quinta-feira, 24 de julho de 2025

Energia/ Guiné-Bissau lança processo de elaboração da primeira política nacional para sector

Bissau, 24 jul 25 (ANG) – A Guiné-Bissau lançou oficialmente , quarta feira, o processo para elaboração da primeira Política Nacional de Energia(PNE).

Segundo a Rádio Sol Mansi o plano visa transformação do sector energético do país.


A iniciativa é financiada pelo Banco Mundial e outros parceiros, nomeadamente a Associação Lusófona de Energia Renováveis (ALER), através da colaboração com o Ministério da Energia, a Comissão da Comunidade dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) no âmbito do Projeto Regional de Acesso à Eletricidade Fora da Rede (ROGEAP).

Na ocasião, o ministro da Energia José Carlos Varela Casimiro destacou a importância do PNE como um marco estratégico para o desenvolvimento sustentável do sector no país.

Para o governante, a PNE deverá abranger áreas cruciais como combustíveis fósseis e derivados de petróleo, gás, geração, transmissão, distribuição e acesso à energia, tanto em rede quanto fora da rede, além da promoção de tecnologias de baixo carbono.

"Agradecemos de forma especial ao Sylla, coordenador do ROGEAP, pelo seu papel fundamental nesta jornada, assim como ao Banco Mundial e a ALER pelo apoio contínuo ao Ministério da Energia", disse.

A PNE, diz o ministro Varela Casimiro , será elaborada com base em metodologia participativa, que envolverá consultas amplas à diferentes segmentos da sociedade, incluindo governo, setor privado, organizações da sociedade civil e comunidades locais, para  garantir que o documento final reflita as reais necessidades do país e esteja alinhado com os compromissos internacionais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Acordo de Paris.

José Carlos Varela Casimiro sublinhou ainda a importância da adoção formal da PNE pelo Conselho de Ministros, o que garantirá o seu reconhecimento como instrumento estratégico nacional e facilitará sua implementação.

Para alcançar os objetivos traçados, Varela disse que o processo exigirá o reforço da colaboração institucional, a promoção da igualdade de género, a inclusão dos jovens e o fortalecimento das parcerias para mobilização e gestão eficaz dos recursos.

O governante disse que estão perante uma oportunidade única de democratizar o acesso à energia para superar obstáculos estruturais e impulsionar o desenvolvimento sustentável, inclusivo e próspero da Guiné-Bissau, ANG/RSM//SG

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