quinta-feira, 14 de agosto de 2025

CEDEAO /Presidente em Exercício  revela estar em curso negociações para retorno do Mali, Burquina-Faso e Níger à comunidade

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) – O Presidente da República (PR) da Serra Leoa, e igualmente presidente em exercício da CEDEAO disse hoje em Bissau estarem em curso negociações para o regresso do Burquina Faso, Mali e Níger à organização sub regional.

Julius Maada Bio falava à imprensa no final da visita de algumas horas efetuada esta quinta-feira à Guiné-Bissau, .

 “Falei muito com o Presidente  Umaro Sissoco Embaló sobre as negociações que estão a ser feitas, para o retorno do Mali, Burquina-Faso e Níger, a comunidade”, disse Bio.

Referindo-se a deslocação à Bissau, Julius Maada Bio  disse que está  efetuar visitas aos países  membros da organização, com o objetivo de reforçar a política de cooperação no domínio económico ao nível do espaço comunitário.

Disse que  debateu com o PR Umaro Sissoco Embaló questões ligadas a segurança regional e a integração económica , assim como a consolidação de paz na comunidade.

O Presidente em exercício da CEDEAO disse que  aproveitou para falar do espaçao que diz pertencer a Serra Leoa, mas que é ocupado  desde 1991 pelas forças da vizinha República da Guiné, um assunto que diz estar a ser tratado pela CEDEAO. ANG/LLA//SG

 Politica /Presidente da República nomeia nova Secretária de Estado da Gestão Hospitalar

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) –O Presidente da República nomeou  hoje, sob proposta do primeiro-ministro, uma nova Secretária de Estado da Gestão Hospitalar na pessoa de  Maimuna Baldé, em substituição de Josefina Ricardo Gomes Soares da Gama, uma das ausentes na tomada de posse do novo Governo, segunda-feira.


Maimuna Baldé  havia exercido essas funções no Governo cujo o Primeiro-ministro era Rui Duarte Barros, demitido no passado dia 10.

Baldé  foi de novo nomeada para o cargo através do Decreto Presidencial 33/2025.

ANG/LPG//SG

 Médio Oriente/Países árabes condenam planos israelitas que "incentivam a violência"

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) - O Egito, Jordânia e Qatar consideraram hoje que os planos do Governo israelita para construir milhares de novas habitações entre Jerusalém e o colonato israelita de Ma'ale Adumim "incentivam a violência" e condenaram os "planos expansionistas" de Israel.

Os três países rejeitaram "categoricamente" os "planos e declarações extremistas" do ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, sobre a construção de mais de 3.000 casas nos arredores de Jerusalém, o que isolaria a parte oriental da cidade do resto da Cisjordânia -- ambos territórios ocupados por Israel desde 1967.

"É um novo indício da arrogância e do desvio israelita, que não trará segurança nem estabilidade aos países da região, incluindo Israel. Israel tem de responder às legítimas aspirações do povo palestiniano", afirmou um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio.

O Egito considerou que estas "políticas de colonatos e as condenáveis declarações de responsáveis do Governo israelita incitam ao ódio, ao extremismo e à violência" e "contradizem os esforços para estabelecer uma paz duradoura e abrangente no Médio Oriente".

No mesmo sentido, a Jordânia, através do porta-voz da diplomacia, Sufian Qudah, alertou para "a contínua política expansionista extremista do Governo israelita na Cisjordânia ocupada, que incentiva a continuação de ciclos de violência e conflito" no Médio Oriente.

Smotrich, ministro de extrema-direita que integra o Governo de Benjamin Netanyahu e que detém amplas competências nos assuntos relacionados com os colonatos israelitas na Cisjordânia ocupada, celebrou hoje a aprovação dos planos, cuja ratificação está prevista para a próxima semana.

O plano israelita, segundo Smotrich, "'enterra' finalmente a ideia de um Estado palestiniano, porque não há nada a ser reconhecido e ninguém para ser reconhecido".

O grupo Peace Now, organização israelita contrária ao estabelecimento de colonatos, criticou hoje as posições do executivo de Benjamin Netahyahu, incluindo o anúncio de Smotrich e do gabinete militar responsável pela gestão dos novos colonatos.

"Estamos à beira de um abismo, e o Governo está a avançar a 'todo o vapor'", denunciou a organização Peace Now.

O projeto prevê a construção de mais de 3.000 habitações na zona e inclui também o desenvolvimento de uma nova estrada para separar o tráfego palestiniano do israelita, ligando Belém a Ramallah sem passar por Jerusalém.

O Qatar, que está a mediar, em conjunto com o Egito e os Estados Unidos, uma trégua em Gaza, apelou, por seu lado, para que "a comunidade internacional se una para obrigar a ocupação israelita a travar os seus planos de colonização e a cumprir as resoluções de legitimidade internacional".

A Liga Árabe, composta por 22 países, considera que a criação de um Estado palestiniano na Cisjordânia ocupada e em Gaza, com capital em Jerusalém Oriental, é a única solução para o conflito no Médio Oriente.

As condenações aos planos de Smotrich surgem poucas horas depois de o organismo pan-árabe, bem como vários governos de países que o integram, terem rejeitado declarações do primeiro-ministro israelita à estação i24News, em que Benjamin Netanyahu afirmou sentir-se muito ligado à visão do chamado "Grande Israel".

O termo abrange territórios palestinianos ocupados por Israel na guerra de 1967, assim como partes da Jordânia e do Egito.

Durante vários anos, as autoridades israelitas evitaram a implementação do projeto de construção, conhecido como E1, devido à pressão da comunidade internacional, que teme que a expansão dos colonatos impeça o estabelecimento de um Estado palestiniano contíguo a Jerusalém Oriental.

No próximo mês, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, vários países, como França, Canadá, Austrália e Portugal, devem reconhecer oficialmente o Estado palestiniano.

O principal tribunal das Nações Unidas, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), declarou no ano passado que a presença de Israel nos territórios ocupados palestinianos é "ilegal" e apelou à suspensão imediata da construção de colonatos, condenando o controlo de Israel sobre as terras que conquistou há quase 60 anos. ANG/Lusa

 

                          EUA/Trump-Putin reúnem-se no Alasca

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) - O presidente norte-americano, Donald Trump, reúne-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, na sexta-feira no Alasca, o primeiro encontro de ambos desde que o político republicano regressou à Casa Branca, com foco no conflito na Ucrânia.

Ao longo dos últimos oito meses, Trump expressou admiração pelo líder do Kremlin mas também fúria e até repugnância devido aos violentos bombardeamentos na Ucrânia, que lhe deram a ideia de que "talvez Putin não queira terminar a guerra".

No seguimento de uma referência a uma "troca de territórios" entre a Rússia e Ucrânia, que mereceu uma contundente recusa do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e dos seus aliados europeus, a Casa Branca já baixou as expectativas sobre o encontro.

A cimeira terá lugar na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, nos arredores de Anchorage. O início da reunião está marcado para as 11:30 locais (20:30 em Lisboa).

É a primeira viagem de Putin aos Estados Unidos desde que 2015 se deslocou à Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque.

No Alasca, Putin não corre o risco de ver executado o mandato de detenção emitido em 2023 pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra, uma vez que os Estados Unidos, tal como a Rússia, não estão vinculados à instância judicial.

A cimeira decorre onde o Oriente se encontra com o Ocidente, num local familiar para ambos os países como uma linha da frente da Guerra Fria, de defesa antimíssil, postos avançados de radar e recolha de informações.

O encontro prevê apenas as presenças de Trump e Putin, que só aceitará encontrar-se com Zelensky com uma base de acordo para o fim das hostilidades e sustenta que "ainda se está muito longe" desse momento.

Kyiv e os aliados europeus já expressaram oposição a um acordo sobre o conflito sem a participação de Kyiv.

Como antecedente da reunião, Trump mostrou ao longo das últimas semanas sinais de exasperação com Putin pela sua recusa em travar os bombardeamentos em grande escala na Ucrânia, bem como de um cessar-fogo de 30 dias, defendido por Kyiv como primeiro passo para a paz.

Em alternativa, Moscovo exige condições inaceitáveis para Zelensky, como a retirada das suas tropas das quatro regiões que a Rússia invadiu desde 2022 (Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson) e a interrupção das entregas de armas ocidentais a Kyiv.

Para uma paz mais ampla, Putin pretende que Kyiv ceda as regiões anexadas, embora não controle a totalidade de nenhuma delas, e que renuncie à adesão à NATO e aos seus planos de fortalecimento militar, e ainda o reconhecimento do russo como língua oficial, a par do ucraniano.

A Rússia ocupa cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a Crimeia, quase toda a região de Lugansk e praticamente dois terços de Donetsk, que, em conjunto, compõem o Donbass (leste), o centro industrial estratégico do país.

A Rússia controla também mais de metade da região de Kherson e partes de Zaporijia, ambas no sul da Ucrânia, e mantém pequenas bolsas de tropas em Kharkiv e Sumy, no nordeste.

O Presidente ucraniano mantém-se firme na posição de que qualquer acordo de paz só acontecerá com a participação do seu país e deve contemplar garantias de segurança robustas para evitar novas agressões russas.

Desde o início do conflito, Putin tem jogado com o tempo e alertou a Ucrânia de que enfrentará condições negociais mais difíceis, à medida que as tropas russas progridem com vista a atingir outras regiões do país, como Dnipropetrovsk, no centro do país.

Alguns observadores sugerem que a Rússia poderia ceder estes ganhos recentes por territórios sob controlo ucraniano nas quatro regiões anexadas por Moscovo e o próprio líder da Casa Branca sugeriu "trocas territoriais" como parte dos seus esforços para terminar o conflito.

O Presidente norte-americano deu ainda a entender que poderiam ser adicionadas vastas áreas marítimas que Kyiv perdeu desde o início da invasão russa.

"Haverá alguma troca de terras em curso. Sei disso pela Rússia e através de conversas com todos. Para o bem da Ucrânia. Coisas boas, não más. E também algumas coisas más para ambos", disse Trump na segunda-feira.

No entanto, Zelensky alega que Putin "está a fazer 'bluff'" sobre o seu poderio militar e a ineficácia das sanções contra Moscovo como forma de condicionar as negociações.

Em simultâneo, insiste que "os ucranianos não entregarão as suas terras ao ocupante" e essa perspetiva representaria um desastre para a sua presidência, motivando protestos em potência ao fim de mais de três anos de derramamento de sangue.

Além disso, a alteração das fronteiras definidas em 1991 está fora da sua autoridade, pois seria uma violação da Constituição, um argumento que Trump não compreende.

"Quer dizer, ele obteve permissão para entrar em guerra e matar toda a gente. Mas precisa de permissão para fazer uma troca de território?", questionou o líder norte-americano.

Por outro lado, Zelensky considera que só o facto de a cimeira acontecer já é uma vitória para Putin, numa forma de legitimação que quebra o isolamento ocidental a que estava sujeito, apesar de Moscovo preservar o apoio tácito de outras potências, a começar pela China.

A Ucrânia pretende também garantir que Moscovo pague os bilionários prejuízos da destruição que causou e devolva cerca de 20 mil menores deportados à força para a Rússia, um tema muito sensível entre os ucranianos.

Após ter defendido que esta guerra nunca teria acontecido se estivesse no seu início na Casa Branca e prometido acabar com ela em 24 horas, Donald Trump foi revendo o seu discurso desde que iniciou o seu segundo mandato, em 20 de janeiro.

Perante a intransigência das partes, o líder norte-americano evoluiu para manifestações de impaciência com os dois lados e, mais do que uma vez, suspendeu o apoio militar e informações a Kyiv e ameaçou Moscovo com o agravamento de sanções e tarifas secundárias a países importadores de petróleo russo.

Um ultimato nesse sentido expirou na passada sexta-feira, no mesmo dia em que foi anunciada a cimeira com Putin, ainda que Donald Trump mantenha a hipótese de "consequências muito graves" para a Rússia se o diálogo com o homólogo russo não produzir resultados em relação à Ucrânia, embora não sejam de descurar avanços no relançamento das relações entre Washington e Moscovo.

No início do seu segundo mandato, o político republicano posicionou-se como um "pacificador e unificador" e assumiu-se como candidato a um Prémio Nobel pelo seu envolvimento na Ucrânia, no Médio Oriente, ou mais recentemente no longo conflito entre a Arménia e o Azerbaijão.

No entanto, na terça-feira, a porta-voz da Casa Branca, Caroline Leavitt, baixou as expectativas sobre a cimeira no Alasca e indicou que será "um exercício de escuta", que servirá para Trump "obter uma melhor compreensão" da forma de colocar fim à guerra, que evoluirá para uma reunião alargada com o Presidente ucraniano se na sexta-feira houver progressos.

Na sua torrente de declarações sobre a cimeira, o Presidente norte-americano sinalizou no início da semana que se pode desligar deste processo: "Talvez diga 'boa sorte, continuem a lutar'. Ou talvez diga 'Podemos chegar a um acordo'".

O chanceler alemão, Friedrich Merz, promoveu na quarta-feira várias reuniões virtuais prévias de alto nível, que envolveram Trump e Zelensky, mas também representantes da União Europeia, o secretário-geral da NATO e vários destacados líderes europeus.

Como resultado, os dirigentes europeus transmitiram o seu apoio ao líder da Casa Branca na obtenção de um cessar-fogo, ou caso contrário Moscovo terá de se sujeitar a novas sanções.

Do mesmo modo, "os interesses fundamentais da segurança europeia e ucraniana devem ser protegidos", advertiu Merz, falando ao lado de Zelensky em Berlim.

O chanceler alemão defendeu também que, embora Kyiv esteja disposta a discutir questões territoriais, a base deve ser a atual linha de contacto na frente de combate e que "deve ser mantido o princípio de que as fronteiras não podem ser alteradas pela força".

Como sinal da continuação do apoio europeu a Kyiv, a Alemanha anunciou na quarta-feira o financiamento de um novo pacote de 500 milhões de dólares em equipamento militar norte-americano para a Ucrânia, no âmbito de uma iniciativa da NATO, o terceiro nas últimas semanas no mesmo valor, após os compromissos assumidos pelos Países Baixos e por Dinamarca, Noruega e Suécia.ANG/Lusa

 

Torneio Cascais-Luso Cap17/  Guiné-Bissau e   Moçambique se defrontam na final

Bissau,14 Ago 25 (ANG) – A Seleção de Futebol da Guiné-Bissau de Sub-17  vai defrontar a sua congénere de Moçambique no próximo sábado, dia 16 deste mês, apos vencer a equipa de Macau por 4-0.


O jogo da final, de acordo com as informações publicadas pela Federação de Futebol da Guiné-Bissau na Facebook, será realizado no estádio António Coimbra da Mota( Campo do Estoril Praia) pelas 15 horas de Portugal continental, 14 horas na Guiné-Bissau.

Os golos da queipa nacional de sub 17 contra a Macau foram marcados por Joel N´caghe, Abubacar Baldé, Hersinio Ié e um auto golo.

Segundo a Federação de Futebol da Guiné-Bissau, os djurtinhos líderam o grupo B, com 07 pontos, seguidos pela seleção de suib 17 de portugal com 03 pontos e no utlimo lugar a equipa de Macau  com 0 pontos.

ANG/LPG//SG

Regiões/Agricultores  de Binta  estabelecem acordo com criadores de gado para pôr fim à conflitos entre as partes

Binta, 14 Ago 25 (ANG)- Os Agricultores da Seção de Binta, no Setor de Farim pertencente a região de Oio chegaram, recentemente, a um acordo   para pôr fim aos conflitos à que se envolvem anualmente com os criadores de gado.


A informação foi revelada pelo Secretário Administrativo da Seção de Binta, Ivo N´djai, num  encontro de sensibilização sobre prevenção de  conflitos entre comunidades locais.

O encontro envolveu, para além de agricultores e criadores de gado, chefes das tabancas do sector de Farim.

Ivo N´djai destacou no balanço dos trabalhos que a reunião permitiu a resolução de desentendimentos que persistiam há muito tempo e que ameaçavam pôr em causa a paz social naquela localidade.

Por outro lado, Ivo N´djai lançou um apelo ao novo Governo  no sentido de dar atenção aos  populares daquela zona  sobretudo no que toca com a falta de infraestruturas escolar, água potável e melhoria das condições das estradas.

ANG/AD/AALS//SG

Eleições Gerais/ Primeiro-ministro reitera realização do escrutínio como prioridade das prioridades do Governo

Bissau,14 Ago 25 (ANG) – O Primeiro-ministro reiterou  a realização das eleições gerais, marcadas para 23 de Novembro próximo, como prioridade das prioridade do Executivo, em comprimento das orientações do Presidente da República.

Braima Camará que falava,  quarta feira, no final do encontro com  o ministro da Administração Territorial e do Poder Local, o Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral(GETAPE).

Segundo o  Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Aristides Ocante da Silva,  do ponto de vista técnico e logístico, todos os preparativos se encontram executados e prontos, estando em curso o cumprimento rigoroso do plano de ação previamente definido.

O Presidente da CNE Npabi Cabi pediu o desbloquiamento urgente dos fundos por parte do Governo para garantir o avanço do processo eleitoral.

Cabi disse que a CNE está  preparada para receber e operacionalizar os instrumentos técnicos provenientes do GETAPE, restando-lhe acionar os mecanismos necessários para a conclusão da aquisição dos materiais de apoio ao ato eleitoral, nomeadamente urnas, boletins de voto e demais equipamentos.

Para o efeito pediu o desbloquiamento urgente dos fundos por parte do governo para garantir avanço do processo eleitoral.

Acrescentou que  nos próximos dias, a CNE vai apresentar um Plano de Desembolsos destinado a cobrir as atividades finais que ainda se encontram pendentes,e que será analisado numa reunião restrita com os ministros diretamente envolvidos no processo eleitoral, para sua possível validação.

Posteriormente, de  acordo com Cabi ,  a reunião será alargada ao Governo e aos parceiros da comunidade internacional, visando o reforço a coordenação e a mobilização de apoios.

O Diretor-geral do GTAPE Jibril Jalo  informou que o processo de sincronização  foi concluido, adimitindo a possibilidade de proceder  a entrega dos Cadernos Eleitorais a CNE na sexta –feira(15).

Em relação as dívidas contraidas, Jibril Jalo  disse que já foram pagas à  100 por cento pelo Governo. ANG/MSC//SG

Saúde/Direção do Hospital militar promove campanha de cirurgia para diferentes patologias

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) - A Direção do Hospital Militar Principal “Amizade Sino-Guineense(HMPASG), anunciou, em comunicado, a promoção entre 16 e 30 deste mês, de uma campanha de cirurgia para diferentes patologias em que os beneficiários pagarão apenas os custos de materiais da operação.

A mesma direção informa que as inscrições para o efeito estão abertas,  desde o dia 04 de Agosto, na Urgência de Cirurgia Geral do referido hospital.

As intervenções cirúrgicas vão  contemplar pacientes com bócio/papo na garganta, tumores na face, tumores no corpo, tumores no abdómem, tumores no tórax, doença hemorroidal/almaródia, fissuras anais, fistulas anais, prolapsos retais ou ginecológicos, hérnias inguinais, hérnia umbilical, entre outras patologias

Para isso, os condidatos terão  que realizar consultas e análises médicos e caso confirmasse a patologia o doente ou sua familia se responsabiliza pela  a aquisição dos materiais para a cirurgia. ANG/MI//SG

Portugal/Centenas de milhares de hectares de mato arderam no sul da Europa

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) - Os fogos florestais não dão tréguas ao sul da Europa onde, nos últimos dias, arderam centenas de milhares de hectares de mato.


Esta manhã, as autoridades espanholas confirmaram a morte de um terceiro voluntário envolvido no combate às chamas.

A Espanha onde os fogos já consumiram mais de 148 mil hectares de floresta, pediu ontem à noite o apoio do dispositivo europeu de protecção civil.

A Espanha que está no seu 12° dia de alerta está a combater os fogos em várias frentes, sendo que onze -essencialmente no norte- são classificados como sérios. Desde o começo dos incêndios, as autoridades referem que já arderam 148 mil hectares de mato e que mais de 10 mil pessoas tiveram de ser evacuadas. Uma situação perante a qual o governo pediu apoio à Europa, sendo que a França -onde os fogos entretanto estão a diminuir - já anunciou que iria disponibilizar dois aviões canadair.

Em Portugal, onde já foram reduzidos a cinzas 75 mil hectares de floresta, cerca de 1.900 bombeiros tem estado a actuar com o apoio de cerca de 600 viaturas e 25 aeronaves contra os cinco incêndios considerados mais graves, em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, na zona interior, no norte.

Na Grécia onde 20 mil hectares foram destruídos pelo fogo desde Junho, a situação tende a melhorar, as autoridades referindo ter controlado os incêndios que lavravam a área de Patras, terceira cidade do país, situada a oeste. Paralelamente, os fogos continuam noutras partes do país, designadamente na ilha de Zante (no oeste) e na ilha de Chios (a leste).

Na Albânia, onde foi registado um morto devido aos incêndios, o combate às chamas continua. Já no Montenegro, onde o fogo matou igualmente uma pessoa, a situação está a ser controlada.

De referir, entretanto, que às portas da Europa, em Marrocos, os bombeiros têm estado igualmente a combater um incêndio florestal na província de Chefchauen, no norte, onde arderam 500 hectares de mato. As autoridades referem que três das quatro frentes estão sob controlo.

Destaque-se ainda que de acordo com o centro de pesquisa "EU Science Hub", as chamas já devastaram cerca de 440 mil hectares só na zona euro desde o início do ano, um balanço que tem vindo a duplicar todos os anos desde 2006.ANG/RFI

 

Médio Oriente/ONU pede investigação imparcial a assassínio de seis jornalistas por Israel em Gaza

Bissau, 14 Ago 25 (ANG)  - O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje o assassínio de seis jornalistas na Faixa de Gaza, num ataque cirúrgico de Israel, e pediu a abertura de uma investigação imparcial sobre o caso.


“[António Guterres] condena o assassínio de seis jornalistas palestinianos num ataque aéreo israelita na cidade de Gaza, a 10 de agosto. Estas últimas mortes destacam os riscos extremos que enfrentam os jornalistas que cobrem este conflito”, declarou o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, na sua conferência de imprensa diária.

Guterres apela, por isso, para que seja realizada “uma investigação independente e imparcial” sobre estas mortes seletivas, prosseguiu Dujarric, recordando que pelo menos 242 jornalistas morreram violentamente na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2023.

O porta-voz sublinhou ainda que os jornalistas e os profissionais da comunicação social devem ser respeitados, protegidos e deve ser-lhes permitido realizar o seu trabalho livremente, “sem medo ou perturbação”.

O gabinete de informação do Governo de Gaza elevou para seis o número de jornalistas mortos no domingo à noite num ataque de precisão israelita à sua tenda, montada junto ao hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, após a morte de Mohamed Al-Khalidi, que trabalhava para o meio de comunicação palestiniano Sahat.

Num comunicado, indicou hoje que os jornalistas mortos são seis: Anas Al-Sharif e Mohamed Qraiqea, correspondentes da estação televisiva Al-Jazeera; os fotojornalistas Ibrahim Zaher e Moamen Aliwa; o assistente de fotojornalista Mohamed Nofal e o próprio Al-Khalidi.

O Exército israelita admitiu ter matado os jornalistas num bombardeamento de precisão e afirmou, como noutras ocasiões semelhantes, que Anas Al-Sharif tinha ligações ao movimento islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder em Gaza, apresentando como prova dois documentos cuja origem não especificou e cuja autenticidade não pode ser verificada.

A 24 de julho último, a Comissão para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) expressou preocupação com a segurança de Al-Sharif que denunciou estar “a ser alvo de uma campanha de difamação militar israelita” que considerava “ser o passo anterior ao seu assassínio”.

Hoje, a organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF) exortou a que o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reúna com caráter de urgência depois de Israel ter assassinado seis jornalistas em Gaza num ataque cirúrgico.

“O ataque, reivindicado pelo Exército israelita, tinha como alvo o repórter da Al-Jazeera Anas Al-Sharif, a quem acusa, sem apresentar provas sólidas, de ‘afiliação terrorista’. A RSF condena esta tática vergonhosa, que é repetidamente utilizada contra jornalistas para encobrir crimes de guerra”, indicou a ONG num comunicado.

A RSF, com sede em Paris, salientou também que, desde outubro de 2024, vinha alertando para a possibilidade de um ataque iminente a Al-Sharif, após as acusações sem provas contra ele feitas pelo Exército israelita.

“A comunidade internacional, liderada pela União Europeia, o Reino Unido e os Estados Unidos, ignorou esses avisos. Em virtude da Resolução 2222 de 2015 sobre a proteção de jornalistas em conflitos armados, o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem o dever de se reunir urgentemente, em resposta a este último assassínio extrajudicial”, sublinha-se no texto.

O diretor-geral desta organização de luta pela liberdade de imprensa, Thibaut Bruttin, recordou que Al-Sharif era um dos jornalistas mais famosos que ainda se mantinham na Faixa de Gaza, onde os assassínios de jornalistas locais se juntaram à estratégia de “apagão” informativo, não permitindo Israel a entrada de repórteres do exterior.

Segundo Bruttin, trata-se de uma estratégia “concebida para ocultar os crimes cometidos pelo seu Exército durante mais de 21 meses no enclave palestiniano sitiado e faminto”.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Espanha/Pelo menos 27 mortos no naufrágio de uma embarcação de migrantes ao largo de Lampedusa

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) - Pelo menos 27 pessoas morreram na quarta-feira no naufrágio de duas embarcações transportando um total de 95 migrantes ao largo de Lampedusa, na Itália.

As equipas de socorros estão actualmente à procura de eventuais sobreviventes, sendo que 60 pessoas foram resgatadas com vida.


As autoridades italianas indicaram hoje estar a identificar os corpos das 27 vítimas, sendo que por outro lado também continuam à procura de cerca de dez pessoas dadas como desaparecidas desde ontem, depois do naufrágio das duas embarcações em que viajavam. Os 60 sobreviventes salvos ontem "estão todos saudáveis", refere ainda a Cruz Vermelha italiana.

Segundo a Organização Internacional das Migrações os migrantes eram 95 e repartiam-se entre dois barcos. Eles ter-se-iam lançado de manhã das imediações de Tripoli rumo aos 145 quilómetros que os separavam da Itália, só que um dos barcos começou a afundar-se e os seus passageiros "subiram para o outro que virou com a sobrecarga".

A mesma fonte refere que as pessoas que fazem essa travessia viajam frequentemente em embarcações em mau estado ou sobrecarregadas.

O governo de extrema-direita da Itália tem vindo a tomar medidas para combater a saída de embarcações rumo ao seu território, através de acordos de financiamento e formações com países do norte de África. Desde o começo do ano, um pouco mais de 38 mil pessoas chegaram ao país por via marítima, um número que traduz uma forte diminuição comparativamente ao ano de 2023.

Ainda assim, o Mediterrâneo continua a ser um cemitério a céu aberto. De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), "mais de 700 refugiados e migrantes morreram em 2025 no Mediterrâneo central", esta rota migratória sendo considerada a mais perigosa do mundo pela Organização Internacional para as Migrações. ANG/RFI

 

               Diplomacia/PR da República de Serra Leoa visita hoje à Bissau

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) O Presidente da República de Serra Leoa, Julius Maada Bio chega  hoje a Guiné-Bissau, para  uma visita de trabalho de algumas horas.


Segundo o programa de visita, à que ANG teve aceso, publicado pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência chegada do voo especial que transporta Julius Maada Bio à Bissau está prevista para às 11h00.

No aeroporto, Julius Maada Bio será recebido pelo Primeiro-ministro Braima Camará, acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira.

As 11h40 , O Presidente da República de Serra Leoa e em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO),  estará no palácio da Republica, para o encontro com o seu homólogo ,Uma Sissoco Embaló.

De seguida os dois estadistas assistirão as honras militares no interior da vedação do palácio, com entoação de hinos nacionais dos dois países e revista a Guarda de honra,  sessão fotográfica e assinatura  do livro de hora.

De acordo com o programa, às 11h55 terá início o encontro das duas delegações e no final, os dois presidentes farão uma declaração conjunta à imprensa.

Às 12h40, um almoço de confraternização oferecido pelo chefe de Estados guineense no fim do qual e quando são 14h10 o presidente Julius Maada Bio deve deixar Bissau de regresso ao seu país, Serra Leoa.  ANG/LPG//SG

 

 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

   Politica /Presidência da República nomeia dois novos Conselheiros

Bissau, 13 ag 25 (ANG) - O Presidente da República, nomeou hoje dois novos Conselheiros, na pessoa de  Alberto Demba Turé  e José Carlos Varela Casimiro, revela o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência da República.

José Carlos Varela Casimiro, ex-ministro da Energia no governo demitido do Primeiro-ministro, Rui Duarte Barros passa a ser Conselheiro do Presidente da República para assuntos económicos.

Segundo este o Gabinete  as nomeações foram publicadas no Decreto Presidencial número 31 / 2025. ANG/LPG//SG

Comunicação Social/Ministra Conceição Évora alerta profissionais da comunicação social para “responsabilidades” do período eleitoral

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) – A Ministra da Comunicação Social, Maria da Conceição Évora chama  a atenção  pelas responsabilidades que o período eleitoral impõem aos profissionais da comunicação social.

"Nós temos um papel a desempenhar, de sensibilizar as pessoas, comunicar com muita objetividade, imparcialidade e rigor, portanto, conto com os profissionais desta casa assim como  de   outros órgãos de comunicação social para todos juntos, possamos cumprir a nossa missão que nos é apelada neste momento crucial que é o período das eleições”, disse Maria da Conceição Évora na cerimónia de transferência de poderes e de dossiês com o ministro cessante, Florentino Fernando Dias.

A governante disse que apesar de assumir o ministério num período em que tem praticamente  três meses de gestão voltados para a preparação das eleições em Novembro, a comunicação social é chamada a intervir, porque tem um papel fundamental e crucial a desempenhar  na divulgação de tudo o que tem a ver com os preparativos das eleições até a publicação dos resultados.

Maria da Conceição Évora que regressa ao ministério, depois de lá estar há cerca de um ano, prometeu dar seguimento aos trabalhos, sobretudo ao nível da cooperação, que o ministro cessante conseguiu estabelecer com países vizinhos, pelo que tem que implementar os acordos e outros aspetos necessários para que a comunicação social  continue num bom caminho.

O ex-ministro da Comunicação Social, Florentino Fernando Dias disse   que sai bastante satisfeito  porque, com a colaboração de todos conseguiu conhecer grandes progressos e também porque  está a entregar o ministério à   uma pessoa que conhece a casa, e com a esperança de que o trabalho feito até aqui vai ter continuidade.

Para  Fernando Dias, exercer as funções daquela envergadura impõe sempre um conjunto de dificuldades, mas que  foram ultrapassadas, outras minimizadas graças a colaboração dos técnicos, funcionárias e dirigentes.

"Não pretendo fazer aqui um balanço, mas entregamos um relatório exaustivo à ministra e tivemos um período longo de conversa, em que podemos dar conta de tudo que está em curso e de tudo o que se fez recentemente. Podemos até sugerir a Ministra as ações a empreender a curto prazo, "disse.

Florentino Fernando Dias, que assume, no novo Governo, as funções de Ministro da Indústria, Promoção e Transformação de Produtos Locais agradeceu à  todos:  técnicos, funcionários comuns e  dirigentes do ministério, e pediu que a nova ministra beneficiasse da mesma colaboração de todos. ANG/MI//SG

 

                 Suíça/184 países tentam acordo sobre plásticos

 Bissau, 13 Ago 25 (ANG) - Representantes de 184 países continuam hoje a tentar chegar a um acordo para reduzir a poluição mundial por plástico, mas falta ainda o texto do tratado internacional, que deveria estar pronto na quinta-feira.

Na véspera da entrega do documento, os negociadores "estão à beira do abismo", disse um delegado citado pela Agência France Presse (AFP).

Na fase final das negociações, dezenas de ministros chegaram a Genebra para tentar desbloquear o processo que tem sido conduzido por diplomatas, mas as negociações, que colocam grandes blocos de países uns contra os outros num clima tenso, são "muito difíceis", disse o ministro do Ambiente dinamarquês, Magnus Heunicke.

Uma nova versão do texto do tratado, na qual os delegados têm vindo a trabalhar há nove dias, simplificada pelo presidente das discussões, é esperada para o final do dia, disseram várias fontes à AFP, e uma reunião plenária para rever a situação foi marcada para as 19:00.

O debate opõe um grupo de países produtores de petróleo - que não querem qualquer restrição à produção de plásticos derivados do petróleo nem proibição de moléculas consideradas prejudiciais para o ambiente ou para a saúde a nível global - a um grupo de países "ambiciosos", que querem essas restrições.

"Os negociadores estão à beira do abismo", disse Pamela Miller, copresidente da organização não-governamental IPEN (Rede Internacional para a Eliminação de Poluentes).

"O tratado do plástico é petróleo 'versus' a nossa saúde. Os governos em Genebra devem declarar de que lado estão", disse a ativista, citada pela AFP.

Eirik Lindebjerg, da organização ambientalista WWF, teme "compromissos" e um "mau acordo" de última hora, embora a WWF afirme ter identificado "mais de 150 países a favor da proibição de certos plásticos perigosos e produtos tóxicos" e 136 que desejam que o texto seja reforçado no futuro.

Graham Forbes, chefe da delegação da organização ambientalista Greenpeace, defendeu hoje que os ministros devem rejeitar um "tratado fraco".

As delegações de mais de 180 países estão reunidas em Genebra, Suíça, deste o passado dia 05 e na quinta-feira deviam ter pronto um acordo global vinculativo para travar a produção de plásticos e proteger a saúde humana e o ambiente.

As negociações começaram com um impasse entre o acordo ficar limitado à gestão de resíduos plásticos ou vir a adotar metas concretas e obrigatórias de redução da sua produção até 2040. Na véspera do fim da reunião o impasse mantém-se.

Segundo a ONU, 17 milhões de barris de petróleo são usados para a produção de plástico todos os anos.

Por ano, são usados 500 mil milhões de sacos de plástico enquanto, por minuto, um milhão de garrafas de plástico são compradas.ANG/Lusa