China/Sobe para 34 número de mortos em aluimento de terras no sudoeste do país
Bissau, 25 jan 24 (ANG) – O
número de mortos provocado por um aluimento de terras na província de Yunnan,
no sudoeste da China, subiu para 34, informou hoje a imprensa local.
Mais de 1.000 soldados e
bombeiros foram destacados para as operações de resgate, que prosseguem apesar
das temperaturas negativas e da neve.
Ao todo, 44 pessoas ficaram
soterradas, indicaram as autoridades.
De acordo com uma
investigação preliminar, citada pela agência de notícias oficial chinesa
Xinhua, a massa de terra que desabou tinha cerca de 100 metros de largura, 60
metros de altura e uma espessura média de seis metros.
A agência não explicou o que
causou o desmoronamento inicial.
Fotografias aéreas mostram
que a encosta de uma montanha com muitos socalcos se abateu sobre várias casas
da aldeia. Mais de 900 habitantes foram deslocados.
As equipas de socorro
tiveram de enfrentar a neve, estradas geladas e temperaturas negativas que se
prevê que se mantenham nos próximos dias.
O incidente ocorreu às 05:51
de segunda-feira (21:51 de domingo em Lisboa) na vila de Zhenxiong, situada no
norte da região, e afetou cerca de 18 casas na zona baixa entre duas montanhas.
"Estávamos a dormir
nessa altura, era de manhã cedo e ainda estava escuro. De repente, ouviu-se um
ruído forte e o chão tremeu. Parecia um grande terramoto", disse um
residente local, citado pelo jornal local Jimu News.
O aluimento de terras
ocorreu pouco mais de um mês depois de o terramoto mais forte dos últimos anos
ter atingido a China a noroeste, numa região remota entre as províncias de
Gansu e Qinghai. Pelo menos 149 pessoas morreram no terramoto de magnitude 6,2
na escala de Ritcher, registado a 18 de dezembro.
Cerca de 1.000 pessoas
ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas, na sequência do sismo
mais mortífero dos últimos nove anos na China.
No total, as catástrofes
naturais na China causaram a morte e o desaparecimento de 691 pessoas no ano
passado, e perdas económicas diretas de cerca de 345 mil milhões de yuan (44
mil milhões de euros), disseram a Comissão para a Redução de Catástrofes e o
Ministério da Gestão de Emergências chineses.ANG/Lusa
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