quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

CMB/Sindicato dos trabalhadores suspende  paralisação laboral devido à um acordo chegado com a Direção

Bissau, 13 Fev 25 (ANG) – O Sindicato dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Bissau (CMB), suspendeu, quarta-feira, a paralisação laboral de três dias que havia iniciado, dia 11 do corrente mês, devido à um acordo chegado com a atual Direção da edilidade.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), o porta-voz do Sindicato dos Trabalhadores da CMB, Baba Vieira, disse que depois de várias tentativas falhadas nas negociações, finalmente, no encontro de quarta-feira, as duas partes chegaram à um entendimento, segundo o qual  a  Direção decidiu cumprir  as exigências priorizadas no caderno reivindicativo do Sindicato.

“Num dos encontros que tivemos com a atual Direção aquando da chegada do Presidente José Medina Lobato, em 2024, este prometeu que, em 2025, os salários em atraso seriam pagos, e essa promessa de facto, já está a ser cumprida ”, disse o sindicalista.  

Baba Vieira acrescenta que a direção sabe  que não é somente o pagamento de salários em atraso que afeta os funcionários da CMB. “Existem ainda várias situações que afetam os funcionários e que devem ser resolvidas pala Direção, o mais rápido possível”, referiu.  

“Até ao momento, felizmente, tudo  está num bom caminho. A greve de tês dias, que tínhamos iniciado no dia 11, terça-feira, e que devia terminar  hoje, quinta-feira, foi suspensa devido à um entendimento entre as partes, mas, em caso de incumprimento das promessas, avançaremos com  novo pré-aviso, e com mais dias”, alertou Baba Vieira.

As exigências  inscritas no caderno reivindicativo, segundo Baba, incluem  a regularização da situação de pagamento de  Segurança Social à todos os funcionários  da CMB, num valor de cerca de 549 milhões de francos CFA, introdução dos nomes de alguns funcionários no banco de dados da Segurança Social, o  reajuste salarial, e atribuição de subsídio de motivação  ao pessoal da cobrança dos  mercados  e aos  couveiros ”, revelou o Porta-voz.

O sindicalista criticou que  sucessivas direções da CMB não  registar os nomes dos antigos funcionários para efeitos de pagamento da  Segurança Social, mas que  o salário dos mesmos eram descontados para o efeito.

Acrescentou  que, estando agora na idade de reforma , a atual Direção da CMB não pretende pagá-los com os descontos salariais feitos na altura em que estes se encontravam ainda em ativo.

Falando sobre a questão do subsídio, o porta-voz do Sindicato dos Trabalhadores da CMB defendeu  que o pessoal  afeto aos serviços de cobrança nos mercados e assim como os coveìros ganham pouco e trabalham, diariamente
, sem descansar, pelo que merecem ser motivados com algum subsídio. ANG/LLA/ÂC//SG     

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