quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Ensino/Coordenador da RENAJI pede ao Governo criação de  mais jardins infantis para receção de mais  crianças

Bissau, 12 Fev 25 (ANG) - O Coordenador da Rede Nacional de Jardins de Infância (RENAJI),  apelou, terça-feira, ao Governo a criação de  mais jardins infantis  na Guiné-Bissau de modo à  facilitar o acesso ao ensino pelas crianças cujos pais têm poucos recursos financeiros.

Quecuta Indjai falava à margem da visita que o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica e os parceiros, nomeadamente, o Embaixador da Espanha na Guiné-Bissau, o representante de Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e de Programa Alimentar Mundial (PAM) efetuaram  à escola de Cussana, situada no setor de  Mansoa, região de Oio, norte do país.

A visita tinha como objectivo   se inteirar da   situação de funcionamento da referida infraestrutura, e realizou-se no âmbito de visitas do grupo aos  Centros de Educação pré-escolar, Escolas e Centros de Nutrição na Região de Oio.

“Atualmente, na região de Oio, concretamente no setor de Mansoa, temos um centro de desenvolvimento pré-escolar e  já desenvolvemos cinco projetos com o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF). Ainda está em curso um projeto que se chama “raiz de mínimo”, contou aquele responsável.

Indjai sustentou que, nas regiões da Guiné-Bissau existem mais jardins comunitários,  que deixam muitas crianças fora do aprendizado pré-escolar devido a falta de meios financeiros dos pais e encarregados de educação.

Quecuta disse que os jardins  públicos no país funcionam  na base de auto-gestão e que isso dificulta  o ingresso de quem não tem meios para pagar as mensalidades.

“Na realidade, muitos desconhecem a importância do ensino pré-escolar. Deve merecer muita  atenção devido as competências que pode desenvolver no processo de aprendizagem de uma criança”, referiu o Coordenador de RENAJI.

Na capital Bissau existem poucos jardins públicos, os mais vulgares como Nelson Mandela, Teresa Badinca, Nhima Sanhá, entre outros também funcionam na base de auto-gestão.

O UNICEF está  a pilotar o currículo para crianças de cinco anos, desenvolvido ao longo de dois anos com a Universidade do Minho e a Fundação Calouste Gulbenkian , alinhado com o corrículo do ensino básico. ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

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