quinta-feira, 21 de julho de 2011

Politica



PM Exige MP abertura de Inquérito Sobre Violência Durante Marcha da Oposição

Bissau, ANG – O Primeiro-Ministro exigiu ao Procurador-Geral da República (PGR), a abertura de um inquérito para apuramento dos responsáveis pelo arremesso de pedras contra um familiar de Carlos Gomes Júnior, durante a marcha organizada terça-feira pelos partidos da oposição.

Em comunicado à imprensa, o chefe do governo disse condenar “o clima de ódio e violência” dos promotores da marcha que alegadamente teriam usado palavras de ordens insultuosas e anti-democráticas,

Carlos Gomes Jr.
Segundo informações recolhidas pela ANG, teria sido a altura da dispersão da marcha que um grupo de indivíduos participante arremessaram pedras contra a esposa do PM, acto que o gabinete da prematura qualificou de “atitude clara de provocar ofensas corporais graves” contra a mesma”.


O documento prossegue afirmando que tais atitudes são susceptíveis de provocar uma deriva grave na ordem política e social no país e põe em causa os esforços e sacrifícios que o povo da Guiné-Bissau vem consentindo para salvaguardar a estabilidade e a paz reinantes.

A nota condena o facto dos participantes na marcha, por supostamente “enveredaram pelo caminho de insulto fácil e cobarde, enlameando o nome de figuras de Estado e simples cidadãos, sem o menor dos fundamentos, apenas movidos pela ânsia do poder”.

O documento exige ainda ao PGR como representante do Ministério Público e titular de acção penal, que abra inquéritos que visem o apuramento das graves acusações dirigidas ao Primeiro-Ministro, que se reserva o direito de perseguir criminalmente os autores de tais acusações, que (…) mais não pretendem do que atingir o poder de forma inconstitucional e anti-democrática.

“O Gabinete do Primeiro-Ministro, através do seu comunicado de imprensa, assegura a todo o povo da Guiné-Bissau que não existe e nem existirá nenhuma acusação formal contra Carlos Gomes Júnior pela prática de crimes de sangue”.

ANG/ÂC

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cooperação Guiné-Bissau/Brasil




Visita do MNE Brasil: Brasília apoia Bissau na industrialização de processamento de caju

Bissau, ANG - O ajustamento complementar do acordo técnico e científico entre a Guiné-Bissau e o Brasil para o projecto de implementação e implantação de unidade de processamento do pedúnculo de caju e outras frutas tropicais no país, foi hoje rubricado entre as autoridades dos dois Estados lusófonos.

Os dois Ministros no acto da assinatura
O documento foi rubricado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino mano Queta e pelo seu homólogo brasileiro, António Patriota que a frente duma delegação de 3 pessoas se encontra de visita de 24 horas ao país para analisar com as autoridades nacionais aspectos relacionados com o reforço da cooperação em áreas de interesse comum.

Foi o ministro brasileiro que avançou com a explicação sobre o teor do acordo que versa sobre a cooperação na área do aproveitamento do caju, que presume seja produto estratégico para a economia da Guiné-Bissau.

“Estamos nos aparelhando para poder prestar uma cooperação mais focalizada aos esforços guineenses para o desenvolvimento na área agrícola”, ressalvou António Patriota que disse aproveitar sua estada para agradecer o país pelo apoio dado e que permitiu na escolha do seu compatriota, José Graziano da Silva para o cargo de Director Geral do FAO.

Sobre este aspecto disse acreditar que pelo facto de ter a sua frente um brasileiro como Director Geral FAO, uma pessoa que caracterizou de “sensível ao potencial e necessidades do continente africano, particularmente, de países como a Guiné-Bissau”, pode-se beneficiar de apoios multilaterais da ONU aos esforços de desenvolvimento na área da agricultura.

António Patriota elogiou a qualidade da castanha de caju guineense, afirmando que o país já é um exportador muito importante no contexto mundial e defendeu que este produto deve ser processado localmente antes de ser vendido “in natura” como tem sido caso até aqui.

Disse que as perspectivas económicas da Guiné-Bissau são muito promissoras, com um crescimento acima dos 4 por cento e baixa inflação, pelo que exortou que a estabilidade politica seja a tónica daqui para a frente. 

“Foi com este objectivo que o Brasil lidera os esforços da Comissão da Construção da Paz da ONU e deseja ampliar sua cooperação nas áreas da Defesa, Segurança, Saúde, Formação Profissional e industrialização do processamento de caju”, palavras do Ministro das Relações exteriores brasileiro.

Por seu lado o seu homologo explicou que o ponto essencial do projecto ora rubricado é a Fundação Bartolomeu Simões Pereira, que apoia o sector industrial do país, que em colaboração com o Ministério do Comercio, via levar avante o funcionamento do mesmo.

PM oferece pano de pente ao diplomata brasileiro
“Estamos todos de parabéns”, vangloriou Adelino mano Queta, que sublinhou que 90 por cento da castanha que é produzida no território nacional é directamente exportado “in natura”, pelo que com este acordo uma parte significativa deste produto passa a ser processada localmente.

Das vantagens colaterais, segundo enumerou o Ministro dos Negócios Estrangeiros, com a implementação deste acordo, diminuir-se-á o desemprego entre a camada juvenil. 

Na ocasião o diplomata brasileiro foi distinguido com um pano de pente pelo Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que assistiu a cerimónia de assinatura do acordo em epígrafe.

Durante sua estada no país, António Patriota vai manter encontros com o Presidente da Assembleia Nacional Popular e com o Representante especial do Secretario Geral da ONU no país.

ANG/JAM

Para garatia da Segurança Alimentar


Militares prometem produzir 42 toneladas de arroz este ano

Bissau, ANG - No âmbito da segurança alimentar e face a subida de preços dos produtos da primeira necessidade na Guiné-Bissau, os militares prometem produzir 42 toneladas de arroz na presente campanha agrícola.
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A garantia foi dada pelo chefe da Repartição Agrícola e Divisão de Serviços de Estado Maior General das Forças Armadas numa visita realizada este fim de semana a dois campos agro-industrial situados nas localidades de Salato e Famandinga ambos no Sector de Bambadinca, região de Bafatá.

Manuel da Costa disse que o país está a viver momentos de paz e os militares estão envolvidos no processo de desenvolvimento económico. No seu entender, a produção agrícola e engenharia militar são as áreas em que os militares podem ajudar o governo em garantir a segurança alimentar até 2015, tendo em conta os Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento (ODM).

Aquele oficial militar assegurou ainda que as forças armadas precisam no mínimo de 10 tractores, para cultivar os seus três campos agrícolas num total de 986 hectares, que vão ser divididos de seguinte forma; três para o campo agro-industrial de Salato, três para agropecuária de Famandinga e quatro para Bedinca Na Nhasse.

Da Costa salientou que as forças armadas dispõem ainda de um outro campo no sul do país, denominado de Nhacuba, e que neste momento não está a ser cultivado divido a falta de materiais agrícolas. Manifestou a vontade da classe castrense em produzir, mas lamentou a falta de apoios e meios materiais.

“O Governo nunca inclui as actividades produtivas, de saúde e engenharia no orçamento do Estado das forças armadas. Nesta perspectiva somos obrigados a elaborar projectos e a apresentar ao ministro da Defesa, e este por sua vez entrega-o ao da Economia no quadro de Programa de Investimento Público “explicou Manuel.

O chefe da Repartição Agrícola do Estado Maior afirmou que este ano apresentaram três projectos para os seus campos agrícolas bem como para o de Ilondé, na região de Biombo, onde perspectivam a produção e a criação de gados bovinos e ruminantes para alimentação das forças armadas.

Os três projectos calculados em 47 milhões de Cfa, foram financiados mas, infelizmente, o Ministério da Defesa emprestou esse dinheiro para assegurar a alimentação dos militares. Exigiu a devolução do dinheiro o mais tardar até o próximo ano.

Por seu lado o chefe do campo agro-industrial de Salato, informou que o mesmo ocupa uma área de 200 hectares, e nele é praticado diversas culturas desde arroz, banana, entre outras.

Acrescentou que actualmente no campo só se cultiva a mandioca, milho e abóbora numa área de 16 hectares e falta os 184 hectares destinados para o cultivo do arroz e cana-de-açúcar.

Por isso exortou o governo em apoiá-los com os materiais necessários para a agricultura, porque estão determinados em demonstrar que são capazes de contribuir para garantir a segurança alimentar e erradicar a pobreza.

“Queremos que o povo saiba que não só conhecemos as armas, mas também podemos contribuir para o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade guineense em geral”, frisou.

Entre outras ajudas solicitadas, o tenente Honório Djassi evoca a construção de um posto de saúde na secção, meios de transporte e melhoria de condições da estrada.

“ Se o governo apostar e apoiar os militares nas suas actividades agrícolas pode reduzir as despesas em alimentos das forças armadas ”aconselhou.

O campo agro-industrial de salato foi criado pelo ex-Presidente da Republica Luís Manuel Cabral e a principal actividade agrícola é a produção de cana-de-açúcar, que depois é transformado e vendido pelo Ministério da Defesa. O dinheiro é revertido para financiar todas as actividades das forças armadas guineenses, mas também é produzido o arroz, banana e mandioca.
O campo agropecuária de Bidenga na Nhasse, secção de Piche, região de Gabu, foi fundado em 1982, com o objectivo de produção de arroz e criação de gados bovinos, mas isso não está a acontecer e actualmente limita-se a produção de arroz numa extensão de 500 hectares.

Explicou que, Já o campo agropecuária de Famandinga criado pelos portugueses em 1952,divido em duas partes, uma para a produção dos comandos africanos e outra para a produção de cereais que serve de alimentação para os soldados portugueses durante a guerra de libertação nacional.
Depois da independência os portugueses abandonaram o campo e foi recuperado pelas forças armadas guineenses em 1985 com o objectivo de manter o projecto de Amílcar Cabral que é o militante número um do PAIGC.

“Neste campo de Famandinga temos quatro tractores de tipo MS 304, mas só dois é que estão a funcionar em pleno, com o apoio do Ministério da Agricultura no quadro da cooperação entre o governo da Guiné-Bissau e seu congénere da China” explicou.

Questionado sobre a capacidade actual de produção, o engenheiro disse que os três campos estão a funcionar a meio gás e a produção não é suficiente para alimentar as forças armadas, mas prometeu que este ano vão produzir 42 toneladas de arroz, resultado do aumento da área cultivada em relação ao ano passado, em que produziram 7 toneladas.

Disse que vão superar esta quantidade porque cultivaram uma área de 22 hectares, num campo de 286 hectares.

Interrogado sobre a situação sanitária dos militares que labutam nos referidos campos, apontou a falta de posto de saúde, pessoal médico e meio de transporte como grandes obstáculos neste domínio.

“Em caso da doença somos obrigados a percorrer 20 km até Bambadinca, através da motorizada, para que a pessoa possa receber tratamento médico.

ANG/ LPG

  

    

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Comércio


Presidente da ARMGB responsabiliza governo pela subida de preços de produtos 1ª necessidade
Bissau, ANG – O Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau (ARMGB) mostrou-se descontente com a subida de preços dos produtos da primeira necessidade, que neste momento se verifica nos pais, tendo acusado o governo, os importadores e intermediários, como responsáveis pela referida situação.

Aliu Seide, Presidente da ARMGB
Na opinião de Aliu Seide, os preços das mercadorias são adulterados em função dos custos referentes as taxas que os comerciantes são obrigados a pagar relacionados com despachos das alfândegas, finanças, transportes e outros impostos. 

O presidente da ARMGB exortou o executivo a adoptar uma política interna que favoreça os comerciantes, independentemente das taxa estipuladas pela União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), baixando as taxas alfandegarias e dos portos para permitir que os importadores possam fazer descargas de mercadorias no porto de Bissau.

 “Se o governo não tomar essas medidas, os preços terão de aumentar ainda mais, porque alguns importadores ou os chamados “grandes “comerciantes estão a fugir para outros países e, se as coisas continuarem assim, mas tarde não vai ser a questão da importancia das taxas, mas sim o escassez dos mesmos produtos no mercado interno, porque o número de importadores está a diminuir cada vez mais” advertiu Aliu Seide.       

O presidente da ARMGB sublinhou que o governo estaria a ser enganado pela UEMOA, que o pede para subir as taxas alfandegárias cada vez mais. De acordo com Aliu Seide, o propósito desta organização é para que os comerciantes guineenses fiquem dependentes do Senegal na aquisição de suas mercadorias.

Questionado sobre a contribuição da sua organização para pôr fim a esta situação Aliu Seide disse que os retalhistas nada podem fazer, porque a subida de preços depende dos importadores e do governo e não da ARMGB.

Ao ser abordado pela ANG para comentar sobre a situação da subida do preço de produtos da primeira necessidade no mercado interno, um cidadão e funcionário do Ministério de Interior de nome Cobe Có, reagiu violentamente qualificando-o de exagero e responsabilizou o governo pela situação. 

“É urgente a intervenção do executivo para pôr cobro a esta situação baixando as taxas que os comerciantes pagam nas alfândegas e no porto de Bissau, para que os retalhistas possam, por sua vez, diminuir os preços dos produtos no mercado.

ANG/LLJA/LPG
                          

Estrategia avançada da UNICEF

A dolorosa experiencia de Daluz Nan-N´rembé

José Augusto Mendonça em serviço encomendado pelo UNICEF

Daluz N´renmbé e sua filha Blone
Bissau, ANG - Pensou que o mundo lhe desabou sobre a cabeça! Tal foi a sensação que sentiu quando, a dois anos atrás, perdeu o seu primogénito que nasceu com falhas congénitas e os familiares ao em vez de recorrerem a medicina moderna para o tratar, optaram pelas cerimónias tradicionais. Pouco tempo depois teria lugar o desenlace fatal.


O facto ocorreu com a senhora chamada Daluz Na-N´renmbé, da povoação de Mato-forroba, de uns 1439 habitantes. Mas hoje esta jovem mãe de apenas 20 anos de idade acredita que a falta de vacina estaria por detrás da doença que originou a morte do filho, que na altura contava com ano e meio de idade.

Como a natureza não para, apenas 7 meses depois desta tragédia voltou a ficar grávida e, pelos conselhos dos agentes de saúde que deslocam regularmente a povoação de Mato Forroba, que dista uns 11 quilómetros de Catió, decidiu recorrer ao centro de Saúde local onde começou a receber tratamentos pré-natais incluindo vacinas.

Para não prolongar muito a historia, de referir que hoje é uma mulher feliz que teve o seu bebé sem qualquer problema e esta está a desenvolver-se de forma saudável. Aliás, reconhece tudo isso foi graças as vacinas que recebeu durante e pós período de gestação. A filha, de nome Blone, hoje com 7 meses, esta prestes a concluir as vacinas, faltando-lhe apenas as anti-amarelica, tetânica, anti-sarampo, pólio e penta. 

Qualifica as campanhas de implementação de estratégia avançada de muito importantes, pelo menos as vacinas administradas a filha e que revelaram-se eficazes, pois ao longo dos seus 7 meses de vida a Blone não sofreu nenhuma doença grave, apenas algumas febres passageiras. 

A experiencia do falecimento do seu primogénito ficou-lhe dolorosamente gravada na memória, razão pela qual afirma que nunca mais voltará a proceder a cerimónias tradicionais em caso de gravidez, mas sim vai procurar o centro de saúde para receber vacinas contra doenças e assim poder dar luz sem risco.

Disse que depois de descobrir os benefícios para si e para o filho de tratamentos no centro de saúde local passou a ser uma activista que aconselha as colegas a optarem pelo hospital ao em vez de irem fazer tratamentos tradicionais.

Embora a Direcção regional de saúde de Tombali não o tenha disponibilizado durante a nossa reportagem, estima-se que existem muitas mulheres grávidas, com crianças menores de idade e em idade fértil que vivem na tabanca de Mato Forroba. A maioria destas, segundo Daluz Na-N´rembé, acata os conselhos dados pelos agentes de saúde nas suas campanhas no quadro de estratégia avançada.

Mas na verdade, por vezes, alguma delas resistem muito em deslocar-se para receber vacina de imunização de rotina administrada regularmente no centro de saúde as mãe e seus filhos, bem como as mulheres grávidas, sob alegação de não terem sido avisadas, mesmo depois de campanha de informação e sensibilização que antecede estes momentos.

De acordo com a enfermeira colocado no centro de saúde de Mato-Forroba, Ivalda Maria Nadebé, em alguns casos ela mesma tem que deslocar para reforçar na sensibilização desta camada para que aceitem ir receber vacinas e ouvir conselhos quanto a necessidade de amamentar precoce e exclusiva dos seus recém-nascidos durante o recomendado período de 6 primeiros meses de vida.

“A maior parte acaba por procurar o centro só depois de constatar o fracasso dos curandeiros tradicionais no tratamento dos filhos, o que nos permite descobrir que, efectivamente, o mesmo não recebeu dose completa de vacinas”, explica realçando a necessidade de mais trabalho de sensibilização para combater a natural apatia das mulheres locais.

Quanto aos que vivem nos arredores da povoação de Mato Forroba, os agentes de saúde deslocam regularmente a seus encontro para administrar-lhes vacinas e dar-lhes conselhos tais como a necessidade de amamentação precoce e exclusiva, suas importância na vida das crianças e os cuidados que se deve ter em relação a água para consumo humano. 

Ivalda Maria Nadebé, a enfermeira
Tudo isso se enquadra na estratégia avançada da equipa sanitária local, durante a qual também são distribuídas tendas impregnadas para crianças menores de idade no âmbito de prevenção contra o paludismo.
Em Mato-Forroba vivem umas 58 crianças de 0 aos 11 meses e 307 mulheres em idade fértil.

A região sanitária de Catio, onde entre outras povoações estão as de Mato-Forroba, Botchi Mindi, Cumebu e Sua, conta com cerca de 20 mil habitantes dos quais 732 são crianças de menos de 11 meses e uns 3.500 menores de 1 à 4 anos, para alem de 4351 mulheres em idade fértil e 890 grávidas.

A campanha de estratégia avançada visando reduzir a taxa de mortalidade crianças devido a doenças, bem como assegurar um parto saudável para mãe e filho, e bom crescimento para o bebé na Guiné-Bissau é logística e financeiramente suportada pelo Fundo das nações Unidas para a Infância (UNICEF).

FIM/ANG

terça-feira, 12 de julho de 2011

Politica


BP do PAIGC Acusa Oposição da Tentativa de Eliminação Física de Carlos Gomes Júnior

Presidente do PAIGC discursando
Bissau, ANG – O Bureau Político do PAIGC reunido no último fim de semana em Bissau, acusou alguns partidos e políticos, organizados na chamada “Oposição Democrática”, de tentativa de eliminação política e física do líder dos libertadores e Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Júnior.

A reunião do Bureau Político do PAIGC presidida pelo Presidente do partido analisou aspectos ligados com a actual situação socioeconómica e política do país, entre outros assuntos.

Entre decisões adoptadas no final do encontro, o BP decidiu apoiar e encorajar firmemente o governo de Carlos Gomes Júnior a prosseguir suas acções e estratégias centrado na busca de soluções para melhorar cada vez mais e de forma sustentável o nível de vida dos guineenses.

Este órgão do partido elogiou o Primeiro-Ministro pelos resultados que o seu executivo tem conseguido em diferentes sectores da vida nacional, assim como congratula-se pela “nova imagem, respeitabilidade e prestígio” que o país tem obtido da parte da Comunidade Internacional como consequência da transparência e rigor na gestão da coisa pública assente numa boa governação.

O BP do PAIGC enalteceu o executivo pelos resultados “prestigiantes” e “confortantes” que o governo conseguiu com o perdão da dívida há muito almejado, as obras de requalificação que dão uma nova visibilidade à capital ou seja a auto-estrada Bissau/Bissalanca, o Palácio do governo, o novo Hospital Militar e da obra em curso visando a recuperação e modernização do Palácio da República e do novo Palácio da Justiça, a recuperação do Estádio 24 de Setembro entre outras.

Aquele órgão do PAIGC, louvou o governo e o Primeiro-Ministro pelas medidas tomadas para baixar os preços dos produtos da primeira necessidade, principalmente o arroz e o açúcar, que aumentou de custo dramaticamente nos últimos tempos.

Por outro lado, o BP condenou todas as acções e atitudes que visem criar perturbações, desordem e instabilidade, bem como denuncia perante os guineenses e a Comunidade Internacional as manobras levadas a cabo por alguns sectores políticos por forma a alterar a ordem constitucional e democrática.

O BP do PAIGC manifestou sua solidariedade a Carlos Gomes Júnior, Presidente do partido e Primeiro-Ministro, perante as “repugnantes e maquiavélicas manobras e calúnias” que o seu presidente está a ser alvo por parte de alguns políticos e de “gentes sem expressão”.

Assim, o PAIGC agendou para o dia 12 de Julho um “Megacomício” para assinalar o início do Programa de comemorações do 55º aniversário do PAIGC e por último apelou a todos os militantes e simpatizantes e o Povo guineense a cerrarem fileiras e a manterem-se atentas as manobras que visem por em causa as importantes conquistas alcançadas pelo país no decurso do mandato do actual executivo.

ANG/ÂC