China/Sobe para 11 número de mortos causado por aluimento de terras no
sudoeste da China
Bissau, 23 jan 24 (ANG) – O
número de mortos provocado por um aluimento de terras na província de Yunnan,
no sudoeste da China, subiu para 11, informou hoje a agência de notícias
oficial Xinhua.
Mais de 1.000 soldados e
bombeiros foram destacados para as operações de resgate, que prosseguem depois
de terem sido retiradas mais de duzentas pessoas da zona.
Embora tenham sido já
encontradas 11 pessoas "sem sinais de vida" entre as 47 que ficaram
soterradas, as informações divulgadas por fontes oficiais ainda não dão conta
do número de feridos ou de sobreviventes.
O incidente ocorreu às 05:51
de segunda-feira (21:51 de domingo em Lisboa) na vila de Zhenxiong, situada no
norte da região, e afetou cerca de 18 casas na zona baixa entre duas montanhas.
"Estávamos a dormir
nessa altura, era de manhã cedo e ainda estava escuro. De repente, ouviu-se um
ruído forte e o chão tremeu. Parecia um grande terramoto", disse um
residente local, citado pelo jornal local Jimu News.
A região registou uma forte
queda de neve durante a noite de domingo e, embora a intensidade seja menor, a
precipitação ainda não diminuiu, com temperaturas a rondar os zero graus
Celsius.
De acordo com uma
investigação preliminar citada pela Xinhua, a massa de terra que desabou tinha
cerca de 100 metros de largura, 60 metros de altura e uma espessura média de
seis metros.
O estado das estradas que
conduzem à zona afetada, congeladas ao amanhecer, está a dificultar os esforços
de socorro, disse um funcionário do gabinete local de gestão de catástrofes.
O Presidente chinês, Xi
Jinping, apelou para um "esforço total" para procurar e resgatar as
pessoas soterradas, disse a Xinhua.
O aluimento de terras
ocorreu pouco mais de um mês depois de o terramoto mais forte dos últimos anos
ter atingido a China a noroeste, numa região remota entre as províncias de
Gansu e Qinghai. Pelo menos 149 pessoas morreram no terramoto de magnitude 6,2
na escala de Ritcher, registado a 18 de dezembro.
Cerca de 1.000 pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas, na sequência do sismo mais mortífero dos últimos nove anos na China.ANG/Lusa
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