Presidente da ARMGB responsabiliza governo pela subida de preços de produtos 1ª necessidade
Bissau, ANG – O Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau (ARMGB) mostrou-se descontente com a subida de preços dos produtos da primeira necessidade, que neste momento se verifica nos pais, tendo acusado o governo, os importadores e intermediários, como responsáveis pela referida situação.
Aliu Seide, Presidente da ARMGB |
Na opinião de Aliu Seide, os preços das mercadorias são adulterados em função dos custos referentes as taxas que os comerciantes são obrigados a pagar relacionados com despachos das alfândegas, finanças, transportes e outros impostos.
O presidente da ARMGB exortou o executivo a adoptar uma política interna que favoreça os comerciantes, independentemente das taxa estipuladas pela União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), baixando as taxas alfandegarias e dos portos para permitir que os importadores possam fazer descargas de mercadorias no porto de Bissau.
“Se o governo não tomar essas medidas, os preços terão de aumentar ainda mais, porque alguns importadores ou os chamados “grandes “comerciantes estão a fugir para outros países e, se as coisas continuarem assim, mas tarde não vai ser a questão da importancia das taxas, mas sim o escassez dos mesmos produtos no mercado interno, porque o número de importadores está a diminuir cada vez mais” advertiu Aliu Seide.
O presidente da ARMGB sublinhou que o governo estaria a ser enganado pela UEMOA, que o pede para subir as taxas alfandegárias cada vez mais. De acordo com Aliu Seide, o propósito desta organização é para que os comerciantes guineenses fiquem dependentes do Senegal na aquisição de suas mercadorias.
Questionado sobre a contribuição da sua organização para pôr fim a esta situação Aliu Seide disse que os retalhistas nada podem fazer, porque a subida de preços depende dos importadores e do governo e não da ARMGB.
Ao ser abordado pela ANG para comentar sobre a situação da subida do preço de produtos da primeira necessidade no mercado interno, um cidadão e funcionário do Ministério de Interior de nome Cobe Có, reagiu violentamente qualificando-o de exagero e responsabilizou o governo pela situação.
“É urgente a intervenção do executivo para pôr cobro a esta situação baixando as taxas que os comerciantes pagam nas alfândegas e no porto de Bissau, para que os retalhistas possam, por sua vez, diminuir os preços dos produtos no mercado.
ANG/LLJA/LPG
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