Empossado Novo PGR
Bissau, ANG – O Presidente da República conferiu posse dia 04, ao novo Procurador-Geral da República, na pessoa de Edmundo Mendes, nomeado no passado dia 2, em substituição de Amine Michel Saad que foi exonerado desta função.
Edmundo Mendes |
Durante o acto, Malam Bacai Sanha lamentou que pela necessidade de se acertar passos, viu-se obrigado a proceder a essa mudança repentina, pois de contrario, sublinhou, talvez as coisas não seriam feitas desta maneira.
“O Dr. Edmundo Mendes que ora tomou posse, se calhar deve ser o Procurador-Geral da República mais novo na história da Guiné-Bissau e como tal, terá que demonstrar que os mais novos valem alguma coisa”, avaliou o Chefe de Estado.
“Agora é um adulto e não criança. É maior na responsabilidade e deve ser igualmente maior no comportamento”, aconselhou Malam Bacai Sanhá referindo-se a juventude do novo PGR.
Frisou que o país precisa de avançar e para que isso aconteça é preciso que as instituições de Estado estejam em pleno funcionamento e no ritmo das necessidades do país.
“Não podemos parar. Não pode haver meia velocidade. Não pode haver quem quiser mais ou menos, todos nós temos que caber na tarefa de levar a Guiné-Bissau para frente e tirá-lo na situação difícil em que se encontra” disse.
O Novo PGR no acto da tomada de posse |
O Presidente da República desejou ao novo Procurador-Geral da República boa sorte, coragem, acrescentando que esta função requer coragem e competência, bem como a permanente necessidade de auscultação junto a entidades como o ministro da Justiça, a Presidente do Supremo Tribunal, entre outros.
Exortou ao novo PRG à colaborar com todas as instituições ligadas à justiça as quais terá que trabalhar, pedir esclarecimentos ou seja conselhos para puder funcionar melhor.
“Este país tem de andar através dos mais novos. Agora estamos a por em provas os mais novos e desejo que vençam este desafio”, desejou o chefe de Estado.
Por sua vez, o recém-empossado Procurador -Geral da República Edmundo Mendes disse que não irá privilegiar nenhum processo e o seu objectivo é combater a impunidade em toda a sua dimensão.
“Vou ser um Procurador Geral da repúblicas e não de circunstancias ou de casos”, responde quando foi interrogado sobre o que pensa dos processos de assassinatos políticos ocorridos a dois anos atrás.
ANG/ÂC
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