quarta-feira, 2 de setembro de 2020


                 Brasil/
Tribunal arquiva acção penal contra Lula da Silva

Bissau, 02 Set 20 (ANG) - Um tribunal regional brasileiro arquivou  terça-feira uma acção penal contra o ex-presidente Lula da Silva, por alegada participação em fraudes de contratos da Odebrecht com o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES).

Segundo o Notícias ao Minuto, os juízes do Tribunal Federal Regional da 1.ª Região (TRF-1) atenderam a um pedido da defesa de Lula da Silva e,


 por unanimidade, consideraram não haver elementos nos autos que justifiquem prosseguir o processo.

A acusação tinha sido feita pelo Ministério Público (MP) no Distrito Federal, que indicou que Lula actuou juntamente com o BNDES "e outros órgãos de Brasília" para favorecer a construtora Odebrecht em empréstimos para obras de engenharia em Angola.

Segundo o MP, como retribuição, a construtora pagou aos envolvidos valores que rondam os 30 milhões de reais (4,6 milhões de euros, no câmbio actual).

Após a decisão do tribunal, a defesa do ex-presidente emitiu um comunicado indicando que esta "é a quinta acção contra Lula que é rejeitada fora da jurisdição parcial de Sergio Moro (ex-juiz e o anterior ministro da Justiça) e da Lava Jato".

"O TRF-1 decidiu, na linha do que expusemos no 'habeas corpus', que o Ministério Público Federal fez uma acusação precária, sem qualquer suporte probatório mínimo e sem sequer especificar as condutas atribuídas a Lula", indicou a defesa do antigo chefe de Estado.

"Sempre que foi julgado por um órgão imparcial e independente - fora da Lava Jato de Curitiba - Lula foi absolvido ou a acusação foi sumariamente rejeitada, na linha da defesa que apresentamos em favor do ex-presidente", acrescentou o comunicado.

Os advogados frisaram ainda que esperam que o Supremo Tribunal Federal "acolha os dois 'habeas corpus' que tramitam perante aquela instância" e que pedem a anulação dos processos abertos contra o Lula da Silva pela Lava Jato de Curitiba (...), "para que o ex-presidente possa ter direito a um julgamento justo e imparcial também em relação a esses casos".

O antigo chefe de Estado Lula da Silva já foi condenado em dois processos por corrupção e está a ser alvo de pelo menos outras sete investigações.

Esteve preso durante 580 dias, tendo sido colocado em liberdade em Novembro passado.

Lula da Silva sempre negou todas as acusações e diz ser vítima de perseguição judicial executada por pessoas que têm ambições políticas.ANG/Angop

 

       
   Política/
Comissão parlamentar para  revisão constitucional critica  PR

Bissau,02 Set 20(ANG) – O presidente da Comissão de Revisão Constitucional criada pelo Parlamento guineense desde 1994, ano da realização das primeiras eleições multipartidárias na Guiné-Bissau, criticou o Presidente da República por decidir  criar uma outra comissão paralela para a revisão da Constituição.

Em entrevista à DW África, João Seidiba Sané, disse que há uma comissão criada pela Assembleia Nacional Popular, que é o órgão de soberania e representação do povo, "o único órgão que a Constituição dá poderes para ter iniciativa de rev


isão constitucional".

"É um trabalho que começou não só nessa legislatura, mas vem desde a legislatura de 1994, praticamente. Porque a nossa Constituição foi adotada em 1973, com a proclamação do Estado da Guiné-Bissau. E neste ano foi criada a primeira Assembleia da República da Guiné-Bissau, que aprovou uma Constituição, que passou por algumas mudanças de revisão quando foi para a adoção do multipartidarismo".

Seidiba continua dizendo que "foi assim que foi criada uma comissão multipartidária de transição, que efeutou uma revisão da Constituição que foi adotada no ano da independência".

"Aquela Constituição estava prevista para ser utilizada nesse período e, após a eleição multipatidária, estava previsto um ajustamento. Foi o que aconteceu. Na legislatura de1994, criou-se uma comissão chamada ‘Comissão Eventual para a Revisão da Constituição e da Lei Eleitoral'. Logo depois da eleição de 1999, a legislação daquela altura adotou, portanto, a Constituição preparada pela comissão, com algumas introduções. Eu participei na comissão, como presidente, e sigo até hoje", relata.

Questionado sobre a comissão que o Presidente Umaro Sissoco Embaló acaba de apresentar para a revisão da Constituição, João Seidiba Sané reforça que só há uma comissão com o mandato da Assembleia Nacional Popular, com poderes para fazer uma revisão à Constituição.

"Ao nosso entender, não estamos numa refundação do Estado da Guiné-Bissau, mas sim numa revisão constitucional. E a nossa Constituição prevê que, no artigo 127, o único órgão competente para a revisão constitucional é a Assembleia Nacional Popular através dos seus deputados. Portanto, só com um terço dos deputados que compõem a Assembleia é que podem introduzir uma revisão constitucional na Assembleia".

O presidente da comissão de revisão constitucional considera que há condições para continuar a trabalhar, uma vez que a sua equipa tem o apoio das Nações Unidas, através do UNIOGBIS (Gabinete Político da ONU na Guiné-Bissau). "Nós vamos conluir o trabalho e entregar o nosso relatório à plenária da Assembleia Nacional Popular, que é o órgão que criou a comissão".

Para Seidiba, "tendo em conta o que reza a nossa Constituição, uma outra comissão que não seja a criada pelo Parlamento, é inexistente, porque é inconstitucional".

No entanto, o jurista e deputado do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) Nelson Moreira disse terça-feira (01.09) que a última palavra sobre a proposta de projeto de revisão da Constituição da Guiné-Bissau cabe aos deputados do parlamento.

Nelson Moreia, também comentador político numa rádio de Bissau, ressalvou que ainda não leu em pormenor a proposta de revisão, mas admitiu que o "Presidente está a dar um impulso à comissão parlamentar de revisão" constitucional.

O Presidente da República Umaro Sissoco Embaló reuniu um grupo para criar propostas à Constituição. Mas, para o presidente da comissão parlamentar encarregue de fazer a revisão constitucional, o anúncio do chefe de Estado é "inconstitucional".

A proposta do projeto de revisão constitucional feita pela comissão criada pelo chefe de estado, Umaro Sissoco Embaló reforça os poderes do Presidente, que passaria a presidir ao Conselho de Ministros, ao Conselho Superior de Defesa e ao Conselho de Segurança Nacional.

Umaro Sissoco recebeu, na semana passada, a proposta de projeto de revisão da Constituição que mandou elaborar a uma equipa de juristas guineenses, liderados pelo antigo ministro Carlos Vamain.

Sobre a nomeação do primeiro-ministro, o projeto de revisão modifica a reformulação relativa à nomeação e exoneração do primeiro-ministro, que passa a dizer que o Presidente nomeia ou exonera "tendo em conta os resultados eleitorais e a existência ou não de força política maioritária que garanta estabilidade governativa e por coligações ou alianças, depois de ouvidos os partidos políticos representados no Parlamento" - lê-se no documento citado pela agência de notícias Lusa.

Ainda de acordo com a proposta do chefe de Estado da Guiné-Bissau, só pode ser candidato ao cargo de Presidente da República quem tiver tido "residência permanente no território nacional nos cinco anos imediatamente anteriores à data de apresentação da candidatura", limitando as candidaturas de cidadãos que não residam no país.

Este ponto não agrada o Presidente do Movimento Guineense Para o Desenvolvimento (MGD), Umaro Djau, jornalista de carreira, residente nos Estados Unidos de América.

Djau, que disputou legislativas de 2019, afirma à DW África que a proposta é uma tentativa de exclusão política por parte do Presidente da República.

"A exclusão política a qual me refiro tem a ver com a tentativa de barrar quaisquer pessoas, ou prováveis candidatos às presidenciais na Guiné-Bissau, na eventualidade de essas pessoas estiverem a residir no estrangeiro, como é o meu caso. Com isto não estou a querer dizer que serei candidato à presidencial nas próximas eleições, mas há muitos guineenses com este tipo de aspiração".

"A Guiné-Bissau tem cidadãos com carreiras e percurssos brilhantes na sua diáspora", considera o jornalista, que questiona: "quem tem medo dos quadros guineenses residentes no estrangeiro? Esses quadros são mais-valias, as suas contribuições serão fundamentais para a Guiné-Bissau".

Umaro Djau lembra que as eleições legislativas e presidenciais tamém são extensivas à diáspora. "Se um guineense residente noutras partes de África e na Europa pode votar numa eleição, porque é que a mesma pessoa já não serve para se candidatar a um cargo público e político no seu país?", questiona novamente.

"Por tanto, não me restam dúvidas, qualquer artigo constitucional que prevenisse a candidatura de um guineense residente lá fora é uma atitude política calculada e repleta de má-fé". E Djau considera aind aque a proposta do Presidente "é uma manifestação de egoísmo político e de medo em relação aos futuros oponentes. Este tipo de cálculo é injusto, imoral e contra a própria pátria".

A proposta de projeto de revisão constitucional da Guiné-Bissau prevê a criação de um Tribunal Constitucional, que passará a dar posse ao Presidente da República. O chefe de Estado dará posse a todos os membros e escolhe quem preside ao órgão judicial. O mandato dos juízes do Tribunal Constitucional será de 10 anos, correspondentes ao dois mandatos presidenciais.ANG/DW África

 

Covid-19/Investigadores dizem que regras rígidas de distanciamento estão desactualizadas

Bissau, 02 Set 20 (ANG) – As regras rígidas de distanciamento social como medida de prevenção da covid-19 baseiam-se em ciência desactualizada, defendem investigadores da Universidade de Oxford num artigo hoje publicado no jornal médico BMJ.

De acordo com os especialistas, as regras de contenção do novo coronavírus devem reflectir melhor os vários factores que se conjugam para influenciar o risco de transmissão da doença.

“Regras que estipulam uma única distância física 


específica (um ou dois metros) entre as pessoas para reduzir a disseminação de covid-19 são baseadas em ciência desactualizada e experiências de vírus anteriores, argumentam os investigadores.

Tais regras, sustentam, são baseadas numa “dicotomia simplista” que descreve a transmissão viral por gotículas grandes ou pequenas emitidas isoladamente, “sem levar em conta o ar exalado”, de acordo com Nicholas Jones, da Universidade de Oxford, e os colegas.

Na realidade a transmissão é mais complexa, envolvendo “um contínuo de gotículas de diferentes tamanhos e um papel importante do ar que as carrega”, explicam os investigadores.

“As evidências sugerem que pequenas gotículas transportadas pelo ar carregadas com covid-19 podem viajar mais de dois metros impulsionadas por tosse e gritos, e podem espalhar-se até sete ou oito metros concentradas no ar exalado por uma pessoa infectada”, lê-se num comunicado hoje divulgado.

Assim, os peritos alertam que as regras de distanciamento social devem ter em conta os vários factores de risco, incluindo o tipo de actividade, ambientes internos e externos, o nível de ventilação e se são usadas protecções faciais.

A carga viral do emissor, a duração da exposição e a susceptibilidade de um indivíduo à infecção também são importantes, acrescentam.

“Isso proporcionaria maior protecção em ambientes de maior risco, mas também maior liberdade em ambientes de menor risco, permitindo um potencial retorno à normalidade em alguns aspectos da vida social e económica”, escrevem os autores do trabalho.

Por exemplo, nas situações de maior risco, como um bar ou uma discoteca lotados, o distanciamento físico além de dois metros e a minimização do tempo de ocupação devem ser considerados, enquanto um distanciamento menos rigoroso provavelmente será adequado em cenários de baixo risco.

Os peritos dizem que é preciso mais trabalho para examinar as áreas de incerteza e estender o guião para desenvolver soluções específicas para diferentes ambientes internos e os vários níveis de utilização.

O distanciamento físico deve ser visto como “apenas uma parte de uma abordagem mais ampla de saúde pública para conter a pandemia de covid-19” e concluem: “Deve ser usado em combinação com outras estratégias para reduzir o risco de transmissão, incluindo lavagem das mãos, limpeza regular das superfícies, equipamento de protecção e coberturas faciais quando apropriado, estratégias de higiene do ar e isolamento dos indivíduos afectados.” ANG/Inforpress/Lusa

      Cooperação/ Fórum Euro-África visa aproximar os dois continentes

 

Bissau, 02 Set 20 (ANG) - O presidente do Conselho da Diáspora, Filipe de Botton, disse hoje à Lusa que o Fórum Euro-África, previsto para quinta e sexta-feira, tem como objectivo principal reaproximar os dois continentes que estiveram de costas voltadas até há pouco tempo.

"Vemos dois continentes gémeos que têm vivido de costas voltadas nos últimos 50 anos, e o grande objectivo do Fórum é conseguir uma reaproximação da Europa com a África, e que Portugal seja a plataforma instrumental para a relação entre os dois continentes", disse Filipe de Botton, organizador do evento.


"Readaptámos o encontro para ser um fórum digital, temos o prazer de ter mais de 3.500 inscritos para assistir, o que demonstra que a junção da plataforma Europa e África era algo que se impunha, já que mais de 70% dos inscritos são provenientes de África", acrescentou.

"Procuramos zonas de entendimento nas relações África e a Europa, no primeiro ano falámos da confiança que não existia, depois sobre as parcerias, e agora três grandes pilares, que são a diversidade, as diásporas e as relações políticas, económicas e culturais", concluiu Filipe de Botton.

O Fórum vai reunir personalidades dos sectores público e privado, sociedade civil, empresários, ativistas e cientistas, que vão debater cinco desafios ao abrigo do tema "À procura de pontos comuns num mundo pós-covid".

Os cinco painéis, que incluem uma conversa entre os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Ghana, Nana Akufo-Addo, moderados pelo editor de África do Financial Times, vão debater as "Perspectivas sobre as relações entre a União Africana e a União Europeia", a "Transição Justa da Matriz Energética", "Made In Africa - Negócios Emergentes e em Aceleração", "Cultura África a alimentar o Mundo", e "Ligando os Desligados".

O CDP é uma organização privada sem fins lucrativos, com 95 membros em cinco continentes e tem por missão "alavancar o poder da diáspora, de forma a promover conversas e conexões globais sobre assuntos de cultura, impacto social, ciência, negócios e economia", segundo a organização.ANG/Angop

terça-feira, 1 de setembro de 2020

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Homenagem/Biaguê Na Ntan defende união no seio das Forças Armadas para “promoção da paz e desenvolvimento” no país

Bissau 01 Set 20 (ANG) - O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas Biaguê Na Ntan defendeu esta terça-feira a necessidade de se intensificar a união na sociedade castrense  para que possam promover a paz, estabilidade e o desenvolvimento na Guiné-Bissau.


Biagué Na Ntan falava  na cerimónia de felicitações
que recebeu dos três ramos  das Forças Armadas, nomeadamente, Marinha de Guerra,  Exército e Força Aérea,  pela sua  recondução nas funções.

Na Ntan recebeu tradicional “pano de pente” com o seu rosto, uma bengala e um certificado de reconhecimento com o rosto de Amílcar Cabral, fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana.

“A recondução não é apenas minha, mas também  das Forças Armadas em geral, uma vez que os trabalhos que desencadeamos ao longo do meu percurso  foram na base de equipa e sobretudo da união e vontade de fazer algo para melhorar a situação do país”, considerou aquele responsável.

O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas anunciou que o seu lema para os próximos anos de mandato é a estabilização da Guiné-Bissau de forma a garantir o progresso nacional.

“Se não houver a estabilização do país, não podemos desenvolver, porque não teremos os investidores e muito menos teremos um clima de paz”, alertou Biagué Na Ntan.

Sublinhou que o momento é de acção e não de palavras e que por isso, as Forças armadas necessitam de maior  número de quadros qualificados para que possam desempenhar, de melhor forma, as suas tarefas e para que possam estar aptos para enfrentar o mundo da globalização.

O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas pede aos  guineenses a não levarem em consideração  questões étnicas, de modo a evitar “complicações desnecessárias”.

Referiu que  no p
eríodo

da Luta de Libertação, o fundamental era apenas a união nacional com a finalidade de vencer e pede que o mesmo volte a vigorar no país  para a estabilização da nação.

Biagué Na Ntan disse que a tarefa de liderar é complicada e difícil, mas que vai, de novo,  dar o seu máximo para ter mais sucessos nos próximos anos.  

Por sua vez, o porta-voz dos três ramos das Forças Armadas, Papa Camará disse que as Forças Armadas em geral estão de parabéns porque o país está calmo com a nomeação de Biagué Na Ntan ao cargo de Chefe de Estado Maior.

Papa Camará pediu igualmente  mais formações para as Forças Armadas e para Para-militares.

 “Os presentes que damos ao Chefe de Estado Maior e ao seu vice, é um sinal de reconhecimento pelo trabalho que fizeram ao longo dos anos, também é uma forma de mostrar a nossa satisfação face a sua recondução no  cargo. Esperemos que desta vez consigam preencher as lacunas do mandato cessante”, desejou Camará.

Prometeu que vão trabalhar na base de união para concretizar os seus objectivos e que, por isso, vão precisar de colaboração de todos.

Na cerimónia, presentearam Biagué Na Ntan com o tradicional “pano de pente” que tem o seu rosto, uma bengala que simboliza a sua liderança e um certificado de reconhecimento com o rosto de Amílcar Cabral.

Também presentearam o Vice-Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Mamadú Nkrumah com um “Pano de Pente” na qual consta as palavras de Amílcar Cabral que incentivam o progresso.

Biague Na Ntan foi reconduzido pelo actual chefe de Estado,Umaro Sissoco Embaló, após ter desempenhado as mesmas  funções durante o mandato de cinco anos do ex-presidente José Mário Vaz, entre 2014-2019. ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

 

FFGB/Benelivio  Nancassa qualifica de “maldade” a data de 30 de Setembro para realização de novo escrutínio

Bissau, 01 Set 20 (ANG) – O candidato à presidência da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) qualificou de uma “maldade” a marcação da data de 30 de setembro para a realização de novas eleições naquela organização máxima de futebol na Guiné-Bissau por parte do Comité Executivo cessante.

Benelivio Insali Nancassa Cabral, em entrevista exclusiva à AN

G, disse que os dirigentes cessantes da FFGB nunca estão interessados no desenvolvimento do futebol na Guiné-Bissau.

“Acho que a data de 30 de setembro é maldade porque segundo a nota de Federação Internacional de Futebol(FIFA), datada de 28 de Agosto, todo o processo de eleição na FFGB deve ser executado de 01 até 30 de Setembro, ou seja a nova data para o escrutínio devia ser prevista para  antes”, disse.

Afirmou que na nota, a FIFA não invocou a falta de incumprimento de normas na íntegra na votação ocorrido no passado dia 8 de Agosto.

Benelívio Insali informou que a FIFA invocou o artigo 28, e disse que a Comissão Eleitoral deveria enviar-lhe uma carta formal que avisa que no dia 8 de Agosto haveria acto eleitoral que tinha falhado no dia 25 de Julho.

"Seguimos o estatuto que guia o próprio órgão, o que quer dizer que está provado aquela maioria de 25 clubes que participaram no acto eleitoral de 8 de Agosto. Mas não é isso que está em causa, o acto decorreu duma forma cívica”, disse.

Acrescentou  que, dos seis  candidatos restantes na corrida para a liderança da organização, restam cinco que anteriormente depositaram a candidatura com desistência de Carlos Teixeira a favor do Presidente cessante Manuel Nascimento Lopes, que veria a ser vedado pela FIFA.

Aquele ex-candidato disse que a FIFA rejeitou a data de Novembro que era a intenção
de Comité Executivo cessante tendo em conta que a eleição devia ter lugar em Junho, e  diz  que compreenderam a data porque também levaram em conta a restrição que vigorava no país, e que sabiam que haverá mudanças tendo em conta as sanções de Manuel Nascimento Lopes.

"Agora a única instância que pode decidir nessa situação é a FIFA ao contrário daquilo que o Comité Executivo cessante dizia de que podia realizar a eleição no passado dia 22 de Junho”, referiu.

Realçou que nestas condições, a FIFA na qualidade do árbitro deu últimato ao Comité Executivo cessante para até dia 6 do mês corrente   marcar uma nova data e enviá-la uma carta formal nesse sentido.

Segundo Insali a FIFA pediu a Federação de Futebol a lista de votantes, clubes, local e directrizes  para evitar as violações das regras estabelecidas pelo estatuto da organização.

Benelívio Nancassa disse estar muito preocupado com o imbróglio na FFGB, tendo em conta que no dia 05 de Outubro, a seleção nacional de futebol irá defrontar a sua congénere do Senegal, referente a terceira jornada do apuramento para o CAN 2022 ,a disputar nos Camarões.

“Seria bom marcar as eleições o mais tardar até o oito ou dez de setembro e que coincide com a data da fundação da Federação de Futebol na Guiné-Bissau, para quem ganhar tomar posse no dia 17. Contudo, uma semana e meio não chega para preparar o jogo com o Senegal”, disse.

Questionado sobre a confirmação da participação de candidato Caito Teixeira nas eleições por parte da Comissão Eleitoral, Nancassa disse que isso é brincadeira da Comissão Eleitoral e do próprio Comité Executivo cessante porque não existe nenhuma lei que diz que quando alguém desistir por um processo pode retomar no mesmo.

Disse que, pelo menos a sua candidatura não vai permitir isso, sustentando que Carlitos Teixeira desistiu a favor do Manelinho, a não ser que a FIFA anula as sanções contra Manelinho.

O Comité Executivo cessante da FFGB anunciou segunda-feira em conferencia de imprensa a data de 30 de setembro do ano em curso para a realização de novas eleições na organização conforme as exigência da Federação Internacional de Futebol(FIFA).ANG/MI/ÂC//SG             

    

 

Eleição na Federação/Comité Executivo cessante marca novo escrutínio  para o dia 30 de Setembro

Bissau,01 Set 20(ANG) - O substituto do presidente cessante da Federação de Futebol da Guiné-Bissau(FFGB), Manuel Nascimento Lopes, vai ser conhecido no Congresso Extraordinário eletivo do órgão, no dia 30 de setembro, segundo as recomendações da FIFA, entidade que dirige o futebol mundial.


A informação consta numa nota que foi distribuída à imprensa esta segunda-feira, 31 de agosto, no final da reunião do Comité Executivo cessante da FFGB, convocado para analisar a crise prevalecente no organismo e a marcação da nova data do pleito eleitoral.

A marcação da nova data das eleições, vem na sequência da decisão da FIFA, que considerou ilegal a assembleia-geral realizada no passado dia 08 de mês em curso, onde o empresário guineense, Fernando Tavares foi eleito presidente da instituição e instou o organismo a organizar o congresso antes do final do mês de setembro do ano em curso.

Em conferência da imprensa na sede do órgão no final da reunião do Comité Executivo, um dos vice-presidentes cessante da instituição, Mama Saliu Baldé, mostrou total abertura do órgão para permitir que o pleito eleitoral tenha lugar na data marcada.

"Estamos com vontade para que o processo corra com total tranquilidade, permitindo que o novo presidente eleito da FFGB venha de forma natural assumir as responsabilidades que lhe foi confiada pelos associados. Mas eu sei que os problemas a volta do futebol nacional vão continuar mesmo com a realização das eleições", argumentou Saliu Baldé.

Baldé fez lembrar aos dirigentes desportivos que a direção cessante não tem intenção de permanecer no cargo e vão respeitar os resultados do Congresso Extraordinário eletivo do dia 30 do próximo mês.

Para além da divergência entre os dirigentes desportivos sobre o processo do congresso eletivo, a própria Comissão Eleitoral foi também afetada devido ao congresso do passado dia 8, que dirigido pelo primeiro vogal, Abdu Mané.

Confrontado com a crise prevalecente na Comissão Eleitoral liderada por Lino Lopes, Saliu Baldé criticou a postura adotada por Mané, mas reconhece que o dirigente desportivo foi eleito durante um congresso e tem legitimidade de continuar a fazer parte da comissão.

Durante a conversa com os jornalistas, "Mister Baldé", como é conhecido o vice-presidente do órgão, abordou vários assuntos, nomeadamente a suspensão do líder cessante Manuel Nascimento Lopes pela FIFA e iniciativa da Sociedade Civil para encontrar solução para crise vigente na instituição.

Segundo apurou a redação da Rádio Jovem, 6 candidatos vão disputar a liderança da FFGB, nomeadamente Fernando Tavares, Benelivio Cabral Nancassa Insali, Mutaro Bari, Antônio Patrocínio, Paulo Mendonça e Caito Teixeira.

A Comissão Eleitoral confirmou a participação de Teixeira, que chegou a manifestar intenção de apoiar a candidatura do presidente cessante, Nascimento Lopes, que agora foi vedado pela FIFA para participar no próximo Congresso Eletivo.

Na deliberação da marcação da nova data das eleições, a direção cessante da FFGB, alertou aos seus associados que a representação no congresso deve ser feita pelo presidente da direção (clubes ou associações desportivas) ou vice-presidente, secretário-geral ou delegado devidamente credenciado pelo presidente junto da FFGB.


O país vive uma situação bastante complexa no que concerne a transição de poder. A cíclica crise política reinante no país parece atingir com gravidade a federação de futebol, que está debaixo de fogo devido a polémica instalada com a realização da eleição.
ANG/Rádio Jovem

 

Governação/Auditoria revela desaparecimento de cerca 19 mil milhões de franco CFA em 3 anos nas instituições do Estado

Bissau, 01 set 20 (ANG) – O relatório da auditoria do Tribunal de Contas revelou uma perda de mais de 18 mil milhões de francos cfa em três anos nas Direções Gerais da Floresta e Fauna, de Geologia e Minas, no Hospital Nacional Simão Mendes, na Empresa Petroguim, do Conselho Nacional de Carregadores e na Agência Nacional de Cajú.

De acordo com o jornal Nô Pintcha, estas revelações foram feitas p


elo Presidente do Tribunal da Contas, Dionísio Cabi durante o acto de entrega do relatório de auditoria realizada à oito instituições estatais relativos aos anos económicos 2016, 2017 e o primeiro semestre do 2018.

Dionísio Cabi disse que é preciso adotar medidas políticas urgentes para conter tais perdas, bem como acabar com promoções a  cargos na administração pública de personalidades visadas nos crimes  de índole financeiro, como forma de moralizar a sociedade.

Por isso, Dionísio Cabi apelou ao Primeiro-ministro, enquanto chefe do governo e responsável máximo pela administração de bens do Estado, para tomar medidas que desencorajam a corrupção “num país débil como a Guiné-Bissau”.

“Não se deve dar ao luxo de permitir a prática de corrupção, principalmente de ordem financeira. O trabalho desenvolvido pelo Tribunal de Contas poderá ajudar, de forma determinante, na melhoria da gestão das coisas públicas”, disse.

Dionísio Cabi sublinhou que as auditorias realizadas permitiram ao Tribunal de Contas constatar e  evidenciar três grandes relevâncias que contribuem negativamente para a má gestão : a falta de instrumentos legais que orientam actuações das entidades auditadas,  deficiência no sistema de controlo interno ao nível administrativo e financeiro, a falta de aplicação de regras contabilistas que regulam a recolha de receitas e a inobservância dos procedimentos de desembolsos para a realização das despesa.

Por sua vez, o chefe do Governo, Nuno Gomes Nabiam, em reação as preocupações levantadas por Dionísio Cabi prometeu tomar medidas correctivas para sanear essas situações e garantiu  que vai colaborar com o Tribunal de Contas no combate à corrupção no país.

Nuno Nabiam elogiou o Tribunal de Contas pelo trabalho feito.

O chefe do Governo pediu ao Presidente do Tribunal de Contas para ajudar os membros do executivo a corrigir eventuais erros que possam ser cometidos no exercício das suas funções, porque, as vezes, na tentativa de fazer melhor se acaba por cometer erros.

Nesta perspectiva,  Nuno Gomes Nabiam anunciou a proibição  aos membros do seu governos de assinar acordos sem o seu conhecimento.ANG/LPG/ÂC//SG

                Mali/Nações Unidas renovam regime de sanções por um ano

 

Bissau, 01 Set 20 (ANG) - As Nações Unidas adoptaram segunda-feira uma resolução que prolonga as sanções sobre o Mali por um ano, anunciou  o Conselho de Segurança, com 15 votos a favor dos Estados-membros, noticiou a Lusa.

Aprovadas por unanimidade, as sanções sobre o Mali, que prevêem proibições de viagens e o congelamento de bens a indivíduos e entidades ligados a violações do acordo de paz e ataques armados, foram renovadas até 31 de Agosto de 2021.

Na resolução 2541 de 2020, aprovada segunda-feira, o Conselho de Segurança declara que quer continuar atento e a discutir as "potenciais implicações dos desenvolvimentos recentes na implementação do Acordo de Paz", em referência ao golpe militar de 18 de agosto, que classificou de "motim".

Desta forma, as Nações Unidas ordenam que os 193 Estados-membros "adoptem as medidas necessárias para prevenir a entrada ou trânsito nos seus territórios", bem como que "congelem sem demora todos os fundos ou recursos económicos nos seus territórios" dos indivíduos ou entidades do Mali que ameaçam a paz, violam os Direitos Humanos, ou impedem a implementação do Acordo de Paz e Reconciliação, assinado em 2015.

O documento também visa indivíduos ou entidades que recrutam crianças para grupos armados e também os que obstruem a entrega ou o acesso de assistência humanitária ao Mali.

A resolução também prolonga o mandato do painel de especialistas da ONU sobre o Mali, até 30 de setembro do próximo ano.

Em 19 de agosto, a ONU emitiu um comunicado que condenou fortemente o golpe de Estado realizado um dia antes, pela junta militar, classificando o sucedido de "motim".

As sanções da ONU ao Mali foram criadas e aprovadas pela primeira vez em 2017 e renovadas todos os anos.

Na resolução de 2019, o Conselho de Segurança da ONU deixou por escrito que existe "um sentido significativo de impaciência com as partes sobre os atrasos persistentes na implementação completa de disposições do Acordo de Paz" e que a "situação no Mali continua a constituir uma ameaça à paz e segurança internacional na região".

O grupo deixa claro que só vai remover algumas sanções "se os indivíduos designados cessam todas as actividades ilícitas, incluindo as listadas nesta declaração", mas não reconhece "progresso suficiente e meritório da consideração".

Em 20 de agosto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) fechou as fronteiras com o Mali e adoptou um embargo comercial parcial -- no qual estavam excluídos produtos essenciais, como medicamentos, petróleo e eletricidade.

Oito dias depois, a CEDEAO anunciou ter chegado a um acordo para o levantamento gradual das sanções extraordinárias.

Independente da França desde 1960, o Mali viveu, em 18 deAagosto, o quarto golpe militar na sua história, depois dos episódios ocorridos em 1968, 1991 e em 2012.

A junta militar libertou o antigo Presidente Ibrahim Boubacar Keita na passada quinta-feira.

Além da CEDEAO, da União Africana, a acção militar já foi rejeitada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela União Europeia (UE).

O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, afirmou que os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia defendem a formação de um governo de transição, civil, no Mali, e a retoma do processo eleitoral "o mais depressa possível".

Portugal tem no Mali 74 militares integrados em missões da ONU e da UE.

Antigo primeiro-ministro (1994-2000), Ibrahim Boubacar Keita, 75 anos, foi eleito chefe de Estado em 2013, e renovou o mandato de cinco anos em 2018.ANG/Angop

Governação/ Primeiro-ministro entrega Orçamento Geral de Estado para 2020 no parlamento   

Bissau,01 Set 20(ANG) - O primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, entregou segunda-feira na Assembleia Nacional Popular o Orçamento Geral de Estado(OGE) para 2020 e o Plano Nacional de Desenvolvimento.


"É um instrumento muito importante para a governação, está atrasado devido a certas circunstâncias, mas já o entregámos na Assembleia Nacional Popular para que seja aprovado", afirmou o primeiro-ministro guineense aos jornalistas.

Questionado sobre o que destaca no orçamento, Nuno Gomes Nabian referiu as intervenções urgentes a nível das infraestruturas, principalmente estradas essenciais para o desenvolvimento do país.

"Vamos atacar problemas sociais, nomeadamente problemas a nível da saúde e educação, para permitir que o ensino arranque", salientou.

Em declarações à Lusa em julho, o ministro das Finanças guineense, João Fadiá, disse que o Orçamento Geral de Estado está orçado em 400 milhões de euros e vai aumentar as dotações para os setores da saúde e educação.

O ministro das Finanças destacou também que o documento prevê despesas de investimento de cerca de 61 mil milhões de francos cfa (cerca de 93 milhões de euros) e 53 mil milhões de francos cfa (cerca de 80 milhões de euros) de reembolso da dívida.

As despesas de funcionamento rondam os 147 mil milhões de francos cfa (cerca de 224 milhões de euros) e o défice é de 101 mil milhões de francos cfa (cerca de 154 milhões de euros).

O Governo da Guiné-Bissau, liderado por Nuno Gomes Nabian, tomou posse em março, mas o seu programa só foi aprovado em julho.

Em relação ao Orçamento do Estado para 2021, o primeiro-ministro guineense disse que está a ser trabalhado e que vai ser entregue à Assembleia Nacional Popular em meados de outubro.


"Em 2021 vamos ter de facto grandes projetos. Todos os grandes investimentos são para o ano de 2021", salientou.
ANG/Lusa

 

    Covid-19/ Terceira vacina entra na fase três de testes nos Estados Unidos

 

Bissau, 01 Set 20 (ANG) - A vacina da farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou na segunda-feira, 31, que a AZD 1222 se tornou a terceira vacina a entrar em testes em larga escala nos país, depois das vacinas feitas pela Moderna e Pfizer/BioNTech.

Nos Estados Unidos, o país mais atingido pelo novo coronavírus, é a terceira vacina contra a covid-19 a entrar na terceira fase de testes.

Em comunicado, a AstraZeneca disse


 que está "a recrutar até 30 mil adultos com 18 anos ou mais de diversos grupos raciais, étnicos e geográficos que são saudáveis ou têm condições médicas estáveis, incluindo aqueles que vivem com HIV e os que correm maior risco de infecção pelo vírus SARS-CoV-2" nos Estados Unidos.

Os participantes da fase 3 de testes receberão duas doses activas ou de placebo, com intervalo de duas semanas.

Segundo levantamento de dados realizado pela Universidade Johns Hopkins, mais de 25 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus ao redor do mundo.

De acordo com os dados da plataforma da universidade, seguem como países com maior número de infectados os Estados Unidos (6.023.368 casos), seguido pelo Brasil (3.862.311) Índia (3.621.245), Rússia (992.402) e Peru (647.166).ANG/Angop

 

Covid-19/ Guiné-Bissau regista 40 novos casos e mais quatro vítimas mortais

Bissau,01 Set 20(ANG) - A Guiné-Bissau registou na última semana 40 novos casos de covid-19 e mais quatro vítimas mortais, elevando o total acumulado de contaminações pelo novo coronavírus para 2.245, segundo o Alto-Comissariado para a Covid-19.

“Há 40 novos casos positivos de cov


id-19, menos 16 do que na semana anterior, mas também fizemos menos testes”, disse Magda Robalo, Alta-Comissária para a Covid-19, durante a conferência de imprensa semanal para a atualização dos dados sobre a evolução da pandemia no país.

Segundo Magda Robalo, na semana passada foram confirmados mais quatro óbitos por covid-19, elevando o número de vítimas mortais desde o início da pandemia para 38.

O total de casos recuperados é de 1.226 e o de ativos é de 975.

“Pela primeira vez temos um número de casos ativos inferior a 1.000, o que para nós é importante”, disse.

Magda Robalo afirmou também que o Setor Autónomo de Bissau é o que continua a regista mais casos.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 29.589 mortos confirmados em mais de 1,2 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 107 mortos e 2.624 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.941 casos), Cabo Verde (40 mortos e 3.852 casos), Guiné-Bissau (38 mortos e 2.245 casos), Moçambique (23 mortos e 3.821 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 895 casos).


O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 3,8 milhões de casos e 120.828 óbitos), depois dos Estados Unidos.
ANG/Lusa

 

   Guiné-Conakry/Alpha Condé confirmado candidato ao terceiro mandato

Bissau, 01 set 20 (ANG) - O Presidente da Guiné-Conakry, Alpha Condé, de 82


anos, é candidato a um terceiro mandato nas eleições marcadas para 18 de Outubro, anunciou o partido Assembleia do Povo da Guiné em comunicado divulgado através da televisão nacional.

"O Presidente Alpha Condé será o nosso candidato às eleições presidenciais", destacou o partido Assembleia do Povo da Guiné (RPG, no acrónimo francês), que tinha solicitado a recandidatura do actual chefe de Estado em Agosto.

A perspectiva de uma nova candidatura de Alpha Condé suscita há quase um ano uma onde de protestos, que têm sido repetidamente reprimidos, causando dezenas de mortes entre os manifestantes, noticia a agência AFP.

O Presidente da Guiné-Conakry, Alpha Condé, tinha anunciado a 11 de Agosto, na televisão nacional, que as eleições presidenciais se realizarão a 18 de Outubro.

O chefe de Estado aprovou uma reforma constitucional em Março, que, de acordo com a oposição, foi apenas um subterfúgio para permitir que Condé se recandidate pela terceira vez.

O mandato do Presidente Condé, de 82 anos, eleito em 2010 e reeleito em 2015, termina no final deste ano.

Alpha Condé foi líder histórico da oposição que se tornou o primeiro Presidente democraticamente eleito, após décadas de um Governo autoritário naquele país.

A Guiné-Conakry tem sido palco, desde Outubro, de uma mobilização, muitas vezes marcada pela violência, contra o plano do Presidente de procurar manter-se no poder. ANG/Angop

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)