Política/Presidente da República garante que o país vai celebrar centenário do
nascimento de Amílcar Cabral
Bissau,22 Jan 24(ANG) – O
Presidente da República prestou no Domingo, 21 de Janeiro, a homenagem a
Amílcar Cabral com a deposição de coroas de flores na campa do fundador das
nacionalidades guineense e caboverdiana, na fortaleza de Amura, onde também
funciona o quartel do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Em declarações à imprensa, Úmaro Sissoco Embaló pediu aos
guineenses no sentido de mobilizarem-se para comemorar o centenário de Amílcar
Cabral, que se assinala este ano 2024.
O Presidente da República
disse na ocasião que, tem um imenso respeito pela figura de Amílcar Cabral, mas
que não vai permitir que haja desrespeito à sua memória.
“Vamos organizar a
comemoração do centenário com toda a dignidade e respeito, porque aquele homem
merece respeito de todos nós. O mausoléu deve ser reservado para a deposição de
coroas de flores de chefes de Estado que visitam a Guiné-Bissau. Por isso, não
se pode permitir aos partidos depositarem coroas de flores e isso seria uma
desordem que não podemos aceitar”, assegurou.
Disse que Cabral é um líder
ímpar, fundador da nacionalidade guineense, uma figura respeitada pelo mundo
fora.
Embalo prometeu uma
homenagem nacional e do Estado guineense para assinalar os 100 anos de
nascimento de Amílcar Cabral, mas só em Setembro para coincidir com a data do
seu nascimento.
Uma Delegação do Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), liderada por um dos seu
Vice Presidente Geraldo Martins, foi impedida de entrar no Estado Maior General
das Forças Armadas, no passado dia 20 de janeiro para prestar homenagem à
Amilcar Cabral.
O Partido Africano da
Indepenmdência PAIGC, partido fundado por Cabral, pretende organizar uma série
de actividades para comemorar o centenário.
O Presidente da República
aproveitou a oportunidade para explicar o porquê de ter impedido a entrada de delegação
do PAIGC no Estado-Maior para prestar homenagem a Cabral.
Umaro Sissoco Embalo disse
que enquanto for Presidente da Guiné-Bissau acabaram-se as "romarias"
de partidos à campa de Cabral que afirmou não ser propriedade de nenhum
partido, mas sim de todos os guineenses.
Amílcar Cabral, fundador das nacionalidades guineense e
cabo-verdiana, foi assassinado a 20 de janeiro de 1973, em Conacri, capital da
Guiné-Conacri, onde o partido (PAIGC) tinha a sua base (Secretariado), razão
pela qual as autoridades nacionais instituíram 20 de janeiro como o dia dos
heróis nacionais para homenagear todos os combatentes que deram a vida para a
libertação da Guiné-Bissau do jugo colonial.ANG/ÂC
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