quinta-feira, 6 de maio de 2021

Cultura/Reeditada em França a obra da lenda da música guineense José Carlos Schwarz

Bissau, 06 Mai 21 (ANG) - Uma editora discográfica francesa, a "Hot Mule", editou em Abril um disco que é uma compilação das canções da lenda da música de Guiné-Bissau José Carlos Schwarz. Intitulado "Lua Ki Di Nos".

 Este trabalho editado em vinil mas também disponível online, é um retrato e uma homenagem a este artista ligado à época da luta anticolonial, nos anos 70.

Poeta e musico, autor de canções denunciando a opressão ao mesmo tempo que dignificavam as sonoridades tradicionais da Guiné-Bissau, no seio do grupo "Cobiana Djazz" e a solo, José Carlos Schwarz chegou a ser torturado e estar preso nos primórdios da década de 70 devido ao seu envolvimento político.

Após 1973, ano em que é proclamada a independência da Guiné-Bissau, José Carlos Schwarz torna-se director do departamento de artes e cultura do seu país, tendo igualmente a seu cargo o pelouro da infância na Guiné-Bissau. Um percurso promissor que acaba muito cedo, aos 27 anos, em Maio de 1977, num acidente de aviação em Havana, pouco depois de ser nomeado diplomata na Embaixada do seu país em Cuba.

Dele restam contudo músicas que nunca perderam o seu simbolismo nem o seu encanto e que hoje, mais de 40 anos depois, são dadas a conhecer e reconhecer por Louis Hautemulle, fundador da entidade que reedita a obra de José Carlos Schwartz, depois de literalmente sentir "amor à primeira vista".

Conversamos com ele e também com um dos filhos do artista, Remna Schwarz que é também músico. Ambos evocaram esta figura maior da cultura da Guiné-Bissau. ANG/RFI

 

 

CPLP/PR da Guiné Equatorial diz que a comunidade não pode continuar alheada de crise

Bissau, 06 Mai 21 (ANG) - O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, disse quarta-feira que a comunidade lusófona não pode continuar alheada da situação de violência armada na província moçambicana de Cabo Delgado, sublinhando que uma "família de irmãos" deve regular-se pela solidariedade.

"A nossa organização não deve permanecer alheia a esta tragédia, que ultrapassa a dimensão de simples conflito interno", disse Teodoro Obiang, assinalando que Moçambique está a ser palco de "agressões perpetradas, programadas e financiadas a partir do exterior" que estão a "ceifar vidas humanas", provocando deslocações de pessoas, destruição de bens públicos e privados e "semeando o terror".

O chefe de Estado da Guiné Equatorial falava hoje na sessão de abertura da primeira cimeira de negócios da Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), que até sexta-feira reúne no centro de conferências de Simpopo, na ilha de Bioko, cerca de 250 empresários, além de delegações oficiais de vários países lusófonos. Teodoro Obiang assinalou, neste contexto, que "os problemas comuns devem ser enfrentados em unidade".

"A CPLP deve tomar boa nota: uma família de irmãos deve ser regulada pelos princípios de equidade e solidariedade", disse.

O chefe de Estado equato-guineense falou à plateia de empresários por videoconferência, pedindo desculpas pela impossibilidade de estar fisicamente presente no centro de conferências, justificando a ausência com "questões de última hora" relacionadas com a pandemia de covid-19.

Num discurso lido em português, Teodoro Obiang alertou ainda para a "ameaça séria" da crescente actividade de pirataria no Golfo da Guiné, que, considerou, afecta 90% do comércio e coloca em causa a "própria existência" de países como a Guiné Equatorial.

"Este assunto requer a atenção da comunidade internacional e uma reflexão que nos permita unir esforços para a erradicação deste fenómeno", afirmou.

Assinalando que a realização da cimeira coincide com a aprovação de um novo programa de integração da Guiné Equatorial na CPLP, no qual foi consagrada a vertente económica, sublinhou as oportunidades que o seu país oferece no domínio da energia, pescas, agricultura, indústrias transformadoras, turismo, transportes ou formação.

"São vastas as áreas de intervenção para os nossos parceiros económicos", disse, considerando que a "estabilidade política" converte a Guiné Equatorial "num país propício para o investimento estrangeiro".

Aos empresários prometeu "maior abertura" do mercado, "melhoria contínua" do ambiente de negócios e criação de melhores condições para as empresas.

Apontou que o país "acabou de ratificar" o acordo para a criação da zona de livre comércio africano, considerando que "abre novas perspectivas e vantagens para as empresas operarem a partir da Guiné Equatorial".

Anunciou, neste sentido, ter proposto à CE-CPLP a construção de uma zona industrial em Bata, na parte continental do país, "com grandes oportunidades de negócios" para o estabelecimento de parcerias com as empresas da Guiné Equatorial. "Disponibilizaremos terrenos e facilidades administrativas e fiscais para este projecto.

Queremos que as empresas da nossa comunidade se instalem na Guiné Equatorial e contribuam para o crescimento e desenvolvimento económico e social que vão tornar esta comunidade mais forte e competitiva", disse. No discurso, Teodoro Obiang afirmou também "a determinação, firmeza e fidelidade" aos objectivos e princípios da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). "Juntos somos mais fortes, vamos avançar e libertar os nossos povos da fome e da miséria a que se encontram votados", disse.

Antiga colónia espanhola, a Guiné Equatorial aderiu à CPLP em 2014, mediante o cumprimento de um roteiro que prevê, entre outros aspectos, a abolição da pena de morte -- compromisso que ainda não foi cumprido - e a generalização do uso da língua portuguesa. Governada há 42 anos pelo Presidente Teodoro Obiang, a Guiné Equatorial e um país rico em recursos, mas com largas franjas da população abaixo do limiar da pobreza.

Um dos principais produtores de petróleo de África, é considerado pelos grupos de direitos humanos como um dos países mais repressivos do mundo, devido a acusações de detenções e torturas de dissidentes e alegações de fraude eleitoral.ANG/Angop

 

Sociedade/Lançada Fundação Catarina Taborda para “potenciar actividades das mulheres”

Bissau,06 Mai 21(ANG) – A Fundação Catarina Taborda foi oficialmente lançada quarta-feira em Bissau com o objetivo de contribuir para o fortalecimento, sustentabilidade e desenvolvimento social das mulheres.

Em declarações à imprensa no acto do lançamento da Fundação, a sua Presidente na pessoa da própria Catarina Taborda, disse que centralizou as suas acções nas mulheres porque elas são os pilares de uma sociedade.

“Sabemos que ao longo dos anos, nós as mulheres sofremos as discriminações porque somos consideradas as mais frágeis e, por isso,  queremos mudar essa realidade para que a camada feminina em geral tenha a mesma oportunidade e demonstrar que é capaz”, explicou.

A Fundação pretende intervir nas áreas de educação, saúde e do empreendedorismo.

“Nós acreditamos que uma mulher quando tem acesso à educação é capaz de tomar grandes decisões e de ocupar elevados cargos, por isso, é necessário que haja   oportunidades”, Catarina Taborda.

Questionado sobre quais serão as primeiras acções da Fundação, Taborda revelou  que vão disponibilizar   50 bolsas de estudos para Portugal, sobretudo para  as mulheres  receberem formação  em Lisboa, Porto e Coimbra, e diz que  isso é uma forma de demostrar que a Fundação quer, de facto, capacitar as mulheres guineenses.

Taborda acrescentou que  as mulheres mães serão apoiadas na área de empreendedorismos
e as vendedeiras receberão ajudas para dinamizar os seus negócios e que no domínio de saúde vão trabalhar na melhoria das condições dos hospitais, maternidades, pediatria entre várias outras acções.

Catarina Taborda exerceu as funções da Secretária de Estado de Turismo e Artesanato no executivo de inclusão liderado pelo Aristides Gomes em 2018. ANG/ÂC//SG

           
        Covid-19/
Bissau a meio de segunda semana sem registo de óbitos

 Bissau, 06 Mai. 21 (ANG) – O Sector Autónomo de Bissau, apesar de ser a zona mais afectada pela Covid-19 na Guiné-Bissau, está no meio da segunda semana consecutiva sem registar nenhuma vitima mortal causado pela coronavirus.

Bissau registou mais um  caso de infecção num total de 49 testes feitos, 14 pessoas recuperaram da doença,  e há mais um caso em activo, e  o número de activos desceu  de  305 para 292.

De acordo com o boletim de diário número 91 do Alto Comissariado para a Covid-19, à que a Agência de Notícias da Guiné (ANG)  teve acesso hoje, actualmente já foram testadas em Bissau  um total acumulado de 64.038 pessoas das quais 3.738 tiveram resultados positivos.

Quanto aos internamentos há o registo de entrada de mais um doente, para um total de 235 internadas.

Os dados do país inteiro indicam que já se realizou um total   acumulado de 63.814  dos quais 3.736  acusaram positivo, 3.340 pessoas recuperaram da doença, 323 casos activos, 235 internamentos e 67 óbitos.ANG/LPG/ÂC//SG

 

Dia Mundial da Lingua Portuguesa/Ministra guineense dos Negócios Estrangeiros diz que a língua de Camões é património global

Bissau, 06 mai 21 (ANG) - A ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades , Suzy Carla Barbosa, afirmou quarta-feira que a língua portuguesa é um património global e que a Guiné-Bissau está comprometida em a internacionalizar através da sua política externa.

"A língua portuguesa constitui um património global, que transcende fronteiras nacionais, oceanos e continentes", afirmou a ministra, num discurso proferido no centro cultural brasileiro em Bissau para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Na cerimónia participaram também, além do embaixador do Brasil, Fábio Franco, os embaixadores de Portugal, José Caroço, o embaixador de Cabo Verde, Camilo Graça, e o encarregado de negócios da embaixada de Angola, André Tomás.

A ministra guineense destacou também que a língua portuguesa é um "fator de aproximação, um património imaterial e universal" e que a sua preservação passa por uma nova dinâmica assente numa estratégia "ambiciosa e adaptada" à realidade dos países que a falam.

No discurso, Suzy Barbosa destacou também o compromisso da Guiné-Bissau para contribuir para internacionalizar a língua portuguesa através da política externa.

O Dia Mundial da Língua Portuguesa, organizado em parceria com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e o Centro Cultural Português em Bissau, inclui também a realização na quinta e sexta-feira de uma série de painéis temáticos relacionados com a língua portuguesa.

O Dia Mundial da Língua Portuguesa, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2019, foi assinalado na quarta-feira e as celebrações decorrem em 44 países, com mais de 150 atividades, em formato misto, presencial e virtual, devido à pandemia de covid-19.

O português é falado por mais de 260 milhões de pessoas nos cinco continentes, estimando-se que, em 2050, esse número cresça para quase 400 milhões e, em 2100, para mais de 500 milhões, segundo estimativas das Nações Unidas.

Globalmente, 3,7% da população mundial fala português, que é língua oficial dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e em Macau.ANG/Lusa

 

Ensino/Novo ministro de Educação confiante na conclusão do ano lectivo em curso

Bissau, 06 Mai 21 (ANG) – O novo ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Cirilo Mama Saliu Djaló afirmou quarta-feira que tendo em conta a evolução nas negociações com os sindicatos do sector, está esperançado de que o ano lectivo 2020/21 vai ser concluído.

Greves contínuas na Função Pública e que afectam o ensino e a saúde fazem prever que o ano lectivo em curso vai ser  anulado, agora que a maior central sindical renovou a  convocação de greve para mais um mês, depois de se observar a paralisação das aulas em todo o mês de Abril.

Cirilo Djaló falava após o encontro com as organizações do sector, nomeadamente Associação dos País e Encarregados da Educação, Conaiguib e a Federação Nacional dos Estabelecimentos do Ensino Privado.

O governante referiu que, como novo titular da pasta da educação tinha que promover esse encontro, que considerou  de frutífero.

“Estou disponível para entabular um diálogo permanente no sentido de encontrarmos sempre soluções consensuais para as resoluções dos problemas do sector educativo”, prometeu.

O novo ministro da Educação afirmou que  existem condições para que o ano lectivo tenha continuidade, e sustenta a sua convicção com as garantias  recebidas nas negociações com os sindicatos.

“Ainda  se realizou um encontro no Ministério da Função Pública e Trabalho no sentido de se encontrar consensos para se levantar a greve na função pública. Os assuntos estão em discussão e temos fé que haverá consenso entre as partes para o bem do sistema educativo do país”, disse.

Saliu Djalo salientou que é de necessidade de todos fazer funcionar a educação, frisando que o primeiro trimestre decorreu de uma forma normal e que o segundo complicou devido a situação da Covid-19, sobretudo no Sector Autónimo de Bissau.

Segundo o governante, por essa razão, vai ser preciso um ajustamento  dos dias lectivos para a conclusão do ano lectivo em curso.

Mama Saliu Djaló revelou que as direções de escolas privadas se disponibilizaram a dispensar as suas instalações para a realização de aulas no período das chuvas para alunos de escolas públicas, caso for necessária.

.Por seu turno, Ericson Ocante  Yé que falou em nome da Plataforma Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau, disse que o ministro da Educação mostrou-lhes a sua disponibilidade de trabalhar para o bem do sector educativo.

“Achamos que ainda é possível concluir o ano lectivo ou seja estamos num país em que não há garantia de que o próximo ano lectivo vai ser melhor do que o presente”, disse Ocante Yé. ANG/MSC/ÂC//SG

             
              Justiça/
Ministro reconhece que o sector não está a funcionar

Bissau, 06 Mai. 21 (ANG) – O ministro da Justiça e  Direitos Humanos  reconheceu quarta-feira que o sector não está a funcionar na Guiné-Bissau.

Iaia Djaló falava aos jornalistas após o encontro com o Presidente da República, que envolveu o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e o Procurador-geral da República, Fernando Gomes, durante o qual foram analisadas as formas de colaboração entre as autoridades judiciais para fazer a justiça chegar aos cidadãos.

Acrescentou que esta colaboração deve  ser observada, para que  os guineense se sintam que as suas liberdades e os seus direitos não estão a ser prejudicados.

Segundo Yaya Djaló, o sector precisa urgentemente de recrutar jovens quadros formados na área de justiça,    para trabalhar como oficiais nos tribunais sectoriais, regionais em todo o território nacional.

Djaló revelou que há  carência do pessoal no sector judiciário, dando como exemplo o Tribunal do setor de Bubaque que ele mesmo inaugurou mas que até então não possui nenhum magistrado.

Aquele governante referiu  que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)  financiou a construção de Casa da Justiça e as Prisões no sector de Buba, no sul do país, em Canchungo no norte e Gabú no leste.

O governante disse que, na próxima semana vão inaugurar o Tribunal de Ingoré, região de Cacheu.

 “Há muitos tribunais que  não estão a funcionar, devido a falta de recursos humanos, isto é, não possuem nenhum magistrado judicial ou do Ministério Público e isso leva,muitas  vezes, a população a fazer justiça com as próprias mãos”, disse.ANG/JD/ÂC//SG

 

 

Dia Mundial da Língua Portuguesa/ʺDomínio de qualquer  língua é  vantajoso para as pessoasʺ, diz Armando Procel

Bissau, 06 Mai 21 (ANG) -  O jurista e ex-deputado  e mentor da ideia inicial da lei de obrigatoriedade de uso da língua portuguesa na Assembleia Nacional Popular e instituições estatais defende que o domínio  de qualquer língua é uma vantagem para as pessoas.

Armando Procel que falava quarta-feira em entrevista à ANG, por ocasião do   Dia Mundial  da Língua Portuguesa assinalado quarta-feira, 05 Maio, afirmou que  a ideia inicial sobre obrigatoriedade da uso da língua portuguesa foi dele e que aproveitou o fato de ser deputado  e professor para fazer um projecto de lei que teve anuência de todos os parlamentares, incluindo do Presidente da ANP na sétima legislatura, e que acabou por  ser aprovada por unanimidade. 

ʺOs deputados falam mais em crioulo para que todos os guineenses entendam o que querem dizer, mas não podemos perder de vista que pertencemos ao mundo, e no mundo actual, nós lutamos pela ciência e elas têm que ser realmente em línguas científicas porque tudo que escrevemos, lemos têm a haver com a escola que se assimila em língua francesa, inglesa ou em portuguesa”, explicou.

Armando Procel recomenda aos  deputados para se  esforçarem para falar português, e sustenta que  qualquer de nós que observamos e vimos noticiários na RDP e RTP,  podemos acompanhar os deputados dos outros países como Angola,  Moçambique e outros mais eles não podem acompanhar o que os deputados da Guiné-Bissau falam em crioulo.

De acordo com Armando Procel, o parlamento deve se preocupar com esta situação e fazer com que os deputados colaborem  na implementação da língua no parlamento.

Referiu que neste momento a ANP tem uma professora portuguesa que ensina a língua de camões aos deputados para superarem o dialeto e disse que hoje, a língua portuguesa é falada por 265 milhões de pessoas e  é considerada a língua mais falada no Hemisfério Sul.

 Procel pede aos  professores para serem um exemplos perante os seus alunos, não só no sentido de exigir mas sim de falar português nos seus gabinetes, nas salas de aulas e nos recintos escolares para que possam encorajar as alunos a falar.

A lei 7/2007 da obrigatoriedade de uso da língua portuguesa nos departamentos do Estado e nos meios de comunicação social audiovisuais públicos e privados foi aprovada no dia 12 de Novembro de 2007 e publicado no Bolectim Oficial numero 46 do mesmo ano. ANG/MI/ÂC//SG            

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Caju/“Novos impostos e taxas estão a dificultar  escoamento do produto”, diz Presidente de Associação dos Intermediários

 Bissau, 05 Mai 21 (ANG) - O Presidente da Associação dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau disse que os novos impostos introduzidos pelo governo estão a dificultar a comercialização da  castanha de cajú, uma vez que o prejuízo aumentou tanto para os agricultores assim como para os intermediários e exportadores.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG), Lassana Sambú sustentou que, em 2019 e 2020, para o escoamento de mil toneladas de  castanha de cajú pagavam sete milhões e meio de francos cfa, mas que  no presente ano, com o impacto negativo do Orçamento Geral de Estado, terão que pagar 28 milhões de francos cfa para escoamento de mil toneladas.

O Governo introduziu na presente campanha de caju,  cinco novos pacotes de leis que regulamentam actividades dos intervenientes na fileira de caju, dentre  os quais, a criação de Intermediários de Postos, de Escoamento, de Exportadores e de Industrialização e Transformação da castanha.

Sambú disse ainda que, a India é um dos maiores compradores de Castanha de Cajú mas que neste momento está mais preocupado em  controlar a situação da pandemia de Covid-19 para diminuir a taxa de mortalidade no seu território.

Por outro lado, o Presidente da Associação dos Intermediários de Negócios disse que a situação dos novos impostos  que determinam o desconto de 15 francos em cada quilograma de cajú vendido é um dos factores que também estão por detrás do agravamento da situação da presente campanha de comercialização de castanha de caju.

Acrescentou que, o referido imposto só deveria ser cobrado apenas aos agricultores e não  aos intermediários ou exportadores também.

 Para Sambú o  governo deveria ser bastante claro nesse assunto, ou melhor deveria explicar aos agricultores  que, este ano, terão que pagar 15 francos em cada quilograma de caju que venderem.

“O Estado é a pessoa de bem,  nós somos entidades privadas, também temos o direito de obter ganho quando se trata de um negócio de modo a podermos seguir em frente. Por isso, não podemos estar a prestar um favor ao Estado a ponto de sermos descontado 15 francos em cada quilograma de Cajú que compramos, porque não somos nós os indicados para fazer isso”, reclamou aquele responsável.

Lassana Sambú disse que o governo pode controlar o pagamento do imposto aos agricultores através dos seus representantes nas regiões, porque os intermediários não podem e nem devem arcar com as consequências negativas dos impostos destinados aos agricultores.

Informou que, o governo introduziu 06 diplomas para regulamentação de Comercialização de Castanha de Cajú que são os seguintes, o diploma sobre comercialização interna, regulamento sobre profissão de intermediário no processo de comercialização, regulamento sobre produção de exportador no processo de comercialização, diploma de comercialização externa, sobre industrialização e recibos e armazéns.

“Estes seis mencionados diplomas são promulgadas pelo Presidente da República, mas não estão sendo cumpridas na íntegra, digo isso porque, no ponto 01 do regulamento sobre profissão de intermediário, consta que qualquer pessoa singular que está a solicitar licença na qualidade de intermediário tem que ser nacional da Guiné-Bissau, e que isso foi introduzida para dar  oportunidade aos nacionais, no sentido de conseguirem um trabalho de campo”, explicou.

Acrescentou que no ponto 02 do mencionado documento, consta que quem está a solicitar licença na qualidade de Intermediário de Escoamento pode apresentar o seu Bilhete de Identidade ou Cartão de Estrangeiro e que isso significa que os estrangeiros podem dar contrato à um nacional para que trabalhem e partilhem o lucro, de modo a contribuir para o bem do povo e da economia da Guiné-Bissau.ANG/AALS/ÂC//SG

 



 

 

   FCFA/França transfere 5 mil milhões de euros para bancos africanos

Bissau, 05 Mai 21 (ANG) - O banco central francês vai transferir 5 mil milhões de euros que os estados que usam o franco centro-africano (CFA) têm depositados no banco parisiense, no âmbito da reforma da moeda usada em vários países do continente.

De acordo com a agência francesa de notícias, a France Presse, que cita uma fonte conhecedora do processo, o Banco de França "está em vias de transferir fundos que pertenciam a Estados africanos".

O Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), sediado em Dakar, escusou-se a comentar a transferência à AFP, que está inserido na reforma desta moeda, anunciada no final do ano passado.

O franco CFA é a moeda comum de oito países membros da União Monetária da África Ocidental (UEMAO), e que são Benim, Burkina Faso, Côte d'Ivoire, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo, para além de outros seis Estados da Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC): Camarões, República Centro Africana, Congo, Gabão, Guiné Equatorial e Chade.

No final de 2019, vários chefes de Estado concordaram na necessidade de reformar a moeda, que é vista como uma herança colonial francesa, entre os quais os presidentes da França e da Costa do Marfim, Emmanuel Macron e Alassane Ouattara, que responderam assim às críticas de vários economistas sobre o modelo de funcionamento da moeda.

A reforma então decidida implica que o BCEAO já não tem de depositar metade das suas reservas cambiais no banco central francês, uma obrigação que era vista pelos críticos como uma dependência humilhante e colonial.

"O BCEAO deixará de ter qualquer obrigação particular de investir as suas reservas cambiais e será livre de investir os seus ativos onde quiser", explicou na altura a presidência francesa.

A reforma anunciada no final do ano passado previa também que o franco CFA mudasse o nome para 'eco' e a saída da França da direção da WAMU, o que ainda não aconteceu, e previa também que a paridade do novo 'eco' em relação ao euro fosse mantida, com Paris a manter o papel de garante financeiro. ANG/Angop

 

 

     Covid-19/ Índia ultrapassa 20 milhões de casos de coronavírus

Bissau, 05 Mai 21 (ANG) -  - A Índia superou,  terça-feira (4), a marca de 20 milhões de casos de covid-19 e o cenário no país é cada vez mais preocupante, com o sistema de saúde asfixiado.

Na terça-feira, o país asiático contabilizou mais de 350.000 novos casos, um pouco menos que o recorde de 402.000 em 24 horas registado na semana passada.

"Há um sinal de movimento na direcção correcta", afirmou na segunda-feira Lav Aggarwal, alto funcionário do ministério da Saúde indiano.

A Índia, que sofre com uma onda de contágios de uma nova variante do vírus, tem um balanço de 222.000 mortes, uma situação dramática atribuída por especialistas aos grandes encontros religiosos e à inércia do governo do primeiro-ministro nacionalista Narendra Modi.

Os hospitais estão em colapso, com falta de oxigénio, remédios e leitos, apesar dos esforços da comunidade internacional para ajudar o país na luta contra o vírus, que matou mais de 3,2 milhões de pessoas no mundo.

"Trabalhamos muito duro, mas não podemos salvar a todos", afirma Swadha Prasad, de 17 anos, que actua como voluntária em Nova Deli verificando a disponibilidade de leitos e remédios, além de atender ligações de pessoas desesperadas em busca de ajuda para os familiares.

Na Austrália, cresce a hostilidade contra o governo, que proibiu a entrada de pessoas procedentes da Índia, inclusive de cidadãos do país, o que deixou milhares de australianos retidos.

"Se o nosso governo se importasse com a segurança dos australianos nos permitiria retornar para casa. Isto é uma vergonha", escreveu no Twitter Michael Slater, um ex-jogador de críquete, bloqueado nas Maldivas.

O governo australiano advertiu no sábado que os cidadãos do país que retornassem da Índia em voos com escala poderiam correr o risco de penas de cinco anos de prisão.

O primeiro-ministro Scott Morrison recuou na ameaça de prisão, mas manteve a decisão de proibir os retornos.

No Brasil, segundo país mais afectado pela pandemia no mundo

com 408.000 mortes, o problema é a falta de vacinas.

Pelo menos sete capitais, incluindo grandes cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre, interromperam a aplicação da segunda dose da vacina CoronaVac por falta do imunizante, o mais utilizado no país.

No resto da região, o Equador proibiu na segunda-feira a exportação de oxigénio médico, utilizado para tratar pacientes de covid-19, e tabelou o preço.

O governo argentino informou que arrecadou mais de dois bilhões de dólares com o imposto excepcional de "solidariedade" aplicado às grandes fortunas para lutar contra a crise provocada pela pandemia.

Nos Estados Unidos, país mais afectado do planeta tanto em mortes como em casos, o governador da Flórida, Ron DeSantis, anunciou na segunda-feira o fim de todas as restrições relacionadas à pandemia, citando a eficácia da campanha de vacinação.

Em Nova Iorque, que foi o epicentro da epidemia no ano passado, o governador do estado, Andrew Cuomo, anunciou a iminente retomada do serviço 24 horas do metro da cidade.

Na Europa, os embaixadores dos 27 países membros da UE devem analisar na quarta-feira uma proposta da Comissão Europeia para permitir a entrada de viajantes de nações de fora do bloco que tenham sido imunizados.

Na frente das vacinas, o governo dos Estados Unidos pode aprovar na próxima semana o uso da vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNTech para adolescentes a partir de 12 anos.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou nesta terça-feira o início da "análise contínua" da vacina do laboratório chinês Sinovac contra a covid-19, o que abre caminho para a sua futura autorização na UE.

No Canadá, o comité científico que assessora o governo recomendou que a vacina da Johnson & Johnson seja reservada para pessoas com mais de 30 anos. ANG/Angop

 

 

Sociedade/“As instrumentalizações políticas têm sido uma das causas de conflito na Guiné-Bissau”, diz Diretora de Voz de Paz

Bissau, 05 Mai 21 (ANG) – A instrumentalização política tem sido uma das principais causas de conflito no país e se não for combatida pode vir a ter contornos mais preocupantes.

A afirmação é da Diretora da ONG Voz de Paz, Udé Fati, em entrevista, esta
quarta-feira, à Agência de Notícias da Guiné(ANG).

“A Voz de Paz acredita que o conflito é inerente à formação da sociedade, à convivência social, no entanto temos de adotar atitude de diálogo, uma atitude não divisionista para a resolução de nossos problemas”, disse.

Fati sustentou  que, a Voz de Paz leva a cabo, desde 2013 ações de capacitação da sociedade para a resolução e mediação do conflito e como também para a adoção de posturas mais pacificadoras na resolução dos conflitos.

Questionada sobre as principais causas que impedem uma convivência sã entre os guineenses, Fati respondeu que  é a indisposição da utilização do diálogo como ferramenta de resolução de conflitos.

“Muitas das vezes há indisponibilidade de as pessoas  aceitarem que o conflito é inerente à sociedade, de ver o conflito como algo que pode ser transformadora. Uma transformação positiva da sociedade, mas só se for usada uma atitude que pode ajudar, que não antagoniza o outro”, frisou aquela responsável.

Acrescentou que nos últimos tempos tem se verificado o espírito de encarrar o adversário como inimigo e de lutar para os interesses mais individualizados do que coletivos. 

Udé Fati disse que a sua organização  está a trabalhar na sensibilização  da sociedade para a identificação das causas de conflitos e de pistas de soluções para vários problemas evitáveis do país.

Os objetivos principais da Voz de Paz, segundo Udé é  adotar os guineenses de ferramentas necessárias para poderem estar preparados para a resolução dos seus conflitos, salientando que é impossível ficar sem conflitos, mas que o diálogo seja ferramenta de resolução de problemas na sociedade.

Udé Fati disse acreditar que a responsabilidade social de todos na resolução dos problemas no país é um caminho para poder adotar uma abordagem que pode ajudar os guineenses a reforçar os laços. ANG/DMG/ÂC//SG

               Língua Portuguesa/Dia Mundial  assinala-se hoje em 44 países

 

Bissau,  05 Mai 21(ANG) – As comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, que se assinala hoje, decorrem em 44 países, com mais de 150 actividades, em formato misto, presencial e virtual, devido à pandemia da covid-19.

Proclamado em 2019 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), este é o segundo ano em que se celebra o Dia Mundial da Língua Portuguesa.

O programa, coordenado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, contempla iniciativas que decorrerão em todas as regiões do mundo e abrangem as dimensões geográfica, da investigação, de tradução, da ligação a outras artes e de mobilização das populações.

A agenda inclui conferências, colóquios, concertos, concursos literários e de poesia e iniciativas académicas.

A data é marcada com uma sessão solene, em Lisboa, com a participação do chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, e do secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Francisco Ribeiro Telles.

Durante esta sessão, serão transmitidas mensagens em vídeo do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, do Presidente de Cabo Verde Jorge Carlos Fonseca – actualmente presidente em exercício da CPLP – e do chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Está ainda prevista a entrega do Prémio de Literatura Dstangola/Camões ao escritor angolano Pepetela, distinguido pela sua mais recente obra “Sua Excelência, de Corpo Presente”. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Covid-19/ Bissau regista  novo caso de infecção e mais 19 pessoas se recuperaram da doença

Bissau, 05 Maio 21 (ANG) - Bissau registou mais  um  caso  de infecção e mais 19 pessoas entraram na lista de recuperadas, para um total de acumulado de 3.359, estando em activo um caso, referem os dados do  Boletim diário do Alto Comissariado.

 Os dados do Alto Comissariado sobre a evolução da covid-19 no país, à que a Agência de Notícias da Guiné teve acesso hoje, indicam que a cidade de Bissau testou um total de 175  pessoas, 1 deles acusou positivo, elevando assim o total acumulado dos infectados para 3.737.

O Boletim diário do Alto Comissariado para a covid-19 refere que  foi registado mais um caso de internamento, em Bissau subindo o número de internados para 235.

De acordo com os dados do Alto Comissariado divulgados  segunda-feira, o Sector Autónomo de Bissau continua sem  registar mais  vítimas mortais provocadas pela covid-19, pelo que o número de  óbitos se mantêm  em 40 pessoas.

 Bissau já testou um total acumulado  de 63.989 pessoas, entre os quais 3.737  acusaram positivo para Covid-19, 3.359 indivíduos foram dados como recuperados, havendo 305 casos activos.

Actualmente a Guiné-Bissau  conta com um número  acumulado de 63.814 testados entre os quais 3.736 infectados, 3.340 recuperados,  323 casos activos, 235 internamentos e 67 vitimas mortais.

O Governo da Guiné-Bissau decretou o estado de calamidade no país para vigorar até 24 de Maio, e  autorizou a retoma do campeonato nacional de futebol  sem público, o exercício colec
tivo de liberdade religiosa nas igrejas, mesquitas e outros locais de culto em observância as medidas de prevenção anunciadas pelas autoridades sanitarias.ANG/LPG/ÂC//SG

 

 

Covid-19/Mais recuperados do que novos casos em África nas últimas 24 horas

 

Bissau, 05 Mai 21(ANG) – O número de doentes com covid-19 recuperados em África nas últimas 24 horas foi superior ao dos novos infectados, registando-se no mesmo período 578 mortos devido ao novo coronavírus, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de mortos nos 55 Estados-membros da organização é de 122.907 e o de infectados é de 4.586.147, mais 7.245 nas últimas 24 horas.

O número de recuperados neste período foi de 9.014, subindo para 4.134.128 desde o início da pandemia.

A África Austral continua a ser região mais afectada, registando 1.973.664 infectados e 62.276 mortos associados ao contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.586.148 casos e 54.511 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.379.083 infectados e 40.477 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 610.216 infecções e 11.483 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infecções é de 461.092 e o de mortes é de 6.093. Na África Central, há 162.092 casos de infecção e 2.578 óbitos registados.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 13.591 mortes e 231.803 infectados, seguindo-se a Tunísia, com 11.016 mortes e 314.152 casos de infecção. Marrocos contabiliza 512.285 casos de infecção e 9.038 mortes associadas à covid-19.

Entre os países mais afectados estão também a Etiópia, com 3.772 vítimas mortais e 259.354 infecções, e a Argélia, com 3.289 mortos e 122.999 infectados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 817 mortes e 70.031 casos, seguindo-se Angola (609 óbitos e 27.284 casos de infecção), Cabo Verde (228 mortos e 24.742 casos), Guiné Equatorial (112 óbitos e 7.694 casos), Guiné-Bissau (67 mortos e 3.737 casos) e São Tomé e Príncipe (35 mortos e 2.310 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.214.644 mortos no mundo, resultantes de mais de 153,4 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa. ANG/ Inforpress/Lusa

 

 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


 Caju/
CCIAS apresenta ao PR propostas para “salvação” da presente campanha

Bissau, 04 Mai 21 (ANG) – Uma Delegação de Câmara de Comercio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS), apresentou esta terça-feira ao Presidente da República propostas de soluções para viabilização da presente campanha de comercialização da castanha de caju.

À  saída da audiência no Palácio da República, José Medina Lobato, porta-voz da delegação, disse que a delegação entregou  ao Chefe de Estado uma proposta para  solucionar o problema do setor privado e salvar a presente campanha de caju.

Lobato realçou a satisfação da comitiva sobre a prontidão do chefe de Estado de marcar já para quarta-feira uma reunião entre  a Delegação da CCIAS e  o Governo de Nuno Gomes Nabiam, para discutir a referida proposta do setor privado com vista a solucionar  problemas atuais do setor.

Questionado sobre os principais aspectos destacados na  proposta entregue ao Presidente Umaro Sissoco Embaló, este empresário disse que só detalharia o conteúdo da proposta após o encontro com delegação governamental, previsto para  quarta-feira.

A campanha de comercialização da castanha de caju enfrenta perturbações no terreno relacionadas a falta de comprador e de compradores ao preço não indicado pelo Governo.

Os agricultores queixam-se de estarem a ser explorados por comerciantes que compram a menos de 360 fcfa, o quilo , estipulado pelo Governo e os empresários protestam a aplicação de novas regras introduzidas este ano ao processo de comercialização, exportação e transformação local.ANG/CP//SG