França/ Conselho Constitucional
chumba em larga escala lei da Imigração
Bissau, 26 Jan 24 (ANG) - O Conselho Constitucional francês pronunciou-se a 25
de Janeiro quanto à Lei da imigração. Mais de um terço dos artigos do texto
adoptado no final de 2023 acabaram por ser censurados por este órgão.
Em causa, nomeadamente, algumas das disposições
adoptadas sob pressão da direita para endurecer o dispositivo quanto à presença
de estrangeiros em França.
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, afirmou, porém, na
redes social X que o Conselho Constitucional validou "a integralidade do
texto do governo". Para o governante "Nunca um texto prevê tantos
meios para expulsar delinquentes e tantas exigências para a integração de
estrangeiros".
A direita e a extrema direita tinham dado voto favorável ao
texto.
A extrema direita da União Nacional (RN) alega, agora, por
intermédio do seu patrão, Jordan Bardella, que o referendo é a única solução
para o caso.
Após a adopção da lei a 19 de Dezembro de 2023 o próprio
presidente da república, Emmanuel Macron, recorreu para o Conselho
constitucional para um pronunciamento do órgão quanto à constitucionalidade da
lei. E isto não obstante ter sido o seu governo a preconizar o documento.
Também a presidente da câmara baixa do parlamento, Yaël
Braun-Pivet, e deputados e senadores da esquerda tinha pedido o parecer do
Conselho.
O debate tinha sido particularmente azedo e tinha, mesmo,
implicado a demissão do ex ministro da saúde, Aurélien Rousseau, crítico da
linha tida como "dura" desta lei.
A lei contempla 86 artigos, 32 acabaram por ser censurados pelo
Conselho constitucional.
Fazem parte das medidas chumbadas novos dispositivos quanto ao
acesso dos estrangeiros a ajudas sociais, novas regras para o reagrupamento
familiar ou a instauração de medidas para o regresso dos estudantes
estrangeiros. ANG/RFI
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