segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ligações Maritimas


Sotramar perspectiva ligações marítimas com países da Sub-região

Bissau, ANG – A Sociedade de Transportes Marítimos (Sotramar), empresa recém-criada para a gestão dos barcos adquiridos pelo governo para ligar a capital com as ilhas, tem em mente para breve a compra de embarcações de maior porte que vão operar nas rotas dos países da Sub-região, concretamente Gâmbia e Cabo-Verde.

Dilson Lacerda, DG da SOTRAMAR
A informação foi avançada pelo seu Director Geral em entrevista concedida recentemente à ANG.

Dilson Lacerda garantiu que a Sotramar, que ainda se encontra em fase instaladora é uma empresa composta por uma equipa jovem e dinâmica e que tem o objectivo de tirar a zona insular do isolamento. “Com apenas pouco tempo de funcionamento destes dois barcos nota-se uma certa dinâmica nas actividades dos populares das ilhas. Elas ganharam nova vida”, frisou.

Entretanto, contrariamente ao que se esperava o barco “Pecixe” em vez de cobrir a ligação com a ilha do mesmo nome passou a faze-la para a de Bolama, facto que o Director Geral minimizou anunciando que a partir deste fim-de-semana a mesma embarcação navegará para a cidade de Catió, no sul do país.

“Antes de tudo, devemos discutir as rotas. Para tirar um navio de um canto para outro, existem aspectos técnicos que devem ser analisados. Certas rotas marítimas estão em situação de navegabilidade, sobretudo devido ao nível do assoreamento, pelo que temos que ver a questão de drenagem para garantir a segurança da rota”, explicou.

Quanto a rumores que circulam e segundo as quais a Sotramar pretende comprar o navio “Expresso dos Bijagós”, Dilson Lacerda disse desconhecer tais informações.

“Para além de não termos ainda capitais para isso, porquê é que iríamos adquirir uma embarcação inactiva. Convém gerirmos a empresa muito bem, para, se a necessidade assim ditar, comprar mais e melhores navios para garantir ligação com a Sub-Região”, disse Dilson Lacerda que revelou que sua empresa já estaria sendo solicitada a transportar mercadorias para países vizinhos como a Gâmbia e Cabo-Verde.

“As mercadorias provenientes da Guiné-Conacry, Gâmbia e Senegal, entram para o país via terrestre e se tivermos navios, o seu transporte seria mais cómodo e vantajoso, aliás estaríamos em condições de atender as demandas dos nossos empresários”, lamentou.

A Sotramar legalizado em Setembro do ano em curso possui como capital social o montante de 100 milhões de francos CFA, pertencente a um único accionista, neste caso a Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB).

ANG/ÂC

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