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 Fonte: BCEAO

China/Ex-chefe da diplomacia chinesa expulso do Comité Central do Partido Comunista

Bissau, 18 jul 24 (ANG) – O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da China, que deixou de aparecer em público há mais de um ano, foi hoje formalmente expulso do Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC), informou a imprensa oficial.

A decisão foi revista durante uma reunião do Politburo, a cúpula do poder na China, realizada no início deste mês, e formalmente aprovada na reunião de quatro dias da terceira sessão plenária do 20º Comité Central do PCC, que termina hoje, informou a televisão estatal CCTV.

O comunicado não citou qualquer investigação criminal a Qin Gang.ANG/Lusa


EUA/Biden admite desistir da corrida presidencial em caso de problema de saúde grave

Bissau, 18 jul 24 (ANG) - O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou numa entrevista à BET News, quarta-feira publicada, que reconsideraria a sua decisão de continuar a campanha para as eleições de novembro se um médico lhe diagnosticasse um problema de saúde grave.

Quando questionado sobre as circunstâncias o levariam a reconsiderar a sua permanência na corrida eleitoral, Biden respondeu: “Se surgisse uma condição médica, se os médicos viessem dizer-me que tenho este ou aquele problema”.

Esta é a primeira vez que Biden deixa a porta aberta à possibilidade de renunciar à sua candidatura presidencial face à crescente pressão que tem enfrentado dentro do partido para o fazer, à qual até agora tem respondido de forma desafiadora.

A pressão sobre Biden para renunciar à sua candidatura e abandonar as suas aspirações à reeleição cresceu desde o debate presencial no final de junho com o seu rival republicano, o ex-presidente Donald Trump, do qual saiu com a imagem bastante abalada.

Até ao momento, 23 congressistas democratas pediram-lhe que se afastasse, mas muitos mais expressaram dúvidas sobre a idade de Biden – 81 anos – e agilidade mental para enfrentar a dura campanha contra Trump.

Na entrevista à BET News, Biden admitiu ainda que em 2020 disse que “ia ser um candidato de transição” e que em 2024 entregaria o bastão a outra pessoa.

“Mas não previ que as coisas ficariam tão divididas. Francamente, acho que a única coisa que vem com a idade é um pouco de sabedoria e acho que mostrei que sei como realizar coisas pelo país. E não quero desistir", acrescentou.

O congressista norte-americano Adam Schiff juntou-se hoje aos eleitos do Partido Democrata que se opõem a que Joe Biden dispute as eleições presidenciais deste ano contra o republicano Donald Trump.

"Uma segunda presidência de Trump minaria os próprios fundamentos da nossa democracia, e tenho sérias preocupações sobre a capacidade do Presidente de derrotar Donald Trump em novembro", afirmou o influente congressista, eleito pelo estado da Califórnia, num comunicado citado pelo jornal Los Angeles Times.

Segundo uma sondagem hoje divulgada, quase dois terços dos democratas afirmam que Joe Biden deve retirar-se da corrida presidencial e deixar o partido nomear um candidato diferente.

A nova sondagem do AP-NORC Center for Public Affairs Research, realizada no momento em que Biden tenta salvar a sua candidatura, prejudica fortemente o seu argumento pós-debate contra Trump de que os “democratas médios” ainda estão com o Presidente, mesmo que alguns “grandes nomes” se estejam a virar contra a recandidatura.

A sondagem, publicada duas semanas após o fracasso do debate, concluiu também que apenas três em cada 10 democratas estão extremamente ou muito confiantes de que Biden tem capacidade mental para exercer eficazmente as funções de Presidente, uma ligeira descida em relação aos 40% de uma sondagem da AP-NORC realizada em fevereiro.ANG/Lusa


      
Guerra na Ucrânia/Kiev e Moscovo trocam 95 prisioneiros de guerra

Bissau, 17 Jul (ANG) – A Rússia e a Ucrânia trocaram quarta-feira novamente prisioneiros de guerra, com cada uma das partes a libertar 95 soldados, anunciou o Ministério da Defesa russo.

“Na sequência de um processo de negociação, 95 militares russos, que se encontravam em perigo de vida na prisão, regressaram do território controlado pelo regime de Kiev”, disse o ministério num comunicado.

“Em contrapartida, foram devolvidos 95 prisioneiros de guerra das forças armadas ucranianas”, referiu, citado pela agência francesa AFP.

O ministério especificou que, durante o regresso dos militares russos, os Emirados Árabes Unidos, que mediaram as negociações, “prestaram assistência humanitária intermediária”, segundo a agência russa TASS.

“Os militares libertados serão transportados para Moscovo em aviões (…) das Forças Aeroespaciais Russas para tratamento e reabilitação em instituições médicas do Ministério da Defesa russo”, acrescentou.

No final de junho, a Rússia e a Ucrânia trocaram 90 prisioneiros e outros 75 em maio.

No início de junho, o Presidente russo, Vladimir Putin, calculou o número de prisioneiros militares russos na Ucrânia em 1.348 e de prisioneiros ucranianos na Rússia em 6.465, segundo a agência espanhola EFE

Os dois países estão em guerra desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho que fez parte da antiga União Soviética, liderada por Moscovo.ANG/Inforpress/Lusa

 

  UE/Von der Leyen tenta hoje reeleição como líder da Comissão Europeia

Bissau, 18 jul 24 (ANG) – A presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, vai hoje tentar assegurar um segundo mandato à frente do executivo comunitário, necessitando de pelo menos 361 votos a favor dos eurodeputados para o conseguir.

Após reuniões nos últimos dias com várias bancadas do Parlamento Europeu (como Socialistas, Liberais, Verdes e Conservadores) para apelar ao aval destas famílias políticas, a candidata do Partido Popular Europeu (PPE) vai hoje de manhã discursar na sessão plenária da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, para apresentar o seu programa e as suas propostas para uma eventual reeleição.

Depois deste que é o seu último apelo ao voto dos eurodeputados para um novo mandato de cinco anos, segue-se um debate com os parlamentares, que termina com a votação secreta em papel, a partir das 13:00 (hora local, menos uma hora em Lisboa), e o anúncio posterior dos resultados.

É o Parlamento Europeu que tem de aprovar, após a proposta do Conselho Europeu feita no final de junho, o novo presidente da Comissão por maioria absoluta (metade de todos os eurodeputados mais um), com Ursula von der Leyen a ter de obter luz verde de pelo menos 361 parlamentares (entre 720).

Entre os partidos portugueses representados no hemiciclo europeu, o BE, PCP e Chega vão votar contra a reeleição de Ursula von der Leyen para a Comissão Europeia, com PS ainda indeciso e IL, PSD e CDS a votarem a favor.

Na sequência do acordo partidário entre centro-direita, socialistas e liberais sobre os cargos europeus de topo, o presidente eleito do Conselho Europeu (escolhido nesse pacote), o ex-primeiro-ministro português António Costa, esteve na terça-feira em Estrasburgo para manifestar apoio a Von der Leyen.

Enquanto primeira mulher na presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen foi aprovada pelo Parlamento Europeu em julho de 2019 com 383 votos a favor, 327 contra e 22 abstenções, numa votação renhida.

Assumiria o cargo oficialmente em dezembro de 2019.

Com uma maior fragmentação partidária no Parlamento Europeu, a recondução no cargo ainda não é garantida e têm sido, aliás, vários os parlamentares a ameaçar não apoiar a alemã, alegando que Ursula von der Leyen está demasiado ligada à ala conservadora ou criticando a sua postura em relação à externalização das políticas de migração da União Europeia (UE) e a certos recuos nas metas climáticas.

Durante a sua campanha eleitoral, a responsável garantiu que só cooperaria com partidos pró-Ucrânia dada a invasão russa, pró-Europa e pró-projeto europeu e que defendessem o Estado de direito, sem deixar claro se iria colaborar com os Conservadores e Reformistas Europeus - que juntam partidos de direita radical como o polaco Lei e Justiça ou o italiano Irmãos de Itália -, o que poderia pôr em causa o apoio de Socialistas, Liberais e Verdes.

Também não é certo o apoio de todos os eurodeputados do seu partido.

Ursula von der Leyen foi a candidata cabeça de lista do PPE nas eleições europeias de 06 a 09 de junho (não havia sido nas anteriores).

Se o nome da responsável não obtiver a maioria exigida, a presidente do Parlamento Europeu, a reeleita Roberta Metsola, terá de convidar o Conselho Europeu a apresentar um outro nome, para uma nova votação.

Na sequência das eleições de junho e das recentes alterações partidárias no Parlamento Europeu, o PPE é o grupo que dispõe de mais lugares (188), seguido pelos Socialistas (136) e pela nova família política de extrema-direita Patriotas pela Europa (84).

De acordo com a mais recente distribuição da assembleia europeia, os Conservadores e Reformistas ocupam 78 assentos, os Liberais um total de 77, sendo seguidos pelos Verdes (53) e pela Esquerda (46).ANG/Lusa

 

EUA/Testado positivo à covid-19, Joe Biden suspende a sua campanha eleitoral

Bissau,18 Jul 24(ANG) - O Presidente americano Joe Biden, em plena campanha para a sua reeleição nas presidenciais de Novembro, foi testado positivo à covid nesta quarta-feira e interrompeu a sua campanha de terreno, numa altura em que se encontrava em Las Vegas para um comício com o eleitorado hispânico.


Joe Biden, 81 anos, tem sintomas leves"  e está "completamente vacinado", especificou a Casa Branca ao confirmar a anulação dos compromissos do Presidente que deixou quarta-feira o Estado de Nevada rumo à sua residência no Estado de Delaware, a partir de onde, segundo a presidência, ele deveria continuar a assegurar as suas funções, em confinamento.

O anúncio da sua contaminação surge numa altura em que Joe Biden tem estado a encontrar dificuldades na sua campanha, depois de um debate desastroso em finais de Junho face ao seu adversário Donald Trump.

Depois da tentativa de assassinato contra ele no passado fim-de-semana, o candidato republicano tem estado a ser galvanizado pelos seus pares na convenção nacional do partido no Wisconcin esta semana, sendo que está prevista hoje a oficialização da sua entronização como candidato oficial do "old party" à Casa Branca.

Interrompidas durante os últimos dias, retomaram quarta-feira as especulações sobre as capacidades físicas e mentais de Biden assegurar um novo mandato de quatro anos na presidência.

Adam Schiff, uma das figuras do partido democrata, declarou quarta-feira que estava na hora de o Presidente "passar o testemunho" a outro candidato. O canal televisivo ABC News afirma que o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse no sábado numa reunião com Joe Biden que seria melhor para o país e para o partido que ele desistisse da sua reeleição. Declarações desmentidas pelo gabinete do interessado.

Paralelamente a CNN refere que a antiga "porta-voz" da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, terá dito a Joe Biden que as sondagens lhe são desfavoráveis, mas sem exigir formalmente que a sua campanha seja suspensa.

Questionado nesta terça-feira sobre uma eventual desistência, Biden, até então firme na sua intenção de continuar na corrida, respondeu que isso poderia suceder "se aparecesse um problema médico, se os médicos dissessem que existe um problema".ANG/RFI

 

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Comunicação Social/CNOI qualifica de “incursão odiosa” contra o Presidente da República a nota de protesto do Sindicato dos Jornalistas Angolanos

Bissau,17 Jul 24(ANG) – A Confederação Nacional das Organizações de Imprensa(CNOI), qualifica de “incursão odiosa”, contra o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, a nota de protesto do Sindicato dos Jornalistas Angolanos(SJA).

Em conferência de imprensa realizada hoje, o vice presidente da CNOI, Abduramane Djaló disse que “lamenta e repudia” a forma e o conteúdo dessa carta que, afirma chocar com os objectivos primários do Sindicato dos Jornalistas Angolanos.

O Sindicato de Jornalistas Angolanos (SJA) em Nota de Protesto, datada do dia 15 de julho e assinada pelo seu secretário geral, solicita os  jornalistas da Guiné-Bissau para que acatem o boicote decretado pelo Sindicato de Jornalsitas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), pois um Estadista com o comportamento do Presidente Umaro Sissoco Embaló não é digno da atenção de nenhum jornalista.

O vice presidente da CNOI, Abduramane Djaló lembrou que, em Julho de 2012, a jornalista guineense, Milocas Pereira, foi raptada e assassinada em Luanda, após um debate radiofónico.

“O jornalista angolano, António Maurício foi encontrado morto numa das celas da 23ª Esquadra da Polícia Nacional do Município da Samba e não se sabe até aos dias de hoje, a razão de detenção e posterior assassinato desse jornalista”, salientou.

Djaló disse ainda que, a nível dos Paises Africanos da Língua Oficial Portuguesa(PALOPs), os jornalistas angolanos são os que mais enfrentam dificuldades no exercício das suas actividades.

“Os jornalistas mortos barbaramente em celas em pleno exercício das suas actividades, é pão nosso em Angola”, frisou.

Abduramane Djaló afirmou que o secretário geral do Sindicato de Jornalistas Angolanos(SJA), Teixeira Cândido, deveria perturbar-se seriamente com esses dados que colocam Angola ao lado de países em que ninguém quer ser jornalista, acrescentando que prova disse, basta ver a lista de classificação de países em 2023.ANG/ÂC

Política/Porta-voz da Coligação PAI Terra Ranka considera que não há condições para a realização de eleições no ano em curso

Bissau, 17 Jul 24(ANG) – O porta voz da Coligação da Plataforma Inclusiva PAI Terra Ranka, Agnelo Augusto Regala, considerou que, neste momento, não há condições para a realização de eleições legislativas este ano.

Em entrevista esta terça-feira à DW-África sobre a marcação da data das eleições legislativas antecipadas para novembro deste ano pelo Umaro Sissoco Embaló, o porta voz afirmou que alguns dos principais partidos políticos guineenses reitera que o chefe de Estado deveria marcar eleições presidenciais em novembro e não legislativas.

Lembrou que a  Coligação PAI - Terra Ranka, vencedora das últimas eleições, o Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) e a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) estão contra a decisão de Sissoco Embaló.

Agnelo Regala mostrou que a Coligação PAI - Terra Ranka deixou bem claro de que, o que querem é, em primeiro lugar, a reposição e abertura em pleno da Assembleia Nacional Popular, para que possa eleger uma nova Comissão Nacional de Eleições, que está absolutamente caduca.

“Exigimos ainda as eleições no Supremo Tribunal de Justiça, pois o órgão está completamente ilegal com um "presidente" e um "vice-presidente" nomeados, apesar de serem cargos eletivos.

Portanto, prosseguiu Agnelo Regala, nestas circunstâncias não vêm como pode haver eleições, frisando que,  nem presidenciais é possível, quanto mais legislativas.

“Mesmo nós que estamos a exigir eleições presidenciais temos de ir em conformidade com as leis em vigor no país, e isso implica que, de facto, a Constituição seja respeitada e a ordem constitucional seja reposta, para que haja transparência no processo eleitoral”, sublinhou.

Questionado sobre a possível contestação da  caducidade da CNE e o Governo da Iniciativa Presidencial e do mesmo  Supremo Tribunal de Justiça para realizar as eleiçõees, o político questionou por onde ir contestar.

“A ter de haver contestação, seria num Supremo Tribunal de Justiça com pés e cabeça, e não nesta confusão que foi criada pelo próprio Presidente Sissoco. Vamos aguardar e ver até onde isto vai”, salientou.

Disse que, é um imbróglio em que o Presidente eleito colocou o país, acrescentando que, na verdade, o país estava a funcionar em toda a sua normalidade constitucional e foi ele que violou flagrantemente a Constituição. Ele é que provocou toda esta situação.

Reclamou que, como é possível que o Supremo Tribunal tenha sido assaltado e sequestrado? e o seu presidente e vice-presidente sejam nomeados em vez de ser eleitos, cumprindo exclusivamente as ordens e as orientações do Presidente? Como é que ele diz que dissolveu o Parlamento e não marca as eleições legislativas em conformidade com a Constituição?.ANG/JD/ÂC

Droga/ Guiné-Bissau e Portugal  unem esforços no combate ao tráfico de droga

Bissau, 17 jul 24 (ANG) - A Polícia Judiciária portuguesa acolheu, esta semana, o Fórum Inter-Regional de Investigação entre Portugal e a Guiné-Bissau, no domínio do combate ao tráfico ilícito de estupefacientes por via aérea.


A informação consta no site da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau consultada hoje pela Agência de Notícias da Guiné – ANG.

Na mesma publicação lê-se que o encontro, que contou com o patrocínio do Escritório das Nações Unidas de Luta contra a Droga e Crime (UNODC) e o apoio do programa CRIMJUST, financiado pela União Europeia, juntou investigadores da PJ de Portugal e da Guiné-Bissau, da Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos da América, analistas da INTERPOL e uma magistrada do Ministério Público guineense.

“Durante três dias de trabalhos intensos foram trocadas informações, experiências e boas práticas no domínio da prevenção e investigação criminal do tráfico de estupefacientes por via aérea entre Guiné-Bissau e Portugal, com o objetivo de aprofundar a cooperação entre os dois países e reforçar a capacidade comum na luta contra o tráfico de droga”, informou a PJ guineense.ANG/ In PJ

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Eleições Ruanda/Resultados parciais confirmam vitória esperada de Paul Kagame

Bissau, 17 Jul 24(ANG) – Os resultados parciais das eleições de segunda-feira no Ruanda confirmam a vitória esperada de Paul Kagame, que governa o país com mão de ferro desde 2000.


Quando estavam apurados 80 % dos boletins, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou que Kagame contava com 99,15 % dos votos, enquanto os dois únicos candidatos que concorreram contra o atual Presidente não conseguiram, entre si, atingir 1 % do total de votos.

Frank Habineza, 47 anos, candidato do Partido Verde Democrático do Ruanda (DGPR), obteve 0,53 % dos votos, enquanto o jornalista e candidato independente Philippe Mpayimana, 54 anos, conseguiu apenas 0,32 %.

Ambos os candidatos já enfrentaram Kagame nas eleições presidenciais de 2017, onde juntos obtiveram apenas 1,2 % do apoio popular.

Habineza já declarou aceitar o resultado das eleições, tendo felicitado Kagame.

A CNE tem até dia 20 para publicar os resultados provisórios completos e até dia 27 para divulgar os resultados finais, que permitirão ao Presidente revalidar o seu quarto mandato de cinco anos.

O partido de Kagame lidera o país desde que tomou o poder em 1994 como um grupo rebelde, depois de derrubar o Governo extremista da etnia hutu que desencadeou o genocídio desse ano, no qual foram mortos cerca de 800.000 tutsis e hutus moderados.

De uma população total de pouco mais de 13,2 milhões de habitantes, cerca de 9,5 milhões de eleitores recenseados foram chamados às urnas na segunda-feira, num dia de eleições marcado pela calma e longas filas.

Dois opositores, Victoire Ingabire e Diane Rwigara, que criticam fortemente a administração de Kagame, foram proibidos pelas autoridades eleitorais de participar nas eleições.

Nos últimos anos, as organizações de defesa dos direitos humanos têm denunciado a redução do espaço democrático no país, bem como as detenções arbitrárias e os desaparecimentos de dissidentes às mãos do Governo.

Os ruandeses também elegeram na segunda-feira 53 membros da Câmara dos Deputados (câmara baixa do parlamento) por sufrágio direto, sendo os restantes 27, dos quais 24 devem ser mulheres, escolhidos indiretamente por entidades locais e nacionais.ANG/Inforpress/Lusa

 

              EUA/Irão nega existência de planos para assassinar Donald Trump

Bissau, 17 jul 24 (ANG) - O Irão rejeitou hoje planos para assassinar o ex-presidente norte-americano Donald Trump semanas antes do ataque de sábado, como afirmaram os serviços secretos dos EUA.

"Rejeitamos veementemente qualquer envolvimento no recente ataque armado contra Trump ou alegações de que o Irão tinha planos para realizar uma ação semelhante", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano Nasser Kanani, em comunicado.

"Tais alegações têm motivos e objetivos políticos maliciosos", afirmou.

O diplomata declarou que Teerão quer tomar medidas legais contra Trump pelo papel direto que teve no assassínio, em Bagdade, em 2020, do general iraniano Qasem Soleimani, comandante da força Al Quds, grupo de elite da Guarda Revolucionária Iraniana.

A missão do Irão junto da ONU - único canal oficial iraniano em solo norte-americano, uma vez que não existem relações diplomáticas - já tinha rejeitado as acusações, descrevendo-as como infundadas e maliciosas.

Um responsável da segurança nacional dos EUA disse à agência de notícias EFE que quando foi detetado o plano iraniano, há semanas, a Casa Branca alertou a campanha de Trump e os serviços secretos para o perigo acrescido, tendo estes tomado medidas adicionais para proteger o ex-presidente.

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Adrienne Watson indicou à EFE que o Irão tem vindo a ameaçar responsáveis norte-americanos há anos como vingança pelo ataque que Trump ordenou em 2020 e que matou Soleimani.

O Irão apelou em várias ocasiões para a vingança pela morte de Soleimani.

O antigo presidente iraniano Ebrahim Raisi (1960-2024) disse há dois anos que a 'Umma' (comunidade muçulmana) se vingaria com as próprias mãos se Trump não fosse julgado pelo assassínio do general.ANG/Lusa

Reino Unido/Rei apresenta hoje programa do novo governo trabalhista na abertura do parlamento britânico

Bissau, 17 jul 24 (ANG) - O Rei Carlos III vai apresentar hoje o programa legislativo do novo governo trabalhista durante a abertura oficial do parlamento britânico, que inclui dezenas de propostas de lei com o crescimento económico como prioridade.

O Governo do Partido Trabalhista, liderado pelo primeiro-ministro, Keir Starmer, assumiu o poder no Reino Unido após ter ganho as eleições legislativas de 04 de julho com maioria absoluta.

A vitória trabalhista ditou o fim de 14 anos de governação do Partido Conservador.

Esta semana, o novo executivo britânico adiantou que estava a preparar um pacote com mais de 35 propostas de lei que vão "centrar-se no crescimento da economia através do aumento da construção de casas e infraestruturas, de melhores transportes, de mais emprego e de energia limpa, ajudando a melhorar todas as regiões do país".

Uma das propostas de lei vai reforçar o papel do Gabinete de Responsabilidade Orçamental no controlo da disciplina fiscal. 

Esta medida pretende evitar situações como quando o ministro das Finanças do governo da então primeira-ministra conservadora Liz Truss, Kwasi Kwarteng, anunciou em 2022 uma série de cortes fiscais sem consultar aquele órgão independente, causando instabilidade nos mercados financeiros. 

O Governo liderado por Keir Starmer também quer legislar várias medidas anunciadas, como o lançamento de um Fundo Nacional de Riqueza para impulsionar o investimento no Reino Unido e a criação de um novo organismo para garantir que a eletricidade é gerada por fontes renováveis até 2030.

Outras das propostas incluem a criação de um novo comando de segurança das fronteiras para combater a imigração ilegal e a transferências de competências para autoridades locais, nomeadamente a nível de planeamento e ordenamento territorial.

A abertura oficial do parlamento em cada sessão legislativa é protagonizada pelo monarca, atualmente o Rei Carlos III, que lê ao longo de cerca de 10 minutos o plano escrito pelo governo.

O conteúdo é depois debatido na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do parlamento, e na Câmara dos Lordes (câmara alta) ao longo de seis dias, seguindo-se uma votação.

Considerado como um dos pontos altos do calendário político no Reino Unido, o chamado "Discurso do Rei" é uma tradição secular que envolve uma série de rituais e pompa, nomeadamente o traje do soberano, que enverga nesta ocasião o manto e a coroa reais.ANG/Lusa

 

Justiça/Austrália pede à Rússia para assumir responsabilidade no derrube do voo MH17

Bissau, 17 jul 24 (ANG) - A Austrália pediu hoje à Rússia para "assumir a responsabilidade" pelo derrube do voo MH17 da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, no 10.º aniversário da tragédia.

No desastre morreram 298 pessoas, incluindo 38 residentes e cidadãos australianos.

"Austrália mantém firme o compromisso em busca da verdade, da justiça e em pedir contas aos responsáveis por este horrível ato de violência", disseram a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Penny Wong, e o procurador-geral do país, Mark Dreyfuss, num comunicado.

Em novembro de 2022, um tribunal de Haia condenou a prisão perpétua à revelia os russos Igor Girkin e Sergei Dubinskiy e o separatista ucraniano Leonid Kharchenko por implicação no derrube do voo MH17, que ligava Kuala Lumpur a Amesterdão, bem como na morte das 298 pessoas a bordo.

"O tribunal estabeleceu de forma inequívoca e conclusiva a responsabilidade da Rússia" no desastre, assinalou o comunicado.

Desde esta condenação, o Governo australiano impôs sanções contra os três russos e contra Sergei Muchkaev, que comandava a brigada russa que disparou o míssil terra-ar que derrubou o voo MH17, acrescentou.

No ano passado, uma equipa internacional de peritos concluiu, depois de uma investigação da tragédia, que o Presidente de Rússia, Vladimir Putin, autorizou pessoalmente a entrega de sistemas de defesa aérea aos separatistas ucranianos, incluindo o sistema de mísseis Buk que derrubou o MH17, embora a sua imunidade impeça que seja julgado.

No décimo aniversário da tragédia, a Austrália, que juntamente com os Países Baixos procura que a Rússia responda pelo derrube no Conselho da Organização Internacional de Aviação Civil, pediu a Moscovo que "assuma a responsabilidade pelo papel que desempenhou e coopere para garantir que estes autores cumprem as condenações".

Por outro lado, o Governo australiano realizou uma cerimónia no Parlamento de Camberra para homenagear as vítimas do MH17 e o pessoal que respondeu à tragédia, com a participação de responsáveis e centenas de familiares das vítimas mortais.

"Os compatriotas australianos lembram e honram os preciosos seres que perderam há 10 anos. Esses homens, mulheres e crianças são parte de vós", afirmou, na cerimónia, a governadora geral de Austrália, Sam Mostyn, que representa o chefe de Estado do país, o rei Carlos de Inglaterra.

"Foi una tragédia, mas também uma atrocidade", afirmou o antigo primeiro-ministro australiano Tony Abbott, que governava o país na altura do acidente, acrescentando que Putin deve aos familiares das vítimas "uma desculpa e uma indemnização".ANG/Lusa

 

Política/Presidente da República marca eleições legislativas antecipadas para  24 de novembro

Bissau, 17 jul 24 (ANG) - O  Presidente da República  Umaro Sissoco Embalo marcou eleições legislativas antecipadas para o dia 24 de novembro do ano curso, depois de ouvir na terça-feira os partidos politicos.

A decisão do chefe de Estado guineense consta no Decreto Presidencial nº 26/24, publicado esta terça-feira, a que ANG teve acesso hoje.

Antes de viajar para uma visita oficial à China, na semana passada, Umaro Sissoco Embaló, anunciou que iria marcar a data das eleições para 24 de Novembro de 2024. 

No Decreto o chefe de Estado justificou a medida com a dissolução da Assembleia Nacional Popular(ANP) por Decreto presidencial nº 70/2023, de 4 de Dezembro, e para efeitos da marcação da data da realização das eleições legislativas antecipadas.

“Estando já reunidas as condições previstas na lei, o chefe de Estado guineense fixou a data de 24 de novembro de 2024 para realização das próximas eleições legislativas antecipadas”, lê-se no Decreto.

A marcação da data das eleições legislativas não reúne consenso no seio dos partidos politicos, algumas formações políticas nomeadamente a Coligação Pai Terra Ranka, APU-PDGB, PRS da Ala de Fernando Dias e MADEM-G15, defendem a reabertura da ANP com vista a eleição da nova direção da Comissão Nacional de Eleições (CNE), como também a eleição no Supremo Tribunal de Justiça.

Os referidos partidos defendem ainda a realização das eleições presidenciais ainda no decurso do ano 2024, porque, o mandato do Presidente Umaro Sissoco Embalo, eleito em 2019, vai terminar no 27 de fevereiro de 2025, data em que tomou posse.

Para além disso, os referidos partidos ameaçam não participar nestas eleições legislativas antecipadas.

Ao contrário desta formações politicas, O Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) e o Partido da Renovação Social (PRS)  de Felix Nandunguê concordaram com a decisão do Presidente da República em fixar a data para realização das eleições legislativas antecipadas e não Presidencial, tendo em conta com dissolução da ANP.

Os líderes destas duas formações politicas afirmam que vão concorrer as eleições legislativas antecipadas de 24 de novembro próximo.ANG/LPG/ÂC

terça-feira, 16 de julho de 2024

Legislativas antecipadas/PR ausculta  partidos politicos sobre proposta de realização do escrutínio a 24 de Novembro  

Bissau, 16 jul 24 (ANG) – O Presidente da República informou  hoje aos partidos políticos com assento parlamentar a sua decisão de marcar eleições legislativas anticipadas para o próximo dia 24 de Novembro .

Para o efeito, Umaro Sissoco Embaló recebeu em audiência separadas além da delegação da Coligação Pai Terra Ranka, o Presidente do Partido da Renovação Social (PRS)  Felix Nandunguê, o Secretário Nacional do MADEM-G15, Abel da Silva, o Presidente e vice presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) Botche Candé e Secuna Baldé e o vice-Presidente da Assembleia do Povo Unido Partido Democratico da Guiné-Bissau APU- PDGB, Augusto Gomes.

Em representação da Coligação Pl
ataforma Inclusiva Pai Terra Ranka, Dam Iala  disse que o  encontro serviu para o Chefe de Estado guineense tornar público o que tinha anunciado no Aeroporto aquando da sua viagem para a China, relativamente a marcação  das eleições legislativas anticipadas para 24 de Novembro.

Dam Ialá  reiterou a  posição assumida pela Coligação de que primeiro deve-se realizar as eleições presidenciais, ao contrário da proposta do Chefe de Estado de realização de eleições legislativas antecipadas em Novembro.

Para além disso, defendeu a eleição  de novos membros da Comissão Nacional de Eleições (CNE), através da reabertura da Assembleia Nacional Popular e do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.

Instado a confirmar  se a Coligação Pai Terra Ranka vai  participar nas eleições legislativa, Dam Iala disse que compete a Direção Superior do partido deliberar se vai ou não tomar parte.

O Secretário Nacional do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Abel da Silva disse que foram informados pelo  Chefe de Estado guineense sobre a nova data para  realização das eleições legislativa e presidenciais para o próximo ano ou seja 2025.

Tal coo Dan Ialá, Abel da Silva disse que a decisão de tomar parte ou não nas legislativas antecipadas de Novembro cabe aos órgãos do MADEM G-15.

O Presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Felix Nandunguê afirmou que o partido que dirige está preparado para ir às eleições legislativas na data que o Presidente vai anunciar.

Em delacrações a imprensa à saída do encontro de auscultação, o vice presidente do PTG Secuna Baldé disse que concorda plenamente com a proposta apresentada pelo Presidente da República relativamente realização das eleições legislativas em Novembro o dirigente do PTG declara  que vão concorrer.

“Estamos de acordo para que seja as eleições legislativas a serem realizadas e não presidenciais, porque  a ANP  foi dessolvida e portanto, deve-se realizar neste momento eleição legislativas e não presidencial”,justificou Secuna Baldé.

Por sua vez, o vice-presidente da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB), Augusto Gomes reafirmou posição assumida pelo Presidente do partido Nuno Gomes Nabiam de que o chefe de Estado guineense Umaro Sissoco Embalo deve marcar a data para realização das eleições presidenciais e não legislativas, porque o seu mandato termina no dia 27 de Fevereiro de 2025.

“São essas eleições que esperamos que seja marcadas para que haja situação que possa criar um quadro que nos une enquanto  guineenses. Precisamos de vivênciar uma vida de paz e de tranquilidade nas nossas instituições para atacar o inimigo do país, que é o subdesenvolvimento”, afirmou.

Acrescentou que isso se faz com a paz, com o respeito pelas leis, com  consenso duradouro para o país.

O vice-presidente da APU-PDGB afirmou que o partido vai confirmar  a sua posição, quando o Presidente marcar a data para realização das eleições legislativas, no quadro da Aliança “Koumba Lanta” e no Fórum dos partidos polticos, caso a decisão do Umaro Sissoco Embaló seja a de fixação da data para eleições legislativas.ANG/LPG/ÂC//SG