Ambiente/Jovens de Flefé indignados com a empresa que fabrica cimentos
Bissau, 24 Jul 25 (ANG) – A Associação dos Jovens do Bairro de Flefé (AJBF), manifestou quarta-feira, a sua indignação com a empresa que fabrica cimentos, CIMAF, devido ao incumprimento, por parte desta de acordos previamente estabelecidos com a comunidade de Flefé.
Em entrevista
exclusiva ao portal (CAP GB) à que Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve
acesso, o Secretário-geral da AJBF, Vanilson Pires Có, conta que, antes da
construção da fábrica , elementos da
associação apresentou a direção da fábrica as suas preocupações sobre as
consequências para saúde humana do
funcionamento da infraestrutura.
.“Nesse encontro,
chegamos a um acordo com os donos da fábrica, e o responsável prometeu construir um Centro de Saúde , em benefício da
comunidade local, para permitir que,
qualquer morador afetado com efeitos de poluição da poeira ou fumo que sai da
fábrica seja atendido localmente”, disse Pires Có.
Acrescentou que a construção de uma escola para as
crianças,de um campo de futebol e
emprego na própria fábrica, para alguns juvens do bairro, são outros pontos constantes
no acordo.
Segundo Có, nenhuma
dessas promessas, até ao momento, foram cumpridas, pelos responsáveis da CIMAF.
Vanilson Pires Có
recordou ainda que, nesse encontro, esteve presente, o pessoal do Ministério do
Ambiente e assim como o Imame do Bairro de Flefé, como testemunhas.
“Apesar de todo esse
incumprimento, até ao momento, estamos a agilizar os mecanismos com os responsáveis
da fábrica, para a construção de, pelo
menos, um Centro de Saúde, no nosso
bairro, em benefício da comunidade”,
disse Pires Có.
Nesta entrevista ao
CAP GB, que faz publicação on line, Pinto Có fez denúncia de aumento da delinquência juvenil na comunidade de Flefé, situação que diz preocupar os
moradores , razão pela qual pede ao
Governo, através do Ministério do Interior e da Ordem Pública, a construção de
uma esquadra policial naquele bairro, para combater a delinquência juvenil.
“Há dez anos, o
bairro de Flefé era circulável com segurança. Apesar de não possuir na altura o
numero de moradores que tem hoje, as pessoas circulavam em segurança, sem ameaças
nem agressões ou perseguição . Agora, essas más práticas já são uma realidade no nosso bairro”,
lamentou,acrescentando que já houve casos em que as vítimas perderam a vida.
Vanilson Pires Có diz que tudo isso acontece
no bairro devido à falta de patrulhamento das forças da Ordem, e também devido
a falta de acompanhamento dos jovens pelos seus pais ou encarregado de
educação. ANG/LLA//SG
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