sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Chan/Seleção Nacional prepara jogo com a sua congénere de Guiné-Conacri

Bissau, 06 Dez 24 (ANG) – A seleção nacional local prepara  o jogo da primeira mão da segunda eliminatória para a fase final do do Campeonato Africana das Nações para os futebolistas locais(CHAN), com a sua congénere de Guiné-Conacri.

A informação foi veiculada pela  página oficial da Federação de Futebol da Guiné-Bissau na Facebook, consultada hoje pela Agência de Notícias da Guiné.

O jogo, de acordo com a mesma publicação, está agendado para o dia 20 de Dezembro, no estádio Félix Houphouet Boigny em Abidjã, casa emprestada pela seleção da Guine-Conacri.

A seleção nacional local realizou quinta-feira à tarde, no Estádio Nacional 24 de Setembro, mais uma sessão de treino com o grupo  para o jogo frente à Guiné-Conacri.

O jogo da segunda mão da segunda eliminatória de acesso ao Chan, entre as duas seleções está marcado para o dia 28 de Dezembro, no estádio nacional, 24 de setembro, em Bissau.

Os jogadores continuam em boa disposição física no trabalho com muita determinação para defrontar o adversário.

De acordo com a FFGB, o selecionador nacional Emiliano Té dispensou os jogadores, devido aos trabalhos dos seus respectivos clubes para o jogo do campeonato nacional este fim de semana.

A seleção Nacional  volta aos treinos  na próxima segunda feira.ANG/LPG/ÂC//SG

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Desporto/Guiné-Bissau conquista 5º lugar da categoria na 43ª Maratona Internacional de Macau

Bissau, 05 Dez 24 (ANG) – A Federação de Atletismo da Guiné-Bissau (FAGB), participou pela segunda vez consecutiva na 43ª Maratona Internacional de Longa Distância da Região Administrativa Especial de Macau  (RAEM), tendo conquistado,   a  8ª posição, no geral e 5º lugar na categoria, num universo de 6.mil atletas participantes na competição.

Ao falar à imprensa após a sua chegada ao país, o atleta Cristiano Francisco Mendes mostrou-se satisfeito com o resultado de sua participação e admite  que poderia chegar a 3ª ou 2ª  posição, se não fosse as más condições do ténis que usou na competição.

“Estou  feliz porque melhorei bastante em relação a minha primeira participação, na 42ª Edição da modalidade, em que ocupei a 14ª posição e 6ª na minha categoria”, disse.

Cristiano prometeu continuar a trabalhar para  nas próximas participações presentear ao povo da Guiné-Bissau uma medalha de ouro.

O Vice-presidente da Federação de Atletismo (FAGB) Júlio Beto Queba Gomes prometeu, na ocasião, que  a atual direção da federação de atletismo, que cumpre seu II mandato,  continuará a trabalhar, para que o hino nacional possa ser entoado na arena internacional em vários países.

Por se tratar da 2ª vez que a federação de atletismo participa em competições internacionais, Júlio Gomes agradeceu ao Comitè Olímpico da GB pelo apoio prestado e que tornou  possível essa participação.

Para o  Diretor Técnico da Federação de Atletismo da Guiné-Bissau (FAGB) Alficene Sar, a 5ª posição conquista pela  Guiné-Bissau na 43ª Maratona Internacional da Região Especial de Macau(RAEM),  em longa distância, tem o sabor de 1º lugar.

A Federação da Guiné-Bissau tomou parte pela segunda vez consecutiva, na Maratona Internacional de Macau longa Distância, edição 43ª, com duas atletas.

ANG/LLA/ÂC//SG 

 

Regiões/ PIR recupera quarto cabeças de gados roubados em Beniche, setor de Canchungo

Canchungo, 05 Dez 24 (ANG) – A Polícia de Intervenção Rápida (PIR) e um grupo de jovens do setor de Canchungo recuperaram , quarta-feira, quatro cabeças de vacas roubadas na povoação de Beniche.

De a acordo com o despacho do correspondente da ANG na região de Cacheu, as vacas foram roubadas às 02h de madrugada do dia 04 de Dezembro e foram  recuperadas no mesmo dia, por volta das 11h da manhã, nas matas de Pelundo, depois de troca de tiros entre  polícias,  jovens vigilantes dos bens das populações do setor de Canchungo e os ladrões.

Em reação à operação que culminou na recuperação das vacas pelas forças policiais, o dono dos gados, Carlos Henrique Baticã Ferreira pediu ao Estado da Guiné-Bissau para  acabar com a situação de roubo dos gados no setor de Canchungo, porque, já causou perdas de vidas humanas.

Carlos Baticâ Ferreira agradeceu as forças de segurança e os jovens vigilantes de Canchungo que participaram na operação de recuperação das suas crias.

Os gados recuperados estão guardados no Comando da PIR em Canchungo a espera do dia de entrega. ANG/AG/LPG/ÂC
//SG

Dia Mundial de Solo/Diretor do GAPLA preocupado com ocupação das bolanhas para fins habitacionais

Bissau,05 Dez 24(ANG) – O Diretor do Gabinete de Planificação Agrária(GAPLA), do Ministério de  Agricultura e Desenvolvimento Rural, manifestou a sua preocupação sobre  ocupação das bolanhas para fins de construção de habitações e exploração de areia trazida pelas águas das chuvas.

Ansu Mancal manifestou esta preocupação quando presidia a abertura de uma palestra alusiva ao Dia Mundial de Solo, que se assinala hoje, 5 de Dezembro, destinada aos atores da sociedade civil e estudantes universitários.

Na ocasião, e em representação da ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Mancal  disse que a Guiné-Bissau é um dos  poucos países do mundo que pratica a agricultura de ecossistema denominada de mangrofe nas áreas  de mangais.

“Isso é um desafio, nós estamos tendo assoreamento das bolanhas que são os nossos campos de produção”, frisou.

Aquele responsável afirmou que o sistema de produção que se pratica no país, não facilita o processo de manutenção das condições das bolanhas, tendo em conta que elas estão sendo ocupadas,  por habitações  e  areias que vêm de águas das chuvas.

Ansu Mancal apontou  a ocupação de zonas agrícolas pelas matas de caju, salientando que as plantações de caju foram feitas de uma forma desorganizada e que por isso as zonas costeiras foram totalmente desmatadas, o que não contribui para  a proteção dos solos.

Por sua vez, o Diretor Executivo da ONG Tiniguena Miguel de Barros sublinhou que estas questões  trazem   preocupações relativamente aquilo que são as dinâmicas em torno da ocupação de solos em relação a exploração dos recursos naturais, sem a respeitabilidade dos planos de gestão dos territórios e dos estudos prévios de avaliação dos impactos ambientais.

O Diretor Executivo da Tiniguena acrescenta  que isso tem levado à deslocação das comunidades,   perda da biodiversidade e alguns conflitos.

“Constatamos  a ocupação desorganizada das zonas costeiras e húmidas, sobretudo devido, não só ao aumento demográfico, mas ainda devido ao incumprimento do Plano Urbanístico, e tem provocado muitas inundações, e estragos de bens materiais”, frisou.

Para o coordenador do Gabinete de Estudos, e Pesquisa Agroecológico(GEPA), Iaia Djau, o Dia Mundial de Solos foi adoptado  pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAO, em 2013, esta é a primeira vez que é celebrado no país., sob o lema: “Cuidar dos solos, medir, monitorizar e gerir”.ANG/ÂC//SG

Política/Presidente do PAIGC enaltece maturidade do povo cabo-verdiano em relação a democracia

Bissau, 05 Dez 24(ANG) – O  Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) enalteceu, quarta-feira, a maturidade do povo cabo-verdiano, demonstrada mais uma vez nas eleições autárquicas que diz serem uma prova evidente da robustez da democracia naquele país irmão.


Numa carta endereçada ao Presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde(PAICV), Rui Semedo , Simões Pereira  afirma que tomou conhecimento dos resultados das Eleições Autárquicas do passado dia I de Dezembro de 2024, que deram a vitória ao PAICV.

“Gostaria, em meu nome e em nome do PAIGC, felicitar-lhe por este triunfo expressivo, que configura uma verdadeira renovação de confiança do povo Cabo-verdiano ao vosso partido”, salientou Domingos Simões Pereira.

Disse que, por isso mesmo, acredita que o PAICV saberá, com a lucidez política que lhe é característica, interpretar fielmente a vontade popular expressa, mobilizando as estruturas do partido para os próximos desafios políticos e eleitorais, a bem do povo irmão de Cabo Verde.

Na carta, Simões Pereira disse estar convicto de que os laços históricos, cimentados nos primórdios da luta comum desencadeada pelos  dois países contra o colonialismo, irão cada vez mais estreitar-se, em prol do bem-estar dos  respectivos povos.

“Aceite, meu Irmão e Camarada, a expressão dos nossos fervorosos votos de continuados sucessos e saudações militantes neste Ano de Centenário do nosso saudoso Líder Imortal. Amílcar Lopes Cabral”, disse.

No passado Domingo,  mais de 352.000 eleitores cabo-verdianos  votarem nas eleições autárquicas para os 22 municípios das nove ilhas habitadas do Arquipélago, que o  PAICV ganhou nas 15 das 22 autarquias do Arquipélago e manteve  os 8  municípios conquistados em 2020.ANG/JD/ÂC//SG

França/Em decisão inédita, Unesco considera 'queijo artesanal mineiro' Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Bissau, 05 Dez 24 (ANG) - Os métodos tradicionais utilizados na fabricação de um queijo artesanal no estado brasileiro de Minas Gerais foram incluídos nesta quarta-feira (4) na lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade da Unesco.

É a primeira vez que o comitê da organização internacional concede o reconhecimento a um item gastronômico do Brasil.

Esse queijo tipicamente mineiro, feito com leite cru de vaca, é conhecido como “Queijo Minas”, uma alusão ao nome do estado brasileiro com forte tradição mineradora e agrícola onde é produzido, e o segundo mais populoso do Brasil, com mais de 20 milhões de habitantes.

É também o principal estado produtor de leite e queijo do país sul-americano e uma grande potência agrícola.

O “Queijo Minas” artesanal é produzido, na maioria das vezes, por “agricultores familiares (...) em pequenas propriedades rurais” aninhadas nas colinas verdes, de acordo com o pedido apresentado à Unesco, que se reuniu esta semana em Assunção, no Paraguai.

O “Queijo Minas” existe em diversas variedades, dependendo da região em que é produzido. Dez regiões produtoras estão listadas, incluindo Serro e Canastra.

know-how tradicional começou a se desenvolver no século XVIII, quando metade do ouro do mundo era extraído em Minas Gerais na época da colonização portuguesa.

“Os portugueses trouxeram as técnicas europeias de fabricação de queijo para essa vasta região de mineração devido à necessidade de preservar esse alimento quando viajavam”, de acordo com o arquivo do pedido. Essas técnicas foram então adaptadas localmente, de geração em geração. Atualmente, cerca de 9.000 produtores fazem queijo de forma tradicional em Minas Gerais.

“Essa é realmente uma forma muito especial de preservar a memória e o conhecimento do nosso povo”, disse a ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, em um vídeo publicado nesta quarta-feira (4), referindo-se também à "preservação da agricultura familiar, que é passada de mãe para filho".

Esse é o sétimo bem cultural brasileiro a ser listado como patrimônio imaterial da humanidade, juntamente com a capoeira e o frevo, o ritmo tradicional do carnaval de Recife (nordeste do Brasil).

Mas é a primeira vez que um gênero alimentício do país é incluído nessa lista, que inclui a pizza napolitana e o ceviche peruano, por exemplo.ANG/RFI/AFP

França/Primeiro-ministro apresenta  renúncia a Macron após moção de censura que derrubou seu governo

Bissau, 05 Dez 24 (ANG) - O premiê francês, Michel Barnier, esteve no Palácio do Eliseu na manhã desta quinta-feira (5) para apresentar sua renúncia ao presidente Emmanuel Macron, que fará um discurso à população francesa às 20h no horário local.

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, chegou ao Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa, por volta das 10h nesta quinta-feira (5) e teria deixado o local cerca de uma hora depois, sem dar declarações.

O premiê apresentou sua renúncia e a demissão do seu governo ao presidente Emmanuel Macron, como como prevê o artigo 50 da Constituição francesa após a aprovação de uma moção de censura pela Assembleia Nacional.

Por 331 votos a favor, acima da maioria absoluta de 288, os deputados franceses derrubaram nesta quarta-feira (4) o governo de Barnier e rejeitaram seu orçamento para 2025. O primeiro-ministro passou apenas 91 dias no cargo.

A moção de censura teve o apoio de parlamentares de esquerda e de extrema direita.

O presidente francês, Emmanuel Macron, se dirigirá ao povo francês nesta quinta-feira, às 20h, em um discurso solene.

A censura enfraquece ainda mais Macron, embora não afete seu mandato, que termina em 2027. Após a dissolução da Assembleia Nacional em junho e a convocação de novas eleições, ele decidiu nomear Barnier, de 73 anos, como primeiro-ministro em setembro em nome da "estabilidade".

A presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivet, pediu ao presidente francês nesta quinta-feira, em entrevista à rádio France Inter, que nomeie um primeiro-ministro "rapidamente".

Ela se encontrará com Macron ao meio-dia no horário local. O presidente prometeu "tranquilizar os franceses" na quinta-feira à noite, após seu discurso. "As instituições francesas são sólidas. O presidente deve lembrar isso", disse Braun-Pivet.

Para a presidente da Assembleia, a censura do governo foi "um fracasso coletivo". "Não conseguimos construir juntos o que era necessário, mas esta Assembleia tem que funcionar, não temos escolha".

Uma nova dissolução da casa não é possível antes de julho de 2025 e por isso a deputada pede "meios para trazer estabilidade e fornecer um orçamento ao país".

Braun-Pivet pediu ao presidente que inclua "todos os líderes partidários" em suas consultas, incluindo os membros do Reunião Nacional (RN), de extrema direita. "Ouvir o que os franceses queriam nos dizer ao votar no Reunião Nacional não significa negociar com o Reunião Nacional", alertou.

A adoção da moção de censura tornou o governo de Barnier o mais curto da chamada Quinta República francesa, iniciada em 1958. Fontes afirmam que Macron estaria disposto a nomear um novo primeiro-ministro "rapidamente", antes mesmo da cerimónia de abertura da catedral de Notre-dame, prevista para o fim de semana, mas, "ainda não há nada decidido".ANG/RFI/AFP

Coreia do Sul/Partido governista  se opõe a pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol

Bissau, 05 Dez 24 (ANG) - O partido que governa a Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira (5) sua oposição ao processo de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol, após a breve imposição de uma lei marcial. 

A medida, inédita desde a democratização do país em 1987, durou apenas algumas horas até o voto contrário do Parlamento, mas provocou uma crise política que ameaça o futuro do presidente conservador.

Yoon também é alvo de uma investigação policial após uma denúncia apresentada pela oposição por "insurreição". O crime não é levado em conta na imunidade presidencial e pode ser punido com a prisão perpétua ou pena de morte.

A manobra de Yoon surpreendeu os aliados de Seul e gerou indignação entre a população e os políticos da oposição, que rapidamente apresentaram uma moção de destituição e o acusaram de "violar a Constituição e a lei".

A votação do Impechment está prevista para sábado às 19h locais (7h de Brasília).

A oposição tem a maioria no Parlamento e precisa do apoio de pelo menos oito deputados do Partido do Poder Popular (PPP, legenda do presidente) para alcançar os dois terços necessários para a aprovação da iniciativa.

O líder da bancada parlamentar do PPP, Choo Kyung-ho, afirmou que vai trabalhar para "evitar a aprovação da moção de destituição. Ele acrescentou que isso não significa "defender a lei marcial inconstitucional do presidente”.

"Todos os 108 deputados do Partido do Poder Popular permanecerão unidos para rejeitar a destituição do presidente", completou o líder parlamentar do PPP.

Se a iniciativa for aprovada, o presidente será suspenso e substituído pelo primeiro-ministro enquanto a Corte Constitucional analisa o caso para emitir um veredito no prazo de 180 dias. Caso o tribunal confirme a destituição, novas eleições presidenciais serão convocadas em até 60 dias.

Desde sua chegada ao poder em 2022, o ex-promotor de Justiça enfrentou várias crises que afetaram sua popularidade.

Na noite de terça-feira, após semanas de discussão em torno do orçamento, o presidente impôs a lei marcial alegando ameaças das "forças comunistas da Coreia do Norte" e de "elementos antinacionais" dentro do país.

 A ordem civil foi suspensa por algumas horas. Um decreto do comandante das Forças Armadas proibiu atividades e partidos políticos, "a falsa propaganda", as greves e as "aglomerações que incitam a agitação social".

 As forças de segurança blindaram a Assembleia Nacional, helicópteros militares pousaram no teto do Parlamento e quase 300 soldados tentaram isolar o local, onde os deputados da oposição conseguiram entrar depois de enfrentar as forças de segurança.

Os opositores votaram contra a lei, o que em tese obrigava constitucionalmente Yon a revogar a lei marcial. 

Para alívio de aliados internacionais, como os Estados Unidos, que expressaram preocupação com a situação, Yoon fez um discurso em cadeia nacional durante a madrugada para anunciar a saída das tropas e a suspensão da lei marcial.

Desde então, o presidente não faz aparições públicas. Nas ruas, vários protestos exigem sua renúncia ou prisão. Seu gabinete informou que Yoon não fará nenhum pronunciamento durante o dia. Até o momento, o escândalo custou o cargo do ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, que teve o pedido de demissão aceito pelo presidente.

A denúncia contra Yoon apresentada pelo Partido Democrata, o principal da oposição, também afeta alguns de seus ministros, além de comandantes militares e da polícia. "Este é um crime imperdoável, que não pode, não deve e não será perdoado", disse o parlamentar Kim Seung-won.

Após horas de confusão e preocupação, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, elogiou a "sólida e resistente" democracia sul-coreana e lembrou "a importância de sua manutenção".

Os Estados Unidos mantêm 28.500 soldados neste país, um aliado importante de Washington na Ásia desde a guerra (1950-1953) que dividiu a península coreana entre um Norte comunista e um Sul capitalista.

Tecnicamente, as duas Coreias permanecem em guerra desde o conflito da década de 1950, que terminou com um armistício, e não com um tratado de paz. As relações tensas entre Seul e Pyongyang pioraram significativamente durante o mandato de Yoon.ANG/RFI/AFP

França/Imprensa  critica 'aposta no caos' feita por Marine Le Pen ao derrubar governo

Bissau, 05 Dez 24 (ANG) - Os jornais franceses repercutem nesta quinta-feira (5) a queda do governo do primeiro-ministro Michel Barnier, destituído por uma moção de censura aprovada quarta-feira por ampla maioria das bancadas de esquerda, extrema direita e algumas siglas independentes na Assembleia de Deputados.

A imprensa critica a escolha da líder de extrema direita, Marine Le Pen, ao apoiar a moção de censura, acreditando que desta forma terá mais poder no novo governo. 

O diário econômico Les Echos vê nesta queda uma "aliança de extremos", que abre um período de forte incerteza política. Hoje à noite, o presidente Emmanuel Macron fará um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV e, na avaliação do Les Echos, deverá nomear rapidamente um novo primeiro-ministro, o que não mudará a realidade: a falta de maioria parlamentar para apoiar os projetos do poder executivo. Um pacto para ampliar a base governista torna-se absolutamente necessário.  

Todos os jornais cogitam nomes que circulam para o cargo de chefe de governo e dois ou três aparecem no topo da lista: Sébastien Lécornu, político do partido de Macron e que ocupava o cargo de ministro da Defesa até a destituição; François Bayrou, líder do MoDEM, partido de centro da base do governo; e o socialista Bernard Cazeneuve, que já dirigiu o governo durante o mandato de François Hollande (2012-2017).

Libération sublinha que a França não passava por uma crise semelhante desde 1962, quando o Parlamento da época derrubou o então primeiro-ministro Georges Pompidou. O jornal progressista considera que Macron "precisa encontrar, o mais rapidamente possível, uma resposta a essa grave crise política". 

A votação demonstrou que a líder da extrema direita, Marine Le Pen, à frente de uma bancada de 143 deputados, tem poder para desestabilizar qualquer governo. Mas em seu editorial, o Libération questiona se ela não teria cometido o erro fatal que enterra seus planos de chegar um dia à presidência. 

"Enfraquecida pelo risco de inelegibilidade que paira sobre ela (em um processo judicial por desvio de verbas do Parlamento Europeu), Marine Le Pen apostou no caos", aponta o editorial. "Os eleitores do partido Reunião Nacional (RN) exigiam isso, mas a base de Marine Le Pen não será suficiente para ela chegar ao Palácio do Eliseu", continua o texto.

"A líder de extrema direita, que passou os últimos anos tentando construir uma imagem de dirigente respeitável, voltou a demonstrar que é uma política antissistema. Ela empurrou o país para um período de incertezas políticas, econômicas e financeiras, e corre o risco de tornar muito impopular", conclui o editorial do Libération.

Segundo o Le Monde, Emmanuel Macron, que havia sido isolado pela decisão unanimemente criticada de dissolver a Assembleia Nacional em junho, volta a ser o centro do poder, uma vez que cabe ao presidente da República nomear um novo primeiro-ministro. 

Há 15 dias, Macron já antecipava a queda de Barnier e nos últimos dias, em viagem à Arábia Saudita, ele parecia estar tranquilo sobre a decisão a tomar. Políticos da base governista manifestam que o melhor caminho a seguir é atrair o Partido Socialista para o governo, como se esta fosse a única forma de enfraquecer o poder de Marine Le Pen. 

Para o Le Monde, "Macron não tem o direito de errar". ANG/RFI

Suíça/Anistia Internacional acusa Israel de genocídio em Gaza; país rejeita conclusões de relatório

Bissau, 05 Dez 24 (ANG) - A ONG Anistia Internacional acusa Israel de “cometer genocídio” contra os palestinos na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em um relatório publicado nesta quinta-feira (5). A ONG pede à comunidade internacional que não seja "cúmplice".

"Israel tratou os palestinos de Gaza como um grupo de sub-humanos, que não merece dignidade  ou o devido respeito previstos pelos direitos humanos, demonstrando sua intenção de destruí-los fisicamente", disse a secretária-geral da organização, Agnès Callamard.

O relatório de 300 páginas é resultado de 10 meses de investigação em Gaza e inclui também a análise dos discursos das autoridades israelenses. O documento demonstra que Israel está cometendo genocídio contra os palestinos. A ONG se baseia em critérios definidos pela Convenção das Nações Unidas sobre Genocídio.

"O que estamos dizendo é que o crime de genocídio não é mais um risco provável, mas uma realidade constante", disse Tchérina Jerolon, chefe do programa de conflitos, migração e justiça da Anistia Internacional, à RFI.

"Nossa investigação mostra que as autoridades israelenses cometeram três dos cinco atos proibidos pela Convenção do Genocídio: assassinato, lesões corporais ou mentais graves e criação de condições que levariam a uma morte lenta e caldulada do povo de Gaza."

No relatório, a Anistia Internacional aponta para "ataques deliberados contra civis e infraestrutura civil e uso de armas explosivas em áreas densamente povoadas", além da obstrução da entrega de ajuda humanitária no território e o deslocamento forçado de 90% de sua população.

Desde o início da guerra que teve início em 7 de outubro,44.532 pessoas morreram em Gaza a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas para Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

Segundo a ONU, em outubro de 2023, no início no conflito, Israel decretou um "cerco completo" ao território, que tem uma população de quase 2,4 milhões de habitantes, com o slogan "Sem eletricidade, sem água, sem gás". 

O Exército israelense agora está impondo severas restrições à entrega de ajuda e os palestinos estão sujeitos a "desnutrição, fome e doenças", de acordo com a Anistia Internacional. 

Israel rejeita as acusações de "genocídio" e acusa o Hamas de usar civis como "escudos humanos". Desde o ataque do Hamas ao sul do país, que desencadeou a guerra, Israel tem reafirmado seu direito de se defender contra o movimento islâmico palestino.

"Mas sejamos claros: os objetivos militares não são incompatíveis com a intenção genocida", disse a secretária-geral da Anistia Internacional, em entrevista coletiva em Haia, Holanda.

O relatório da ONG cita o exemplo de 15 ataques aéreos realizados entre 7 de outubro de 2023 e 20 de abril de 2024, que mataram 334 civis, incluindo 141 crianças. A organização "não encontrou provas de que os ataques tenham sido dirigidos a alvos militares".

O Ministério das Relações Exteriores de Israel rejeitou o documento, que qualificou de "fabricado".   

 "A 'deplorável' e 'fanática' organização Anistia Internacional mais uma vez produziu um relatório fabricado, totalmente falso e baseado em mentiras", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel em um comunicado.   

"O massacre genocida de 7 de outubro de 2023 foi realizado pela organização terrorista Hamas contra cidadãos israelenses. Desde então, eles têm sido submetidos a ataques diários em sete frentes diferentes. Israel se defende contra esses ataques agindo em total conformidade com o direito internacional", diz o comunicado.

O documento também menciona apelos de autoridades e soldados israelenses para a "aniquilação, destruição, queima ou 'desaparecimento' de Gaza". Essas palavras sublinham "não apenas a impunidade sistêmica, mas também a criação de um ambiente que incentive tal comportamento", frisa o documento.

De acordo com o relatório, nenhuma guerra recente matou tantas crianças em tão pouco tempo. Agora "é impossível para a comunidade internacional fechar os olhos", diz Tchérina Jerolon. "Precisamos de medidas concretas para colocar um fim ao genocídio que está em curso. Entre essas medidas está a necessidade de um embargo total às armas que são transmitidas a Israel."

"Os governos devem parar de fingir que não têm poder para acabar com a ocupação, o apartheid e o genocídio em Gaza", disse Callamard. "Os Estados que enviam armas para Israel violam suas obrigações de prevenir o genocídio e correm o risco de se tornarem cúmplices dele", acusou.

A Anistia Internacional também pede a entrega de Benyamin Netanyahu ao Tribunal Penal Internacional(TPI) o mais rápido possível. A ONG também anunciou que publicaria um relatório sobre os crimes cometidos pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro de 2023.

A organização ainda critica em seu relatório "a incapacidade da comunidade internacional" em achar uma solução para o conflito. "O fracasso vergonhoso da comunidade internacional, por mais de um ano, em pressionar Israel a parar suas atrocidades em Gaza, primeiro atrasando os apelos por um cessar-fogo e depois continuando as transferências de armas, é e continuará sendo uma mancha em nossa consciência coletiva", ressalta a secretaria-geral da ONG.

Das 251 pessoas sequestradas em território israelense, 97 ainda são mantidas em cativeiro em Gaza, 35 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelense. ANG/RFI

Regiões/Responsável dos serviços veterinários de Gabu considera de negativa campanha de vacinação de animais na Província Leste

Gabú, 05 Dez 24 (ANG) - O responsável regional dos serviços veterinários de Gabu fez um balanco negativo da campanha de vacinação dos animais realizada na zona Leste.

Euclides João Correia, em declarações ao correspondente regional da ANG de Gabu disse que  a baixa percentagem de  animais  vacinados está na origem de aparição de várias doenças que estão agora a atacar os seres humanos.

 “Digo que a baixa percentagem de vacinação dos animais na região de Gabu tem contribuído na aparição de várias doenças, porque os seres humanos acabam por consumir a carne de animais doentes ou não vacinados”, explicou Euclides.

O técnico disse que  entre 700 mil gados bovinos, 600 mil caprinos e 400 mil cães, a cobertura vacinal foi de apenas 5 à 6 por cento.

Euclides Correia acusa os donos de  animais de falta de colaboração com a iniciativa de vacinação  e compra de medicamentos para  tratamento dos seus animais.

Por outro lado, aquele responsável regional  defende a necessidade de  promulgação do Código Veterinário já aprovado pelo Conselho de Ministros, com a finalidade de ter uma Lei obrigatória de vacinação de animais, como ação preventiva da saúde humana no País.

“Outra prática de criadores de gados que está a criar problemas de saúde à população é a compra de medicamentos nos países vizinhos ou feiras populares, tratamento ambulatório e abate de animais sem controlo”, disse Correia.

Segundo Euclides, existe uma regra para consumo de carne de um animal que acaba de ser vacinado.

“Quando um gado  é vacinado a sua carne não pode ser consumida  antes de um certo período de tempo”, disse o veterinário. ANG/SS/AALS/ÂC//SG

Regiões/ Voz de Paz capacita criadores de gado e agricultores  em matéria de  “mediação de conflito”

Gabu, 05 Dez 24 (ANG) – O projeto Voz de Paz, Iniciativa para Consolidação da Paz  promoveu recentemente, em Gabu, uma ação de formação envolvendo 50 participantes, em matéria de “gestão e mediação de  conflitos” entre criadores de gado e agricultores do leste do país.

De acordo com o despacho do correspondente regional da ANG  de Gabu, que cita os organizadores do evento, a formação se enquadra no Projeto de Prevenção de conflitos de recursos naturais, sobre Pastoralismo e Transumasse, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para Consolidação de Paz- PBS, no valor de 2.5 milhões de dólares.

Em declarações à ANG, o ponto focal do projecto, Seco Sori Camará disse que concluíram a formação de mais de 50 individualidades, entre quais, criadores de animais, lavradores, mulheres horticultoras, Jovens, autoridades administrativas e poder tradicional.

O grupo, de acordo com Seco Camará tem agora a responsabilidade de  mediar eventuais conflitos nas suas respectivas  comunidades, respeitando as 10 regras de identificação das causas de conflitos.

Segundo os dados do último recenseamento(2009), a Província Leste que conta com 20 mil gados é a zona de maior conflito  entre criadores de gado e agricultores, havendo casos de perda de vidas humanas, em consequência de brigas entre praticantes das duas atividades.

O projeto é implementado pelos parceiros: Organização das Nações Unidas para Habitação, o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento PNUD, o Fundo das Nações Unidas para População FNUAP, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e Voz de Paz, por um período de três anos, (2022/2025), e faz intervenções   em todos os setores administrativos das  regiões de Bafatá e Gabu. ANG/SS/LPG/ÂC//SG

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Saúde pública/Presidente da República recomenda bom uso do Serviço da Telemedicina lançado no Hospital Militar Principal

Bissau, 04 Dez 24 (ANG) - O Presidente da República recomendou esta quarta-feira o bom uso do Serviço da Telemedicina lançado hoje no Hospital Militar Principal  através do Projeto Novo Horizonte para Especialidades e Telemedicina na Guiné-Bissau.

Umaro Sissoco Embaló fez a  recomendação ao presidir a cerimónia de inauguração do Serviço de Telemedicina , lançado através do Projeto Novo Horizonte, graças as relações de cooperação e amizade entre Guiné-Bissau e Portugal.

O Presidente da República considera o Projeto Novo Horizonte de um “grande passo” para melhorar o Sistema de Saúde da Guiné-Bissau, uma vez que, segundo ele, o mesmo serviço vai cuidar de muitas tarefas, dentre as quais a realização de tac, raio X, mamografia, cardiologia, oftalmologia, dermotologia, ecografia, tomografia, entre tantas.

“Este serviço não irá beneficiar apenas os ministros, mas sim o povo guineense no seu todo. Por isso, devemos dar mais atenção às coisas que podem progredir a nossa sociedade com o objetivo de alcançar o desenvolvimento interno”, referiu o Presidente da República.

Por sua vez, o ministro da Defesa Nacional, Dionísio Cabi revelou que, até ao  momento, teriam  sido  investidos um milhão e cento e treze mil euros para a aquisição dos materiais e equipamentos que vão melhorar, significativamente, a capacidade do Hospital Militar  Principal da Guiné-Bissau.

Cabi disse que o  projeto foi concretizado graças a colaboração do Instituto Marquês de Vale Flôr,  Instituto Camões e os militares portugueses e que, por isso, aproveita a ocasião para endereçar um agradecimento especial aos mesmos pelo apoio prestado.

Dionísio Cabi agradeceu ainda o  apoio prestado pela Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, pela União Europeia, pelo Chefe do Estado da Guiné-Bissau, Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas.

O  Projeto Novo Horizonte terá uma duração de dois anos, com a possibilidade de renovação no futuro, de modo a promover o bem-estar para povo guineense em geral.

“A Telemedicina nos oferece um grande avanço na construção de um futuro mais saudável e próspero para o nosso país, pois vai fazer a diferença na progressão da saúde e bem-estar da população”, disse Cabi. ANG/AALS/ÂC//SG

Saúde Pública/Funcionários contratados do Hospital Nacional Simão Mendes iniciam greve  de três dias

Bissau, 04 Dez 24 (ANG) – O Sindicato de Base dos trabalhadores do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), iniciou hoje uma greve  de três dias (quarta, quinta e sexta-feira) em diferentes serviços de atendimento do referido hospital, onde apenas laboram  funcionários contratados.

Os grevistas  reivindicam     melhorias das condições de trabalho.

Em conferência de imprensa, o Presidente de Sindicato de Base do Hospital Nacional Simão Mendes (SB-HNSM) Buraima Sambu, disse que, tendo em conta as dificuldades que o maior Centro Hospitalar do país enfrenta nos últimos tempos, a Direção do Sindicato que dirige, reuniu com os seus associados, e entendeu que era necessário sentar a uma mesa com o Governo para expor-lhe as suas preocupações.

“Neste sentido, no passado dia 14 de Outubro, entregamos ao Governo o caderno reivindicativo, que  continha 03  exigências, nomeadamente, a criação de melhores condições de trabalho, o pagamento das dívidas salariais de 12 meses, que o Governo contraiu com os funcionários contratados, e por último a construção de um laboratório para o serviço da maternidade”, assegurou Buraima Sambú.

Segundo o presidente do Sindicato de Base dos Funcionário do HNSM, houve  silêncio total por parte do Executivo.

Braima Sambú acrescenta que  dirigiram  uma carta ao ministro da Saúde Pública para, juntos, analisarem a má situação que o HNSM enfrenta.

Em relação a iniciativa diz que  não houve nenhuma resposta por parte do Ministério

“Pedimos ao Governo através do nosso Ministério, para reabilitar as rampas de oxigénio que se deparam com  problemas de fuga de gás, mas não obtivemos qualquer resposta  até hoje”, disse.

O Presidente de Sindicato de Base dos Funcionários do HNSM, disse que, em caso do silêncio e de falta de reação por parte do  Governo, face as suas reivindicações , a  segunda fase de paralisação iniciará na próxima semana, e será uma paralisação total, em que  só deverá  funcionar os Serviços de Urgência.ANG/LLA/ÂC//SG  


Regiões/ “Região de Oio com insuficiência de professores”, diz  Delegado Regional da Educação  

Bissau, 04 Dez 24 (ANG) - O Delegado da Educação da região de Oio, norte do país,  disse que aquela localidade se depara com insuficiência de professores.

Bubacar Demba Camará, lamentou esta situação em  declarações exclusivas, na terça-feira,  à ANG, quando  questionado sobre o funcionamento das escolas públicas naquela região.

Demba Camará  disse que a falta de professores tem a ver com o facto de mais de 400 docentes contratados no ano passado não estarem a  trabalhar no presente ano lectivo.

“Já informamos ao Ministério da Educação Nacional  que  neste momento está a trabalhar para por fim à  esta situação”, disse o Delegado Regional da Educação.

Por outro lado, Bubacar Demba Camara  informou que, este ano, com apoio do Banco Mundial,  todos os professores que lecionam da primeira  à quarta classe receberão um  tablet e  livros.

O Delegado Regional da Educação enalteceu a importância do uso de tablet na educação, e diz que  ajuda os professores a enfrentarem e lidar com as particularidades de assimilação dos conteúdos de cada aluno.

O Delegado Regional da Educação de Oio disse ainda que, no âmbito da administração, conseguiram reparar seis computadores e duas impressoras avariados  para melhorar as condições de trabalho.

Ainda sobre a região de Oio, a ONG Fundação Fê e Cooperação (FEC), financiou um seminário de 15 dias de reforço de capacidades na recolha dos dados para os responsáveis estatísticos da região, que terminou esta semana, com a entrega de computadores aos mesmos e posteriormente motorizada
s.ANG/AD/LPG/ÂC//SG

                
             Namibia
/Nnandi-Ndaitwah  eleita Presidente da República

Bissau, 04 Dez 24 (ANG) - Netumbo Nandi-Ndaitwah foi eleita Presidente da Namíbia na primeira volta das eleições presidenciais da passada quarta-feira, com 57,31% dos votos, anunciou terça-feira à noite a Comissão Eleitoral Independente.

Com a sua eleição, a Sra. Nandi-Ndaitwah, candidata do partido no poder “Swapo”, torna-se a primeira mulher presidente da Namíbia. Swapo governou esta nação da África Austral de três milhões de pessoas durante 34 anos.

O líder do principal partido da oposição, os Patriotas Independentes pela Mudança (IPC), Panduleni Itula, ficou em segundo lugar com 25,50% dos votos. Numa declaração à comunicação social, o Sr. Itula indicou que contesta os resultados eleitorais.

A votação da última quarta-feira foi estendida até a madrugada de quinta para quem já estava na fila. Alguns cidadãos tiveram que esperar 12 horas na fila devido a problemas logísticos.

Confrontada com críticas dos partidos políticos e dos eleitores devido às longas filas, a Comissão Eleitoral da Namíbia (ECN) decidiu alargar o horário de votação.

A Namíbia é actualmente liderada pelo Presidente interino Nangolo Mbumba, que assumiu o poder em Fevereiro passado após a morte do antigo Presidente Hage Geingob, mas não se candidatou às eleições.

Um relatório governamental de 2021 concluiu que 43% da população vivia em “pobreza multidimensional”, uma medida que tem em conta o rendimento, bem como o acesso à educação e aos serviços públicos, entre outros factores.

De acordo com dados do Banco Mundial, a Namíbia ocupa o segundo lugar no mundo em termos de desigualdade de rendimentos, depois da vizinha África do Sul. Ambos os países passaram décadas sob o domínio da minoria branca. ANG/FAAPA