Deputado contra uso de veu islamico por estrangeiros
Bissau, ANG - O Deputado do PAIGC, Mussa Baldé insurgiu-se hoje contra o uso de veu eslamico por parte de cidadãos estrangeiros, sobretudo oriundos do niger e instou as autoridades a proibir esta pratica no país.
Um grupo de mulheres ou homens? |
"Não podemos admitir que alguém venha cá com esta prática”, criticou Mussa Baldé que acrescenta ainda ser revoltante o facto das pessoas que usam este veu na cara poderem ver seus semelhantes enquanto estes não conseguem saber de quem se trata.
Esclareceu que o que esta em causa não é nada de xenofobia ou outra manifestação de nacionalismo exacerbado, mas tão somente defender que os habitos locais sejam respeitados e não alterados por parte dos que procuram a Guiné-Bissau como pais de acolhimento.
"É claro que cidadãos guineenses se encontram em vários países do mundo, mas, pelo que sei, os nossos compatriotas sempre souberam respeiar as leis, culturas e os costumes locais ", esclareceu o deputado do PAIGC .
Mussa Baldé apontou como exemplo do perigo desta pratica o facto de alguém poder aproveitar da cobertura da sua cara para praticar maus actos no seio desta sociedade guineense que já de “per si” padece de graves problemas de criminalidade e delinquencia.
"Os guineenses não têm problema de convivência com essas ou outras comunidades de imigrantes, mas o certo é que esses grupos devem abrir-se para uma convivência transparente e clara", exortou o parlamentar.
Questionado se pensa propor sua bancada a entrar com uma proposta visando banir o uso de veu islamico, Mussa Baldé respondeu negativamente, tendo sublinhado que uma advertência das autoridades poderia ser suficiente para fazer mudar o estado das coisas.
"Penso que os imigrantes estão dispostos em acatar as orientações emanadas pelas autoridades do país acolhedor”, sublinhou Deputado Mussa Baldé que defende a expulsão como pena para os recalcitrantes.
Nos ultimos anos, elevado numero de cidadãos oriundos de países vizinhos e que usam o veu islamico estabeleceram-se nas cidades da Guiné-Bissau, particularmente nos principais bairros da sua capital, Bissau.
Desta forma, tornou-se rotina dar de caras com vultos cobertos de vestimentas negras que lhes cobrem todo o corpo e cara nos mercados, hospitais e outros centros de grande aglomeração.
ANG/AI
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