Moçambique/Primeiras-damas debatem
igualdade de género no continente
Bissau,
18 Jan 24(ANG) - Várias primeiras-damas do continente africano são esperadas
sexta-feira, em Maputo, para debater a Igualdade de Género em África.
Vão também debater o
acesso a cuidados de saúde, educação das mulheres, foi hoje anunciado, segundo
a Lusa.
"Eliminar a
disparidade de género em África não é um ato de caridade para as raparigas e
mulheres, mas um ato de justiça e de bom senso que beneficiará a todos
nós", afirmou a primeira-dama moçambicana, Isaura Nyusi.
Isaura Nyusi que promove
a Conferência Internacional sobre Igualdade de Género em África alusiva ao
lançamento da campanha "NósSomosIguais" e réplica do movimento
"Desperdício Zero".
A conferência de
sexta-feira conta com a presença confirmada das primeiras-damas do Botswana,
Malawi, Nigéria, Quénia e Zimbabwé.
Nyusi defendeu ainda que
alcançar a igualdade de género é fundamental para impulsionar o progresso
social e económico para todos e construir o mundo que queremos.
Acrescentou que aquela
campanha é liderada pela Organização das Primeiras Damas Africanas para o
Desenvolvimento (OPDAD) que reúne ainda parceiros e aliados, para promover a
igualdade de género "e colmatar a disparidade de género em todo o
continente".
"Salientando uma
verdade essencial: nós somos iguais e sempre fomos", afirmou a
primeira-dama moçambicana.
A campanha, a lançar na
conferência internacional de Maputo sexta-feira, está assente em quatro
pilares: Acesso a cuidados de saúde, a educação, a oportunidades económicas e
na liberdade em relação à violência baseada no género.
Isaura Nyusi justificou
a escolha do mês de Janeiro para o lançamento desta campanha
"unificadora" e réplica do movimento global "Desperdício
Zero", que "visa a adopção de um estilo de vida sustentável",
para "reduzir a pegada ambiental".
Segundo ela, construir
"um futuro mais limpo e verde", por assinalar-se a 24 deste mês o dia
internacional da Educação.
"A educação, além
de ser um dos pilares chave, é a ferramenta essencial não somente para a
emancipação da mulher em todas as esferas, mas também para a transmissão de
conhecimentos e habilidades para o manuseio de resíduos sólidos tanto nas zonas
urbanas assim como nas zonas rurais", afirmou Isaura Nyusi. ANG/Angop
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