Telecomunicações/Guineenses insatisfeitos com a má prestação
de serviço das empresas de rede móvel
Bissau, 17 Mai 21 (ANG) – Os
cidadãos guineenses manifestaram a insatisfação com a má qualidade de serviço
das duas empresas de telecomunicação em funcionamento nos país, nomeadamente a
MTN e ORANGE, e com a inoperância da GUINETEL.
Numa auscultação feita hoje pela ANG aos cidadãos, alusiva ao Dia Internacional das telecomunicações que se assinala hoje, 17 de Maio, os cidadãos exortaram o Estado guineense a criar condições para que a Empresa Nacional de Telecomunicações , a Guinetel retome o funcionamento para garantir segurança e autonomia ao setor.
Augusto Có, criticou a incapacidade da Orange e MTN de assegurar
cobertura plena e de qualidade em todo o território nacional, e responsabilizou o Estado guineense e em particular
a Agência Reguladora Nacional de
Telecomunicações ARN, por não estar a fazer o seu trabalhos como deve ser, para
regular e fiscalizar o funcionamentos dessas empresas.
De acordo com a Dacia
Nancassa, a prestação de serviço da MTN e ORANGE, está a quem da espectativa,
com tarifas altas, fraca cobertura da rede a nível nacional e péssimas
condições de funcionamento da internet ,
constituem problemas graves nos processos comunicacionais dos cidadãos a nível
nacional e internacional.
Por sua vez, Eunicia Biague,
denunciou o que diz ser “péssimo” atendimento dos agentes dessas empresas, constantes
problemas de créditos desaparecidos nas contas dos clientes, que, em muitos
casos, acabam sem soluções, e os cidadãos acabam perdendo o seu dinheiro.
Acrescenta que , apesar de
várias denúncias e até então o Estado,
através da ARN não assumiu a sua responsabilidade para pôr cobro à essa situação.
Eniedson Correia dos Reis,
pelo contrário, agradece as referidas empresas pelo o que considera “avanços
feitos no setor de telecomunicações”, e que diz ter facilitado ligações
inter-pessoal, e serviços de transferência de dinheiro.
Segundo Eniedson, a operação das empresas de telecomunicações têm trazido inovações mas apresentam séries de dificuldades nomeadamente,
falta de cobertura da rede de qualidade, em todo o território, e ausência de empresa
nacional no setor de telecomunicações, já há décadas, o que na sua opinião, tornou
vulnerável a segurança interna do país.
Na opinião de Edgar Martinho
Cunha, as empresas de telecomunicações que operam no país no país, não estão a
servir devidamente o país, e quem de direito como a ARN, está mais a colaborar
com as empresas ao invés
de estar ao lado dos consumidores.
Cunha exortou o Estado
guineense a reunir condições para que a Guinetel volte ao mercado para
proporcionar a concorrência e a
qualidade de serviços.ANG/CP/ÂC//SG
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