quarta-feira, 13 de julho de 2011

Comércio


Presidente da ARMGB responsabiliza governo pela subida de preços de produtos 1ª necessidade
Bissau, ANG – O Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau (ARMGB) mostrou-se descontente com a subida de preços dos produtos da primeira necessidade, que neste momento se verifica nos pais, tendo acusado o governo, os importadores e intermediários, como responsáveis pela referida situação.

Aliu Seide, Presidente da ARMGB
Na opinião de Aliu Seide, os preços das mercadorias são adulterados em função dos custos referentes as taxas que os comerciantes são obrigados a pagar relacionados com despachos das alfândegas, finanças, transportes e outros impostos. 

O presidente da ARMGB exortou o executivo a adoptar uma política interna que favoreça os comerciantes, independentemente das taxa estipuladas pela União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), baixando as taxas alfandegarias e dos portos para permitir que os importadores possam fazer descargas de mercadorias no porto de Bissau.

 “Se o governo não tomar essas medidas, os preços terão de aumentar ainda mais, porque alguns importadores ou os chamados “grandes “comerciantes estão a fugir para outros países e, se as coisas continuarem assim, mas tarde não vai ser a questão da importancia das taxas, mas sim o escassez dos mesmos produtos no mercado interno, porque o número de importadores está a diminuir cada vez mais” advertiu Aliu Seide.       

O presidente da ARMGB sublinhou que o governo estaria a ser enganado pela UEMOA, que o pede para subir as taxas alfandegárias cada vez mais. De acordo com Aliu Seide, o propósito desta organização é para que os comerciantes guineenses fiquem dependentes do Senegal na aquisição de suas mercadorias.

Questionado sobre a contribuição da sua organização para pôr fim a esta situação Aliu Seide disse que os retalhistas nada podem fazer, porque a subida de preços depende dos importadores e do governo e não da ARMGB.

Ao ser abordado pela ANG para comentar sobre a situação da subida do preço de produtos da primeira necessidade no mercado interno, um cidadão e funcionário do Ministério de Interior de nome Cobe Có, reagiu violentamente qualificando-o de exagero e responsabilizou o governo pela situação. 

“É urgente a intervenção do executivo para pôr cobro a esta situação baixando as taxas que os comerciantes pagam nas alfândegas e no porto de Bissau, para que os retalhistas possam, por sua vez, diminuir os preços dos produtos no mercado.

ANG/LLJA/LPG
                          

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