaz.
ANG/MSC//SG
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