ONU/Conselho de Segurança sem acordo sobre uma declaração conjunta sobre
Israel e Palestina
A sessão, que decorreu de forma virtual,
resultou em ataques recíprocos entre palestinianos e israelitas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros
palestiniano, Riyad Al-Maliki, acusou Israel de “crimes de guerra”, denunciando
a “agressão” do Estado judeu contra “o povo palestiniano e os seus lugares
sagrados”.
“O Hamas optou por acelerar as tensões,
usadas como pretexto para iniciar esta guerra, que foi premeditada”, replicou o
embaixador de Israel nos Estados Unidos da América e na ONU, Gilad Erdan.
O diplomata israelita pediu ao Conselho
de Segurança que condene o “lançamento indiscriminado de foguetes”, enquanto o
ministro palestiniano solicitou autoridade para “agir” para impedir a ofensiva
israelita, perguntando quantas mortes palestinianas são necessárias para serem
tidas como “escândalo”.
Paralelamente ao encontro, os 15 membros
do Conselho de Segurança continuaram as negociações sobre um texto comum que
visa pedir o fim das hostilidades e reafirmar uma solução para dois Estados
vivendo lado a lado, nomeadamente Israel e Palestina, com base nas resoluções
já adoptadas pela ONU.
Mas, de acordo com vários diplomatas
ouvidos pela AFP, os Estados Unidos, numa posição considerada incompreensível
para muitos dos seus aliados, continuam a recusar qualquer declaração conjunta.
Numa semana, Washington, isolado, já
rejeitou dois textos propostos por três membros do Conselho: Noruega, Tunísia e
China. ANG/Inforpress/Lusa
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