Política/PR ressalta que paz, estabilidade e ordem politica social devem ser promovidas em família
Bissau, 12 Jan 23
(ANG) – O Presidente da República destacou
que a paz, estabilidade, ordem política
social e o respeito às autoridades devem ser promovidos em família.
Umaro Sissoco Embaló
desejou boa saúde, felicidade e prosperidade aos membros do Movimento da Sociedade Civil
presentes na cerimónia de cumprimentos de uma novo e diz reconhecer o “papel construtivo” que a sociedade civil
tem desempenhado no país.
O chefe de Estado
disse que é importante colaborar com
iniciativas destinadas a potenciar as vertudes do diálogo social para
moderar tensões socias e políticas, por vezes inevitáveis numa sociedade.
“Propor a construção
de consensos sociais para um exercício de uma cidadania responsável é, de facto,
o modo de agir que destingue o Movimento da Sociedade Civil, e que os guineense
apreciam e encorajam”,destacou.
Dirigindo-se à
comunidade religiosa nacional, o chefe de Estado destacou que: “somos guineenses
muçulmanos, guineenses cristãos e aministas, e isto quer dizer que a crença em
Deus, a cultura religiosa e liberdade de culto constituem fatores que definem a
nossa própria identidade nacional”.
O Presidente do
Movimento Nacional para Paz, Estabilidade e Desenvolvimento Social, Fodé Carambá
Sanhá desejou boa saúde e feliz novo ano ao chefe de Estado e sucessos no
desempenho da sua função.
Manifestou a sua satisfação
pelos esforços feitos pelo Chefe de Estado
para a transformação do país numa referência exemplar ao nivel mundial, com
destaque para o exercício da presidência da Comunidade Económica dos Estados da África
Ocidental, tentativa de mediação do conflito entre a Rússia e Ucrânia, entre
outras.
No plano interno,
Fandé Carambá Sanhá saudou Umaro Sissoco
Embaló, segundo diz, “pela forma como geriu confrontos entre as instituições públicas”.
Sanhá
sustenta que o país corria sérios riscos de lançar num descrédito total a imagem da
autoridade do Estado Democrático de Direito, se as instituições públicas
continuassem no que diz ser “desautorização da instância judicial”, através de
uma das forças operacionais do Governo, devido ao acesso fácil do dinheiro público.
“Volvidos apenas
quatro meses das eleições legislativas, não é possível que o país recorra ao
governo de iniciativa presidencial, mas estamos convencidos de que esta é a única
solução política, neste momento, para preservar a estabilidade política e institucional”,
afirmou.
Fodé Sanhá disse
esperar que durante este período transitório que os
serviços públicos servissem a população em vez de servir os jogos de
interesses dos partidos políticos em competição.
Citando dados de um inquérito para avaliação da pobreza de 2010, disse que mais da metade da população guineense vive com
com um pouco mais de 100 francos fca por dia.
Para além da falta de
emprego para os jovens, essa pobreza é
ainda mais agravada por causa da falta
de uma gestão transparente de bens públicos.
Fodé Sanhá pergunta
ao Presidente da República onde vai levar a luta contra a corrupção se não há
estabelecimentos prisionais para encarcerrar os reclusos.
Pediu ao Umaro
Sissoco Embaló para acompanhar a execução das ofertas que o país
recebe do Fundo Monetário Internacional.
“Comparando o triénio 2017 e 2019 com o de 2021 e 2023 FIM
subiu o nivel de oferta para combate a malária, tuberculose, HIV/ SIDA
e outras doenças, de 29 milhões para 66,9
milhões de euros e os mesmos valores destes donativos estão previstos para triénio 2024 - 2027”,
revelou Fodé Caramba Sanhá. ANG/PLG//SG
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