sexta-feira, 5 de junho de 2020


             Covid-19/ Mais de 200 detidos em manifestações no Senegal

Bissau, 05 jun 20 (ANG) -  Mais de 200 pessoas foram detidas nos últimos dois dias, no Senegal, em protestos violentos contra as restrições impostas para conter o coronavírus, anunciou quinta-feira o ministro do Interior senegalês, Aly Ngouille Ndiaye.
Presidente do Senegal 
Desde terça-feira, várias cidades senegalesas têm sido palco de manifestações contra o estado de emergência, o recolher obrigatório e a proibição de circulação entre regiões, medidas decretadas para conter a covid-19 no país, que regista 3.923 casos, 45 mortes e 2.063 doentes recuperados.
As manifestações começaram nas cidades de Thiès, Touba e Mbacké, onde jovens que afirmam ser transportadores queimaram pneus e ergueram barricadas nas principais estradas para apelar ao fim das medidas de proibição dos transportes entre cidades e manifestar a sua revolta por terem ficado sem meios de subsistência.
Durante a noite, os protestos, em que houve confrontos com a polícia, também se espalharam por Dacar, e outras cidades como Mbour, Saly, Tambacounda, Kaffrine ou Kaolack.
"Estamos cansados de ficar em casa", foi uma das frases gritadas durante as manifestações contra o recolher obrigatório, que tiveram lugar nos bairros mais populosos de Dacar e onde a polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
"Estamos fartos. As autoridades viajam de noite porque partilham os passes. Entretanto, nós, os pobres, somos obrigados a fechar-nos nas nossas casas das nove da noite às cinco da manhã", disse um manifestante, citado pelo jornal Sud Quotidien.
"Nós nem sequer temos o suficiente para comer, ou para sustentar as nossas famílias. Não somos funcionários públicos. Isto tem de acabar e (...) o Presidente da República tem de falar com o povo", disse outro dos manifestantes ao mesmo jornal.
Segundo o jornal Tribune, em Kaolack, um jovem de 23 anos foi gravemente ferido pelo impacto de um veículo policial e corre risco de vida no hospital.
Em Touba e Mbacké, as instalações da Companhia Nacional de Electricidade do Senegal e as da estação de rádio RFM de Mbacké, que pertence ao grupo de comunicação fundado pelo cantor Youssou N'Dour, foram vandalizadas.
Do mesmo modo, em Touba, três veículos de intervenção policial e uma ambulância foram queimados e um centro de tratamento de doentes da covid-19 atacado, segundo um funcionário senegalês, citado na rádio sob condição de anonimato.
Hoje, o Governo senegalês anunciou o alívio do recolher obrigatório nocturno e o reinício dos transportes entre cidades.
O início do recolher obrigatório, anteriormente estabelecido para as 21h00 (locais e GMT), foi adiado para as 23h00.
"A partir de hoje(quinta-feira), será aplicado o levantamento das restrições aos transportes em todo o território nacional com a manutenção do recolher obrigatório das 23:00 às 05:00 da manhã", anunciou o ministro do Interior, Aly Ngouille Ndiaye, num discurso transmitido na televisão pública deste país, que faz fronteira com a Guiné-Bissau.
"As reuniões em locais públicos ou privados, restaurantes, pavilhões desportivos e casinos beneficiarão das mesmas medidas de relaxamento", acrescentou.
No Senegal, as medidas adoptadas desde Março para conter a propagação do novo coronavírus tem vindo a gerar um descontentamento crescente, afectando particularmente as camadas mais desfavorecidos, num país onde 40% da população vive abaixo do limiar de pobreza e onde muitos vivem da economia informal, segundo o Banco Mundial.
O Senegal é o quarto país da África Ocidental com maior número de casos confirmados.
No total dos 15 países, a África Ocidental regista 758 mortos e 37.690 infecções.
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu hoje para 4.601, mais 108, em mais de 162 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.493 para 4.601 (+108), enquanto o de infectados subiu de 157.322 para 162.673 (+5.351).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados passou os 70 mil (70.475), mais 3.468 do que no dia anterior.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de Fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infectou mais de 6,4 milhões de pessoas.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Angop





Bissau,05 Jun 20(ANG) - O advogado do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Pinto Pereira, considerou quinta-feira que o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, não está interessado em nomear um novo Governo na Guiné-Bissau.

Ùmaro Sissoco Embaló não está interessado em nomear um novo Governo, como já ouvimos os seus correligionários afirmarem alto e a bom som”, afirmou Carlos Pinto Pereira, que coordena a equipa de advogados do partido, vencedor das legislativas de 2019, numa declaração na rede social Facebook.

Em abril, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reconheceu Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, quando decorre um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça do país apresentado por Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, e deu um prazo, até 22 de maio, para ser nomeado um Governo, que respeitasse os resultados das legislativas de 2019.

O prazo de 22 de maio não foi cumprido e o chefe de Estado guineense pediu ao presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, para mediar e encontrar, juntamente com os partidos com assento parlamentar, uma solução para a formação do novo Governo, até 18 de junho.

Findo o prazo, o PAIGC, o Governo destituído de Aristides Gomes, formado na sequência das legislativas de março de 2019, e o candidato dado como derrotado das presidenciais Domingos Simões Pereira, apresentaram duas ações no Tribunal de Justiça da CEDEAO para anular a decisão de reconhecimento de Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições e impedir que quatro países possam interferir nos assuntos do país.

“Quisemos deixar claro que embora duvidássemos desde o início que Umaro Sissoco Embaló fosse respeitar a decisão da CEDEAO, nós quisemos sempre deixar uma porta aberta para que aquela decisão não caísse em saco roto”, disse Carlos Pinto Pereira.

Segundo o advogado, o candidato Domingos Simões Pereira deu “sinais de patriotismo” e “estava na disposição de pôr em causa a luta que travava para o reconhecimento do Supremo Tribunal de Justiça e da decisão que viesse a ser tomada”.

“Mas sabemos desde o início que Umaro Sissoco Embaló ia aproveitar a parte da CEDEAO que lhe interessava e rejeitar tudo o que não lhe interessava e as nossas suspeitas confirmaram-se”, disse.

Para Carlos Pinto Pereira, fica “mais uma vez demonstrado que a CEDEAO, se não reagir, prestará um mau serviço à própria comunidade, à própria organização, a África e muito em particular à Guiné-Bissau”.

“Mostra que aquela decisão que tomou foi uma fantochada”, salientou, lamentando que os chefes de Estado da organização sub-regional que acreditaram na decisão “sejam ludibriados por Umaro Sissoco Embaló”.

Sobre a mediação que está a ser realizada por Cipriano Cassamá, dirigente do PAIGC, Carlos Pinto Pereira afirmou que não põe em causa a sua capacidade para mediar um conflito, mas não aceita que a CEDEAO tenha sido afastada do processo.

“Se a CEDEAO está no processo desde o seu início, se assumiu um compromisso perante a comunidade internacional e nacional, por que razão a CEDEAO sem dar satisfações a ninguém vai lavar as mãos deste processo”, afirmou.

Para Carlos Pinto Pereira, Umaro Sissoco Embaló adotou aquela estratégia “aconselhado pelos seus padrinhos da CEDEAO”.
“Que lhe devem ter dito se você nos retirar do processo, nós saímos calados sem dizer nada”, afirmou.
O presidente do parlamento prossegue hoje as audiências com os partidos políticos com assento parlamentar para tentar encontrar uma solução para a situação política no país.

Umaro Sissoco Embaló admitiu na terça-feira a possibilidade de dissolver o parlamento caso não seja encontrada uma solução.

O PAIGC venceu as legislativas de março de 2019 sem maioria e fez um acordo de incidência parlamentar com a Assembleia do Povo Unido — Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Nova Democracia e União para a Mudança, obtendo 54 dos 102 assentos no parlamento.

Logo no início da legislatura, o líder da APU-PDGB, Nuno Nabian, que ocupava o cargo de primeiro vice-presidente do parlamento, incompatibilizou-se com o PAIGC e aliou-se ao Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), segunda força política do país, com 27 deputados, e Partido da Renovação Social (PRS), que elegeu 21 deputados.

Apesar da nova aliança, quatro dos cinco deputados da APU-PDGB mantiveram a sua lealdade ao acordo de incidência parlamentar assinado com o PAIGC.

Os dois blocos alegam ter a maioria no parlamento.

A Guiné-Bissau tem vivido desde o início do ano mais um período de crise política, depois de Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições pela Comissão Nacional de Eleições, se ter autoproclamado Presidente do país, apesar de decorrer no Supremo Tribunal de Justiça um recurso de contencioso eleitoral apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira.


Na sequência da sua tomada de posse, o Presidente guineense demitiu o Governo do PAIGC liderado por Aristides Gomes e nomeou para o cargo Nuno Nabian, líder da APU-PDGB, que formou um Governo com o Madem-G15, o PRS e elementos do movimento de apoio ao antigo Presidente guineense, José Mário Vaz, e do antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, não aceitou a derrota e considerou que o reconhecimento da vitória do seu adversário é “o fim da tolerância zero aos golpes de Estado” por parte da CEDEAO.

A União Europeia, União Africana, ONU, Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Portugal elogiaram a decisão da organização sub-regional africana por ter resolvido o impasse que persistia no país, mas exortaram a que fossem executadas as recomendações da CEDEAO, sobretudo a de nomear um novo Governo respeitando o resultado das últimas legislativas.

O Supremo Tribunal de Justiça remeteu uma posição sobre o contencioso eleitoral para quando forem ultrapassadas as circunstâncias que determinaram o estado de emergência no país, declarado no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.ANG/Lusa



                Líbia/Forças pró-Governo dizem controlar Tripoli e subúrbios

Bissau, 05 jun 20 (ANG) -  As forças do Governo de acordo nacional (GAN) líbio afirmaram quinta-feira controlar toda a capital, Tripoli, e os seus subúrbios, onde ocorrem há mais de um ano combates com tropas de Khalifa Haftar, o homem forte do leste.
"As nossas heróicas forças têm o controlo total das fronteiras administrativas da Grande Tripoli", declarou o porta-voz das forças pró-GAN, Mohamad Gnunu, num curto comunicado divulgado na rede social Facebook.
O anúncio ocorre após vários sucessos das tropas do GAN, entidade sediada na capital e reconhecida pela ONU, entre os quais a recuperação do aeroporto internacional na quarta-feira, que estava nas mãos dos pró-Haftar desde Abril de 2019.
"As nossas forças continuam a avançar, perseguindo as milícias terroristas além dos muros de Tripoli", afirmou, por seu turno, o coronel Salah Namruch, vice-ministro da Defesa do GAN.
"Alguns dos seus comandantes fugiram na direcção do aeroporto de Bani Walid, a sudeste de Tripoli", adiantou igualmente através do Facebook.
As forças do marechal Haftar têm tentado apossar-se de Tripoli desde Abril de 2019 e o conflito exacerbou-se devido a ingerências estrangeiras. Haftar conta com a ajuda dos Emirados Árabes Unidos e da Rússia, enquanto o Governo de Acordo Nacional (GAN) é apoiado pela Turquia.
A ajuda de Ancara possibilitou alguns êxitos militares ao GAN e o primeiro-ministro líbio, Fayez al-Sarraj, reúne-se hoje com o presidente Recep Tayyip Erdogan na capital da Turquia.
Segundo a presidência turca, "trocarão ideias sobre uma solução política para a Líbia, com um calendário".
Na quarta-feira, a ONU anunciou o reinício das negociações entre os beligerantes líbios, suspensas há mais de três meses. Todas as anteriores tentativas de se conseguir um cessar-fogo duradouro falharam.
A Líbia mergulhou no caos após a queda do regime de Muammar Kadhafi em 2011 e actualmente o poder é disputado entre o GAN e o lado de Haftar.
Desde abril de 2019, centenas de pessoas, incluindo numerosos civis, foram mortos nos combates e cerca de 200 mil foram obrigados a fugir.ANG/Angop



Covid-19/Há quantidades suficientes de testes para a demanda nacional”, diz o Governo  

Bissau, 05 Jun 20 (ANG) - O governo guineense anunciou que o país já dispõe de quantidade suficiente de testes para satisfezer a demanda nacional em termos de combate ao Covid-19.

O anúncio consta no comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira à que a ANG teve acesso.

Segundo o comunicado, os especialistas  do Centro Operacional de Emergência em Saúde (COES) informaram na reunião de Conselho de Ministros que existem quantidades de testes de Covid-19 suficientes para a demanda nacional.

Os referidos especialistas informaram ainda que existe igualmente falta de material de biossegurança e que denota-se um decréscimo de casos registados na Guiné-Bissau.

De acordo com o comunicado, de seguida o    Conselho de Ministros transferiu para a próxima reunião a análise  do Plano de Contingência do Sector de Educação .

No capitulo das nomeações, o Conselho de Ministros deu a sua anuência ao despacho do primeiro-ministro, para que se efectue o movimento do pessoal dirigente da Administração Pública tendo indicado  o senhor Joaquim Baldé para as funções do Director dos Assuntos Parlamentares do Ministério da Presidência do Conselho de Ministros.

No Ministério da Defesa e dos Combatentes da Liberdade de Pátria, Ansumane Camará foi nomeado Secretário Geral, Malam Camará Director Geral de Política de Defesa, Joaquim Filinto Silva Ferreira, Director Geral de Infraestruturas e Logística e Augusto Mário Có, Presidente do Instituto da Defesa Nacional.

No mesmo documento, consta ainda que foram nomeados para o Ministério das Pescas, Maurício Sanca, como Secretário Geral, Jeramias Francisco Intchama ,       Director Geral do Centro de Investigação Pesqueira Aplicada  (CIPA), Inluta Incom, Director Geral da Pesca Artesanal e Anselmo Mendes como Director Geral da Adinistração dos Portos de Pesca.

Virgínia Pires Correia, Directora Geral de Formação e Apoio ao Desenvolvimento, Augusto Fernando Cabi, Director Geral de  Pesca Industrial e Vladimir Lénin Djomel ,Coordenador de Centro de Fiscalização de Actividades de Pesca (FISCAP).

No comunicado consta  também que foram nomeados para o Ministério de Recursos Naturais e Energia, Ortência Francisco Cá, Secretária Geral, Roberto João Metcha, Inspector Geral e Carlos Pinho Brandão, Director Geral de Energia.

No Ministério da Administração Territorial e Poder Local ,Nelson Bamba é o novo  Inspector Geral.ANG/AALS/ÂC//SG
 





   Covid-19/ Brasil ultrapassa Itália e torna-se no terceiro país com mais mortes

Bissau, 05 jun 20 (ANG) – O Brasil ultrapassou na quinta-feira a Itália e tornou-se no terceiro país do mundo com mais mortes pela covid-19, após atingir um novo recorde diário de 1.473 óbitos nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais.
No total, o país sul-americano, que tem uma população estimada em 210 milhões de habitantes, contabiliza 34.021 vítimas mortais e 614.941 casos confirmados.
Do total de infectados, 30.925 foram registados nas últimas 24 horas, informou na noite de quinta-feira o Ministério da Saúde,
Actualmente, em relação ao número total de mortes, o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido, e ocupa a segunda posição mundial face ao número de casos diagnosticados, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
A Itália, que foi um dos epicentros da pandemia na Europa, tem agora 33.689 vítimas mortais.
O país sul-americano investiga ainda a eventual relação de 4.159 mortes com a doença de covid-19, num momento em que 254.963 pacientes infectados já recuperaram e 325.957 continuam sob acompanhamento.
São Paulo, foco da covid-19 no país, concentra oficialmente 129.200 casos de infecção e 8.560 mortos, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que totaliza 60.932 pessoas diagnosticadas e 6.327 óbitos.
Todas as 27 unidades federais do Brasil já ultrapassaram os mil casos da doença causada pelo novo coronavírus.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infectou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa


quinta-feira, 4 de junho de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Política/Vice-presidente da APU-PDGB pede reconciliação urgente da família apuana  

Bissau,04 Jun. 20(ANG) – O quinto vice-presidente da Assembleia do Povo Unido Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB), pediu uma reconciliação urgente da família apuana de forma a delinearem as estratégias futuras para tornar o partido mais forte.

Batista Té
Batista Té, em declarações à imprensa após a primeira reunião para a reconciliação realizada hoje na sede do partido, disse que neste primeiro encontro auscultaram as preocupações dos dirigentes e militantes do partido face ao actual cenário político.

“Nesta primeira reunião pedimos as pessoas para exporem as suas preocupações no que toca a actual situação interna do partido e para se abdicarem de certas situações de desavenças porque  não irá contribuir para a reconciliação do partido”, disse.

Batista Té informou que , daqui à 15 dias irão realizar uma nova reunião  mais abrangente com vista a definir as estratégias de reconciliação.

“Quando temos o partido dividido, porquê que não podemos criar uma  Comissão de diálogo de cada parte para sentarem a mesma mesa para diagnosticarem os males que provocam a divisão interna, por forma a encontrarem uma solução”, disse.

Batista Té sublinhou que ninguém pode criar uma organização com todos os documentos aprovados para depois surgirem correntes que estão a pisá-los.

O quinto vice-presidente da APU-PDGB questiona como é possível seguir os passos de um dirigente do partido que não está a respeitar os seus estatutos.

“Contudo, entendemos que devemos sentar a mesma mesa de diálogo para discutirmos os pontos da nossa divergência, para unirmos e tornar o partido mais forte”, frisou, acrescentando que a APU-PDGB tem que ser um partido forte.

Batista Té disse que a crise com que se depara o partido não é de fundo, e que veio de fora com o intuito de dividir os militantes do partido.

“Como somos maduros na política entendemos que não devemos ficar de braços cruzados para ver a APU-PDGB a ir para ao abismo”, sustentou.

Questionado sobre se é fácil reconciliar a família apuana com a totalidade dos elementos da sua direcção de costa viradas com o seu líder, Batista Té respondeu que não há nada difícil, se as pessoas têm um bom senso e fê em Deus para se sentarem e dialogar-se.

A APU-PDGB estabeleceu recentemente um novo acordo de incidência parlamentar e governativa com Madem G-15 e PRS, para assegurar uma maioria parlamentar mas quatro de seus deputados declararam que continuam fiéis ao acordo com o mesmo objectivo assinado em 2019 com o PAIGC.

O partido tem estado a aparecer em negociações para a criação de um novo governo de base alargada com duas delegações.ANG/ÂC//SG




Bissau, 04 jun 20 (ANG) - Mais de 100 colaboradores do Hotel Leadger Líbia  foram mandados para casa, por falta de clientes devido à pandemia do novo coronavírus, disse a Lusa o porta-voz do comité de trabalhadores daquele estabelecimento hoteleiro.

 
Tumane Seidi disse que a administração do Leadger Líbia Hotel, propriedade da empresa Laiko, comunicou a intenção de suspender o contrato dos colaboradores, a partir de 01 de junho e até agosto, alegando que o hotel está sem clientes.

A medida irá afetar mais de 100 colaboradores, observou Seidi, que a considera ilegal à luz do decreto do estado de emergência emitido pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que proíbe o despedimento dos funcionários durante a vigência da medida.

O comité de trabalhadores do hotel vai escrever, ainda hoje, cartas para Umaro Sissoco Embaló, para o primeiro-ministro, Nuno Nabian, para a ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, e para a embaixada da Líbia em Bissau.

"Queremos saber o que será de nós, porque não estamos a compreender o que se passa", afirmou Tumane Seidi.

Os trabalhadores estão a tentar fazer a administração do hotel voltar atrás com a medida, mas se até sexta-feira não houver entendimento,  provêm realizar uma vigília à porta do estabelecimento para impedir a entrada de pessoas.

Tumane Seidi disse que "o mais caricato" é o facto de antes de comunicar a decisão de suspender os contratos "que muitos nem têm", a administração do hotel ordenou que muitos colaboradores entrassem de férias e quando retomaram o serviço foi-lhes dito que deviam ficar todos em casa.

Seidi acusa a administração do hotel de não estar a pagar os descontos dos trabalhadores na Segurança Social desde 2016.

A Lusa refere que tentou sem sucesso  uma reação da administração do hotel.

No âmbito do combate à covid-19, o Presidente guineense prolongou, pela quarta vez, o estado de emergência até 10 de junho.

A Guiné-Bissau registou desde março mais de 1.300 casos de infeção por covid-19 no país, que já provocou oito vítimas mortais.

Em África, há 4.601 mortos confirmados em mais de 162 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Lusa



 Política/APU-PDGB se posiciona contra pretensão do PAIGC de liderar novo governo

Bissau, 4 Jun 20( ANG) -  A Assembleia de Povo Unido Partido Democrata da Guiné-Bissau (APU- PDGB) disse, em comunicado, que não compreende a atitude que considera “dúbia” do Partido Africano da Independência da  Guiné e Cabo Verde(PAIGC) de pretender liderar  um novo governo de base alargada enquanto  continua a não reconhecer os resultados das eleições presidenciais de 29 de Dezembro que elegeu Umaro Sissoco Embalo,  Presidente da República.

A posição da APU-PDGB vem expressa num comunicado à imprensa à que a ANG teve acesso hoje .

Segundo o comunicado à que a ANG teve acesso esta quinta-feira, aquela formação política reconhece e agradece a disponibilidade e os bons ofícios do Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP), no sentido de viabilizar o funcionamento de parlamento guineense e louva o seu empenho na procura de uma  solução que dê corpo  ao comunicado de CEDEAO, de 24 de Abril.

Em comunicado referido, a CEDEAO declara o seu reconhecimento ao Umaro Sissoco Embaló, enquanto  Presidente da República, mas  deu-lhe até 22 de maio, já passado, para nomear novo primeiro-ministro e novo governo, respeitando os resultados das legislativas de  10 de março de 2019, ganhas pelo PAIGC.

O partido liderado por Nuno Nabian, actual Primeiro-ministro reafirma haver uma nova maioria parlamentar, resultante do  acordo político de incidência parlamentar assinado recentemente entre MADEM-G15, PRS e APU-PDGB, e exorta ao presidente da ANP para a convocação de uma sessão parlamentar para, entre outros assuntos, se  discutir e aprovar o programa do governo em exercício.

O comunicado ainda indica  que a APU-PDGB reafirma sua abertura para juntamente com parceiros da nova maioria parlamentar incluir outros partidos políticos no governo.

Uma delegação do partido deve manter esta quinta-feira uma audiência com o presidente da ANP, Cipriano Cassama, mediador designado por Umaro Sissocó Embalo para encontrar consensos entre partidos com assento parlamentar, visando a formação de um Governo de base alargada.ANG/MI/ÂC//SG
  


     Covid-19/Ibuprofeno pode aumentar taxa de sobrevivência até 80 por cento
Bissau, 04 jun 20 (ANG) - Vários médicos afirmaram na quarta-feira que a toma de ibuprofeno pode ser benéfica no tratamento de quadros graves de coronavírus.
O popular analgésico pode aumentar em até 80% a taxa de sobrevivência de pacientes gravemente doentes com o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença da Covid-19, e reduzir a necessidade de internamento nos cuidados intensivos.
A revelação surge após terem surgido várias controvérsias sobre o fármaco logo no início da pandemia, receando-se que o anti-inflamatório pudesse ter implicações graves em indivíduos com Covid-19.
Oliver Veran, médico e ministro da saúde francês, sugeriu na altura que o ibuprofeno poderia de facto agravar as infecções. Tal levou várias entidades de saúde em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a aconselhar, ao invés, a toma de paracetamol.
Todavia, um estudo posterior concluiu que afinal o medicamento não piorava de todo o quadro dos doentes com Covid-19.
E agora uma equipa de cientistas da Universidade King's College, em Londres, no Reino Unido, está a iniciar um ensaio clínico com o objectivo de entender se o ibuprofeno pode afinal acelerar a recuperação de doentes com casos graves de coronavírus e reduzir os efeitos secundários da infecção.
Os cientistas crêem que a droga farmacológica poderá diminuir o tempo de internamento hospitalar e a quantidade de pacientes transferidos para os cuidados intensivos.
Até ao momento experiências conduzidas em animais apontam que a toma do fármaco tem a capacidade de aumentar em até 80% a taxa de sobrevivência de doentes com Covid-19.
O líder do estudo, o professor Mitul Mehta, disse ao PA: "é extremamente promissor, mas é claro que ainda se trata apenas de um estudo conduzido em animais, e como tal a nossa intenção é que os dados apurados também sejam válidos para os seres humanos".
"Vamos realizar um ensaio clínico para pacientes com Covid-19 e administrar-lhes o fármaco anti-inflamatório ibuprofeno, com o intuito de entender se o medicamento irá amenizar os problemas respiratórios que os estão a afectar".
Mehta salientou que pessoas que suspeitem estar infectadas com o SARS-CoV-2 ou que já tenham testado positivo para a patologia não devem jamais realizar experiências em casa com o medicamento - e sim, seguir as instruções que lhes terão sido facultadas por médicos ou profissionais de saúde.
O professor sublinhou ainda que o ensaio clínico será realizado somente com pacientes que já estão internados em hospitais, e não irá incluir indivíduos com casos ligeiros a moderados de Covid-19. ANG/Angop




     Covid-19/PAM inicia voos humanitários periódicos entre Acra e Bissau

Bissau, 04 Jun 20 (ANG) – O Programa Alimentar Mundial das  Nações Unidas  (PAM) e a UNICEF  iniciaram  quarta-feira voos com carregamento de materiais sanitárias destinados ao Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM) para equipar as salas de isolamento adequadamente.

A informação consta num comunicado à imprensa enviada à ANG, que refere que, até ao momento, o PAM já despachou mais de 7.700 metros cúbicos de carga humanitária e médica, para 119 países apoiando governos e parceiros de saúde no contexto da COVID-19.

Segundo o documento, o PAM já tem solicitações de cargas suficientes para mobilizar 97 aeronaves do Boeing 747s.

Os voos humanitários a partir do Gana conecta as capitais dos países da região com  Ásia, Europa e Médio Oriente, através do  ponto de concentração das atividades aéreas(HUB) em Adis Abeba,Etiópia.

 O PAM prevê a operação dos voos humanitários a cada duas semanas entre Acra e Bissau, sendo que os primeiros voos de passageiros estão previstos para os dias 8 e 10 de Junho, enquanto que de cargas, os parceiros que utilizarem esse serviço do PAM não terão qualquer custo de frete desde que a carga seja para as atividades humanitárias.

Os voos humanitários organizados e financiados pelo PAM e os seus doadores iniciaram no primeiro de Maio de Liège, Bélgica à Adis Abeba, Etiópia, e fazem parte da operação aérea global do PAM através do serviço de aviação humanitária para assegurar a continuidade da movimentação de cargas e trabalhadores humanitários que estão a responder à COVID-19, em cada país.

A iniciativa foi lançada no plano de resposta humanitário Global para COVID-19 do sistema das Nações Unidas.

O representante do PAM na Guiné-Bissau, Kiyomi Kawaguchi disse que é com imenso prazer que  organizou  e recebeu  o primeiro voo humanitário da sua organização ao país, viabilizando, assim as  cargas essenciais para a instituição chave da saúde  pública.

Agradeceu as autoridades competentes e a da Aviação  Civil da Guiné-Bissau, que decidiram permitir o início de operação dos voos humanitários periódicos antes  que os comerciais começassem  a operar normalmente. ANG/JD//SG


    Justiça/França decide transferir Félicien Kabuga para um tribunal da ONU
Bissau, 04 jun 20 (ANG) - O Tribunal de Recurso de Paris aprovou,  quarta-feira  a transferência de Félicien Kabuga para o Mecanismo dos tribunais penais internacionais.
Este Mecanismo da ONU, que tem sede na Tanzânia, encarrega-se, entre outros, de julgar os processos do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda.
A justiça francesa considerou ainda que o estado de saúde de Félicien Kabuga não é incompatível com a sua transferência.
A transferência de Kabuga tinha sido solicitada pela ONU, todavia os advogados, daquele que é acusado de ser o financiador do genocídio no Ruanda, argumentam que o octogenário não será julgado de forma justa e que poderá vir mesmo a morrer na cadeia devido ao seu estado de saúde frágil.
O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda acusa Félicien Kabuga de 5 crimes: Genocídio, cumplicidade de genocídio, incitação directa e pública para se cometer o genocídio, tentativa de genocídio e acordo para cometer o genocídio.     
Aos 87 anos, Félicien Kabuga nega ter estado implicado no genocídio do Ruanda que fez mais de 800 mil mortes, Tutsis e Hutus moderados, entre Abril e Julho de 1994. ANG/RFI



                 Política/PR pede apoios adicionais para relançar economia
Bissau, 04 jun 20 (ANG) - O Presidente  Umaro Sissoco Embaló, pediu quarta-feira a mobilização de apoios adicionais para relançar a economia dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) afectada pela pandemia do novo coronavírus.
“Neste sentido, revela-se importante o apoio da comunidade internacional para a mobilização de recursos adicionais em benefício da região para fazer face aos desafios económicos e sociais que os Estados-membros enfrentam", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
Sissoco Emabló falava na cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados Africanos, Caraíbas e Pacífico, realizada em videoconferência, na qual se debateu a problemática da covid-19, enquanto representante dos estados da CEDEAO.
Salientou também que a CEDEAO apoia a iniciativa da União Africana de "negociações com os parceiros para anulação da dívida pública e reestruturação da dívida privada dos países africanos".
O chefe de Estado guineense sublinhou que a covid-19 está a ter um impacto "profundamente negativo" a nível social, económico e de segurança humana e que representa uma ameaça para o "processo de desenvolvimento económico e social e para o programa regional para a paz e segurança".
A nível da CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló informou os seus pares de que a organização sub-regional tem estado a mobilizar recursos para apoiar a organização de saúde da África Ocidental, a União Africana e que os Estados-membros "comprometeram-se em alocar pelo menos 15% do orçamento anual para reforçar os sistemas de saúde".
Na região da CEDEAO, já foram confirmados mais de 35 mil casos de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 14.812 foram dados como recuperados.
Segundo os últimos dados divulgados pela organização, a CEDEAO registou também 717 vítimas mortais.
Além da Guiné-Bissau, fazem parte da CEDEAO o Benim, o Burquina-Faso, Cabo Verde, Cote d’Ivoire, Gâmbia, Ghana, Guiné-Conacry, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.ANG/Angop