Circulação de drogas/PCA da Agência de Aviação Civil e Diretor-geral da APGB dizem que duvidam das denúncias de Nuno Nabiam
Bissau,31
Jan 24(ANG) – O Presidente do Conselho de Administração(PCA) da Agência de
Aviação Civil da Guiné-Bissau, e o Diretor-geral da Administração dos Portos de
Bissau(APGB), dizem que duvidam das denúncias de circulação de muita droga” no país, feita
recentemente pelo líder da APU-PDGB, Nuno Gomes Nabiam.
O PCA da Agência de Aviação
Civil da Guiné-Bissau considerou de “muito
complexa”, o processo de controlo de pessoas e cargas em todos os Aeroportos do
mundo.
José António Có referiu que,
em termos de funcionamento, o aeroporto
dispõe de várias entidades que nele intervêm e que cada qual tem as suas
competências próprias.
Aquele responsável disse que
no Aeroporto de Bissau existem dois tipos de voos: os regulares de passageiros
e cargas e os voos particulares(especiais).
Adiantou que, no que toca
aos voos particulares que pretendem aterrar no país, devem fazer um pedido de autorização
à Agência a Aviação Civil para sobrevoar o espaço aéreo e aterrar no território
nacional.
“No que toca aos voos
regulares de passageiros e cargas, existem todo um conjunto de entidades que
intervêm no sentido de facilitar os passageiros nos seus embarques e
desembarques e das suas bagagens”, frisou.
José António Có salientou
que as referidas entidades trabalham no sentido de assegurar que os passageiros
não transportassem nada de ilícito, em termos aduaneiros ou fiscais, de
contrafação e perigoso para o país.
Informou que essas
entidades, apesar de estarem no Aeroporto não dependem e nem integram a
estrutura orgânica da Agência de Aviação Civil da Guiné-Bissau.
“Temos os casos da Brigada
Fiscal da Alfândegas que depende do Ministério das Finanças, temos Polícia
Judiciária do Aeroporto, Serviços de Migração e Fronteiras, Serviços de
controle de transporte de animais e plantas, que pertence ao Ministério de
Agricultura, entre outros e constituem várias estruturas orgânicas que têm como papel saber o que uma aeronave
trouxe e vai levar”, disse.
Afirmou que a única
competência da Agência de Aviação Civil é garantir a segurança da navegação aérea e
não o controle de mercadorias e de produtos proibidos.
Perguntado sobre os
mecanismos de controle de malas diplomáticos, António Có respondeu que não é controlado, mas diz existirem canais que podem detectar se estão munidos de objetos
ilícitos ou armas.
“No caso de controlo de
pessoas e bagagens, em todos os Aeroportos do mundo se deparam com a mesma situação
da Guiné-Bissau, porque é difícil e complexa controlar o movimento das pessoas
e dos traficantes”, salientou.
Aquele responsável considerou,
contudo, de “muito frágil”, o sistema de controlo do Aeroporto de Bissau, e a
título de exemplo, disse que atualmente as bagagens de mãos não são controlados
nos canais próprios mas sim através das Alfândegas, e que atualmente não dispõe
de aparelho de Raio X de embarque.
Felix Nandunguê disse que
ficaram preocupados com as denúncias do líder da APU-PDGB, mas que, enquanto
responsável daquela instituição, nunca ouviu
que drogas teriam entrado do
Porto de Bissau.
Disse que as referidas
informações não correspondem a verdade, porque ativaram os serviços de segurança
portuária mas que nada foi detectado.
O ex-primeiro-ministro que
atualmente desempenha a
s funções de Conselheiro do Presidente da República e
membro do Conselho de Estado fez a denúncia no sábado num comício popular em
Bissorã, norte da Guiné-Bissau.ANG/ÂC//SG
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