Religião/Alto Comissariado para peregrinação 2025 lança campanha de ida à Meca
Bissau
10 Fev 25 (ANG) – O Alto Comissariado para a peregrinação 2025 ,lançou hoje,
oficialmente, a campanha para a ida dos fiéis muçulmanos à cidade Santa de Meca
.
Falando na cerimónia, Califa Soares Cassamá frisou que, este ano, decidiram fazer uma apresentação geral sobre como será a peregrinação, incluindo o seu custo que é de 4 milhões de francos CFA, menos 225 mil francos cfa que o custo do ano anterior ,o preço que segundo disse, pode variar em função de como cada peregrino quer viajar e onde quer morar ,tudo será tarifado conforme o desejo da pessoa interessada.
Segundo
explicou Cassamá, este ano querem que os peregrinos se deslocassem do país, no dia 26 de Maio para regressar no dia 11 de Junho .
Disse
que vão alterar a rota para facilitar os
peregrinos ,uma vez que vão iniciar na cidade de Medina e depois para Meca de
onde partirão para Bissau depois do evento.
“E este
ano queremos atingir o número dado à Guiné-Bissau, desde 1974, que é de 751
lugares ,mas já pedimos o aumento deste número.
Esperamos atingir esse número oficial com os cidadãos que virão da diáspora , África
e Europa através da Gâmbia e de Bruxelas
“,explicou.
Cassamá
salientou que a data limite para entrega das candidaturas não esta definida ,
mas que aconselha os interessados para a fazerem, o mais cedo possível ,realçando que graças à
novas tecnologias os vistos serão dados internamente .
Por seu
turno, o Ministro da Economia, Soares Sambú, ao presidir o ato, recomendou ao
alto Comissariado a aprofundar as explicações sobre o transporte, alojamento
,bem como a maneira de usar o mesmo, uma vez que a realidade é diferente entre
os dois países.
O
governante ainda pediu que seja levado a cabo um “bom
trabalho” na seleção dos candidatos, uma vez que a peregrinação exige muito da
pessoa em termos físicos.
Sambú
pediu que sejam dadas garantias de que os peregrinos serão bem tratados, porque
pagam para ir à Meca, tendo aconselhado
ao Alto Comissariado a trabalhar diretamente com as companhias de viagens para
se evitar de intermediários que, muita das vezes, não cumprem o acordo, e que a
viagem seja de voo direto, para minimizar o sofrimento das pessoas.
“Os
contratos devem ser feitos com rigor e no caso de não cumprimento deve haver
responsabilização. Contudo, sei que não haverá peregrinação onde tudo será mar
de rosa. Sempre haverá alguma dificuldade pontual", disse
.ANG/MSC//SG
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