PM Exige MP abertura de Inquérito Sobre Violência Durante Marcha da Oposição
Bissau, ANG – O Primeiro-Ministro exigiu ao Procurador-Geral da República (PGR), a abertura de um inquérito para apuramento dos responsáveis pelo arremesso de pedras contra um familiar de Carlos Gomes Júnior, durante a marcha organizada terça-feira pelos partidos da oposição.
Em comunicado à imprensa, o chefe do governo disse condenar “o clima de ódio e violência” dos promotores da marcha que alegadamente teriam usado palavras de ordens insultuosas e anti-democráticas,
Carlos Gomes Jr. |
Segundo informações recolhidas pela ANG, teria sido a altura da dispersão da marcha que um grupo de indivíduos participante arremessaram pedras contra a esposa do PM, acto que o gabinete da prematura qualificou de “atitude clara de provocar ofensas corporais graves” contra a mesma”.
O documento prossegue afirmando que tais atitudes são susceptíveis de provocar uma deriva grave na ordem política e social no país e põe em causa os esforços e sacrifícios que o povo da Guiné-Bissau vem consentindo para salvaguardar a estabilidade e a paz reinantes.
A nota condena o facto dos participantes na marcha, por supostamente “enveredaram pelo caminho de insulto fácil e cobarde, enlameando o nome de figuras de Estado e simples cidadãos, sem o menor dos fundamentos, apenas movidos pela ânsia do poder”.
O documento exige ainda ao PGR como representante do Ministério Público e titular de acção penal, que abra inquéritos que visem o apuramento das graves acusações dirigidas ao Primeiro-Ministro, que se reserva o direito de perseguir criminalmente os autores de tais acusações, que (…) mais não pretendem do que atingir o poder de forma inconstitucional e anti-democrática.
“O Gabinete do Primeiro-Ministro, através do seu comunicado de imprensa, assegura a todo o povo da Guiné-Bissau que não existe e nem existirá nenhuma acusação formal contra Carlos Gomes Júnior pela prática de crimes de sangue”.
ANG/ÂC
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