Comércio/ Setor privado mantém Guiné-Bissau na concorrência internacional na fileira do caju
Bissau, 06 Fev 25 (ANG) – O Secretário-geral da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços(CCIAS) disse, quarta-feira, em Bissau, que o setor privado através dos produtores, comerciantes e exportadores tem desempenhado um papel crucial na dinamização da actividade na fileira de caju, garantindo que o país se mantenha competitivo no mercado internacional.
Mama
Saliu Bá fez estas afirmações na cerimónia que assinalou o fecho da campanha de comercialização da
castanha de caju/2024, em representação do Presidente Interino da organização
Bacar Baldé.
Salientou que a castanha de caju continua a ser o
principal motor da economia da Guiné-Bissau, uma vez que representa mais de 90
por cento das exportações nacionais, e que é fonte essencial de rendimento para
milhares de famílias.
“A campanha
de cajú de 2024 trouxe uma melhoria significativa na dinâmica do sector e pela
primeira vez não houve balizarão dos intervenientes e todos os atores da
fileira puderam comprar diretamente aos agricultores, criando um ambiente de
maior concorrência resultando em benefícios diretos, tanto para os produtores
como para o governo, através de arrecadações de receitas fiscais", disse
.
Para Saliu Bá o desafio mais crítico foi a
fraca participação do sector bancário nacional no financiamento aos operadores,
cujas as principais justificações têm sido a dificuldade de
obtenção de garantias, a morosidade da justiça na resolução de litígios
comerciais e o volatilidade do preço fixado pelo Governo.
Baldé
agradeceu ao Governo pelo trabalho feito durante a campanha finda,. Tendo reiterado que a colaboração com o sector e privado será determinante para o
futuro da economia nacional.
Realçou
que juntos podem transformar desafios em oportunidades e garantir que o caju da
Guiné-Bissau continuasse a ser um pilar de desenvolvimento do país.
Na campanha
de comercialização de caju de 2024 foram exportadas 163 mil toneladas do
produto que é considerado por muito o “Ouro da Guiné-Bissau", por ser o meio de
sobrevivência de muitas famílias guineenses.ANG/MSC/ÂC//SG
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