Comunicação social/ Ministra diz que situação económica impede
avanço de muitos projetos do setor
Bissau, 17 Jan 24 (ANG)
– A ministra da Comunicação Social disse que os problemas económicos e financeiros com que o
país se confronta, dificultam a concretização de muitos projetos do setor.
Disse que todos os anteriores titulares do cargo queriam
fazer o máximo para ver a nova geração a trabalhar em melhores condições com um
salário digno.
Maria da Conceição
Évora falava no âmbito da visita que efectuou hoje à Rádiodifusão Nacional (RDN) e a Televisão da Guiné-Bissau (TGB), na
sequência de visita à Agência de Notícias da Guiné(ANG) e ao jornal Nô Pintcha
realizadas na terça-feira.
A governante disse
achar que os problemas de comunicação social são crónicos que, paulatinamente,
poderão ser melhorados, em termos de funcionamento assim como as condições de vida dos próprios profissionais.
"O salário que
um jornalista licenciado recebe está um pouco baixo, sei que já foi feito um
reajuste anos atrás, aos poucos vamos ver, ao nível do Governo, o que é possível
fazer para melhorar esta condição. Também são profissionais que trabalham para além do horário estipulado
na função pública”, salientou.
Mária da Conceição
Évora sublinhou que os homens da imprensa labutam sem sábados, domingos e feriados,
mesmo debaixo da chuva, sol e vento para que o povo esteja informado e formado
ao mesmo tempo.
“Há que dar um atenção
especial para comunicacão social da Guiné-Bissau, pelo que vou ver, em conjunto
com outros departamentos do governo, as formas de minimizar as dificuldades que
constatei nos órgãos públicos de comunicação social”, prometeu.
Disse que os seus antecessores
prometeram fazer algo, porque são seus desejos e a vontade política de querer resolver as coisas, mas e que tudo não depende deles, mas sim do
Ministério das Finanças.
A ministra da
Comunicação Social prometeu que depois da esta visita aos órgãos públicos vai
produzir um relatório para informar ao primeiro-ministro o estado atual dos
referidos órgãos e o seu funcionamento, e a partir daí ver quais os caminhos a
precorrer para sairem do estado em que
se encontram.
Disse que vai apelar
para que haja um olhar especial para o sector.
Por outro lado pede
as direções dos órgãos visitados para serem mais agressivos no bom sentido em
termos de estabelecimento de parcerias , para colmatar parte dos problemas com
que se debatem.
Maria da Conceição
Évora, jornalista de profissão, prometeu prosseguir com
visitas aos órgãos de comunicação social privados, nomeadamente rádios e
jornais. ANG/MI/ÂC//SG
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