segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Economia/Preços das moedas para segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

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Fonte/BCEAO

ONU/ Há que reconfigurar coordenação regional para se evitar mais golpes de Estado em África – ONU

Bissau, 15 Jan 24 (ANG) – O chefe do gabinete da ONU para a África Ocidental e Sahel (UNOWAS) afirmou sábado que é necessário “um mecanismo de coordenação regional reconfigurado para se evitar mais golpes de Estado” e combater a insegurança generalizada.

O chefe do UNOWAS, Leonardo Santos Simão apresentou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) o mais recente relatório relativo ao período de 30 de junho a 31 de dezembro de 2023.

“Embora tenham sido feitos progressos significativos na consolidação da democracia, a situação de segurança e os desafios de governação continuam a ser preocupações importantes”, declarou Santos Simão.

Um exemplo dado foram as eleições da Libéria, que “demonstraram a capacidade das instituições para realizar escrutínios credíveis e estabelecer um Governo com legitimidade constitucional”, segundo Santos Simão.

“No Senegal, o entusiasmo pela escolha do próximo líder do país nas próximas eleições presidenciais de 25 de fevereiro é também palpável. O Gana também demonstrou o seu empenho na democracia, com o envolvimento dos dois principais partidos num processo transparente para as eleições gerais de dezembro de 2024”, referiu.

A diretora regional do gabinete para a África Ocidental, o Sahel e a Bacia do Lago Chade do Instituto de Estudos de Segurança, Lori-Anne Theroux-Benoni, alertou, na reunião, para a “rápida expansão do terrorismo, e uma série de golpes de Estado”,que levantam desafios à região.

A responsável frisou ainda que a retirada da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA) e a dissolução do Grupo dos Cinco para o Sahel (G5 Sahel) “são condições para a criação de um vazio de segurança regional”.

“Não existe uma solução milagrosa a curto prazo”, referiu, sublinhando a necessidade de reforçar a coordenação nacional e regional e de implementar uma abordagem preventiva para evitar a criação de condições para um golpe de Estado subsequente.

Para Theroux-Benoni, “o objetivo não é encorajar transições militares de longa data, mas sim regressar à ordem constitucional”.

Na reunião que se seguiu, os delegados que estavam presentes no Conselho de Segurança declararam que era imperativo que os países em transição política cumprissem os seus calendários eleitorais e garantissem a consolidação democrática, a boa governação, o Estado de direito, o respeito pelos direitos humanos, a igualdade de género e o desenvolvimento sustentável.

O representante da Serra Leoa, Michael Imran Kanu, que falou também em nome da Argélia, da Guiana e de Moçambique, chamou a atenção para o crescente afastamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), lamentando “as crescentes tensões políticas causadas pela passagem de mudanças de Governo democráticos para inconstitucionais em alguns países da região”.

“Deve haver um envolvimento contínuo entre a ONU, a União Africana e a CEDEAO para garantir o apoio ao reforço da governação e do Estado de direito nesses países”, concluiu o representante.

ANG/Lusa/Lusa

 

Kampala/Líderes dos países não-alinhados querem maior cooperação face a crises

Bissau, 15 Jan 24 (ANG) - Dezenas de chefes de Estado e de Governo reúnem-se a partir desta segunda-feira na 19.ª Cimeira do Movimento dos Não-Alinhados (MNA), que se prolongará em Campala até sábado, com o objetivo de melhorar a cooperação face às crises internacionais.


A cimeira começa segunda-feira com conferências preparatórias para a reunião de chefes de Estado e de Governo, marcada para sexta-feira e sábado, noticiou o site Notícias ao Minuto.

"A cimeira tornar-se-á uma plataforma para a cooperação e a segurança globais e para a promoção dos nossos objetivos comuns", afirmou o Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, em Novembro passado.

"O Uganda está pronto para mostrar a sua hospitalidade e contribuir para o sucesso da cimeira", acrescentou Museveni, que está no poder desde 1986.

Desde a criação da MNA, em 1961, esta é a sexta vez que os 120 Estados membros se reúnem num país africano, depois das cimeiras na Zâmbia (1970), Argélia (1973), Zimbabwe (1986), África do Sul (1998) e Egipto (2009).

Desta vez, o fórum realizar-se-á no Centro de Convenções Speke, um hotel bucólico nas margens do Lago Vitória, com um auditório com capacidade para 4.400 pessoas e 12 salas de conferências.

Neste canto sul de Kampala, os líderes discutirão questões como a segurança global, a luta internacional contra o terrorismo, a migração, as crises humanitárias e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, entre outras, sob o tema "Aprofundar a Cooperação para uma Riqueza Global Partilhada", anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros ugandês, Jeje Odongo.

Além disso, Museveni tornar-se-á o novo presidente rotativo do MNA, um cargo ocupado desde 2019 pelo presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev.

O Uganda vai receber líderes de todo o mundo, embora ainda não exista uma lista oficial de participantes.

O MNA, uma das maiores organizações de Estados do mundo, é composta por 53 países de África, 39 da Ásia, 26 da América Latina e das Caraíbas e dois da Europa.

"Vamos acolher 168 delegações de 135 países, bem como um grande número de organizadores internacionais e Estados observadores", disse o secretário permanente do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Uganda, Vincent Bagiire.

A cimeira surge numa altura em que, face a crises internacionais como a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza ou o conflito da Rússia na Ucrânia, o Sul Global exige uma maior voz nos organismos internacionais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, para o qual pedem uma reestruturação.

De facto, espera-se que a cooperação Sul-Sul seja outro dos principais temas da cimeira, com as conversações a começarem segunda-feira com reuniões de altos funcionários dos países do MNA, antes das ministeriais agendadas para quarta e quinta-feira.

A cimeira de chefes de Estado e de Governo terá início com os discursos de Museveni, Aliyev, do Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e do secretário-geral da ONU, António Guterres, entre outros, de acordo com um programa provisório enviado hoje à EFE pelos organizadores.

Para garantir a segurança de todos os participantes, o Uganda criou um forte dispositivo de segurança, encerrando estradas e impondo restrições de acesso às áreas próximas do Centro de Convenções Speke.

A segurança é uma das principais prioridades do Uganda, depois de as embaixadas de alguns países ocidentais, como as dos Estados Unidos e do Reino Unido, terem alertado para a possibilidade de ataques terroristas no país.

Nos últimos anos, o grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas (ADF), com sede na vizinha República Democrática do Congo (RDC) e com ligações pouco claras ao Estado Islâmico (EI), tem efetuado ataques esporádicos em solo ugandês.

Mas a presidente do comité organizador da cimeira, Lucy Nakyobe, sublinhou esta semana que "o país está seguro e pronto para receber visitantes internacionais".

Em 21 deste mês, um dia depois da cimeira do MNA, o Uganda acolhe também a Terceira Cimeira do Sul do Grupo dos 77 (G77) + China, que decorrerá durante três dias, com Cuba a ceder a presidência rotativa do bloco ao país africano.

O G77, um grupo de 133 Estados membros, excluindo a China, é a maior coligação de países do Sul Global.

Estas duas cimeiras mundiais são das maiores que o Uganda organizou depois da cimeira da Commonwealth em 2007.ANG/Angop

Genebra/Líderes mundiais reúnem-se em Davos com geopolítica no centro dos debates

Bissau,  15 Jan 24(ANG) – A 54.ª edição do Fórum de Davos, que começa hoje, vai debater como reconstruir a confiança num mundo atingido por conflitos como os de Gaza e da Ucrânia, sendo esperados 60 chefes de Estado e de Governo.


O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o novo Presidente da Argentina, Javier Milei, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, serão algumas das figuras que participam nesta edição.

Os chefes de Estado de França, Emmanuel Macron, o Presidente de Israel, Isaac Herzog, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, também são esperados.

O encontro de líderes políticos, económicos e empresariais reunirá cerca de 2.800 participantes de 120 países, com o objetivo de procurar possibilidades de cooperação num mundo cada vez mais polarizado e marcado por conflitos armados que põem em causa o direito humanitário internacional e ameaçam regiões inteiras.

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, também irá a Davos, depois de ter participado nos debates por videoconferência no ano passado.

Durante o fórum, que decorre até dia 19, serão ainda abordados temas como os desafios da luta contra as alterações climáticas ou os que resultam do desenvolvimento de novas tecnologias como a inteligência artificial.

Os participantes, dos quais 1.600 estão ligados ao mundo dos negócios, vão também debater formas de cooperação internacional para evitar uma década de baixo crescimento económico. ANG/Inforpress/Lusa


Irão/Prémio Nobel da Paz Narges Mohammadi condenada a nova pena no Irão

Bissau, 15 Jan 24 (ANG) - Um tribunal iraniano condenou a Prémio Nobel da Paz Narges Mohammadi a mais 15 meses de prisão e a dois anos de exílio de Teerão por "difundir propaganda" contra a República Islâmica.

Trata-se da quinta sentença contra a activista presa desde 2021, indicou hoje a família de Narges Mohammadi.

"O Tribunal Revolucionário condenou Narges Mohammadi a 15 meses de prisão; um exílio de dois anos de Teerão e províncias vizinhas; uma proibição de viagem durante um período de dois anos assim como fica impedida de participar em grupos políticos e sociais e de usar telefones móveis durante dois anos", acrescentou a família da activista num comunicado difundido através da rede social Instagram.

Mohammadi, 51 anos, recusou-se a comparecer no julgamento invocando a "falta de independência do poder judicial" e a "ilegalidade dos tribunais revolucionários" do país.

A activista denunciou nos últimos meses os tribunais revolucionários por emitirem sentenças de morte contra jovens mencionando Mohsen Shekari, 23 anos, o primeiro manifestante a ser executado por participar nos protestos desencadeados pela morte da jovem de origem curda Mahsa Amini em 2022.

"A sentença parece ser uma mensagem política para Narges Mohammadi, repetindo as acusações de que ela reiteradamente incita e encoraja as pessoas a ter opiniões contra o regime islâmico para provocar o caos e a agitação", refere o mesmo comunicado emitido pela família.

A ativista está a cumprir uma pena de 10 anos na prisão de Evin, Teerão, desde Novembro de 2021.

Esta é a quinta sentença contra a ativista desde 2021, três das quais foram proferidas enquanto estava presa, e a primeira desde que foi distinguida com o Prémio Nobel da Paz em Outubro do ano passado.

Mohammadi foi condenada a um total de 12 anos e três meses de prisão e 154 chicotadas, entre outras penas.

O Comité Nobel norueguês atribuiu o prémio a Mohammadi "pela luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos e da liberdade".

O prémio foi recebido pelos filhos no passado dia 10 de Dezembro, numa cerimónia em Oslo, na qual a ativista apelou, através da família, ao apoio internacional para pôr fim a um regime (..) que atingiu o nível mais baixo de legitimidade e apoio popular". ANG/Angop

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Saúde/ONG Enda Santé discute com parceiros estratégias para implementação do Programa sobre resistência de VIH e Saúde Sexual

Bissau,12 Jan 24(ANG) – Técnicos da ONG Enda Santé, e representantes do Ministério da Saúde Pública e da Sociedade Civil, sentaram-se hoje à mesma mesa numa reunião do Comité Nacional de Pilotagem sobre implementação da segunda fase do Programa de Resistência ao VIH e Saúde Sexual, em Casamance e Guiné-Bissau(CARES).

No final da reunião, o Diretor Nacional da Enda Santé, Mamadú Aliu Djaló afirmou que o encontro visa a definição de  estratégias para os próximos quatro anos, visando a  melhoria das condições  de saúde no país e a redução da pobreza.

Aliu Djaló sustentou  que, cada vez que se reduz  as despesas em saúde, automaticamente está-se a contribuir para a redução da pobreza  das populações, tendo em conta que  os recursos poupados podem ser alocados para a educação, habitação e outras  necessidades da família.

“Dados do Ministério da Economia demonstram que mais de 70 por cento da população guineense é pobre, mas igualmente mais de 70 por cento das despesas de saúde são suportadas pelas famílias”, salientou.

O Director Nacional da Enda Santé frisou que, quando as despesas para com a saúde  aumentam é porque está-se a empobrecer ainda mais a população.

Por sua vez, o Diretor Geral da Promoção e Prevenção de Saúde. Agostinho Nbarco Ndumba agradeceu a Enda Santé pela iniciativa, e diz que  o Governo através do Ministério de Saúde e esta ONG, decidiram alargar o rastreio do estudo sobre a implementação do Programa de Resistência ao VIH e Saúde Sexual em 22 localidades do país.

Agostinho Nbarco Ndumba acrescenta que o alargamento  visa levar a assistência às populações, de forma a diminuir os suas despesas para com a saúde, dentre as quais as longas distâncias que percorrem para terem acesso aos centros de saúde ou hospitais. ANG/ÂC//SG


Economia
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Fonte:BCEAO

Energia/PNUD apoia Guiné-Bissau com projeto inovador para impulsionar energias renováveis e desenvolvimento sustentável

Bissau, 12 Jan 24 (ANG) – O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revela,  em comunicado, que assinou acordo com o governo guineense para a implementação de um projeto inovador para impulsionar energias renováveis e desenvolvimento sustentável.

O projeto, de acordo com o comunicado do PNUD enviado hoje à ANG, é orçado em cerca de 3.412.702 milhões de dólares  e é financiado pelo Global Environment Facility (GEF) e  implementado, em parceira com Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática.

O mesmo comunicado ainda anuncia a assinatura do acordo sobre  um projeto  para “promover  acesso à  serviços energéticos modernos através de mini-redes sustentáveis e tecnologias de bioenergias de baixo carbono entre as comunidades dependentes das florestas da Guiné-Bissau”.

A Guiné-Bissau, refere o comunicado, está empenhada em melhorar o acesso a serviços de energia modernos para suas comunidades dependentes de florestas.

Por isso,  o foco vai ser  a implementação de mini-redes sustentáveis e tecnologias de bioenergia de baixo carbono, com o objetivo de não apenas  aumentar a eletrificação, mas também garantir a sustentabilidade ambiental e económica.

O comunicado refere que, ao priorizar mini-redes sustentáveis, o país vai superar os desafios estruturais e de qualidade, no fornecimento de eletricidade, especialmente em áreas rurais e simultaneamente, a incorporação de tecnologias de bioenergia de baixo carbono, que visa diversificar as fontes de energia, reduzindo a dependência de produtos petrolíferos e tradicionais biomassas.

No comunicado lê-se que o impacto esperado é a melhoria significativa nas condições de vidadas das comunidades florestais, proporcionando-lhes acesso confiável a energia moderna.

Além disso, a iniciativa contribuirá para a redução das disparidades existentes na taxa de eletrificação entre comunidades urbanas e rurais.

“Este compromisso conjunto reflete a busca da Guiné-Bissau por soluções sustentáveis e inovadoras para impulsionar o desenvolvimento socioeconómico, ao mesmo tempo em que preserva e protege o valioso ecossistema florestal do país”, refere. ANG/LPG/ÂC//SG

EUA/Máscaras voltam a ser obrigatórias em hospitais de vários Estados dos EUA

Bissau, 12 Jan 24(ANG) – Vários hospitais em pelo menos cinco dos 50 Estados dos EUA voltaram a exigir o uso de máscaras, perante o aumento de casos de covid-19, gripe e outras doenças respiratórias.


Os centros de cuidados médicos nos Estados de Califórnia, Ilinóis, Maryland, Nova Iorque e Massachusetts tornaram obrigatório o uso de máscaras tanto para doentes, como para o pessoal médico e auxiliar.

Em qualquer caso, o aumento de contágios é difícil de medir nos EUA porque muitos Estados deixaram de reunir informação. Os Centros para o Controlo e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em Inglês) são a única fonte federal de divulgação de estatísticas.

Segundo esta informação, quatro anos depois de o novo coronavírus (SARS-CoV-2) ter chegado aos EUA, centenas de pessoas morrem todas as semanas no país.

Na última semana com informação completa, a de 09 de dezembro de 2023, registaram-se 1.614 mortes devido ao covid-19. A média semanal é de 1.488 mortes.

Já a gripe causou a morte a 163 pessoas na semana terminada em 09 de dezembro.

Entretanto, também em Espanha as máscaras passaram a ser obrigatórias, a partir de quinta-feira, nos centros de saúde e nos hospitais, por causa da gripe e da covid-19, que estão também a causar congestionamento nos serviços de saúde.

A medida já estava em vigor em seis das 17 comunidades autónomas.

Por outro lado, as máscaras passaram a ser recomendadas em outros espaços, como as farmácias.

Em conferência de imprensa, a ministra Monica García disse que a situação epidemiológica das “infeções respiratórias agudas” em Espanha, que incluem a gripe e a covid-19, está dentro dos valores do período pré-pandemia, mas a um nível considerado alto.

Em Portugal as autoridades de saúde recomendam o uso de máscara em hospitais e centros de saúde. ANG/Inforpress/Lusa

 

   França/Novo Governo mais à direita, com Rachida Dati na Cultura

Bissau, 12 Jan 24 (ANG) - O novo primeiro-ministro francês Gabriel Attal, em conjunto com o Presidente Emmanuel Macron,  formaram um governo mais restrito, mais político, virado à direita e com menos perfis tecnocratas.

Uma nova equipa parcialmente revelada, composta por 14 nomes, sete homens e sete mulheres. Uma paridade perfeita, embora sem nomes femininos em ministérios sonantes.

Vários pesos pesados do executivo anterior foram confirmados, Bruno Le Maire continua a tutelar a Economia e Finanças e Gerald Darmanin à frente do ministério do Interior.

Sébastien Lecornu também permanece nas Forças Armadas e Eric Dupond-Moretti na Justiça. Marc Fesneau conserva a Agricultura e a Soberania Alimentar e Christophe Béchu a Transição Ecológica e Coesão Territorial. Sylvie Retailleau continua a tutelar o Ensino Superior e a Investigação.

Amélie Oudéa-Castéra vê o seu ministério a ser alargado e passa de ministra dos Desportos e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos a ministra do super-ministério da Educação nacional e da Juventude, dos Desportos e dos Jogos Olímpicos 2024.

A surpresa da remodelação governamental foi o regresso de Rachida Dati ao elenco, a antiga ministra da Justiça de Sarkozy e presidente da câmara do sétimo bairro de Paris, regressa ao governo para assegurar a pasta da Cultura, substituindo Rima Abdul-Malak.

Aos 38 anos, Stéphane Séjourné substitui Catherine Colonna no ministério da Europa e Negócios Estrangeiros. O mais novo a ocupar o posto até agora.

Catherine Vautrin passa a ser ministra do Trabalho, Saúde e Solidariedade. Substitui Olivier Dussopt.

A secretária de Estado da Juventude desde Julho, Prisca Thevenot, foi promovida a porta-voz do Governo, no lugar de Olivier Véran.

Marie Lebec é a nova ministra delegada encarregada das relações com o Parlamento e  Aurore Bergé ministra delegada encarregada da Igualdade entre Mulheres e Homens e da Luta contra as Discriminações.

Pouco depois do anúncio do novo elenco governativo, o primeiro-ministro Gabriel Attal, em entrevista à TFI, falou da nova ministra da Cultura Rachida Dati - até à data crítica em relação a Emmanuel Macron e sob investigação por corrupção.

 Attal evocou "o princípio da presunção de inocência", diz-se "muito feliz" com a nomeação desta "mulher que não deixa ninguém indiferente, uma mulher de compromisso". 

Questionado sobre uma viragem à direita do Governo, o novo primeiro-ministro sublinhou que não está “aqui para pedir aos meus ministros para me mostrar o cartão político” e acrescentou tratar-se de uma equipa equilibrada: "há pessoas com uma sensibilidade de direita, outras de esquerda como Éric Dupont-Moretti, Stéphane Séjourné ou Sylvie Retailleau".

O primeiro-ministro também renovou o compromisso de Emmanuel Macron de reduzir os impostos para a classe média. "O presidente comprometeu-se [a reduzir os impostos em dois mil milhões de euros] e, evidentemente, estaremos presentes para cumprir o seu compromisso", garantiu. ANG/RFI

 

Política/PR ressalta que  paz, estabilidade e ordem politica social devem  ser promovidas em família

Bissau, 12 Jan 23 (ANG) – O Presidente da República  destacou que a paz, estabilidade,  ordem política social e o respeito às autoridades devem ser promovidos em família.

O chefe de Estado  falava após receber cumprimentos de Ano Novo da parte do Movimento da Sociedade Civil para a Paz, Estabilidade e Desenvolvimento Social(MNSCPEDS).

Umaro Sissoco Embaló desejou boa saúde, felicidade e prosperidade aos  membros do Movimento da Sociedade Civil presentes na cerimónia de cumprimentos de uma novo e  diz reconhecer  o “papel construtivo” que a sociedade civil tem desempenhado no país.

O chefe de Estado disse que é importante colaborar com  iniciativas destinadas a potenciar as vertudes do diálogo social para moderar tensões socias e políticas, por vezes inevitáveis numa sociedade.

“Propor a construção de consensos sociais para um exercício de uma cidadania responsável é, de facto, o modo de agir que destingue o Movimento da Sociedade Civil, e que os guineense apreciam e encorajam”,destacou.

Dirigindo-se à comunidade religiosa nacional, o chefe de Estado destacou que: “somos guineenses muçulmanos, guineenses cristãos e aministas, e isto quer dizer que a crença em Deus, a cultura religiosa e liberdade de culto constituem fatores que definem a nossa própria  identidade nacional”.

O Presidente do Movimento Nacional para Paz, Estabilidade e Desenvolvimento Social, Fodé Carambá Sanhá desejou boa saúde e feliz novo ano ao chefe de Estado e sucessos no desempenho da sua função.

Manifestou a sua satisfação pelos  esforços feitos pelo Chefe de Estado para a transformação do país numa referência exemplar ao nivel mundial, com destaque para o exercício da presidência  da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, tentativa de mediação do conflito entre a Rússia e Ucrânia, entre outras.

No plano interno, Fandé Carambá Sanhá saudou  Umaro Sissoco Embaló, segundo diz, “pela forma como geriu confrontos entre as instituições públicas”.

Sanhá sustenta que o país corria sérios riscos de  lançar num descrédito total a imagem da autoridade do Estado Democrático de Direito, se as instituições públicas continuassem no que diz ser “desautorização da instância judicial”, através de uma das forças operacionais do Governo, devido ao acesso fácil do dinheiro público.

“Volvidos apenas quatro meses das eleições legislativas, não é possível que o país recorra ao governo de iniciativa presidencial, mas estamos convencidos de que esta é a única solução política, neste momento, para preservar a estabilidade política e institucional”, afirmou.

Fodé Sanhá disse esperar   que durante este período transitório que os serviços públicos  servissem  a população em vez de servir os jogos de interesses dos partidos políticos em competição.

Citando  dados de um inquérito  para avaliação da pobreza de 2010, disse que  mais da metade da população guineense vive com com um pouco mais de 100 francos fca por dia.

Para além da falta de emprego para os jovens, essa  pobreza é ainda mais agravada  por causa da falta de uma gestão transparente de bens  públicos.

Fodé Sanhá pergunta ao Presidente da República onde vai levar a luta contra a corrupção se não há estabelecimentos prisionais para encarcerrar os reclusos.

Pediu ao Umaro Sissoco Embaló  para  acompanhar a execução das ofertas que o país recebe do Fundo Monetário Internacional.

“Comparando o triénio  2017 e 2019 com o de 2021 e 2023  FIM  subiu o nivel de oferta para combate a malária, tuberculose, HIV/ SIDA e outras doenças, de 29 milhões para 66,9  milhões de euros e os mesmos valores   destes donativos  estão previstos para triénio 2024 - 2027”, revelou Fodé Caramba Sanhá. ANG/PLG//SG

Política/Umaro Sissoco Embaló diz  que setores da cultura e  desportos constituem oportunidade para  desenvolvimento harmonioso do país

Bissau, 12 Jan 23 (ANG) – O Chefe de Estado guineense disse que setores da arte, cultura cimema, junventude e  desportos constituem uma excelente oportunidade para o desenvolvimento harmonioso do país,


Umaro Sissoco Embaló falava na cerimonia de cumprimentos do Ano Novo que recebeu da parte dos agentes da Arte, Cultura e Cinema.

Acrescentou  que, para além disso, o setor contribui para o reforço da coesão social, da paz e estabilidade de que tanto se precisa para viabilizar o crescimento socio económico da Guiné-Bissau.

Sissoco Embaló desejou ao ministro da área, e aos as atletas das mais diversas modalidades desportivas, e a toda a juventude guineense os votos de um feliz 2024.

Disse que acompanha com agrado agenda que o Ministério da Juventude, Cultura e dos Desporto pretende implementar no decurso deste ano, por ser uma agenda com objectivos que serão alcançados, avisando que é bom ter cuidado de combinar a ambição com realismo, valor e sustentabilidade.

Lembrou que nenhum projecto terá futuro se não for  abraçado pela juventude.

Disse que cuidar da juventude não é tarefa exclusiva de um ministério em particular, nem é uma missão apenas de Estado no conjunto das suas instituições, mas sim de  toda a sociedade.

“Se queremos  construir uma Guiné-Bissau capaz de ter sucesso. Se queremos erquer uma Guiné capaz de dar certo em África e no mundo,temos que apostar na juventude”,afirmou Umaro Sissoco Embaló.

O Ministro da Cultura Juventude e Desporto, Augusto Gomes, para além de desejar um feliz ano novo, salientou que o setor que dirige contribui para o reforço da coesão social, da paz e estabilidade, necessários para a viabilização do processo de crescimento sócio-económico da Guiné-Bissau.

“O recurso importante de que a Guiné-Bissau precisa para adicionar aos recursos naturais e a sua população activa, é a paz e ela se consegue numa relação pessoal de dar e receber, o melhor de nós”, dissse Gomes.

Declarou que o governo, através do Ministério da Cultura e dos Desportos está empenhado em criar condições para o desenvolvimento dos respetivos setores para contribuirem no processo do desenvolvimento económico e social e sustentável. ANG/LPG//SG

Ensino Superior/Docentes da Universidade Amílcar Cabral exigem exoneração do novo reitor

Bissau, 12 Jan 2024 (ANG)- Os docentes da Universidade Amílcar Cabral (UAC), única universidade pública da Guiné-Bissau exigem a exoneração do novo reitor e nomeação "legal" de outra figura para as mesmas funções, com perfil "adequado" para tal.

A informação consta na nota de contestação dos  docentes divulgado pela Rádio Capital FM, na quinta-feira.

“Desde a criação desta universidade, todos os Reitores que lá passaram têm o grau de doutoramento. Assim sendo, queremos que isso permaneça”, dizem os professores da UAC.

O recem nomeado Reitor da UAC, Herculano Arlindo Mendes é detentor de um diploma de mestrado, e foi nomeado pelo atual ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Henrry Mané.

Os docentes da UAC repudiaram  a nomeação do Herculano Arlindo Mendes como  novo  reitor e sustentam que as restantes universidades do país têm como reitor indivíduos com grau de doutoramento. ANG/AALS//SG

CAN-2023/Seleção da Gâmbia de futebol escapa da tragédia de falta de oxigénio na  viagem para  CAN-2023

Bissau, 12 Jan 24 (ANG) – A Seleção Nacional de Futebol gambiana escapou de uma tragédia que seria provocada pela falta de oxigênio no avião, na noite de quarta-feira, quando a comitiva viajava de Banjul para a Costa do Marfim, com o objetivo de tomar parte nas provas do Campeonato Africano das Nações (CAN-2023), que terá o inicio no sábado(13), na Costa do Marfim..

Segundo o portal  “Golo GB” , a viagem marcada para quarta-feira da seleção gambiana para a Costa do Marfim teve de ser abortada e o avião foi obrigado a regressar para o Banjul, a capital da Gâmbia, depois de se detectar que o sistema de oxigenação do aparelho não estava a funcionar.

“A tripulação disse que havia um problema com o ar condicionado antes da descolagem do avião, mas que tudo ficaria bem após a descolagem. Passando por uns minutos durante a viagem, estava muito quente dentro do avião, razão pela qual acabámos por adormecer por causa da falta de oxigênio, e alguns jugadores nem conseguiam acordar. O piloto se apercebeu, e regressou, rapidamente, para  Banjul”, disse  o selecionador gambiano.

Acrescentou  que na altura, as pessoas sentiam dores de cabeça e que se o voo tivesse durado pelo menos 30 minutos, toda a equipa teria morrido.

Em terras gambianas a seleção treinou mas nem todos puderam participar no treino, por dores de cabeça e tonturas.

Segundo o Golo GB, a Air Cotê d`Ivoir, emitiu depois em  comunicado que foi necessário o aborto do voo devido a um problema de “pressurização”.

Citando a BBC uma fonte disse que o capitão da seleção gambiana, Omar Colley e o selecionador, recusaram voltar a entrar no mesmo tipo de avião, tendo-lhes proposto um Airbus 319, que os vai levar até a Costa do Marfim.ANG/LLA//SG