Politica: PR ausculta partidos com assento parlamentar
Bissau, ANG - O Partido da Renovação social vai continuar a exigir a demissão do Primeiro-ministro, Carlos Gomes júnior, advertiu dia 27 o Presidente Interino dos renovadores, Ibrahima Sory Djaló, a saída duma audiência com o Presidente da República.
Manifestação da Oposição |
O chefe de Estado manteve durante todo o dia encontros com delegações de partidos com representação parlamentar, mais o Movimento da Sociedade Civil para Paz e Desenvolvimento, para auscultação da situação política do país, na sequência das recentes marchas de partidos da oposição que exigem a demissão do Primeiro-ministro.
A intransigência do PRS é seguida também pelo Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), conforme declarações do seu porta-voz.
Abdú Mané afirmou que Gomes Júnior deve ser exonerado por, entre outros motivos, por alegadamente ser alvo de uma acusação pública, no caso 1 de Abril, de ser o responsável pelas mortes ocorridas na Guiné-Bissau e de alegadamente ter autorizado a libertação dum navio que continha mais de 5 mil kg de droga.
O porta-voz do PRID acrescentou ainda que, passados dois anos depois das mortes dos deputados Hélder Proença e Baciro Dabo, a Procuradoria-geral da República veio a concluir que não houve tentativa de golpe de estado, contrariamente a versão então defendida pelo actual governo.
“Por isso, o Primeiro-ministro deve demitir-se por uma questão da higiene política”, vincou Abdú Mané.
Entretanto, opinião contrária defenderam partidos como o PAIGC, a Nova Democracia (PND) e a Aliança Democrática (AD), assim como o Movimento Nacional de Sociedade para o Desenvolvimento.
A Primeira Vice-presidente do partido no poder, Adiato Djaló Nandigna, Abas Djaló do PND, Victor Mandinga da AD e Jorge Gomes da Sociedade Civil, defenderam com firmeza a continuidade do actual Primeiro-ministro a frente deste executivo, alegando o seu bom desempenho macroeconómico.
Contudo, em relação as recentes mortes de figuras políticas do país Victor Mandinga pediu a intervenção da comunidade internacional com vista a descoberta dos factos ocorridos.
ANG/QC
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