terça-feira, 26 de julho de 2011

Forças Armadas


Angola disponibiliza dinheiro para reabilitar quartéis na Guiné-Bissau, anuncia CEMGFA angolana


Bissau, ANG – O chefe de Estado Maior General das Forças Armadas de Angola afirmou que o governo do seu país já teria disponibilizado o dinheiro para financiar os trabalhos de reabilitação de todos os Quartéis na Guiné-Bissau.

Geraldo Sachipengo Nunda em declarações a imprensa
Geraldo Sachipengo Nunda, em declarações à imprensa após um encontro mantido com o seu homólogo guineense nas instalações do Estado Maior das Forças Armadas Guineenses, declarou que no quadro da reforma haverão militares que irão para a reforma, mas lembrou que outros devem também ser  ser formados no mesmo quadro.

Este responsável que se encontra de visita de uma semana à Guiné-Bissau, indicou que deve-se, portanto, priorizar questões de infra-estruturas para formação de novos pessoal a integrar as FA´s.

“Os cadernos de encargos estão praticamente concluídos. Agora cabe as estruturas do Ministério da Defesa da Guiné-Bissau lançar os concursos para a realização das obras. O governo de Angola já tem os recursos financeiros aprovados desde o ano passado e só estão a espera para a conclusão dos projectos o mais tardar até o final dessa semana para se começar a fazer os primeiros pagamentos” revelou Geraldo Nunda.

O CEMGFA de Angola sublinhou que os trabalhos da reforma no sector de Defesa e Segurança e da formação já estão avançados, encontrando-se de momento na fase de inicial da reconstrução dos quartéis.

Instado a dizer sobre o balanço dos primeiros dias da sua estadia na Guiné-Bissau, o chefe das Forças Armadas angolanas disse ter mantido um encontro de trabalho com seu homologo guineense Antonio Injai, durante o qual procederam a avaliação dos trabalhos em curso e difiniram prioridade para os militares guineenses.

“Os trabalhos são muitos, precisamos de ajustar e saber o que é que se pode fazer primeiro e depois, para que, de acordo com o calendário, se  possa implementar em absoluto o programa de reforma”, frisou, avançando que a maior parte dos trabalhos preparativos foram já feitos.

Abordado sobre para quando é que a implementação vai começar, Geraldo Sachipengo Nunda respondeu que tal já começou desde a entrada da Missão Angolana em acção.

General Nunda sendo cumprimentado pelo CEMGFA Guineense
“Planeamentos foram feitos, nomeadamente o levantamento dos efectivos militares que vão ser reformados. O CEMGFA da Guiné-Bissau apresentou-me toda a documentação. Portanto foi um trabalho já realizado e falta fazer o levantamento da imagem de cada dos cerca de quatro mil militares que deverão ser reformados. Não é uma tarefa fácil”, frisou, sublinhando que nenhum programa é concebido sem passar por este trabalho preliminar.

Perguntado se os militares angolanos que se encontram em Bissau estão bem instalados, Geraldo Nunda respondeu que sim, afirmando que é uma responsabilidade do seu Estado criar as condições necessárias para o efeito.

“Como nós viemos para ajudar, é a responsabilidade do executivo angolano criar as condições para não sobrecarregarem com mais despesas ligadas ao seu pessoal militar. Pensamos que estão relativamente bem instalados e vamos crias as condições para que sejam ainda melhores ou seja melhores condições habitacionais de trabalho”, salientou o CEMGFA de Angola.

ANG/ÂC


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