Política/Advogados de Orlando Veigas vão apresentar queixa crime contra Ibraima Sori Djaló, por “ameaça de morte, injúria e difamação”
Bissau 12 Maio 21 (ANG) – O colectivo de advogados de Orlando Viegas, um dos vice-Presidente do Partido da Renovação Social, na voz de Alcibiendes dos Santos anunciou hoje a intensão de avançar com uma queixa crime, ainda esta quarta-feira, contra Sori Djaló,um dos cofundadores daquela formação politica, por alegados “ameaça de morte, por injúria e difamação” ao seu constituinte.
“O crime é pessoal e intransmissível por isso, quem cometer um determinado acto que pode substanciar em crime ele é responsável pelo acto praticado, por isso, a queixa vai incidir exactamente sobre Ibraima Sori Djalo”,disse.
Dos Santos disse que não corresponde a verdade as acusações de Sori Djalo e seus companheiros segundo as quais Orlando Veigas está envolvido em vários processos crimes nomeadamente o tráfico de droga, que o terá levado a se refugiar na veste de Deputado para se proteger.
“Devo dizer que não existe nenhum processo nos tribunais guineenses onde o meu cliente figura como suspeito ou testemunho”, disse o advogado.
Segundo ele, Orlando Veigas
se encontrava em tratamento médico, em Lisboa quando as suas viaturas foram
apreendidas com grande quantidade de
drogas, no âmbito da “Operação Navarra
”, levada a cabo pela Polícia Judiciária,
em 2018.
Alcibiendes acrescentou que quando Mendes voltou ao país procurou saber dos motivos da detenção junto da instituição que fez a apreensão das viaturas, mas que ninguém foi capaz de lhe dar uma explicação.
Dos santos diz que, “por surpresa deles”, as viaturas foram dadas depois por perdidas a favor do Estado, por uma sentença proferida pelo Tribunal Regional de Bissau
“E como legalistas recorremos dessa decisão e o Tribunal de Relação anulou a decisão do Tribunal Regional de Bissau, através do acordão nº -06/2020 e ordenou a devolução das viaturas ao seu proprietário. O nosso cliente só interveio no processo Navarra porque as sua viaturas foram revertidas a favor de Estado”, sustentou.
Por seu turno, Anselmo Mendes, Membro da Comissão Politica do PRS disse que não estão a dar resposta à mais uma acusação feita contra altos dirigentes do seu partido, em particular, um dos vice-presidentes, mas que estão sim a esclarecer certas insinuações ou ataques que no passado recente o mesmo grupo já tinha feito contra o Presidente do PRS, Alberto Nambeia.
“Vimos esses actos como um atentado ao PRS e como militantes do partido achamos que devíamos chamar a imprensa para demostrar o nosso descontentamento, uma vez que fomos acusados de promover diferença étnica no partido, o que não corresponde a verdade. É uma acusasão grave ,infundada e leviana, uma vez que a diferença caracteriza este partido”, sublinhou.
Mendes disse que mover uma queixa contra as pessoas acima mencionadas, não os faz desistir de os convidar para voltarem a fazer parte dos que querem o bem da Guiné-Bissau e do PRS.
“Se houver qualquer atritos internos no partido e como militantes que reclamam ser históricos da casa e se isso é verdade, não devem ser motivo de estarem a tentar resolver o problema desta instituição na praça pública. O partido e o país precisam de pessoas comprometidos, não o contrário”, disse.
Anselmo Mendes afirmou que os referidos cofundadores do PRS conseguiram ser dirigentes, ao mais alto nível do país, casos de Sori Djalo e Mário Pires através do PRS, pelo que não faz sentido hoje terem este tipo de comportamentos e adoptar posições que podem enfraquecer o partido.
O referido grupo de cofundadores do PRS se insurgiu, por duas vezes no espaço de uma semana, contra elementos da direção do partido, dirigindo-lhe acusações de enriquecimento fácil, desvio das linhas orientadoras do partido entre outras.ANG/MSC/ÂC//SG
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