segunda-feira, 22 de janeiro de 2024


Cumprimento de Ano Novo
/Anciões Balantas pedem tranquilidade para que o país possa produzir

Bissau 22 Jan 24 (ANG) – Um grupo de anciões da etnia Balanta pediram que o ano 2024 seja de tranquilidade, de trabalho, sem interrupções e que seja um ano de descanso para os guineenses.

Almeida Yongana que falava em nome dos homens grandes Balantas durante o encontro de cumprimento de novo ano ao Presidente da República, salientou que um país com todas as condições naturais como Guiné-Bissau, precisa de sossego para poder produzir.

Yongana pediu aos guineenses à unirem para juntos construirem a Guiné-Bissau, por isso segundo ele deve-se mudar a mentalidade e a maneira de comportar, frisando que a arma ou guerra não é o caminho para resolver problemas.

“As perturbações que podem ser obstáculos para o desenvolvimento da Guiné-Bissau não vai ajudar os guineenses por isso a nossa opinião é unânime ou seia quem arranjar problemas que paga pelos seus actos”,avisou.

Almeida yongana disse que o país está a dar sinais de estabilidade que mereceu confiança internacional sob o comando do Sissoco Embalo, dando exemplo da vinda a Bissau de muitos Chefes de Estados, de Governos, das embaixadas entre outros, mostram que o país está num bom caminho, frisando que, agora se isso é verdade deve-se resolver qualquer problema em base de diálogo.

Por seu turno, o Chefe de Estado agradeceu este tipo de encontros frisando que a política não é violência, mas sim, ideologia, avisando que qualquer alguém que quer usar uma étnia nesse caso balanta para ir fazer mal que não aceitem, uma vez que estão a estragar nome de “Bons Balantas”.

“Estou contente com este encontro e que ninguém coloque na vossa cabeça que eu não gosto de vocés ou os papéis não gostam dos balantas não, mas quem fizer mal deve ser chamado o seu nome, por exemplo o Tchami Yala está envolvido em todos os problemas, no dia em que foi encontrado irá para cadeia de acordo com a lei, ninguém vai o matar porque não sou assassino”,disse.

Embalo disse confiar nos anciões balantas, salientando que,  vão fazer trabalho em conjunto que passa por encontro entre outras etnias para lhes mostrar que não são os balantas quem matam as pessoas.

Afirmou que,  por causa da política as pessoas mataram uns aos outros no Burundi e Ruanda por causa das devergências étnicas-.

“O que os políticos fazem aqui, é mandar matar pessoas depois dizem que são os balantas, o que não corresponde a verdade, por isso quem matar deve ser chamado pelo seu nome”, sublinhou Umaro Sissoco Embalo.ANG/MSC/ÂC

 

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